27 setembro 2017

New Fortress Energy adquire projeto de térmica a gás da Bolognesi

A New Fortress Energy (NFE), empresa de energia da gestora de investimentos Fortress Investment Group, anunciou nesta terça-feira, 26, que acertou a compra de um projeto termelétrico a gás natural liquefeito (GNL) no Rio Grande do Sul, associado a um terminal de GNL, da Bolognesi Energia. O valor da transação não foi informado. A operação ainda está sujeita a aprovações regulatórias.

“Este projeto e a importação de GNL terão significativo impacto no desenvolvimento local e no crescimento econômico, uma vez que fornece outro combustível ambientalmente amigável para a matriz energética brasileira”, disse o diretor geral da New Fortress Energy, Brannen McElmurray, em nota. “Estamos trabalhando duro ao lado da Bolognesi e nossos parceiros locais para obter as aprovações pendentes para que este projeto possa ter sucesso e beneficiar o Brasil”, completou.

O projeto compreende um terminal de importação de GNL localizado no porto de Rio Grande, que terá uma unidade de regaseificação flutuante e uma unidade de armazenamento, conectados com uma usina térmica de ciclo combinado de cerca de 1,3 gigawatts (GW), a ser construída no local. A energia a ser gerada por essa térmica foi vendida em um leilão A-5 realizado em 2014, com início de fornecimento previsto para 2019.

Após vencer o leilão, a Bolognesi teve dificuldades para tirar o projeto do papel, alegando problemas com a disparada do dólar após o certame. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) chegou a iniciar o processo de caducidade da usina neste ano. No entanto, a companhia obteve um prazo adicional para o início do fornecimento, até 2021.

Em comunicado, a NFE destaca que o terminal de importação de GNL servirá também o mercado regional e doméstico de gás natural. A empresa se apresenta como uma companhia de “infraestrutura de energia que fornece energia limpa para mercados em desenvolvimento e indústrias emergentes” e destaca que fornece soluções de logística, financiamento e infraestrutura de gás natural. Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 27/09/2017

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