Dirigentes da empresa chinesa State Power (SPIC) estiveram em Brasília para manifestar interesse no leilão de usinas da Cemig, segundo apurou o Estadão/Broadcast. O leilão está marcado para o dia 27 e outras empresas, além da SPIC, também já demonstraram apetite pelos ativos da estatal mineira, que tem lance mínimo de R$ 11 bilhões.
O presidente do conselho da SPIC Overseas, Xuezhong Hou, e outros executivos da companhia chinesa estiveram com os ministros Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência) e Dyogo Oliveira (Planejamento). A empresa contratou dois grandes bancos e dois escritórios de advocacia para assessorá-la na disputa.
Aos representantes do governo, a SPIC disse que vai entrar no leilão da concessão das quatro usinas da Cemig: São Simão, Jaguara, Volta Grande e Miranda. Segundo fontes do governo, a portuguesa EDP, a italiana Enel e a francesa Engie também já manifestaram interesse em participar do leilão. A brasileira Alupar estuda se vai entrar na disputa.
Ágio. Diante da procura dos investidores, o governo avalia que haverá ágio no leilão. Ou seja, poderão ingressar mais recursos nos cofres da União pela outorga da concessão. Em reunião interna nesta semana sobre a venda das usinas da Cemig, o governo decidiu manter o leilão para o fim do mês.
O governo avaliou que não há o que fazer depois da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de suspender as negociações abertas pela Advocacia-Geral da República com a Cemig para discutir a concessão das usinas, atualmente controladas pela empresa mineira.
No mesmo dia do leilão da Cemig, o governo vai leiloar 287 poços de petróleo em 29 áreas e nove bacias da 14.ª rodada de licitação. Já foram habilitadas para o leilão 32 empresas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Leia mais em dci 16/09/2017
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