07 julho 2017

Minoritários decidem na próxima semana sobre 2º laudo da OPA da Prumo

Uma queda de braço entre minoritários da Prumo deve ditar os próximos passos da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital capitaneada pela controladora da companhia, a americana EIG. Na próxima semana, no dia 11, haverá uma assembleia de acionistas para definir eventual contratação de um novo laudo para avaliar a empresa.

O preço da ação para a OPA hoje está em R$ 10,53, valor que parte dos minoritários vem considerando baixo. Mas haveria um grupo satisfeito com a proposta.

Movimentação
A proximidade da assembleia está provocando um aumento considerável de aluguel das ações da Prumo no mercado financeiro. Com o aluguel, o tomador é quem passa a deter o direito do voto na assembleia.

Será?
Caso aprovado o segundo laudo e o preço da ação venha a ser superior aos R$ 10,53, a tendência é de que a EIG desista da OPA para deslistagem e mantenha apenas a OPA para saída do Novo Mercado.

A EIG possui hoje cerca de 80% da Prumo, participação atingida após realizar, recentemente, diversas compras em bolsa. Os maiores acionistas minoritários da Prumo são o Itaú Unibanco, com 4,75%, e o fundo árabe Mubadala, com 6,9%. No entanto, o Itaú tem se mantido de fora dessa discussão e as ações detidas pela Mubalada foram excluídas da contagem para a OPA, depois de a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) considerar o fundo como parte interessada no processo. EIG e Prumo não comentaram. Leia mais em colunadobroad.estadao 07/07/2017

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