Eventos de disruptura política e econômica não foram contemplados no contrato de aquisição da XP pelo Itaú Unibanco. Normalmente, negócios de compra e venda carregam as chamadas cláusulas MAC (material adversal change), que consideram ocorrências como guerras e quedas de presidentes, abrindo a premissa para que transações possam ser desfeitas.
Bola de Cristal?
Nesse caso, a ausência de cláusula prevendo risco político no contrato não foi consequência de nenhuma bola de cristal, mas uma moeda de troca. Isso porque a XP abriu mão do processo de abertura de capital, com o qual esperava captar de R$ 12 bilhões a R$ 15 bilhões no curto prazo. Fora do IPO, os sócios da XP se viram à frente de uma série de exigências contratuais e terão de aguardar o aval do Cade e do Banco Central para a concretização do negócio e recebimento dos recursos, que podem sair somente em 2018. Leia mais colunadobroad.estadao 21/05/2017
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