A Lexmark vendeu sua área de soluções de gerenciamento de conteúdo empresarial (ECM, na sigla em inglês) para o fundo de investimentos Thoma Bravo.
Com o negócio, que não teve valor revelado, parte do porfólio de ECM da Lexmark será integrado à Hyland Software, uma empresa da área de ECM controlada pela Thoma Bravo, e outra parte seguirá independente sob a marca Kofax.
A Lexmark foi comprada por US$ 3,6 bilhões por um grupo de investidores liderado pela fabricante de chips para cartuchos de tinta Apex Technology.
A entrada na área de ECM foi uma tentativa da Lexmark de diversificar seus negócios em meio a queda de vendas de impressoras.
Só a aquisição da Kofax, feita em 2015, custou US$ 1 bilhão. A área de ECM, no entanto, nunca decolou, respondendo por somente 17% da receita de US$ 703 milhões no último trimestre fiscal da Lexmark.
Aparentemente, os investimentos que compraram a Lexmark querem ter o retorno do investimento fatiando e vendendo o negócio.
A Bloomberg, que adiantou no final de abril o negócio com a Thoma Bravo, informa que Canon e Ricoh estariam de olho na área de hardware.
A área de impressão como um todo está em reestruturação.
Em setembro do ano passado, a HP Inc levou o negócio de impressão da Samsung por US$ 1,05 bilhão.
A Samsung é um player relativamente pequeno na área de impressão, com um faturamento na casa de US$ 1,8 bilhão em 2015.
Já a HP relatou receitas de US$ 21,2 bilhões no segmento de impressora no mesmo ano.
O desempenho, contudo, ficou 8,5% abaixo do registrado no ano anterior.Maurício Renner Leia mais em baguete 04/05/2017
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