15 maio 2017

IRB Brasil Re, o maior ressegurador do Brasil, dá a largada para IPO

A abertura de capitais do IRB foi suspenso em 2015, devido a piora do cenário político e econômico

O IRB Brasil Re parece que vai dar a largada para a oferta inicial de ações, o tão aguardado IPO. Depois de divulgar dados do seu balanço no dia 8 juntamente com a holding BB Seguridade, com lucro líquido ajustado de R$ 224,9 milhões de janeiro a março, alta de 12,8% em relação ao mesmo período do ano passado, o maior ressegurador do Brasil fez uma convocação de Assembleia Geral Extraordinária para o dia 19 de maio de 2017, às 10 horas, na sede social no Rio de Janeiro. A expectativa é de que os acionistas entrem num acordo sobre o IPO, segundo fonte que pediu anonimato.

O IPO do IRB foi suspenso em 2015, devido a piora do cenário político e econômico. Ensaio voltar em 2016, mas os controladores prorrogaram a espera de uma retomada da economia. Em agosto do ano passado, os acionistas — União (27%), Bradesco Seguros e a BB Seguridade com 20,4% cada e Itaú Seguros tem 15%, decidiram prorrogar o IPO para um momento mais oportuno. Naquela época, O sindicato de bancos formado para liderar a oferta de ações era composto pelos três controladores, além do JP Morgan, Brasil Plural, BTG Pactual e Merrill Lynch. Eles estimaram um valor de mercado para o IRB entre R$ 7,5 bilhões e R$ 10 bilhões.

Agora, com um cenário político ainda ruim, mas com a economia dando sinais de melhora para o segundo semestre, a ideia foi retomada. Sempre que questionado sobre o IPO do IRB que há quatro anos vem de preparando para a abertura, com seu processo de desestatização concluído há cinco anos, o presidente em exercício há Tarcisio Godoy afirma que será feito quando os acionistas decidirem. Vamos ver se aprovarão na reunião no dia 19.

No primeiro trimestre, o IRB emitiu R$ 1,17 bilhão em prêmios de resseguro, cifra 19,3% maior que em um ano. Na comparação com os três meses anteriores, o aumento foi de 21,4%. O IRB encerrou março com R$ 13,7 bilhões em ativos totais e com patrimônio líquido de R$ 3 bilhões. O retorno sobre o patrimônio líquido da operação de resseguros chegou a 28% no primeiro trimestre contra 26% um ano antes e 45,7% no trimestre anterior. Leia mais em Segs 14/05/2017

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