A família de banqueiros Pentagna Guimarães, dona do banco BMG, de Minas Gerais, adquiriu uma fatia da Bossa Nova Investimentos, empresa sediada em São Paulo e especializada em investir em "startups". A operação pretende multiplicar o tamanho da Bossa Nova, que tem hoje cerca de 150 startups de diversos setores em sua carteira. O plano é chegar a mil dentro de três anos.
A aquisição foi feita pelo Grupo BMG, que reúne uma variedade de negócios não-financeiros da família, entre eles fazendas, câmaras frias, fabricação de torres de alta tensão e energia eólica. As empresas não divulgaram o valor da aquisição nem o tamanho da fatia. Mas o acordo prevê investimento do Grupo BMG de R$ 100 milhões pelos próximos três anos. "Queremos chegar a ter mil startups", disse Eduardo Dominicale, vice-presidente do Grupo BMG.
João Kepler, um dos sócios da Bossa Nova, diz que a ideia é encerrar este ano já com 200 startups investidas e alcançar as esperadas mil em 2020. A Bossa Nova investe em companhias que já estejam faturando, embora ainda em fase de desenvolvimento, e que são dedicadas a soluções para outras empresas.
A companhia, segundo Kepler, está dedicada a aportar recursos entre R$ 100 mil e R$ 800 mil. A Bossa Nova investe em troca de ações, papéis que em geral são vendidos quando as empresas, valorizadas, são adquiridas por outras companhias ou investidores.
O Grupo BMG, disse Dominale, viu nesse negócio uma forma de apostar em inovação e empreendedorismo, além de uma maneira de trazer novidades tecnológicas ainda em estágio nascente para as empresas do grupo.
"Vamos ajudar a promover um incremento das startups com parcerias com empresas do grupo", disse Dominicale. O Grupo BMG passará a participar da escolha das startups a terem o apoio da Bossa Nova. Valor Econômico Lei mais em portal.newsnet 23/03/2017
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