31 março 2017

Danone deve vender Stonyfield para conseguir aprovação na compra da WhiteWave

A francesa Danone disse que planeja vender a Stonyfield, companhia de iogurtes orgânicos, para conseguir a aprovação de órgãos antitruste dos Estados Unidos na compra da WhiteWave Foods. A Danone anunciou, em meados do ano passado, que fechou a compra da empresa de alimentos por cerca de US$ 10 bilhões. A operação aumenta a presença da maior fabricante do mundo de iogurte nos EUA.

Com a fusão, ela teria em seu portfólio grandes marcas como a Dannon, Oikos, Actimel, Silk, Wallaby e Horizon Organic, o que teria despertado questionamentos do Departamento de Justiça sobre potenciais prejuízos ao setor.

A companhia planeja realizar a venda já no mês seguinte após a conclusão da compra da WhiteWave. Analistas dizem que a Danone poderia buscar entre US$ 800 milhões e US$ 900 milhões (incluindo a dívida) neste negócio.

Fundada em 1983, a Stonyfield foi uma das primeiras companhias a aproveitar o crescente desejo dos consumidores por produtos mais naturais. No ano passado, a empresa teve uma receita em torno de US$ 370 milhões. A Danone comprou uma participação de 40% na companhia em 2001 e aumentou sua fatia para 80% em 2004 e, em 2014, arrematou toda a companhia, fortalecendo sua participação nos Estados Unidos contra concorrentes como a General Mills.

Segundo Pierre Tegnér, analista da Natixis, a Danone não deve ter dificuldade em encontrar potenciais compradores, como empresas que querem aumentar sua carteira no segmento orgânico. A Stonyfield tem sido gerenciada de forma independente, o que deve facilitar ainda mais sua separação. Fonte: Dow Jones Newswires. Estadão Leia mais em isto 31/03/2017

Mastercard adquire NuData Security e reforça segurança em IoT

A Mastercard anuncia a assinatura do acordo de aquisição da NuData Security, empresa de tecnologia com presença global que fornece soluções contra fraudes online e via mobile, baseadas em indicadores biométricos e de sessão.

A Internet das Coisas vem criando um mundo mais conectado e voltado às tecnologias digitais, e estimativas indicam que, em todo o mundo, 50 bilhões de dispositivos inteligentes estarão em uso até 2020. Embora essa conectividade possa oferecer aos consumidores a conveniência dos pagamentos digitais quando e como quiserem, a segurança de todas as transações é um fator essencial.

A Mastercard manterá seu compromisso de aumentar a proteção no mundo digital, integrando a NuData à sua carteira de produtos de gestão e segurança contra fraudes. A aquisição também reforçará seus esforços em torno da segurança e autenticação no próprio dispositivo, permitindo uma colaboração quase que em tempo real entre emissores, estabelecimentos comerciais e processadores.

"Garantir a segurança de todos os pagamentos hoje e amanhã continua sendo uma prioridade para a Mastercard", disse Ajay Bhalla, presidente de risco e segurança empresarial da Mastercard. "A NuData agregará à nossa estratégia de segurança em camadas para proteger cada transação em todo o mundo. A combinação de informações de sessão e biométricas trará um contexto ainda mais rico sobre potenciais ameaças cibernéticas e específicas aos dispositivos, gerando ainda mais tranquilidade e confiança."

O carro-chefe da NuData, chamado NuDetect, identifica usuários autênticos de possíveis fraudadores com base em suas interações online, em aplicativos e pelo celular, sinalizando os que representam maior risco. A tecnologia avalia, pontua e aprende com cada transação online ou móvel, assim os estabelecimentos comerciais e os emissores podem autorizar transações quase que em tempo real.

"Estamos animados por nos tornarmos parte da família Mastercard", disse Michel Giasson, diretor executivo da NuData. "Há quase uma década, trabalhamos para desenvolver soluções inovadoras que ajudem a transformar a forma como os bancos e comerciantes interagem digitalmente com os consumidores. Esses esforços continuarão e acelerarão com nossa capacidade coletiva aprimorada de proteger as transações digitais, ao mesmo tempo em que proporcionamos uma melhor experiência de uso." Leia mais em tiinside 31/03/2017

Empresa brasileira de drones recebe aporte de R$ 3 milhões

A gestora de fundos de investimentos SP Ventures anunciou hoje a entrada da Horus Aeronaves em seu portfólio.

A empresa desenvolvedora de tecnologia de ponta em drones para mapeamento aéreo recebeu o valor de R$ 3 milhões com o objetivo de ampliar a rede comercial e lançar novos produtos voltados para agricultura. O investimento será feito pelo Fun.. Leia mais em valoreconomico 31/03/2017

Supermercado online recebe aporte de R$1 milhão

O Supermercado Now, maior plataforma brasileira de supermercado online, acaba de anunciar  o aporte de R$1 milhão de investidores-anjo e planeja a expansão de suas operações até o final de 2017. A empresa, que surgiu para facilitar a compra de bens básicos e recorrentes, está se tornando referência no setor.

O Supermercado Now atualmente possui 25 shoppers ativos e independentes, que são capacitados para realizar as compras de acordo com a necessidade de cada pessoa. A empresa entrega os produtos em até duas horas, ou em horário agendado pelo consumidor, em 42 bairros paulistanos, como Vila Olímpia, Itaim Bibi, Moema, entre outros.

Um dos principais diferenciais do Supermercado Now é a possibilidade do cliente ter acesso a alimentos frescos (especialmente frutas, legumes e verduras), com a garantia de que foram selecionados direto das gôndolas e prateleiras do supermercado selecionado.

“Queremos levar para nossos clientes uma opção mais segura e transparente na hora das compras, evitando o estresse diário e proporcionando uma maior variedade de produtos e preços equivalentes aos das lojas físicas, sem sair de casa. Por isso, nossos shoppers passam por uma série de avaliações para que estejam aptos para oferecer uma melhor experiência aos clientes. Além disso, nosso serviço torna-se uma fonte de renda extra garantida para essas pessoas”, explica Marco Zolet, CEO e fundador do Supermercado Now.

Em 2016, o Supermercado Now registrou, aproximadamente, quatro mil entregas e transacionou cerca de R$600 mil pela plataforma. Para 2017, a startup espera alcançar a casa dos R$10 milhões, lançar seu aplicativo para que os clientes possam realizar e acompanhar suas compras em tempo real e se tornar referência em logística inteligente.

A plataforma possui mais de cinco redes de supermercados, como Emporium SP, Origen Orgânicos, Rei dos Grãos, Quitanda e Santa Gemma e já está em fase de negociação com outras três grandes redes de São Paulo. A forma de pagamento é por meio de cartão de crédito e é cobrada uma taxa sobre todas as compras realizadas pelos consumidores, que varia de R$ 15,90 a R$ 17,90. Leia mais em startupi 29/03/2017

Mubadala vai fazer proposta por Invepar

O fundo soberano Mubadala, de Abu Dhabi, vai apresentar nos próximos dias uma proposta para entrar no capital social da Invepar. Segundo o Valor apurou, o plano é assumir os 24,4% da OAS que vão para os credores e realizar uma capitalização. Ao fim da operação, o objetivo do fundo é ficar com cerca de 40% das ações da holding de infraestrutura que detém, dentre outros ativos, o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, a Linha Amarela, no Rio de Janeiro, e o MetrôRio.

Com isso, os fundos de pensão Previ, Petros e Funcef , que hoje compartilham o controle com a OAS, seriam diluídos. Juntos, os fundos são donos de 75,6% das ações. Há consenso entre as partes sobre a necessidade de injeção de recursos na companhia. Embora tenha vendido um ativo no Peru que gerou a de quase R$ 5 bilhões no caixa, a avaliação é de que ainda é preciso maior liquidez para que a Invepar possa tocar as operações do portfólio atual com maior conforto e aproveitar possíveis oportunidades de novos negócios a partir de 2018.

Devido à situação financeira mais delicada, a companhia teve de ficar de fora da última rodada de leilão de aeroportos que trouxe quatro ativos ao mercado. Também não tem estudado as licitações de rodovias que estão sendo realizadas a nível estadual.

Embora a proposta de preço não tenha sido revelada, a avaliação de parte do mercado é de que a Invepar hoje deve ter um valor menor do que quando a OAS iniciou processo de venda de sua parte. Essa leitura leva em conta as citações da holding em operações de investigações conduzidas pelo Ministério Público (MP) desde então e a própria venda do ativo no Peru que, embora considerada necessária, é vista como uma redução do tamanho da empresa e perda do que era considerado um dos melhores ativos.

A fatia da empreiteira chegou a ser negociada por R$ 1,35 bilhão com um fundo de infraestrutura da canadense Brookfield, mas as negociações não prosperaram porque não se chegou a um consenso sobre a governança e a gestão da holding. Ao mesmo tempo, os fundos de pensão registravam em seus balanços valor patrimonial acima de R$ 2 bilhões para suas respectivas participações.

A transferência das ações da OAS para os credores deve ocorrer até o início de maio. Enquanto isso, Previ, Petros e Funcef contrataram o BTG Pactual que conduz a negociação com o Mubadala para buscar investidor para holding. Segundo fontes, a conversa com o fundo de Abu Dhabi é a que está mais avançada, mas o italiano Atlantia também foi contatado.

Os envolvidos nas negociações afirmam que não há desejo dos credores, que constiuíram um FIP para assumir as ações, de ficarem como acionistas da Invepar. O objetivo dos fundos de pensão, portanto, é ter um projeto de capitalização estruturado que possa ser aprovado e colocado em prática tão logo os credores tomem posse dos 24,4% da OAS.

Em paralelo, a própria Invepar estuda planos alternativos para tornar sua situação financeira mais confortável, que incluem a possível venda de mais ativos. A empresa tem contratados Banco do Brasil e Santander para estudar possibilidades no mercado. Nesse caso, a CCR é citada como uma das potenciais compradoras.

A administração da companhia, que não é parte ativa nas negociações a cargo dos acionistas, não pode dar como certa uma solução que vem de cima nem prever o prazo em que isso pode acontecer. Se uma injeção de capital não for acertada, a empresa precisa estruturar outras maneiras de levantar recursos e reduzir a alavancagem.

A empresa divulgou quarta-feira à noite o balanço de 2016. Com a venda da rodovia no Peru, teve um lucro de R$ 409 milhões. Descontado esse efeito, a
     
Invepar estima que teria registrado um prejuízo de R$ 961 milhões. A receita líquida caiu 5,6%, para R$ 4 bilhões.-  Por Victória Mantoan e Ivo Ribeiro Fonte: Valor Econômico Leia mais em sinicon 31/03/2017

Extreme compra parte da Brocade

A Extreme Networks comprou a linha de negócios de redes para data center da Brocade por US$ 55 milhões.

O negócio foi fechado com a Broadcom, que comprou a Brocade no ano passado por US$ 5,5 bilhões, mas está se desafazendo de alguns pedaços da empresa, como a área Wi Fi Ruckus, vendida para a Arris por US$ 800 milhões.

A empresa também lebrou a Zebra, especialista em LAN wireless, por US$ 55 milhões.

A nova linha de negócios deve agregar US$ 230 milhões em receitas para a Extreme, que projeta fechar o ano fiscal 2018, a ser iniciado em julho, com um faturamento de US$ 1 bilhão.
É quase o dobro dos US$ 528 milhões faturados em 2016.

A Extreme também está na disputa pela linha de redes da Avaya, capaz de agregar outros US$ 200 milhões. Maurício Renner Leia mais em baguete 31/03/2017

Banco BVA espera vender R$ 2,3 bi de créditos ruins em leilão

Os investidores brasileiros deverão ter em breve um montante adicional de R$ 2,3 bilhões (US$ 740 milhões) em empréstimos ruins para analisar.

O Banco BVA, instituição do Rio de Janeiro que teve falência decretada em setembro de 2014, planeja oferecer R$ 2,3 bilhões em empréstimos ruins em um leilão que ainda precisa de aprovação final do tribunal de falências, segundo Eduardo Seixas, diretor na Alvarez & Marsal, companhia responsável pela administração judicial da massa falida do banco. A maioria dos empréstimos foi feita para empresas de médio porte, disse Seixas em entrevista.

O lance mínimo pela carteira foi estipulado em R$ 185 milhões, com base em avaliação da Ernst & Young, e 10 investidores disseram que estão interessados, segundo Seixas. Os potenciais compradores devem ter pelo menos R$ 100 milhões sob administração ou R$ 30 milhões em capital total. Após a aprovação do tribunal de falências, o que Seixas disse esperar para daqui a algumas semanas, o leilão deverá ser realizado até o fim de junho.

O Brasil se tornou um ponto central para os investidores em ativos distressed depois que dois anos seguidos de recessão devastaram as finanças corporativas, aumentando os índices de inadimplência. Instituições como Grupo BTG Pactual e Jive Investments vêm comprando ativos distressed, de empréstimos a imóveis. A Lone Star Funds, empresa de investimento com sede em Dallas, EUA, fundada pelo bilionário John Grayken, está abrindo um escritório no Brasil focado em ativos distressed da América Latina, disseram pessoas com conhecimento do assunto no início deste mês.

A Alvarez & Marsal, que foi nomeada administrador judicial do Banco BVA em 2014, também está vendendo os ativos imobiliários do banco. Seixas espera que a venda total de ativos levante cerca de R$ 400 milhões para os credores do banco, cuja dívida total é de R$ 3,5 bilhões.

"O mais importante é vender todos os ativos o mais rapidamente possível para evitar que percam valor", disse Seixas. (Bloomberg) -- Leia mais em jornalfloripa 30/03/2017

ZF compra participação na Astyx, especializada em radares

Negócio amplia o portfólio de soluções para veículos autônomos

A ZF dá mais um passo em sua estratégia agressiva para ampliar a gama de tecnologias que oferece ao mercado. A companhia anunciou a compra de 45% do controle acionário da Astyx Communication & Sensors, empresa alemã especializada no desenvolvimento e na produção de radares de alta frequência e módulos para a indústria automotiva. Com a nova operação, a sistemista incrementa suas capacidades para entregar soluções que capacitem os veículos para “ver, pensar e agir”, como defende o slogan da marca.

A estratégia da ZF é oferecer portfólio completo de soluções para a detecção de objetos, veículos e pedestres, capacidade essencial para o carro autônomo e que, portanto, deve ter alta demanda nos próximos anos. Segundo a companhia, a tecnologia da Astyx complementa as soluções já oferecidas, como os sensores Lidar, que a empresa incorporou à sua gama no ano passado com a compra de 40% da Ibeo. A ZF avalia que a fusão de informações captadas por radar, Lidar e sensores de câmera serão essenciais para garantir a segurança avançada necessária para os veículos autoguiados.

A Astyx produz radares de curto e de longo alcance, com funcionamento semelhante ao de um ultrassom, mas com a transmissão de radiação eletromagnética. Dessa forma, a tecnologia detecta objetos, identifica a qual distância eles estão e a velocidade com que se deslocam. Tudo com alta resolução e precisão. Leia mais em automotivebusiness 30/03/2017

Canon Europa expande a sua oferta de impressão móvel com aquisição da Kite.ly

A Canon Europa, líder em soluções de imagem, anuncia hoje a aquisição da Kite.ly, uma plataforma de e-commerce móvel especializada em impressão personalizada, baseada em Londres. A compra da Kite.ly traz uma nova e importante área ao portfólio de serviços digitais da Canon, permitindo à empresa oferecer um ecossistema de impressão único. Esta aquisição vai ao encontro da ambição da Canon em desempenhar um papel em toda e cada imagem tirada e em tornar a impressão das imagens acessível através de qualquer dispositivo.

Canon Europa expande a sua oferta de impressão móvel com aquisição da Kite.ly
Da esquerda: Deon Botha, Cofundador da Kite.ly, Fionn Concannon, Cofundador & Managing Director da Kite.ly, Alberto Spinelli, Senior Director of Digital Services da Canon Europa, Charlie Carpenter, CEO e Cofundador da Kite.ly

Alberto Spinelli, Senior Director of Digital Services da Canon Europa, comenta: “Trazer a Kite.ly para o grupo de empresas da Canon foi a nossa mais recente jogada em prol da expansão da oferta de serviços digitais da empresa, tornando a impressão móvel omnipresente. Há um número crescente de consumidores que procuram produtos personalizados e querem obtê-los de forma fácil através dos seus dispositivos móveis. A combinação da elevada qualidade de impressão da Canon com as soluções intuitivas da Kite.ly vai criar um portfólio único de produtos de impressão, acessíveis aos consumidores em qualquer lugar através novas e existentes aplicações de imagem”.

Charlie Carpenter, CEO e cofundador da Kite.ly acrescenta: “Hoje é um excelente dia para a equipa da Kite.ly, um dia que reflete o sucesso da nossa incansável ambição em desenvolver soluções de impressão móveis personalizadas. Estamos muito entusiasmados por combinar a nossa plataforma tecnológica inovadora com o portfólio de serviços digitais da Canon em prol de uma nova era da impressão. Inspira-nos que a Canon partilhe a nossa visão em nos tornarmos o botão de impressão da internet, incorporado em todas as aplicações ou websites de imagem. A Kite.ly acolhe centenas de apps de clientes por todo o mundo, e em conjunto com a Canon vamos poder otimizar o serviço que lhes prestamos, ajudando-os a gerar novas receitas e a interagir com os seus utilizadores de uma forma muita mais significativa”.

Serviços digitais complementares
A Kite.ly junta-se assim ao grupo de empresas e marcas da Canon que oferecem serviços digitais complementares, incluindo a Lifecake e a irista, ajudando a empresa a criar um ecossistema integrado de imagem para os seus consumidores – desde a captura, à partilha e à impressão, através de apps móveis e websites fáceis de utilizar. Esta aquisição permitirá também aos parceiros e clientes B2B da Canon explorar novas oportunidades de negócio, enquanto que os revendedores poderão oferecer soluções de impressão online completas e personalizadas aos seus clientes, tanto online como em loja. Os fornecedores de serviços de impressão poderão conectar facilmente a solução Canon-Kite.ly com as suas infraestruturas existentes, obtendo acesso a novas fontes de receita. Leia mais em techenet 30/03/2017



Plano de desinvestimento da Eletrobras tem venda de participação em 110 empresas

A Eletrobras estuda vender a sua participação em 110 sociedades de propósito específico (SPE), que estão em operação, entre as 178 em que a estatal é sócia por meio de quatro operadoras de geração e transmissão. A informação foi dada hoje (30) pelo presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior, em entrevista antes de uma apresentação para investidores na sede da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do Rio de Janeiro (Apimec/Rio).

A SPE é uma sociedade empresarial, com as mesmas características do consórcio, que é formada para a execução de um determinado empreendimento, podendo inclusive ter seu prazo de existência determinado.  Normalmente é utilizada para isolar o risco financeiro de uma atividade. O capital social da SPE pode ser constituído pelos sócios com dinheiro, bens móveis e imóveis e, ainda, com direitos, desde que estes tenham valor econômico. Uma vez formado o capital, as contribuições dos sócios passam a compor o patrimônio da sociedade

Segundo o executivo, a venda faz parte do programa de desinvestimentos da Eletrobras e que está em fase final para a contratação de um banco que fará a avaliação dos ativos e a modelagem para a venda das participações. A ideia é reunir em dois blocos: um de geração de energia eólica e outro de transmissão. “Em vez de fazer 100 transações, as transações serão internas e nós vamos ter duas operações de venda. Uma de eólica e outra de transmissão e teremos uma valorização, porque se tratam de ativos mais robustos”, disse.

Ferreira Júnior disse que o banco que coordenará o processo deve ser conhecido em duas semanas. A licitação deve começar no terceiro trimestre e a conclusão das vendas no fim do ano.“Estamos fazendo isso para reduzir dívida”, disse. O programa de desinvestimentos da Eletrobras prevê ainda a privatização de seis distribuidoras. Foram contratadas duas consultorias e o próximo passo é a fase de análise econômico-financeira e a modelagem e os ajustes para que ela possa ser praticada. A avaliação deve ser concluída em julho.

Outra parte do programa é relativo à venda de imóveis pertencentes a Eletrobras e a Furnas, com expectativa de alcançar R$ 200 milhões. A previsão é que os imóveis estarão à venda no segundo trimestre deste ano. “É isso que está no plano, mas tem que pegar a realidade do mercado imobiliário”, disse, acrescentando que a venda vai começar por imóveis localizados no Rio de Janeiro, mas deve aumentar depois que avançar com o processo de avaliação e de reestruturação do grupo.

O presidente disse que a empresa está no caminho para se recuperar das dificuldades financeiras e buscou um modelo de gestão e governança com uma visão clara de seus negócios. O processo de avaliação passou a ser mais frequente fazendo as comparações por setores como os de geração e transmissão de energia. “Existem referências de mercado e a gente deveria buscar a todo momento se comparar às melhores. Nós já somos a maior. Como empresa pública e com o porte que tem, [a Eletrobras] tem a obrigação de ser a melhor”, disse.

Angra 3

O presidente da estatal informou que atualmente estão concluídos 63% da obra da Usina de Angra 3 e que para completar o que falta ainda deveria levar quase seis anos. Só para recomeçar e instalar os equipamentos na planta da usina seria necessário um prazo de um ano a um ano e meio e mais quatro para terminar a obra. Com isso, Angra 3 ficaria pronta em 2023. A retomada das obras depende ainda de uma avaliação que será feita na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em abril, e de uma nova concorrência para a contratação de construtoras.

As obras da usina foram paralisadas com o envolvimento de empreiteiras na Operação Lava Jato e denúncias de lavagem de dinheiro. Ferreira Júnior disse que é preciso fazer uma nova concorrência para contratação de construtoras. O executivo disse que a empresa contratou consultores para ajudar na avaliação do que foi investido (R$ 10 bilhões) e o que ainda terá que ser aplicado. “É um projeto importante para o país e tem a delicadeza de ser nuclear”, disse.Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil Leia mais em agenciabrasil 30/03/2017

Petrobras aponta cinco vendas de ativos que serão reiniciadas

Segundo a empresa, foi aprovada na quinta-feira "a construção de sua nova carteira de desinvestimentos"

A diretoria da Petrobras indicou cinco grupos de ativos que terão os processos de venda reiniciados nas próximas duas semanas para seguir determinações do Tribunal de Contas da União, segundo comunicado ao mercado nesta sexta-feira.

O comunicado aponta que deverão entrar na nova carteira de desinvestimentos a venda de participação na BR Distribuidora; a venda da concessão dos campos de Baúna e Tartaruga Verde; a venda de participação no campo de Saint Malo, no Golfo do México; a cessão de concessões em águas rasas nos Estados de Sergipe e Ceará e a cessão de um conjuntos de campos terrestres.

Segundo a empresa, foi aprovada na quinta-feira “a construção de sua nova carteira de desinvestimentos”.

A empresa salientou, contudo, que as medidas não interferem no cumprimento na meta de parcerias e desinvestimentos estabelecida no Plano Estratégico, de arrecadar 21 bilhões de dólares no biênio 2017/2018.

Em 15 de março, o TCU revogou com ressalvas uma medida cautelar que suspendia a venda de ativos da Petrobras, mas obrigou a maior parte dos processos, inclusive o da BR Distribuidora, a voltar à estaca zero.

Naquela decisão, o TCU chegou a liberar o prosseguimento da venda de Tartaruga Verde (fatia de 50 por cento), Baúna (100 por cento) e dos ativos em águas profundas do Golfo do México no estágio em que se encontravam, mas agora a Petrobras indicou que eles deverão também ser vendidos em um processo totalmente novo.

Reportagem da Reuters na quarta-feira mostrou que a Petrobras informou à Justiça que a australiana Woodside Petroleum, que seria parceira da Karoon na tentativa de adquirir os ativos em Tartaruga Verde e Baúna, teria desistido do processo devido à demora para concluir a venda ampliada por dificuldades relacionadas a “infundado questionamento judicial”.

Já no caso do campo de Saint Malo, a petroleira disse nesta sexta-feira que a venda “não terá prosseguimento em razão do processo não ter alcançado os resultados esperados”, sem dar outros detalhes.

A Petrobras afirmou esperar que dentro de duas semanas os projetos que integrarem efetivamente a nova carteira e que estiverem aptos a iniciar a fase de estruturação serão prontamente iniciados e, posteriormente, divulgados ao mercado.

A estatal destacou que três processos –a venda de 90 por cento da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), a venda da Liquigas e a venda da Petroquímica Suape e Citepe–, todos com os contratos assinados, continuam normalmente. Reuters Leia mais em exame 31/03/2017

B3, fusão de BM&FBovespa e Cetip, nasce como 5ª maior bolsa do mundo

Depois da autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), BM&FBovespa e Cetip lançaram oficialmente ontem a B3 – Brasil, Bolsa e Balcão –, novo nome da companhia que, com US$ 13 bilhões de valor de mercado, deverá alcançar a posição de quinta maior bolsa de valores do mundo. Segundo a companhia, a integração das empresas, que une no mesmo guarda-chuva o mercado de renda fixa e variável, está em ritmo acelerado e deverá levar entre 12 a 18 meses.

Depois desse processo, a companhia se debruçará sobre novos produtos e novas fontes de receitas, disse o diretor executivo de integração da B3 e futuro presidente da B3 Gilson Finkelsztain. Em maio, o executivo sucederá Edemir Pinto, presidente da BM&FBovespa desde a fusão entre as duas bolsas, em 2008. Finkelsztain foi presidente da Cetip nos últimos quatro anos e também conselheiro da companhia anteriormente.

Além do processo de integração, a companhia tem pela frente as obrigações assumidas com os órgãos reguladores. Um dos acordos firmados será a abertura dos serviços de clearings e depositárias a terceiros interessados em ingressar no mercado brasileiro.

De acordo com o diretor executivo de operações, clearing e depositária, Cícero Vieira, a B3 já recebeu consultas de interessados em usar a estrutura de pós-negociação da companhia para operar o mercado de bolsa no Brasil. Segundo ele, a companhia abrirá até o fim de abril uma audiência pública para definir diretrizes de acesso de eventuais competidores à estrutura ao sistema de contraparte central (CCP, na sigla em inglês) e central depositária. A audiência deve durar 30 dias úteis.

O executivo não deu detalhes, mas a ATS Brasil é uma das interessadas no Brasil e participou ativamente da análise do ato de concentração da fusão entre as empresas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Para os executivos da companhia, além da força e tamanho da empresa, a operação trará sinergias e muitos benefícios ao mercado. O guidance (meta) de sinergias dado ao mercado pelos executivos é de R$ 100 milhões a partir do terceiro ano da fusão.

Marca. Após a mudança radical de nome, a companhia olhará agora para suas demais marcas.
Os nomes de ligadas e coligadas, disse Edemir, serão alterados.

Entre elas estão a BSM (BM&FBovespa Supervisão de Mercados) e o banco da BM&FBovespa. Outra mudança será a no código da companhia, hoje BVMF3. A ação da Cetip, com a integração, foi negociada ontem pela última vez. O índice Ibovespa, no entanto, passará incólume. Assim, o principal índice do mercado de ações brasileiro manterá o nome.

As companhias anunciaram o novo nome um ano depois do Conselho de Administração da Cetip ter aceitado a oferta da BM&FBovespa, o que ocorreu em abril do ano passado. Os acionistas de ambas as companhias aprovaram a operação em maio. Já o Cade levou nove meses para dar seu aval – e anunciar os remédios. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou a transação também na semana passada.

Já foi decidido que, pelo menos por enquanto, a sede do grupo será no centro da capital paulista.- O Estado de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 31/03/2017

Banco Original vende marca para controlador

O Banco Original decidiu vender a própria marca para o controlador, a J&F Investimentos, holding dos donos do JBS, por R$ 422 milhões. O objetivo do negócio foi tirar os gastos com marketing do balanço do banco. Em termos contábeis, a transação representou ganho de R$ 365,7 milhões para o Original.

Com a receita obtida na cessão da marca para o controlador, o banco registrou um lucro líquido de R$ 43,6 milhões no ano passado, queda de 61% em relação a 2015. Considerando apenas o resultado operacional, contudo, o banco teve prejuízo de R$ 278,6 milhões no ano passado.

O negócio permitirá ao Original transferir para o controlador as despesas de marketing, que vinham pesando sobre os resultados, segundo Aldo Luiz Mendes, ex-diretor do Banco Central e que desde janeiro ocupa o cargo diretor financeiro do Original.

No ano passado, os gastos com marketing somaram R$ 140 milhões, valor que deve se repetir neste ano.
"Um banco que está se lançando não pode se dar ao luxo de ter uma despesa deste tamanho", afirma. Ao mesmo tempo, os gastos são necessários para manter o Original na disputa pelo varejo bancário, o que levou à ideia de fazer a cessão da marca para a J&F, de acordo com o executivo. A operação com o controlador foi avaliada pela consultoria Kantar Vermeer e também passou pelo crivo dos auditores, segundo Mendes.

Criado em 2008 como Banco JBS, o Original ganhou o nome atual após a compra do Matone, em 2011, feita com financiamento do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Mas a grande guinada ocorreu no ano passado, com o lançamento de uma plataforma de banco digital, em um modelo sem agências e com todo o relacionamento feito pelo telefone celular.

Embora tenha sido contabilizado de uma só vez, o dinheiro da venda ainda vai demorar para entrar integralmente no caixa do Original. Apenas R$ 11,7 milhões foram recebidos no ato da venda. A J&F vai pagar o saldo de R$ 410,3 milhões em parcelas mensais pelos próximos três anos, com correção pelo CDI.

Com a compra, a J&F passou a deter a titularidade e todos os direitos sobre a marca e sites do banco na internet. A holding também receberá do Original royalties de 1% do resultado operacional do banco. A expectativa do diretor do Original é que o banco atinja o ponto de equilíbrio ("break even") até 2019.

O Original atingiu neste mês a marca de 230 mil contas, mais que o dobro da meta de 100 mil prevista para ser alcançada até abril, quando o projeto completará um ano. O banco encerrou o ano passado com R$ 8,7 bilhões em ativos, um aumento de 31% em relação a 2015. A carteira de crédito cresceu 26%, para R$ 5,8 bilhões. Outro reflexo da maior base de clientes ocorreu nas captações do banco, que registraram expansão de 46% no ano passado, para R$ 6,1 bilhões.

Os investimentos realizados na plataforma digital também pressionaram as despesas operacionais, que cresceram 122% no ano passado e somaram R$ 540,5 milhões - incluindo os gastos com marketing. A alta de 109% nas despesas de provisão contra calotes, que atingiram R$ 195,9 milhões, também pesaram sobre os resultados do Original em 2016. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 31/03/2017

União Química compra fábrica da Zoetis em São Paulo

O laboratório União Química assinou na tarde de ontem a compra da fábrica da Zoetis, antiga Pfizer Saúde Animal, em Guarulhos (SP), conforme antecipou o Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor na tarde de ontem. A operação já foi comunicada aos trabalhadores da unidade e, segundo estimativa de mercado, o ativo está avaliado em mais de R$ 500 milhões.

O Valor apurou que a expectativa é a de que a transação, que depende do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), seja concluída em setembro. A União Química assinou ainda um contrato de seis anos de terceirização com a própria Zoetis e fornecerá para a multinacional as linhas de produtos que são fabricadas na unidade. A fábrica, que tem 40 mil metros de área construída e ocupa uma área de 147 mil metros quadrados, pode produzir medicamentos de uso humano e veterinário.

Procurado, Fernando de Castro Marques, fundador e presidente da companhia, confirmou a aquisição, mas não forneceu mais informações sobre o negócio. O empresário disse, porém, que a União Química, que hoje está entre as dez maiores farmacêuticas do país, segue estudando outras oportunidades de compra.

"Estamos avaliando. Se o negócio for para a frente, podemos trazer um fundo [de private equity para participar da operação]", afirmou Marques. Em entrevista concedida no ano passado, o empresário já havia indicado que aquisições estavam no radar tanto na área de saúde humana quanto veterinária e que poderia buscar um sócio estratégico para concretizar um negócio de maiores proporções.

Há cerca de seis meses, a Zoetis procurou a assessoria financeira da Brasilpar com o objetivo de vender a fábrica de Guarulhos, depois de a Pfizer ter encerrado a produção de medicamentos de uso humano no local, no início do ano passado. Desde então, apenas 20% da capacidade instalada estava em uso, dedicada a produtos de saúde animal. A Brasilpar, por sua vez, ofereceu o ativo à União Química, que acabou vencendo a concorrência com outras empresas interessadas. Multinacionais que atuam no mercado de veterinária teriam manifestado interesse no ativo.

Unidade em Guarulhos possui certificações que permitem exportar para mais de 100 países, incluindo Estados Unidos

Os planos da farmacêutica passam por aumentar a ocupação nas linhas de saúde animal, inclusive com produtos próprios e para terceiros, e reativar a área de saúde humana, que corresponde a cerca de 80% da capacidade. Também nesse segmento a União Química pretende ocupar parte da produção com contratos de terceirização, que já estariam em negociação. Com esses investimentos, o número de funcionários na unidade, hoje em 340, deve super a casa de 800.

Em termos de capacidade instalada, a unidade de Guarulhos vai mais que dobrar a produção de itens de linha animal da União Química e a coloca no grupo das três maiores farmacêuticas do país, junto com EMS e Hypermarcas. Um dos maiores atrativos da fábrica, segundo uma fonte, é o fato de ter certificações que permitem a exportação a mais de 100 países, incluindo os Estados Unidos. Hoje, a unidade já vende produtos para 65 países. Esses certificados abrirão novos mercados para o laboratório brasileiro.

Com faturamento de R$ 1,2 bilhão e lucro líquido de quase R$ 80 milhões no ano passado, a União Química já operava cinco fábricas, em Brasília (DF), Taboão da Serra (SP), Pouso Alegre (MG) e Embu-Guaçu (SP). Enquanto a Zoetis é líder em medicamentos veterinários no país, a farmacêutica é a oitava no ranking nacional na linha de produtos para grandes animais e a quarta no segmento pet, considerando-se também as multinacionais. O mercado de saúde animal representou 18% do faturamento da União Química em 2016.

O negócio fechado com a Zoetis é bastante parecido ao anunciado em 2014 e concretizado no ano seguinte com a Novartis. A União Química comprou do laboratório suíço a fábrica de Taboão da Serra e manteve-se responsável pela produção dos medicamentos daquela unidade para a própria Novartis em regime de terceirização. Nos últimos anos, a farmacêutica anunciou outras aquisições, entre as quais a do laboratório Bio Macro (de similares e medicamentos isentos de prescrição) e da Tecnopec (de reprodução animal assistida).

Após o descruzamento de participações detidas por Fernando de Castro Marques e seus irmãos Cleiton e Paulo na União Química e na Biolab, o empresário ficou com uma fatia de 88% no primeiro laboratório. Os 12% remanescentes pertencem a duas irmãs de Marques, Cleide e Cleita. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 31/03/2017

30 março 2017

Hallack, ex-BTG, volta às compras

Financista se tornou sócio da Bionexo, um marketplace de produtos hospitalares

Marcelo Hallack, que em setembro deixou o cargo de chefe da área de private equity do banco BTG Pactual, está voltando à ativa. Ele virou sócio da Bionexo, um marketplace de produtos hospitalares.

A transação foi financiada por recursos do próprio Hallack e da família (seu pai, Vitor, era presidente da Camargo Corrêa até o ano passado). Em meados do ano, Hallack vai levantar dinheiro com investidores. Por Tiago Lethbridge Leia mais em primeirolugar.exame 29/03/2017

Gigante chinês quer a Intermédica

Fosun se associou à operadora Hapvida para fazer proposta pela Intermédica

A Fosun, conhecida como a Berkshire Hathaway chinesa, está de olho no mercado de saúde brasileiro.

O conglomerado, que em duas décadas já gastou mais de 30 bilhões de dólares em aquisições mundo afora, associou- -se à gestora de hospitais e planos de saúde Hapvida para fazer uma proposta pelo controle da Intermédica, que foi colocada à venda pelo fundo americano Bain Capital. A Fosun já é dona da gestora Rio Bravo. Por Tiago Lethbridge Leia mais em primeirolugar.exame 29/03/2107

Fundo dinamarquês compra fatia em projeto solar no Brasil

O fundo de investimentos dinamarquês Nordic Power Partners adquiriu uma participação majoritária em um complexo solar de 90 megawatts na Paraíba, no Nordeste do Brasil.

A Nordic Power Partners, uma joint venture entre a empresa e.. Leia mais em bol.uol 30/03/2017

Para abater dívida de R$ 1,9 bi, WTorre vende participação em shopping e teatro

Em um movimento para reduzir sua pesada dívida, que chegou a R$ 1,9 bilhão, a WTorre levantou nos últimos dias cerca de R$ 230 milhões com a venda do prédio do teatro Santander e da participação majoritária do Shopping Nação Limeira.

A construtora, que teve o nome citado no ano passado nas operações Lava Jato e Greenfield, também está na reta final das renegociações do restante de seus débitos – na maior parte dos casos, com ativos dados em garantia aos bancos credores.

No início de abril, a WTorre deve fechar a parceria com a chinesa CCCC (China Communications Construction Company), que fará um aporte de cerca de R$ 1,7 bilhão no porto intermodal de São Luís (MA). Após a formalização do acordo, a construtora ficará responsável pelas obras desse porto, afirmou ao Estado Pedro Guizzo, sócio da Ivix, consultoria de reestruturação de empresas em dificuldades financeiras e atual presidente do grupo.

Em seu terceiro processo de reestruturação em um período de dez anos, o grupo de Walter Torre é administrado pela Ivix desde 20 de janeiro. Desde então, a Ivix traçou um diagnóstico financeiro do grupo e está revendo processos para tirar a construtora, que se diversificou suas atividades nos últimos anos, da crise.

Foco. Guizzo afirmou que sua gestão está concentrada em duas frentes. Uma delas é a renegociação das dívidas. A mais pesada é com o Banco do Brasil, de cerca de R$ 500 milhões, que financiou a construção do estádio Allianz Parque. O restante está nas mãos de outros bancos.

“Com a venda do teatro (para o Santander) e do shopping de Limeira (a um investidor local), conseguimos reduzir a dívida para R$ 1,6 bilhão.” Segundo Guizzo, o grupo vai se concentrar nos segmentos nos quais tem mais experiência.

“A empresa é referência em galpões logísticos e está com três projetos fechados para este ano. A Capital Live (da WTorre) continuará a gerir o teatro Santander e o Allianz Parque.” O outro pilar é a gestão, que será mais descentralizada, com menos níveis hierárquicos. Nos últimos meses, o grupo cortou 200 pessoas e tem hoje cerca de 300 trabalhadores diretos. Guizzo acredita que o grupo não corre risco de entrar em recuperação judicial.

Em 2016, a WTorre teve seu nome envolvido em duas operações – a Lava Jato e a Greenfield, o que afetou fechamento de importantes contratos. Em julho, a construtora foi acusada de receber R$ 18 milhões para deixar a licitação para realizar uma obra da Petrobrás, que teria ficado com a OAS. A WTorre nega irregularidades e disse que está à disposição para esclarecimentos.

Na Greenfield, que investiga fraudes nos fundos de pensão, Walter Torre foi convocado para depoimento coercitivo. O caso refere-se ao estaleiro Rio Grande. A empresa disse que construiu o estaleiro em 2005 com recursos próprios, sem verba pública, e vendeu o negócio à Engevix. Depois disso, a Engevix se associou-se à Funcef (fundo de pensão da Caixa). O Estado de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 30/03/2017

29 março 2017

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 20 a 26/mar/2017

Anunciadas 16 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 20 a 26/mar/2017.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 10 setores.

ANÁLISE DA SEMANA                                                                                                                                                                          
Principais transações

NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil

  • Consórcio Porto Santarém arremata as duas áreas; outorga total foi de R$ 68,2 mi. O Consórcio Porto Santarém, composto por Petróleo Sabba (joint-venture entre Raízen e IB Sabba) e Petrobras Distribuidora S/A, foi o grande vencedor do leilão das áreas STM04 e STM05, no Porto de Santarém (PA), arrematando ambos os terminais.23/03/2017

"Market Movers” - Exterior

  • Henkel adquire Pravana e Tec Italy, marcas mexicanas de produtos profissionais para cabelos. A Henkel, grupo alemão que atua na área de higiene pessoal, assinou um acordo para a compra da Nattura Laboratorios S.A. de C.V., empresa sediada em Guadalajara, no México, e suas afiliadas nos EUA, na Colômbia e na Espanha. A operação abrangeu, entre outras, as marcas Pravana e Tec Italy, líderes do mercado de produtos profissionais para cabelos, um dos principais segmentos de atuação da Henkel. No ano fiscal de 2016, as vendas nesse setor movimentaram mais de 100 milhões de euros.20/03/2017
  • Fusão cria maior operadora de telefonia da Índia. O braço indiano da gigante de telefonia britânica Vodafone anunciou uma fusão com a Idea Cellular para criar a maior operadora de telefonia da Índia, com o objetivo de combater o avanço da Reliance Jio. "A empresa (fruto da fusão) poderia converter-se no maior provedor de comunicações da Índia, com quase 400 milhões de clientes, 35% de participação de mercado no que diz respeito a clientes e 41% de cota de mercado em faturamento", completa o comunicado. A nova empresa está avaliada em 23,2 bilhões de dólares, somando os 12,4 bilhões da Vodafone India e os 10,8 bilhões da Idea Cellular, de acordo com a Bloomberg News. 20/03/2017

HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA

  • BRF busca vender unidade halal em meio a investigação, dizem fontes. As ofertas de aquisição de uma participação minoritária na One Foods Holdings, que tem sede em Dubai, vencem na semana que vem. A gigante brasileira de alimentos BRF está levando adiante os planos de vender uma participação de sua unidade de alimentos halal em meio a uma investigação federal sobre a venda e a exportação de carne estragada pela empresa controladora, disseram pessoas com conhecimento do assunto. As ofertas de aquisição de uma participação minoritária na One Foods Holdings, que tem sede em Dubai, vencem na semana que vem, disseram as pessoas, pedindo anonimato porque os detalhes não são públicos. A BRF ainda busca uma avaliação de cerca de US$ 5 bilhões para o negócio, que produz frangos e salsichas que respeitam os padrões halal e tem o Oriente Médio como maior mercado,  22/03/2017

 M & A - COMPRA

  • Amil vira maior candidata para levar Notredame Intermédica. A Notredame Intermédica, controlada pela Bain Capital, pode acabar nas mãos da Amil, que segue ampliando sua presença no mercado do desde que foi adquirida pela norte-americana United Health. A Notredame, que teria sido avaliada em R$ 5 bilhões, tem trabalhado em um processo chamado de ‘dual track’: ao mesmo tempo que procura investidores, planeja uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) e já possui, até mesmo, bancos contratados para estruturar a operação.23/03/2017

PRIVATE EQUITY

  • Advent desiste de comprar Laboratório Teuto, dizem fontes. Em novembro, a Advent e uma série de companhias fizeram ofertas não vinculantes pela Teuto, uma joint venture entre a Pfizer e a família Melo. A empresa norte-americana de investimentos Advent desistiu de comprar o Laboratório Teuto Brasileiro, deixando a rival Bain Capital como única interessada na fabricante de medicamentos genéricos, afirmaram duas fontes com conhecimento direto do assunto nesta quinta-feira. 22/03/2017
  • Gestora de private equity H.I.G. entra no setor no país . A gestora de fundos de private equity H.I.G. Capital montou uma estrutura para investir no segmento imobiliário no Brasil. O foco serão investimentos de porte médio, na mesma linha de seu mandato para fazer aportes em pequenas e médias empresas. A plataforma da H.I.G. dedicada ao mercado imobiliário investe nos Estados Unidos e Europa desde 2007. Em média, os investimentos variam entre US$ 5 milhões e US$ 50 milhões. No Brasil, os aportes devem ficar na mesma faixa das operações no exterior, de R$ 15 milhões a R$ 150 milhões, disse ao Valor, o presidente da H.I.G. Brasil e América Latina, Fernando Marques Oliveira. 20/03/2017
  • Fundos miram ativos de energia eólica no Brasil, diz associação. A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica disse que a crise tem movimentado fusões e aquisições de empreendimentos já em operação Energia eólica: "Os fundos e essas empresas estão todos em uma posição de querer comprar, de ver oportunidade. Todos estão olhando. Em 2016 ficou no ensaio, e agora em 2017 estou sentindo uma efetivação (dos negócios)” Diversos fundos de investimento têm buscado ativos para aquisição em energia eólica no Brasil mesmo em um momento em que a longa crise econômica do país começa a afetar o setor, que viu no final do ano passado um leilão que contrataria novos projetos ser repentinamente cancelado em meio a uma queda na demanda por eletricidade.20/03/2017
  • BB Seguridade investe no BR Startups. A BB Seguridade, holding que reúne os negócios de seguros, previdência, capitalização e planos odontológicos do Banco do Brasil, vai investir no Fundo BR Startups, criado pela Microsoft Participações e gerido pela MSW CAPITAL. Com o investimento, a BB Seguridade passa a ser o investidor-âncora de Insurtechs, segmento que procura desenvolver a cultura da inovação para a área de seguros. O grupo abriu uma seleção para investimento em startups do segmento de seguros e serviços. Os temas de interesse são produtos de seguridade, marketing e experiência do usuário, educação financeira e planejamento pessoal, big data e analytics, internet das coisas, infraestrutura, sistemas, plataformas e inteligência artificial. 20/03/2017

IPO/OPA

  • Turma do bilhão. Credit Suisse, Bradesco BBI, Itaú BBA, BTG Pactual e Santander foram contratados para coordenarem a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da companhia de TI Tivit, que poderá alcançar até R$ 2 bilhões. A operação está planejada para acontecer no segundo semestre. Entre os acionistas da Tivit está o fundo de private equity Apax.  23/03/2017
  • Rumo à bolsa. O fundo Tarpon, maior acionista da empresa de energia renovável Omega, decidiu abrir o capital da empresa. BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, Itaú, Bradesco, Santander e XP foram contratados para coordenar o processo, que deverá levantar 1 bilhão de reais e está programado para 20 de junho. 23/03/2017

RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES

  • Startup criadora do Cata Moeda recebe investimento de R$ 5 milhões. Após ampliar o faturamento em 6.000% em dois anos, desenvolver o portfólio de produtos e iniciar a operação nos Estados Unidos, a startup Cata Company, com sede em Florianópolis (SC), anuncia o investimento de R$ 5 milhões feito pelo Fundo Sul Inovação. Esse primeiro aporte do fundo de investimento será utilizado para o lançamento de dois novos produtos ainda neste ano, escalar a equipe (especialmente na área P&D, vendas e suporte técnico) e acelerar expansão internacional da empresa. 23/03/2017
  • Gigliotti adquire Zaia Corretora de Seguros. A Gigliotti Seguros adquiriu a Zaia Corretora de Seguros, de Rio Claro com filial em Cordeirópolis. Com a nova aquisição, a Gigliotti passa a ter 19 unidades no estado de São Paulo. Com mix de 60% no ramo de pessoas, a Zaia Seguros se coloca no mercado como uma das mais respeitadas no ramo, com uma equipe de profissionais voltada ao bem-estar social e atendimento aos segurados. Com uma equipe de 68 colaboradores, a corretora tem características um pouco diferente das demais. 22/03/2017
  • Paulista Alliar compra companhia de diagnósticos capixaba Multiscan. O Centro de Imagem Diagnósticos, empresa que atua sob o nome Alliar, anunciou nesta quinta-feira (23) a aquisição de 100% do capital social da companhia Radiologistas Associados, que opera sob a marca Multiscan Imagem e Diagnóstico. O contrato para compra foi assinado ontem pela Alliar em conjunto com sua subsidiária Centro de Diagnósticos por Imagem (CDI). A Multiscan foi avaliada em R$ 104 milhões...  23/03/2017
  • Grupo BMG compra fatia em companhia focada em ‘startup’. A família de banqueiros Pentagna Guimarães, dona do banco BMG, de Minas Gerais, adquiriu uma fatia da Bossa Nova Investimentos, empresa sediada em São Paulo e especializada em investir em "startups". A operação pretende multiplicar o tamanho da Bossa Nova, que tem hoje cerca de 150 startups de diversos setores em sua carteira. O plano é chegar a mil dentro de três anos. A aquisição foi feita pelo Grupo BMG, que reúne uma variedade de negócios não-financeiros da família, entre eles fazendas, câmaras frias, fabricação de torres de alta tensão e energia eólica. As empresas não divulgaram o valor da aquisição nem o tamanho da fatia. Mas o acordo prevê investimento do Grupo BMG de R$ 100 milhões pelos próximos três anos. "Queremos chegar a ter mil startups", disse Eduardo Dominicale, vice-presidente do Grupo BMG. João Kepler, um dos sócios da Bossa Nova, diz que a ideia é encerrar este ano já com 200 startups investidas e alcançar as esperadas mil em 2020. A Bossa Nova investe em companhias que já estejam faturando, embora ainda em fase de desenvolvimento, e que são dedicadas a soluções para outras empresas. A companhia, segundo Kepler, está dedicada a aportar recursos entre R$ 100 mil e R$ 800 mil.  23/03/2017
  • Consórcio Porto Santarém arremata as duas áreas; outorga total foi de R$ 68,2 mi. O Consórcio Porto Santarém, composto por Petróleo Sabba (joint-venture entre Raízen e IB Sabba) e Petrobras Distribuidora S/A, foi o grande vencedor do leilão das áreas STM04 e STM05, no Porto de Santarém (PA), arrematando ambos os terminais - a outorga total a ser paga pelos dois ativos soma R$ 68,2 milhões. Para o STM04, o consórcio ofereceu uma outorga de R$ 18,2 milhões, vencendo outros dois competidores na disputa: a Aba Infraestrutura e Logística, que ofereceu R$ 18 milhões, e a Distribuidora Equador, cuja outorga foi de R$ 15,4 milhões - a Equador é a atual administradora da área. Já para o STM05, o Consórcio Porto Santarém foi o único a oferecer proposta, de R$ 50,005 milhões - o ativo já é administrado pela Petróleo Sabba. Ao todo, 25% da outorga oferecida, ou R$ 17,05 milhões, deverá ser paga no ato ao governo Federal, com o restante sendo desembolsado ao longo de cinco parcelas anuais.23/03/2017
  • Workana tem novo aporte de R$ 8 milhões. A Workana, plataforma de trabalho freelance com atuação em toda a América Latina, recebeu mais uma rodada de investimento de R$ 8 milhões realizada pelo grupo Seek e acionistas existentes. Com a quantia, a Workana pretende manter o ritmo de crescimento que apresentou em 2016, investindo principalmente na área de marketing. Há um ano, o Seek, que é acionista de empresas com o Brazil Online Holdings, controladora da Catho no Brasil e da OCC no México, já havia realizado a primeira rodada do investimento na empresa, com o mesmo valor. 22/03/2017
  • Justiça decreta venda da empresa Busscar, de Joinville. Agora é definitivo. A Caio Induscar comprou a Busscar Ônibus, de Joinville, por R$ 67,15 milhões. A fabricante de ônibus de Botucatu, no interior paulista, vai pagar R$ 9,40 milhões à vista, e os restantes R$ 57,74 milhões serão pagos em 52 parcelas, com valores corrigidos monetariamente. O juiz da 5ª vara cível da comarca de Joinville, Walter Santin Junior, homologou o negócio em sentença definitiva assinada nesta terça-feira, dia 21 de março. Sócios da Caio assinam nesta quarta-feira, dia 22, o auto de arrematação em Joinville. 21/03/2017
  • IDwall recebe aporte de R$ 2 milhões. Fundada há apenas 7 meses, a startup IDwall acaba de receber R$ 2 milhões da Monashees, e da Canary em sua segunda rodada de investimento. Lincoln Ando e Raphael Melo, fundadores da startup, trabalharam juntos na fundação do Banco Original antes de criarem a startup. O objetivo da empresa é evitar fraudes com documentação falsa utilizada em cadastros e abertura de contas. “A espera para o uso da plataforma on-line de dados da IDwall já ultrapassa cerca de 100 empresas”, afirma Ando. 21/03/2017
  • Altice compra Teads, da área de anúncios online e atuante no Brasil. O grupo francês Altice N.V. anunciou nesta terça-feira que firmou acordo para adquirir a Teads, empresa que possui um sistema de tecnologia para publicação de vídeos publicitários que são intercalados em conteúdos de editoras online. A aquisição posiciona a Teads com um valor de mercado de até 285 milhões de euros (US$ 306,1 milhões)... 21/03/2017
  • K&G tem fusão com Doxa Advisers. A K&G Sistemas, consultoria de vendas com foco em automação, CRM, treinamento, coaching, tecnologia e processos, acaba de realizar uma fusão com a Doxa Advisers, que atua nas áreas de planejamento estratégico, novas tecnologias, gestão de projetos, análise de risco e verificação de qualidade de projetos. Parceiras há um ano, as empresas desenvolveram um modelo de consultoria em nuvem focado em PMEs. O “Medida Certa” atua nas seguintes linhas de serviços: estruturais (transformação digital, IoT, cloud computing, governança e cyber security), recursos humanos (recrutamento, seleção, capacitação e treinamento), conjunturais (conceitos regulatórios, tributários, financeiros e contábeis) e cadeia de valor (estratégias para alterar e melhorar processos internos).21/03/2017
  • Webedia adquire o portal de saúde Minha Vida. Games, Cinema, Culinária, Glamour e agora, Saúde. O Minha Vida, o maior site dedicado à saúde, alimentação, beleza, fitness e bem-estar da América Latina, é o mais novo integrante do portfólio de verticais da Webedia, multinacional francesa de mídia digital. A aquisição foi de 100% do site Minha Vida; os demais negócios se mantém com a B2U, empresa também controladora do Dieta e Saúde e Tecnonutri, aplicativos líderes em alimentação saudável na América Latina.20/03/2017
  • Atento compra controle da Interlife, gestora de documentos e cobranças A Atento, maior empresa de call center da América Latina em funcionários contratados, anunciou acordo para compra do controle acionário da Interlife, especializada em serviços terceirizados para instituições financeiras, como gestão de documentos e cobrança ... 21/03/2017
  • Gestora de recursos da Vinci Partners passa a deter 10% da CEB. Gestora disse que atingiu a participação na companhia por meio de compras de ações ao longo de 2017 por fundos por ela geridos. A gestora de recursos Vinci Equities, da Vinci Partners, alcançou uma participação de 10,19 por cento no capital da elétrica Companhia Energética de Brasília (CEB), responsável pela distribuição de energia na capital e com ativos em geração, segundo comunicado da empresa nesta terça-feira.21/02/2017
  • Locamerica compra rival Auto Ricci e cria locadora de R$ 1,1 bilhão. A Locamerica, locadora de veículos especializada em gestão de frotas, anunciou nesta segunda-feira (20) a compra da rival Auto Ricci, negócio que cria uma companhia com faturamento combinado de R$ 1,126 bilhão ao ano e 43 mil veículos… A Locamerica está adquirindo 33,7% as ações da Ricci por R$ 53,9 milhões, em uma operação cujo valor de mercado da Ricci foi avaliado em 9,4 vezes o lucro líquido ajustado dos últimos 12 meses encerrados em dezembro de 2016. 20/03/2017
  • Direct Talk e Seekr anunciam fusão com aporte de fundo CVentures. Empresas brasileiras de tecnologia tem como objetivo atingir 100 milhões de reais nos próximos cinco anos após a fusão. Atualmente, a Direct Talk e a Seekr têm faturamento de 30 milhões de reais por ano. As empresas brasileiras de tecnologia voltadas a atendimento e monitoramento de consumidores Direct Talk e Seekr anunciaram fusão que deve elevar o faturamento conjunto em mais de três vezes nos próximos cinco anos. 20/03/2017

RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA


QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES  

Grupo Multilaser adquire a Giga Security

A marca Giga Security deve continuar no mercado com um variado portfólio de produtos; a Multilaser amplia em quatro vezes sua participação no mercado de segurança eletrônica

O Grupo Multilaser, uma das principais fabricantes de produtos eletrônicos do Brasil, anunciou a aquisição da Giga Security.

A estratégia das empresas é a de manter a marca Giga Security para o setor de segurança eletrônica, combinando as linhas de produtos das duas empresas e compondo uma oferta variada de produtos para segurança: CFTV, controle de acesso, interfonia, alarme, racks organizadores, cabos e baterias. Com a compra, a Multilaser aumenta em mais de 4 vezes a participação da empresa no segmento.

Já os fundadores da Giga Security, Bruno e Gustavo Gouvea, seguirão à frente dos negócios da empresa. Segundo eles, o plano é manter o atual portfólio de produtos e triplicar o faturamento da empresa em até dois anos. “Teremos mais poder de investimentos e vamos aumentar nossa competitividade adotando uma atrativa política comercial com ganhos em marketing e atendimento para o canal de segurança, e também desenvolvendo um amplo mix de produtos de segurança”, afirma Bruno.

“O excelente mix de produtos, o profundo respeito do canal e a competência no mercado de segurança por parte da Giga, somados à eficiência e força nas operações de fabricação, de venda, de suporte, de assistência e de garantia da Multilaser formam uma química vencedora para deixar a vida das pessoas cada vez melhor através da segurança”, afirma Alexandre Ostrowiecki, fundador e presidente da Multilaser. Leia mais em revistadigitalsegurity 13/03/2017

American Private Equity adquire fabricante brasileiro de máquinas hidráulicas de alta pressão Hidralmac

A American Private Equity, subsidiária da AFLG Holdings, anunciou a aquisição do fabricante brasileiro de máquinas hidráulicas de alta pressão Hidralmac.

A American Private Equity, LLC, subsidiária da AFLG Holdings, Inc. ("AFLG"), com sede em Tampa, na Flórida, adquiriu recentemente a HIDRALMAC, líder global na fabricação de alta pressão, Maquinaria hidráulica customizada, localizada na cidade de Araraquara, São Paulo, Brasil. A estratégia é conduzir um nível mais elevado do investimento e fornecer um maior acesso ao mercado para produtos de HIDRALMAC através dos Estados Unidos, de Europa e de América Latin. Leia mais em alfa 13/03/2017


IBGC lança orientação de boas práticas de comunicação a conselheiros

Defendendo um papel mais relevante dos conselheiros de administração na comunicação corporativa das empresas, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) lança nesta quarta-feira (29) um caderno especial sobre o tema, na tentativa de levar o tema a um grupo de companhias abertas que ainda negligencia o assunto.

“Há empresas que não faz ... Leia mais em valor econômico 29/03/2017

Vox Capital investe R$4 milhões em startup de educação do Rio de Janeiro

A Vox Capital, primeira empresa de investimentos de impacto positivo no Brasil, que investe em negócios que são agentes de transformação social, anunciou um aporte de R$4 milhões na startup carioca de educação e tecnologia Aondê Educacional. Segundo informações, o investimento é resultado de negociações de mais de dezoito meses e a Vox escolheu a startup porque acredita na proposta e no sucesso da empresa

O investimento é  o primeiro do Fundo II da Vox e tem como objetivo acelerar a tração e o desenvolvimento da Conecturma, metodologia de aprendizagem de língua portuguesa, matemática e habilidades sócio-emocionais que combina vários elementos, como livros didáticos, plataforma digital adaptativa e gamificada, desenhos animados, músicas e fantoches direcionada a alunos da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental.

Todos os membros da equipe têm vasta experiência em suas áreas, com prêmios e reconhecimentos no Brasil e no mundo. Com a sua equipe, antes da criação da Aondê, o CEO da startup liderou a criação e implementação de projetos inovadores da Secretaria Municipal do Rio de Janeiro entre 2009 e 2013, como a Educopédia, o GENTE, o Pé de Vento e o Rioeduca.

Ao todo 7 redes de ensino e 35 escolas já utilizaram a metodologia da startup e 150 professores e 4 mil alunos foram contemplados com a tecnologia e a empresa espera chegar a 190 mil estudantes em 5 anos. Nas escolas de Viamão (RS), por exemplo, uma pesquisa apontou o aumento da aprendizagem foi de 50% e 60% em língua portuguesa e matemática, respectivamente, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Educação para 2016. No mesmo município, o índice de aprovação saltou de 90% para 92% em 2015. O Ideb foi de 4,2, em 2013, para 5,6 em 2015, superando a meta projetada para 2017, de 5,4, de acordo com dados da Secretaria Municipal. Leia mais em startups 24/03/2017

Procfit investe em startup de e-learning

A Procfit, empresa santista especializada em software de gestão e plataformas de e-commerce, acaba de fazer um investimento na startup Dr. Vendedor, uma sistema de e-learning para equipes de vendas.
Marcelo Guidugli, CEO da Procfit.

Não foi aberto em valor do investimento. Em nota, a Procfit fala em “seed money”, o jargão na área de investimentos em startups para um investimento inicial em uma empresa.

A Dr. Vendedor foi fundada por Rubens Zanelatto, um executivo com passagem por empresas como WPG Investments, GP Investments e América Latina Logística.

A empresa tem um método de ensino baseado no conceito de micro-learning, ou seja, pequenas doses de conhecimento ao dia que podem ser aplicados durante a rotina do usuário ao invés de aulas extensas.

Com o investimento, Marcelo Guidugli, CEO da Procfit, assume como CTO na Dr. Vendedor.
“Nós acreditamos que um vendedor que possui um conhecimento de métodos de venda aliado ao conhecimento dos produtos disponíveis em loja, consegue fazer recomendações mais assertivas e com maior segurança”, afirma Guidugli.

A Procfit está no mercado desde 2007 e processa em seus sistemas 20 mil pedidos de e-commerce diariamente. Maurício Renner Leia mais em baguete 29/03/2017

Oracle estuda compra da Accenture

A Oracle contratou especialistas para estudar a possibilidade de comprar a Accenture.

É o que garante o site The Register, citando fontes próximas. A Oracle não quis comentar.

Os profissionais contratados pela Oracle estão fazendo o chamado “due diligence”, visando explorar que tipo de sinergias poderiam ser gerados pelo negócio, além do impacto que o mesmo teria no canal da multinacional americana.

As fontes ouvidas pelo Register, no entanto, garantem que a avaliação está nos estágios iniciais, dizendo que o que foi feito até agora equivale a apenas 10% a 15% do total.

Na avaliação do site, uma eventual aquisição da Accenture dotaria a Oracle da musculatura interna para convencer os clientes a migrarem para serviços na nuvem.

A Accenture tem se posicionado nesse segmento, com a aquisição da Cloud Sherpas por um valor estimado em US$ 400 milhões.

O valor de mercado da Accenture é US$ 77,5 bilhões, muito mais do que o valor combinado gasto pela Oracle para comprar a PeopleSoft (US$ 10 bilhões), Sun (US$ 7,4 bilhões) e, mais recentemente, a Netsuite (US$ 9,3 bilhões).

O negócio seria viável no entanto. No começo do seu ano fiscal, em setembro do ano passado, a Oracle tinha reservas em dinheiro de US$ 68,4 bilhões.

Uma compra será uma sacudida em todo o universo de tecnologia, uma vez que a Accenture é um dos maiores parceiros da IBM, SAP e Salesforce.

Negócios do tipo já foram fechados no passado. A IBM comprou a área de serviços de tecnologia da PwC em 2002 por US$ 3,5 bilhões.

A então HP comprou a EDS por US$ 13,9 bilhões em 2008, criando a HP Enterprise Services, no que hoje é avaliado como uma aquisição mal sucedida. Maurício Renner Leia mais em baguete 29/03/2017

Comissão Europeia veta fusão das bolsas de Londres e Frankfurt

O Executivo comunitário estava preocupado com a fusão, que teria criado um gigante financeiro do tamanho da Intercontinental Exchange (ICE)

A Comissão Europeia bloqueou nesta quarta-feira a fusão entre a LSE e a Deutsche Börse, as operadoras das bolsas de Londres e Frankfurt, no mesmo dia em que o governo britânico planeja notificar oficialmente o Brexit.

“Em alguns mercados, a Deutsche Börse e a bolsa de Londres fornecem os mesmos serviços (…), são os únicos protagonistas. A fusão teria criado um monopólio de fato”, ressaltou em uma coletiva de imprensa a comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager.

Esta decisão era previsível desde que a LSE se negou no fim de fevereiro a acatar as exigências de Bruxelas e ceder sua parte majoritária na MTS, uma plataforma de intercâmbio eletrônico italiana especializada em títulos de Estado europeus.

O Executivo comunitário estava preocupado com esta fusão, que teria criado um gigante financeiro do tamanho da Intercontinental Exchange (ICE), a operadora da bolsa de Nova York nos Estados Unidos.

A comissária europeia da Concorrência ressaltou que ambas as partes “não propuseram as medidas corretivas necessárias para acabar com os temores em matéria de concorrência”, e por isso foi decidida a proibição da fusão.

A LSE afirmou em um comunicado “lamentar” esta decisão e anunciou que renunciará à venda da câmara de compensação LCH Clearnet SA ao operador da zona do euro Euronext, com a qual buscava conquistar a aprovação de Bruxelas.

“A Deutsche Börse lamenta a decisão tomada pela Comissão Europeia”, declarou a operadora alemã, que indicou sua vontade de seguir com sua “estratégia de crescimento”.

A operação representava a terceira tentativa de fusão entre a LSE e a Deutsche Börse depois de dois fracassos, em 2000 e 2005. Em 2011, a operadora alemã tentou sem êxito se unir à NYSE Euronext, antes que a Euronext saísse do grupo americano.

“Golpe de misericórdia”

Embora a fusão entre as bolsas londrina e alemã tenha sido anunciada com alarde no início de 2016, a vitória dos partidários do Brexit no referendo realizado em junho daquele ano no Reino Unido enfraqueceu suas possibilidades.

Além disso, as relações entre as duas operadoras se tornaram cada vez mais tensas, sobretudo pela localização do centro de decisão da companhia resultante da fusão.

“O Brexit efetivamente matou este acordo nove meses atrás”, mas “Vestager deu o ‘golpe de misericórdia’, algumas horas antes de o Reino Unido ativar o Artigo 50” dos tratados europeus, afirmou o analista Neil Wilson, do ETX Capital em Londres.

Segundo Wilson, “o futuro da bolsa de Londres parece estar, assim como o do Reino Unido, fora da Europa”.

O Executivo comunitário, guardião da concorrência da UE, não costuma adotar opiniões negativas. A última remonta a maio de 2016, quando bloqueou a compra do conglomerado de Hong Kong Hutchison Whampoa por parte do operador britânico de telefonia móvel O2, propriedade da espanhola Telefónica. Leia mais em exame 29/03/2017

Gerdau inaugura Gerdau Summit, joint venture com Sumitomo e JSW

A Gerdau inaugurou nesta terça-feira, em sua usina de Pindamonhangaba (SP), o empreendimento conjunto Gerdau Summit, cujo controle será dividido com as japonesas Sumitomo Corporation e Japan Steel Works (JSW).

O objetivo da nova empresa será principalmente o fornecimento de peças para a geração de energia eólica. O capital social da joint venture ... Leia mais em valor econômico 29/03/2017

Após Brasoil, PetroRio avalia novas aquisições em 2017

Depois de concluir a compra de 100% da Brasoil, este mês, a PetroRio pretende voltar ao mercado e está otimista em fechar mais uma ou duas novas aquisições ao longo deste ano.

A petroleira brasileira encerrou 2016 com posição de caixa de R$ 614 milhões (incluindo recebíveis) e já avalia novas oportunidades de aquisição, disse o diretor Financeiro, .. leia mais em valor econômico 29/03/2017

Gerdau vende 50% de fatia na Diaco, da Colômbia, e cria joint venture com Putney

A Gerdau assinou contrato para criação de uma joint venture na Colômbia, a partir da venda de 50% de sua participação na Gerdau Diaco, de aços longos. A outra metade é da Putney Capital Management, que já é sócia em sua operação na República Dominicana, conforme comunicado. A transação atribuiu à joint venture um valor econômico de US$ 165 milhões.

Segundo a Gerdau, esse movimento está alinhado ao processo de otimização de ativos, "com foco em rentabilidade e na redução de sua alavancagem financeira", como explica na nota. A nova empresa possui capacidade anual instalada de aço de 674 mil toneladas.

A conclusão da transação depende do cumprimento pelas partes de algumas condições contratuais. Ainda de acordo com o comunicado ao mercado, a Putney Capital Management é uma empresa de gestão de ativos, com investimentos no Caribe e na América Central, que participa da administração da plataforma de energia e indústria da Inicia. - Jornal do Comércio Leia mais em jcrs.uol 29/03/2017

Fundo de risco mira fortunas nacionais

No ano passado, Rodrigo Borges, cofundador do Buscapé, dedicou-se a uma rotina inusitada: bater na porta das famílias de milionários oferecendo cotas de empresas novatas da área de tecnologia. Ele havia acabado de lançar uma gestora de recursos com três sócios e tinha o objetivo de captar um fundo de capital de risco ancorado exclusivamente por fortunas locais. É uma ideia nova no Brasil, onde os gestores dependem quase exclusivamente dos bancos de fomento locais e investidores estrangeiros, em especial family offices americanos, na hora de tirar produtos similares do papel.

Borges conseguiu viabilizar um fundo de R$ 100 milhões para aplicar em 20 startups, com prazo máximo de investimento de dez anos. Entre os cotistas estão nomes como Alfredo Setubal (presidente da Itaúsa, holding que, além do banco, reúne marcas como Duratex e Itautec), Rubem Ariano (ex-sócio da gestora Hedging-Griffo, fundada por Luis Stuhlberger e comprada em 2006 pelo Credit Suisse) e famílias que construíram fortunas no varejo e na área industrial.

O desafio de Borges foi grande em um País onde, historicamente, os ricos têm por hábito concentrar seus recursos em opções conservadoras do mercado financeiro ou em ativos imobiliários. São estratégias de sobrevivência impulsionadas pelo histórico de crises políticas e econômicas do Brasil, além dos dividendos generosos oferecidos pelas aplicações de renda fixa, como o CDB e, mais recentemente, os títulos de Tesouro Direto.

“Foi um trabalho de formiguinha. As famílias tradicionais brasileiras não estão acostumadas e, na maioria dos casos, nem consideram investimentos de risco dentro do Brasil”, conta Borges.

Ao lado do sócio Gabriel Sidi, ele foi tesoureiro da Odebrecht Realizações e um dos criadores do GFAI, especializada em finanças pessoais. Guilherme Stocco (ex-vice-presidente da Buscapé), Felipe Andrade (ex-Barclays), e Marcello Gonçalves, que foi executivo no Banco Fator, também atuam como gestores e sócios da empresa, que se chama Domo Invest.

Novos projetos. O objetivo do fundo é atuar dentro de um nicho chamado de capital semente (seed capital), que movimenta rodadas de aporte abaixo dos R$ 2 milhões, abarcando participações minoritárias em empresas que recentemente entraram em estado operacional.

A lógica dessa modalidade de investimento busca múltiplos de retorno sobre o capital aportado na casa dos 300% e, para o aplicador, estômago para acompanhar uma alta taxa de insucesso que pode chegar a 80% dos casos. “Em um portfólio com 20 startups, as vezes duas ou três que alcançam um estágio alto já são suficientes para onerar bem os nossos parceiros”, conta Sidi.

No caso da Domo, as cotas de investimento giraram entre R$ 1 milhão a R$ 3 milhões, uma parcela ínfima do patrimônio do banqueiro Alfredo Setubal, presidente da Itaúsa, que diz ter ingressado no fundo da Domo Invest justamente para testar um setor que, para ele, ainda tem regras de desconhecidas de funcionamento.

“Meu negócio sempre foi banco, empresas tradicionais que têm de trazer receita e margem de lucro no fim do mês. Essas startups, as vezes, não têm nem faturamento. Esse é um mundo novo”, conta o banqueiro, que confessa um interesse antigo na área.

“O Brasil não favorece investimento de risco com essa renda fixa que ainda está ai, mas eu já gostaria de ter colocado dinheiro em startups via fundos de venture capital antes”, diz Setubal.
“O problema é que, os principais fundos, a maioria deles americanos, não têm hoje espaço para novas famílias. O cara abre um fundo novo e os investidores que já fazem parte do ciclo rapidamente compram todas as cotas”, completa.

Na opinião do representante de uma família tradicional, que prefere não se identificar, não falta apetite de risco atualmente entre os milionários locais, principalmente as novas gerações, familiarizadas com o cenário de startups no exterior.

“O que falta é oferta no Brasil. Eu já aportei recursos em algumas startups como investidor anjo, de forma anônima, mas não deu muito certo.
Esse é um negócio em que é preciso dedicação, por isso os fundos especializados são obrigatórios”, diz.

Para Rubem Ariano, que também investiu no fundo da Domo, os ricos tendem a experimentar aplicações de risco daqui para frente. “As novas gerações já estão sendo preparadas dentro das famílias para esses tipo de negócio, menos orientado para o financeiro e mais voltado para a economia real”, destaca o empresário, que se tornou empreendedor de startups desde que saiu da HedgingGriffo em 2011 e colocou R$ 2 milhões no fundo da Domo.

Ariano também participa de outros fundos de capital de risco, como o Iniciativa Agronegócios, de Julio Pinheiro, que compra fazendas em Mato Grosso do Sul.

“Nós lançamos nosso produto em 2013 para o investidor brasileiro e tem sido um trabalho difícil. As coisas começaram a mudar bastante no final do ano passado e no começo deste ano. Sinto que os milionários brasileiros querem e sabem que precisam expandir seu horizonte de investimentos”, conta Pinheiro.- O Estado de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 29/03/2017


BB avança na venda do Patagonia

O Banco do Brasil deverá receber, já nas próximas semanas, ofertas não vinculantes por sua fatia no banco argentino Patagonia (BP). Banco Macro, Banco Galícia e BBVA estariam analisando a compra.

O JPMorgan trabalha como assessor financeiro da operação. O BB, que possui 51% da instituição argentina, chegou a estudar uma oferta pública de ações para se desfazer de parte de sua fatia. Procurado, o BB não comentou.- O Estado de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 29/03/2017

28 março 2017

Qatar Holding venderá até 80 mi de units do Santander Brasil em oferta com esforços restritos

A Qatar Holdings colocou à venda 80 milhões de units emitidas pelo Santander Brasil por meio de uma oferta pública de distribuição secundária com esforços restritos no Brasil e no exterior, após os papéis do banco mais que dobraram de valor no último ano.

Em documento enviado nesta terça-feira à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Santander Brasil informa que seu banco de investimentos coordenará a operação, juntamente com o Bank of America e o Credit Suisse Group.

Considerando o preço de fechamento da véspera, a oferta pode levantar até 2,8 bilhões de reais, incluindo lote adicional, para Qatar Holdings, grupo de investimento controlado pelo governo do Qatar. (Por Bruno Federowski e Guillermo Parra-Bernal) Reuters Leia mais em dci 28/03/2017

Startups dos EUA preferem abrir capital a serem adquiridas

Quando se trata de encontrar a saída, algumas empresas de tecnologia dos EUA apostam que conseguem mais valor a partir de uma abertura de capital do que se forem adquiridas.

Negociações para aquisição de pelo menos cinco alvos co... Leia mais em bol.uol 28/03/2017

Iguatemi vê espaço para aquisições estratégicas em 2017

A diretora financeira do grupo disse, contudo, que o Iguatemi se concentrará em ativos estratégicos voltados para classes A e B

A administradora e incorporadora de shopping centers Iguatemi vê espaço para consolidação no setor e não descarta aquisições estratégicas neste ano, embora o foco seja reduzir despesas, disse uma executiva do grupo.

“Sempre estamos olhando para aquisições e, mesmo dentro de casa, temos um caminhão de coisas para comprar”, afirmou nesta terça-feira à Reuters a diretora financeira do grupo, Cristina Betts, sugerindo que a empresa pode aumentar a fatia em empreendimentos de seu portfólio.

Hoje a participação da Iguatemi é de, em média, 60 por cento nos ativos.

Ela disse, contudo, que o Iguatemi se concentrará em ativos estratégicos voltados para classes A e B, uma vez que a alavancagem da empresa “não é super folgada”.

No fim de 2016, a empresa tinha relação dívida líquida sobre Ebitda de 3,2 vezes.

A executiva citou como exemplo a compra de 8,4 por cento do shopping Pátio Higienópolis em outubro de 2015, por meio da qual o grupo elevou sua fatia no empreendimento para 11,2 por cento.

Betts disse ainda que, “dependendo do apetite do mercado”, a empresa pode recorrer a emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) neste ano, para rolar dívidas a vencer.

No ano passado, o Iguatemi respondeu pela quarta maior emissão de CRI, com captação de 275 milhões de reais. Reuters Leia mais em exame 28/03/2017

Arvato Financial Solutions aumenta participação na brasileira Intervalor, empresa especializada em serviços financeiros

A Intervalor é um dos grandes players de serviços financeiros e relacionamento da América do Sul, e tem demonstrado sólido desenvolvimento desde sua fundação em 1999

A Arvato Financial Solutions, provedora global de serviços financeiros, aumentou sua participação nas ações da Intervalor para 81,5%. Depois da aquisição inicial de 40% de participação em junho de 2015, este é um passo importante na internacionalização da Arvato Financial Solutions. Ambas as partes chegaram a um entendimento de que os detalhes financeiros da transação não serão publicados. A estrutura executiva permanece inalterada.

A Intervalor é um dos grandes players de serviços financeiros e relacionamento da América do Sul, e tem demonstrado sólido desenvolvimento desde sua fundação em 1999. A empresa possui duas unidades no Estado de São Paulo e atualmente conta com cerca de 3.000 colaboradores.

Sendo seu portfólio de serviços estruturado de forma semelhante ao da Arvato Financial Solutions, este é um importante marco para a disponibilidade internacional dos serviços da empresa. Ao adquirir a maioria das ações, a Arvato está impulsionando a integração da empresa nas áreas de finanças e contabilidade, ferramentas e padronização de processos do Grupo Bertelsmann.
O foco da Arvato será, a partir de agora, comparar os processos e produtos relevantes nos países onde a gestão de recebíveis é realizada de forma semelhante ao Brasil, como, por exemplo, na Espanha e no Reino Unido, para desencadear sinergias no desenvolvimento de produtos e operações.

O presidente da Arvato Financial Solutions, Frank Kebsch, afirmou: "O investimento na Intervalor nos possibilita explorar opções para desenvolver novos serviços na América Latina com base nas demandas do mercado brasileiro. Conhecemos a Intervalor nos últimos anos como uma empresa com uma equipe flexível e ágil, capaz de desenvolver produtos inovadores e estratégias de contato omni-channel amigáveis ao consumidor. A colaboração tem sido muito bem sucedida. Ao aumentar nossa participação na empresa, alcançamos um novo marco de integração. Além disso, essa parceria nos garante mais acesso ao mercado brasileiro, que é parte de nossa estratégia de crescimento".

O fundador e CEO da Intervalor, Luis Carlos Bento, acrescenta: "Em 2015, vimos a parceria com a Arvato Financial Solutions como uma excelente oportunidade para desenvolver novas linhas de negócios, aumentar a participação em clientes globais compartilhados e expandir nossa atuação para outros mercados regionais. Desde o início, estávamos confiantes de que haveria sinergias de processos e de produtos para ambas empresas. Ao mesmo tempo, nossa cultura corporativa se mantém preservada mesmo após a parceria. Sentimos que junto ao Grupo Bertelsmann, estamos construindo uma empresa mais forte, voltada para o crescimento no Brasil e na América Latina ".

Sobre a Arvato Financial Solutions

Arvato Financial Solutions é uma empresa global, prestadora de serviços financeiros, integrante da Bertelsmann SE & Co. KGaA como subsidiária da Arvato. A empresa conta com cerca de 10,000 colaboradores e está presente em 22 países, com destaque para a Europa, América do Norte e Ásia. Oferece soluções integradas e serviços completos e flexíveis para a gestão de relacionamentos com clientes e fluxo de caixa.

Arvato Financial Solutions é sinônimo de terceirização de serviços profissionais (BPO de serviços financeiros) especializada em fluxo de caixa para todas as fases do ciclo de relacionamento com clientes - desde a gestão de riscos e emissão de faturas até a venda de recebíveis e cobrança. Como parte desse processo, um dos objetivos é minimizar as taxas de inadimplência em suas fases iniciais e durante o processo de cobrança. Como resultado, os serviços da Arvato também englobam a otimização da seleção de tipos de pagamento em escala internacional.

Como empresa provedora de soluções financeiras, a Arvato Financial Solutions gerencia cerca de 10.000 clientes, nos segmentos de varejo, e-commerce, telecomunicações, seguros, serviços bancários e de saúde. É a terceira maior empresa especializada em serviços financeiros da Europa.

Mais informações em: http://finance.arvato.com

Sobre a Intervalor
A Intervalor é uma empresa especializada em crédito, cobrança, back office e relacionamento. Desde a sua fundação em 1999, a busca constante por inovação é um importante diferencial, que aliado ao desenvolvimento interno de soluções tecnológicas, permite que a empresa agregue valor aos serviços prestados e redução de custos por meio da otimização de processos de negócio.

O modelo operacional da Intervalor inclui uma análise aprofundada do ambiente de negócios de cada cliente para desenvolver uma solução totalmente personalizada de acordo com as melhores práticas de mercado e as necessidades específicas de bancos, construtoras, administradoras de cartão de crédito, varejo, assistência médica, NPL e indústrias de telecomunicações.

A Intervalor tem sede em São Paulo e conta com aproximadamente 3.000 funcionários. Entre outros serviços, a Intervalor realiza anualmente cerca de R$ 1,5 milhões em análise de crédito, promove mensalmente cerca de R$ 400 milhões em financiamentos de veículos, possui em sua base mais de 15 milhões de dívidas, efetua mais de 100 milhões de interações com clientes por ano e suas soluções tecnológicas possuem mais de 15 mil usuários ativos. Leia mais em maxpress 28/03/2017