07 fevereiro 2017

FUSÕES E AQUISIÇÕES: 48 TRANSAÇÕES REALIZADAS EM JANEIRO/17

Crescimento no volume e queda no montante dos negócios realizados em janeiro de 2017. O volume de transações  registrou um ligeiro crescimento em relação a jan/16,  de 2,1%, com 48 operações realizadas.  Já o valor total dos investimentos apresentou redução de 18,3%, com o montante de  R$ 7,2 bilhões.
   O valor médio das transações no acumulado do ano registrou uma queda de 61%.
   Os setores de TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO e OUTROS foram os mais ativos no mês.
   O maior apetite neste mês ficou por conta dos investidores Estratégicos  com 36 operações. Os Financeiros, por sua vez, realizaram 12 operações no mês.
   Predominaram os investidores de Capital Nacional, sendo responsáveis por 28 operações no mês.Os  investidores de Capital Estrangeiro realizaram  20 operações. Estima-se que no mês de janeiro/17, os investimentos estrangeiros representaram 52,8%,  com  R$ 3,8 bilhões.
  A maior transação em novembro/16, foi a  Renova fechando acordo com AES Tietê para venda de parques eólicos na Bahia.Negociação do complexo Alto Sertão II teve preço base de R$ 650 milhões.
   Quanto às Percepções de Mercado, vale destacar: (i) Ajuste e cenário global são riscos para 2017. Os maiores riscos para a economia brasileira, nos próximos meses, são economia global, cenário político e ajuste fiscal, apontam economistas; (ii) Sete fatores de alívio para economia em 2017. Apesar da ducha fria da piora das previsões para o crescimento, o mercado está longe de ver apenas um vale de lágrimas na economia em 2017. 1 - Juros menores; 2 - Inflação na meta;3 - PIB estanca queda; 4 - Câmbio mais estável; 5 - Contas externas equilibradas; 6 - Reformas; 7 - Commodities em alta. (iii) E os IPOs podem decolar este ano, segundo analistas. A expectativa entre os especialistas é de que 2017 será mais aquecido. Nas contas da BM&FBovespa, o número de operações pode chegar a 25 este ano.

Operações de Fusões e Aquisições divulgadas com destaque pela imprensa brasileira no decorrer do mês de JANEIRO de 2017

ANÁLISE DO MÊS

Setores mais ativos - Dos setores mais ativos destaque para TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO e OUTROS


Foram divulgadas com destaque pela imprensa neste mês 48 transações em 17 setores da economia brasileira, registrando uma queda de  46,7% em relação ao mês anterior ( dez/16, com 90 operações).  Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior verificou-se um crescimento de 2,1%


Evolução nos últimos 5 anos  - os últimos revelam um certa estabilidade, com ligeiro viés de crescimento.

Maiores apetites x maiores quedas. No gráfico dos setores mais ativos no primeiro mês de de 2017, além de TI, destacam-se OUTROS e HOSPITAIS E LAB.ANÁLISES CLÍNICAS.
Os setores que apresentaram maiores quedas no nº de transações em janeiro de 2017, em relação ao mesmo período de 2016, foram SERVIÇOS PARA EMPRESAS e MINERAÇÃO


O acumulado do volume de transações dos últimos doze meses sinaliza crescimento - O mês sinaliza aumento de 0,1% do número de transações de M&A acumuladas nos últimos doze meses -  janeiro de 2017, com  786 operações, comparativamente com o mesmo período do mês anterior.
No gráfico do acumulado dos 12 meses, pode-se inferir ciclos distintos de crescimento e queda do número de transações,  incluindo prováveis fatores que mais estão repercutindo nos investimentos.


Operações de porte até R$ 50 milhões são maioria nos últimos 3 anos. Nos últimos três anos as operações de pequeno porte - até R$ 49,9 milhões - são maioria.


Porte das transações no mês: 52,1% das transações são do porte de até R$ 50 milhões - Das 48 transações apuradas no mês,  25  são de porte até R$ 49,9 milhões -  52,1% do total e responderam por5,1% do seu valor.

Não ocorreram transações do porte acima de um bilhão de reais.

Queda de 75,3% do montante das operações em relação ao mês anterior.  Quanto aos montantes dos negócios realizados em janeiro de 2017, estima-se o total de R$  7,2 bilhões, representando uma queda de  75,3%%  em relação ao mês anterior - considerando Valores Divulgados ( 58,4%)  e Não Divulgados/Estimados (41,6%).

Queda de 18,3% dos investimentos no primeiro mês de 2017 comparado com jan/16. O valor total dos negócios em jan/17, alcançou R$ 7,2 bilhões, representando uma queda de 18,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Valor médio das transações em jan/17 teve queda de 61,0%. O valor médio das transações realizadas neste mês alcançou R$ 149,5 milhões, contra R$ 383,5 milhões no mesmo período de 2016, representando uma reducão de 61%


Investidores estratégicos estão com maior apetite - O maior apetite neste mês ficou por conta dos investidores Estratégicos  com 36 operações, e responderam por 82,0%  dos montantes investidos. Os Financeiros, por sua vez, realizaram 12 operações no mês e foram responsáveis por 18% do total dos investimentos.
Predomínio dos investidores Nacionais no volume de transações. Os investidores de Capital Nacional foram responsáveis por 28 operações - 58,3%, no mês. Os investidores de Capital Estrangeiro realizaram 20 operações - 41,7%.


Os investidores Estrangeiros responderam por 52,8% dos investimentos realizados no primeiro mês de 2017. Estima-se que no mês de janeiro/17, os investimentos estrangeiros representaram 52,8%,  com  R$ 3,8 bilhões.  Os investidores nacionais responderam no mês por 47,2% do montante das operações com R$ 3,4 bilhões%.


Maior transação do mês  -  Renova fecha acordo com AES Tietê para venda de parques eólicos na Bahia. Negociação do complexo Alto Sertão II teve preço base de R$ 650 milhões, segundo comunicado divulgado na madrugada desta sexta. Parques Eólicos de Caetité, na Bahia, construídos pela Renova. A empresa detém 14 parques na região. A Renova Energia informou na madrugada desta sexta-feira que fechou acordo com a AES Tietê para venda de conjunto de parques eólicos que formam o complexo Alto Sertão II, no interior da Bahia, por preço base de 650 milhões de reais.   Leia mais em dci 13/01/2017

“PERCEPÇÕES” DO MERCADO - notícias que se destacaram:
Ajuste e cenário global são riscos para 2017. Os maiores riscos para a economia brasileira, nos próximos meses, são economia global, cenário político e ajuste fiscal, apontam economistas de bancos e consultorias ouvidos pelo Valor. Destacam-se na composição do risco economia global, o governo Donald Trump, que assume a presidência dos Estados Unidos hoje, desconforto com a política na zona do euro e apreensão com o ritmo de expansão da economia da China. 20/01/2017
Sete fatores de alívio para economia em 2017. Apesar da ducha fria da piora das previsões para o crescimento, o mercado está longe de ver apenas um vale de lágrimas na economia em 2017. A queda da inflação e consequentes cortes mais acelerados dos juros devem ser os principais fatores a diferenciar este ano do anterior. 1 - Juros menores; 2 - Inflação na meta A desaceleração da alta dos preços deve se acentuar; 3 - PIB estanca queda - há sinais de estabilização das previsões em torno de uma expansão de 0,5%; 4 - Câmbio mais estável; 5 - Contas externas equilibradas; 6 - Reformas - manutenção do otimismo do mercado brasileiro está condicionada sobretudo à aprovação das reformas; 7 - Commodities em alta 04/01/2017
E os IPOs podem decolar este ano, segundo analistas. A expectativa entre os especialistas é de que 2017 será mais aquecido para oferta inicial de ações, depois do marasmo do ano passado. A perspectiva de uma retomada gradual da economia faz com que empresas voltem a pensar em planos de crescimento e como conseguir dinheiro para executar seus projetos. E um caminho a ser considerado é o lançamento de ações na Bolsa. Nas contas da BM&FBovespa, o número de operações pode chegar a 25 este ano. Em 2016, o mercado de ações contou com dez operações que somaram R$ 10,6 bilhões. No entanto, só uma delas foi de fato um IPO. A operação da Alliar, da área de saúde, foi eita em outubro, a primeira abertura de capital após uma seca que durou 15 meses. As outras nove ofertas foram de empresas que já eram negociadas na Bolsa. Em duas delas (Energisa e Sanepar), a liquidez das empresas era muito baixa e, com a oferta, elas ganharam destaque nas negociações. Foram 13 cancelamentos em 2016.  São atualmente 488, o menor número desde agosto de 2013, quando existiam 456 companhias listadas. 02/01/2017

SUMÁRIO DOS DESTAQUES DO MÊS - FUSÕES E AQUISIÇÕES
A ordem da relação das transações de Fusões e Aquisições segue a data em que foram divulgadas pela imprensa e/ou  postadas no blog fusoesaquisicoes.blogspot.com. e podem ser localizadas nos endereços abaixo.

DESTAQUES DA:
 • SEMANA DE 02 a 08/jan/2017
 • SEMANA DE 09 a 15/jan/2017
 • SEMANA DE 16 a 22/jan/2017
 • SEMANA DE  23 a 29/jan/2017
 • SEMANA DE  30/jan a 05/fev/2017

DESTAQUES DO MÊS ANTERIOR
 • FUSÕES E AQUISIÇÕES: 785 TRANSAÇÕES REALIZADAS EM 2016
 • TI - RADAR de Fusões e Aquisições em 2016 -  queda de 9,3%

M&A - QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DO MÊS tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilação de notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda anunciados/realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidas a partir de notícias consideradas confiáveis publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br , não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes.

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