O fundo americano de private equity Riverwood Capital se juntou à lista de investidores que colocaram US$ 100 milhões no aplicativo brasileiro 99 (antigo 99 Táxis).
A participação do fundo na rodada liderada pela chinesa DiDi Chuxing só foi informada duas semanas depois do anúncio original por conta da política da Riverwood. "Eles só se pronunciam quando a rodada está oficialmente fechada", disse Matheus Moraes, diretor de políticas e comunicação da 99. Nem o tamanho da fatia, nem o valor aportado pelo Riverwood foram divulgados. O fundo, que é especializado em acelerar o crescimento de startups que estão em um estágio de desenvolvimento mais avançado, assumirá uma cadeira no conselho da 99.
Além de DiDi e Riverwood, participaram da rodada os fundos Tiger Global, Monashees e Qualcomm Ventures, que já tinham investido na companhia brasileira.
Com os recursos levantados, a 99 pretende ganhar musculatura para brigar com o Uber, que dominou o mercado brasileiro de aplicativos de transporte em pouco menos de dois anos de atuação no país. Segundo Moraes boa parte do investimento será para expandir a categoria de transporte por meio de carros particulares, o 99 Pop. Disponível apenas em São Paulo, ela será levada também para o Rio de Janeiro até março e para as principais cidades do Brasil até o fim do ano. A expansão vai exigir a contratação de mais pessoas para as equipes de operações e marketing da companhia.
De acordo com Moraes, outra área que vai crescer de forma significativa é a de tecnologia, com a contratação de mais desenvolvedores. A expectativa da 99 é dobrar o tamanho de sua equipe até o meio do ano, chegando a 500 pessoas. O número representa uma revisão para cima da avaliação inicial, que previa chegar 400 até o fim do ano. Segundo Moraes no fim de 2017 o número provavelmente será maior que 500. "O mercado de transporte parece saturado, mas não está. Há muita oportunidade de crescimento", diz ele.
Além do Pop, a 99 estuda criar novas modalidades de transporte. Já há projetos pilotos com opções de moto e tuk-tuk, em algumas cidades. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 18/01/2017
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