Segundo uma fonte com conhecimento da operação, a intenção é que a Rico seja um canal de acesso para pequenos investidores. Como uma corretora nova, a Rico não chegou a carregar o passivo tributário decorrente da fusão de BM&F e Bovespa, o que permitiu manter os investimentos nos últimos anos e diversificar a oferta de produtos. Em 2014, assumiu a plataforma de investimentos de pessoas físicas da CGD, o que trouxe mais escala.
No primeiro semestre, a Rico registrou lucro de R$ 5,2 milhões, uma queda de 14% ante o mesmo período de 2015. Já as receitas de intermediação cresceram 44,8%, a R$ 17,8 milhões, puxadas, segundo relatório de administração, por investimentos em novos sistemas de negociação, pelo cenário econômico interno, substancialmente influenciado pelo impeachment, e pela estratégia de diversificação adotada a partir de 2012, com participação relevante das receitas de produtos de renda fixa. No início, de setembro, no segmento de renda fixa, a Rico tinha R$ 1,7 bilhão em custódia para um total de R$ 8 bilhões na instituição.
A XP, por sua vez, tem mais de 200 mil clientes e cerca de R$ 50 bilhões em custódia.
O valor da transação, que está sujeita, dentre outras condições à aprovação do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), não foi revelado. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 02/12/2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário