Na tarde do Congresso ABVCAP 2016, três executivos de sucesso compartilharam as experiências que tiveram com um sócio-investidor. Clovis Benoni Meurer, diretor superintendente e sócio do CRP e conselheiro deliberativo da ABVCAP, moderou o debate.
Abrindo a conversa, Laércio Cosentino, CEO da TOTVS, contou a breve história da empresa desde 1999, quando decidiram abrir seus negócios para a Advent International. Após conversar com treze fundos, ele ressalta que o grande diferencial neste tipo de financiamento é a disciplina da empresa investida e a importância de ter os objetivos claros para facilitar a negociação.
“Quando começamos a buscar investimento, pensamos em um sobrenome internacional para agregar ao nome da empresa, alguém com experiência em abertura de capital numa empresa de tecnologia e que pudesse colaborar com os projetos. Com o planejamento estratégico bem definido, a parceria veio com sucesso. Hoje, seguimos líder do mercado e saímos fortalecidos da parceria”, revelou Cosentino.
Felipe Franco, CEO da CEL.LEP Idiomas, foi diferente. Assim que chegou na empresa, o desafio foi cumprir um plano de 100 dias de reestruturação da empresa e em um segundo momento, trazer o foco em três principais pilares: os funcionários, a marca e reestruturação de processos e custos.
“A CEL.LEP Idiomas era uma empresa familiar, em que o fundador trabalhou até seus 94 anos. Após o investimento do HIG – o primeiro do grupo no país -, o foco era aprimorar o capital intelectual, justamente por conta da transição do formato da empresa, para um atendimento mais premium”, afirmou Franco.
No meio das experiências trocadas, Ronaldo da Silva Pereira Jr., presidente da Óticas Carol, revelou ser um grande entusiasta desse investimento. Após a saída do ramo econômico, já tinha uma visão de profissionalizar a empresa e por isso os investimentos foram feitos com o propósito de fazê-la crescer.
“Passamos de marca popular, classe C, e trouxemos grandes marcas importadas, o que nos fez crescer junto a outros públicos. Com o fundo de investimento 3i que enxergou potencial nas pretensões da Carol quando comprou a empresa, crescemos 81% nas franquias em apenas 3 anos, nos setores de saúde, moda e acessórios solares. Acreditar na Private Equity foi um grande acerto”, afirma Pereira.
Os participantes do bate papo são unânimes quanto ao potencial de crescimento que a indústria de private equity traz para uma empresa. Tanto que após terem recebido fundos de investimento, seguem também como investidores, dando oportunidade de crescimento acelerado para novos empreendimentos. Leia mais em abvcap 06/07/2016
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