O empresário passou adiante sua rede com 800 pontos de recebimento,vendida por R$ 3 milhões à Log-Mais
Dezesseis anos depois de criar uma marca de sucesso, o correspondente bancário Pag-Contas, o empresário Silvio Leite passou adiante sua rede com 800 pontos de recebimento, em 124 municípios, vendida por R$ 3 milhões à Log-Mais.
O empresário tem 60 anos de idade e diz que está em uma nova etapa de sua vida, na qual se dedicará a criar uma escola de música, outra de dança e a manter seu trabalho de ajudar instituições de cuidam de crianças, como o Lar de Maria (para crianças com câncer), a Apae de Piripiri, a Creche Dom Abel, em Campo Maior e Instituto Boldrin, em Campinas, dedicado a tratamento de crianças com câncer.
Silvio reuniu-se na manhã desta quarta-feira com jornalistas em um hotel na zona Leste de Teresina, quando explicou que passou adiante a operação do Pag-Contas.
Os 230 empregados da empresa receberam verbas rescisórias, mas a maioria foi aproveitada pela nova operadora da rede, que manterá também praticamente a mesma relação de associados nos pontos recebimento.
O Pag-Contas, segundo explicou Silvio Leite, é uma marca que já teve R$ 35 milhões em valor de mercado. Com o achatamento dos valores pagos pelos serviços pelo seu principal cliente, o Banco do Brasil, esse valor foi diminuindo.
Parte dessa valorização decorreu do êxito da empresa em colocar postos de recebimentos em lugares improváveis, como o município piauiense de Morro Cabeça no Tempo, que no ano da fundação da Pag-Contas (2000) sequer tinha energia elétrica em sua sede, situada a 715 quilômetros ao Sul de Teresina.
Com pontos de recebimento em todo o Piauí, a empresa processou 126,6 milhões de guias de pagamento, com média mensal de 736,3 mil autenticações.
Em 16 anos de operação, a Pag-Contas movimentou mais de R$ 18 bilhões – dinheiro equivalente a mais da metade do Produto Interno do Piauí, que em 2016 foi projetado em R$ 33 bilhões pela Secretaria de Planejamento do Estado.
Desfeito da rede física do Pag-Contas, Silvio Leite vai operar um serviço de recebimento de pagamentos em carnês. Isso vai ser feito porque os bancos deverão encarecer o custo de emissão de boletos, que ao final deste ano poderão custar até R$ 8. Os carnês terão custo menor para emissão a recebimento.
A ideia do empresário é dobrar o recebimento de pagamentos de carnês, hoje em 15 mil mensais.
Essa operação de pagamento poderá ser feitas nos postos da Log-Mais, a partir de um cadastro gerenciado pela empresa de Silvio Leite.Por Claudio Barros Leia mais em portalaz 06/07/2016
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