29 julho 2016

Redpoint e.ventures compra 20% da Olist, de comércio eletrônico

Em seu quinto aporte neste ano, o fundo de investimento Redpoint e.ventures comprou uma participação de 20% na startup paranaense Olist. O valor do negócio não foi revelado. Com um ano de operação, a Olist ajuda pequenos varejistas a vender seus produtos em grandes sites de comércio eletrônico como B2W (Americanas.com e Submarino), Cnova e Walmart.

Essas companhias têm investido no modelo de shopping virtual, ou marketplace, pelo qual outros varejistas são autorizados a vender dentro do site. A ideia, criada pela Amazon.com, permite ampliar a linha de produtos oferecidos, sem elevar os custos com estoque e logística.

Para o pequeno varejista, o modelo ajuda a reduzir o custo de aquisição de clientes. A estimativa é que entre 20% e 30% das vendas do comércio eletrônico brasileiro sejam geradas pelo modelo de marketplace. "O custo de capital é muito alto no Brasil e há uma busca por rentabilidade. E ainda há um potencial muito grande para crescimento das vendas nos canais digitais", disse Romero Rodrigues, fundador do Buscapé, que se juntou à Redpoint e.ventures no ano passado.

O fundo já havia investido na Olist durante a fase de estruturação da companhia - o chamado capital semente -, mas sem assumir participação societária. A startup também participou do programa de aceleração da 500Startups, no Vale do Silício. Nessa primeira captação, levantou US$ 835 mil.

De acordo com Tiago Dalvi, presidente e fundador da Olist, os recursos levantados agora serão aplicados, principalmente, no desenvolvimento de ferramentas de análise de dados e automação de processos. Com 45 funcionários, a expectativa da companhia é fechar o ano com, no máximo, 60 pessoas. "A ideia é ter mais eficiência no time", diz Dalvi.

A Olist está em negociações com outros sites, como o Mercado Livre. A empresa tem mil lojistas e 40 mil produtos cadastrados. Segundo Dalvi, a maior parte é de lojas físicas, sem presença na internet. "Nosso maior cliente é uma farmácia de Sumaré (SP), que tem 40% de suas vendas feitas pela Olist", disse.

Quando se cadastra na Olist, o lojista passa a operar sob a marca da companhia. Isso significa que ninguém vai achar a farmácia de Sumaré no site do Walmart. Os anúncios são gerenciados diretamente pela Olist. Ao lojista, cabe cadastrar no site da companhia os produtos que quer vender. "O varejista de rua não tem tanto interesse em criar uma marca on-line", diz Dalvi. Segundo ele, os marketplaces começam a pedir à Olist a inclusão de lojistas de categorias que acreditam ser interessantes, mas nas quais não querem investir em estoque.

Os lojistas pagam uma mensalidade entre R$ 99 e R$ 499, dependendo do número de pedidos e de serviços que pretendem usar, além de uma comissão de 20% sobre as vendas feitas. Estão incluídas taxas como as das administradoras de cartão de crédito. Segundo a empresa, para valores de venda entre R$ 600 mil e R$ 700 mil por mês, a Olist é vantajosa para o varejista na comparação com um relacionamento direto com as grandes redes, que exigem investimentos em tecnologia e um giro maior de produtos. A média de vendas registrada na Olist fica em torno de R$ 20 mil e R$ 30 mil. Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/07/2016
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Olist tem aporte da Redpoint eventures

A Olist, que oferece uma plataforma online que conecta micro e pequenos lojistas a grandes varejistas, concluiu seu segundo round de investimentos, denominado Series A.

O fundo Redpoint eventures liderou a rodada, que foi seguida também pelos outros sócios, como a aceleradora norte-americana 500Startups e investidores individuais ligados ao mercado de varejo.
Com o investimento, Romero Rodrigues, fundador do Buscapé e um dos sócios da Redpoint eventures no Brasil, assume uma cadeira no conselho da Olist.

Os valores do aporte não foram divulgados. Os investimentos classificados como Series A costumam variar de US$ 2 milhões a US$ 20 milhões.

A Olist permite que lojistas, pequenas e médias fábricas com venda direta ao consumidor, importadores, distribuidores e, principalmente, lojas físicas ou online comercializem seus produtos nos marketplaces dos maiores e-commerces do país -  como Submarino, Walmart, Extra e PontoFrio.

“O capital recebido, aliado ao relacionamento trazido pela Redpoint eventures e todo o conhecimento do Romero Rodrigues, que é seguramente a maior referência brasileira em marketplaces, nos permitirão dar um salto de qualidade e ter a robustez necessária para suportar o rápido crescimento que está previsto em nosso plano de negócios”, afirma Tiago Dalvi, CEO da Olist.

De acordo com Romero Rodrigues, Partner da Redpoint eventures e agora membro do conselho da Olist, o investimento foi motivado pelo grande potencial de crescimento que existe para o negócio tanto no Brasil quanto em outros países.

“Os marketplaces dos grandes varejistas já se tornaram uma realidade no Brasil e, cada vez mais, os pequenos vendedores buscarão se conectar com esses sites para impulsionar vendas. A proposta inovadora do Olist, que traz um modelo de negócios altamente escalável, e o fato de a empresa já se destacar como uma líder neste tipo de serviço, foi o que nos fez acreditar e investir no projeto”, destaca Rodrigues.

O aporte recebido será utilizado pela Olist para a expansão de sua equipe de profissionais e na ampliação da plataforma, visando a conexão com novos portais e a oferta de mais serviços aos clientes.

“Em um ano devemos quadruplicar o tamanho de nossa equipe. Além disso, já contratamos profissionais experientes para cargos estratégicos de tecnologia, marketing,  varejo e gestão de pessoas”, afirma Tiago Dalvi. Júlia Merker // Leia mais em baguete 01/08/2016

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