31 julho 2016

Quality Serviços de Segurança e Vigilância Patrimonial adquire o controle do Grupo Personal

Aquisição, pela Quality Serviços de Segurança e Vigilância Patrimonial Ltda, da totalidade das quotas pertencentes ao Grupo Personal, e do controle das empresas Personal RH, Personal Service Serviços Temporários Ltda. ("Personal Serviços"), W&A Company Service Ltda. ("W&A Company") e Investment Participações e Administração Ltda. ("WA Investments").

Analisando o faturamento estadual, a SG-CADE verificou a complementaridade da atuação das empresas, dado que a Quality possui 90-100% do seu faturamento oriundo das atividades no estado de São Paulo, enquanto a Personal RH tem 90-100% proveniente do estado do Rio de Janeiro. Assim, para a SG-CADE, nos âmbitos nacional e regional, as Requerentes não teriam participação suficiente a possibilitar o exercício unilateral de poder de mercado. Entretanto, no âmbito estadual, as atuações se complementariam, com a Quality atuando majoritariamente em São Paulo e a Personal no Rio de Janeiro. A operação, portanto, representaria a entrada da Quality no mercado do Rio de Janeiro. Isto posto, a SG-CADE entendeu que a operação não ensejaria preocupações concorrenciais. Leia mais em loboderizzo AC nº 08700.001829/2016-10 em 27/05/2016

Consórcio chinês vai comprar a Caesars, de jogos on-line, por US$ 4,4 bilhões

Jack Ma, fundador do grupo Alibaba, integra o consórcio chinês que adquiriu a Caesars

Um consórcio chinês que inclui a desenvolvedora de jogos Shangai Giant Network Technology e o fundador da empresa de comércio eletrônico Alibaba, Jack Ma, concordou em adquirir a unidade de jogos on-line da Caesars Interactive Entertainment por US$ 4,4 bilhões em dinheiro, conforme anunciaram as companhias neste sábado.

A Caesars Interective Entertainment pertence atualmente a Caesars Acquisition Co (CAC) e a Caesars Entertainment Corp. A venda da unidade será benéfica para as duas companhias associadas, que buscam recursos no momento em que iniciam uma complexa fusão.

O acordo é resultado de um período de negociações exclusivas entre a Caesars Interactive Entertainment e o consórcio da Giant, reportadas pela primeira vez em 21 de julho pela Reuters. Principal unidade operacional da Caesars Entertainment, a Caesars Entertainment Operating Co (Ceoc) está envolvida em uma recuperação judicial de US$ 18 bilhões e buscando a aprovação de credores para seu plano de reestrturação.... OGlobo Leia mais em jornalfloripa 30/07/2016

Estrangeiros ainda devem movimentar mercado de fusões e aquisições no Brasil

Empresas em busca de capitalização por meio da venda de ativos e outras que precisam colocar operações à disposição do mercado no âmbito de uma recuperação judicial poderão encontrar algum alívio a partir dos últimos meses do ano. Diante da expectativa de menor névoa em relação ao cenário político, com a eventual confirmação do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, acredita-se que o aguardado fluxo do capital estrangeiro comece a voltar ao Brasil para concretizar negócios envolvendo os mais de R$ 500 bilhões em ativos à venda, segundo cálculos de bancos de investimento.

As negociações estão aquecidas desde o ano passado, mas os anúncios de fechamentos perderam velocidade no primeiro semestre do ano. Agora, no entanto, o ritmo voltou a se acelerar, diz o diretor de Fusões e Aquisições do Bradesco BBI, Alessandro Farkuh. "O ambiente de incerteza postergou a tomada de decisão de uma série de transações. Agora, a névoa está se dissipando", afirma o executivo. Segundo ele, a carteira de negócios vem crescendo de forma consistente, com vários ativos de qualidade. "Há ativos que eram desejados há muito tempo pelos investidores, que não eram antes esperados para vir a mercado. Com a crise, no entanto, grandes grupos passaram a buscar liquidez em ativos com maior possibilidade de boa venda", explica. Farkuh destaca ainda que há, nesse contexto, grandes grupos, de dentro e fora do Brasil, que estão aproveitando o cenário para se posicionarem na onda de consolidação no Brasil.

Mas não é só a maior clareza do cenário que está elevando as expectativas para um segundo semestre mais aquecido no mercado de fusões e aquisições. A mudança da alíquota Imposto de Renda (IR) sobre ganho de capital, de 15% para até 22,5%, que passa a valer em 2017 deve antecipar operações ainda para este exercício. "Estamos trabalhando em algumas operações em que os clientes querem fechar de qualquer maneira neste ano, exatamente pelo aumento do imposto sobre ganho de capital", afirma a sócia responsável pela área tributária de TozziniFreire Advogados, Ana Claudia Utumi.

Na ponta compradora, os estrangeiros estão com musculatura e já começam a avançar no mercado brasileiro, com os chineses mostrando apetite, como já foi visto no setor de infraestrutura. No fim do ano passado, a China Three Gorges (CTG) desembolsou R$ 13,8 bilhões para levar as usinas de Jupiá e Ilha Solteira.

"Desde o início do ano está havendo muitas conversas com estrangeiros, fundos de private equity e companhias nacionais. E nem todas as transações foram fechadas, pois os investidores aguardam um encaminhamento da situação política e a estabilização de números financeiros. Agora, no segundo semestre, os negócios represados vão começar a ser concretizados, indo também para 2017", destaca o líder responsável por Corporate Finance Advisor da Deloitte, Reinaldo Grasson.

Entre empresas endividadas em busca da redução da alavancagem e, consequentemente, mirando um menor pagamento do serviço da dívida, estão Petrobras, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Usiminas, Cemig, Vale, Gerdau e Odebrecht, sendo que a última precisa dessa saída para tentar evitar um pedido de recuperação judicial.

Além delas, uma lista de empresas estatais também deve mudar de dono, tendo em vista o plano do governo de iniciar uma onda de privatizações para diminuir o aparato do Estado e ainda levantar recursos para minimizar o rombo das contas públicas.

Não é de hoje que a expectativa recai sobre o mercado de fusões e aquisições, diante das centenas de bilhões de reais em ativos na mesa para negociação. No entanto, o cenário de incerteza política jogou um balde de água fria e muitas transações ficaram em compasso de espera. No primeiro semestre do ano, por exemplo, o número de operações de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) caiu 29% ante os seis primeiros meses de 2015, com 258 negócios, de acordo com dados do PWC.

Agora, especialistas acreditam em um ponto de inflexão, com compradores e vendedores, enfim, chegando a um acordo, fato que também trará alívio para as companhias endividadas. "Os indicadores econômicos estão mais positivos e se cria mais visibilidade. Há ainda os fatores externos que contribuem, como a postergação do aumento das taxas de juros nos Estados Unidos", afirma Grasson, da Deloitte.

"Criou-se um ambiente propício com a desvalorização do real, empresas com elevado endividamento e ainda companhias pedindo recuperação judicial, com as stressed assets presentes", afirma o sócio da área de Societário do Barbosa, Müssnich, Aragão (BMA), Carlos Frederico Bingemer. Segundo ele, o setor de infraestrutura no Brasil é um dos que mais vem despertando o maior interesse dos investidores. "Prevemos um segundo semestre ainda mais aquecido do que o primeiro", destaca.

Oportunidades

Renato Soriano, da Rosenberg e Partners, conta que o mercado de fusões e aquisições no Brasil já começou a destravar. "Ainda não estamos em uma fase em que se vende qualquer ativo, mas já começamos a ver o fundo do poço para trás", afirma. Segundo o especialista, é possível notar empresas que querem ampliar a presença no Brasil e outras que estão buscando musculatura com o movimento de consolidação. "O Brasil é um mercado importante que não vai deixar de existir, há boas oportunidades", afirma.

Bingemer, da BMA, lembra que há planos de recuperação judicial importantes em curso no País e que, sem dívida, as fusões e aquisições fazem parte dos pilares de grande parte dos planos de recuperação que são submetidos aos credores. "Os credores costumam ser receptivos a propostas dessa natureza", afirma o advogado.

A percepção na Alvarez & Marsal, que atua tanto com reestruturações quanto no mercado de fusão e aquisição, é de que há interesse em ativos estressados, mas na prática a insegurança jurídica acaba tornando difícil que os negócios sejam fechados. "Há muitas oportunidades, mas a execução disso é complicada", afirma o líder do grupo de suporte a transações na América Latina pela Alvarez & Marsal, Fabio Pires. O especialista afirma que essas empresas estressadas com unidades fora do Brasil estão conseguindo se desfazer desses ativos, feito que não conseguem repetir com os localizados no Brasil, uma vez que, na avaliação de Pires, falta blindagem para os compradores desses ativos, o que acaba afastando os interessados.

Apesar disso, Pires lembra que o pipeline dos bancos de investimento - e até mesmo das butiques de investimento - estão recheados de boas opções e que, mais recentemente, as negociações começaram a ser retomadas, passado o pior do estresse político.

A favor dos negócios começarem a ser firmados no segundo semestre pesa ainda o sentimento de maior visibilidade de médio prazo, acredita o sócio do escritório Motta, Fernandes Rocha Advogados, André Cantidiano. "No início do ano tivemos ainda um descontrole do câmbio, que também é uma variável importante. Agora, a expectativa é de melhora, com aumento do número dos negócios", afirma o advogado.

Na butique de fusões e aquisições Saint Paul Advisors, a percepção é a mesma, de um segundo semestre mais aquecido. "O cenário político está menos incerto, estimulando a economia e motivando os compradores. Os vendedores começam a ver a luz no fim do túnel, e algumas empresas de alguns setores começam a melhorar sua performance financeira", afirma o sócio José Securato. Agência Estado Leia mais em em31/07/2016

Gigantes compram rivais menores para abocanhar mercado de saudáveis

No início deste mês, a Danone anunciou a aquisição da americana WhiteWave Foods, gigante em alimentos orgânicos. A companhia francesa explicou que o negócio vai resultar na “criação de uma líder mundial de posicionamento único, totalmente em linha com as novas tendências de consumo por uma alimentação mais saudável e durável”. A transação deu valor de US$ 12,5 bilhões a WhiteWave.

As grandes indústrias do setor de alimentos e bebidas estão aproveitando as oportunidades trazidas pela crescente demanda por produtos mais saudáveis. Lançamentos, fusões e aquisições costuram esse movimento. Em abril, a Ambev — dona de marcas como Antarctica e Brahma — comprou uma fatia da Sucos do Bem. Em junho, a Coca-Cola Company, com sua parceira mexicana, anunciou a compra da Ades, de bebidas à base de soja, da Unilever, por US$ 575 milhões. No fim de 2015, assinou a compra da mineira Verde Campo, de produtos lácteos.

Até 2014, no Brasil, a produção de refrigerantes vinha encolhendo, enquanto a de sucos, néctares, chás, isotônicos e energéticos avançava, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (Abir). Em 2015, a produção de refrigerantes caiu 5,9%. Os dados sobre os demais segmentos não estão disponíveis.

— Existe uma crescente variedade de refrigerantes, sucos, néctares e refrescos no mercado brasileiro. Hoje é difícil encontrar uma grande indústria focada apenas em refrigerante. O consumidor quer diversificação. Em sucos, a expansão é enorme. Com diferentes categorias por concentração de suco natural, o consumidor pode escolher por preço, sabor e praticidade — conta Igor Castro, diretor técnico da Abir.

A Coca-Cola Brasil, por exemplo, este ano, anunciou novos produtos, como o refrigerante com Stevia, com menos açúcares, e edições limitadas nos sabores cereja (Cherry) e baunilha (Vanilla).

— As pessoas querem equilibrar suas escolhas. Mapeamos oportunidades dentro de nosso portfólio e no mercado, atentos à necessidade do consumidor. O olhar é o de rentabilidade, mas também de satisfação. Focamos em inovação em produtos ou aquisições — diz Javier Rodriguez, vice-presidente de Marketing da Coca-Cola Brasil.

Em junho, Coca-Cola, Ambev e Pepsico anunciaram uma restrição em produtos vendidos para cantinas de escolas nas quais a maioria dos alunos é menor de 12 anos. Saem de cena os refrigerantes e outras bebidas com maior concentração de açúcar. As vendas para esses colégios estarão focadas em sucos 100% de fruta e água de coco.

O movimento não é diferente no varejo. A Taeq, marca de alimentação saudável do Grupo Pão de Açúcar, criada em 2006, já tem 300 itens. Este ano, lançou linha de cortes de frango congelados em parceria com a Korin, referência em orgânicos, além de quatro sabores de iogurte grego e quinoa em farinha, flocos e grão. AGÊNCIA O GLOBO Leia mais em portaldoholanda 31/07/2016


Grupo brasileiro vai avaliar compra do Económico Digital e Económico TV

O Diário Económico viu a sua situação financeira desequilibrar-se progressivamente, piorando com a implosão do BES e da Portugal Telecom, as principais fontes de financiamento da Ongoing.

O empresário brasileiro Mário Cuesta, do grupo Cereja Comunicação Digital, vai assinar um contrato para avaliar o Económico Digital e a Económico TV, com possibilidade de compra, confirmaram à Lusa o empresário e o presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos. "Mário Cuesta deve assumir o Económico Digital e o Económico TV.  A ideia é a contratação da empresa de consultoria de Mário Cuesta para sanar os problemas do Económico com uma intenção de compra futura do grupo", lê-se num comunicado enviado à agência Lusa pelo presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos.

O empresário brasileiro, detentor da MFC Consultoria, confirmou também à agência Lusa que chegou a acordo esta semana com o presidente da Ongoing, mas que o acordo só será finalizado na próxima semana.

"A minha empresa de consultoria está a ser contratada para avaliar a empresa e resolver os problemas, que ainda não sei quais são. Ainda não recebi nada. Ainda estou a fazer o contrato", disse o empresário.

O empresário brasileiro adiantou ainda que o contrato inclui "a opção de compra futura", como, aliás, acontece com todos os contratos de auditoria a empresas: "Em 2013, fui contratado pelo Diário de São Paulo e depois, no final tinha a opção de compra, e comprei", exemplificou, falando num jornal centenário que entretanto vendeu.... Leia mais em publico 29/07/2016

Verzani & Sandrini negocia a compra da JR Higienização

Aquisição,  pela  Verzani & Sandrini Ltda, da totalidade das quotas pertencentes à  JR Higienização Ltda. Ambas atuam no mercado de prestação de serviços de limpeza e conservação.

A SG-CADE analisou a operação de acordo com um cenário geográfico mais restrito, considerando haver sobreposição horizontal nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.  Em decorrência das baixas participações de mercado das empresas em ambos os cenários (nacional e estadual), a SG-CADE entendeu que a operação não ensejaria a possibilidade de exercício de poder de mercado. Diante do exposto, a SG-CADE entendeu que a operação não traria preocupações concorrenciais e decidiu pela aprovação sem restrições. Leia mais em loboderizzo AC nº 08700.004123/2016-18 em 17/06/2016

Plastic Omnium adquire ativos e passivos do ramo de autopeças da Faurecia

Aquisição de atividades, pela  Compagnie Plastic Omnium S.A, dos ativos e passivos do ramo de autopeças exteriores da Faurecia S.A na França, Argentina, Brasil, EUA, Espanha, Alemanha, Eslováquia e Bélgica.

No Brasil, a operação afeta somente o mercado de para-choques plásticos para veículos leves.

A SG-CADE entendeu que a operação não ensejaria preocupações concorrenciais e decidiu pela aprovação sem restrições. Leia mais em loboderizzo AC nº 08700.003307/2016-52 em 17/06/2016

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Luz verde a la compra de Faurecia por parte de Plastic Omnium

El próximo 29 de julio se materializará la compra de parte de Faurecia por Plastic Omnium por un importe de 665 millones de euros.

Una vez que la Comisión Europea haya autorizado la operación, Plastic Omnium se convertirá a finales del presente mes en el nuevo propietario de los negocios de componentes exteriores para automoción del fabricante francés Faurecia, por los que pagará 665 millones de euros... Leia mais em mundoplast 20/07/2016

Técnicos do Cade sugerem veto à venda da área de preservativos da Hypermarcas

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) propôs que a operação de venda do negócio de preservativos da Hypermarcas para a Reckitt Benckiser (RB) seja impugnada. A transação, envolvendo a Nances Holdings, subsidiária da Hypermarcas, e a RB, foi anunciada em janeiro deste ano e está avaliada em R$ 675 milhões.

Para sustentar o parecer de que o negócio não pode ser formalizado da maneira como foi proposto pelas empresas, a área técnica do Cade alega problemas de concentração no mercado de lubrificantes íntimos, além de uma forte relação entre as marcas deste segmento com os produtos vendidos no mercado de preservativos masculinos. Já em relação a esse segmento de preservativos masculinos, especificamente, o Cade acredita que haja "rivalidade suficiente para impedir exercício de poder de mercado".

Quando a Superintendência-Geral aprova uma operação com restrições ou a reprova, o parecer tem caráter opinativo, e a decisão final cabe ao Tribunal Administrativo. Quando o parecer recomenda a aprovação sem restrições, e não há chamamento por um dos conselheiros, considera-se que a decisão final do Cade é pela aprovação.

Concorrência

O Grupo RB detém as marcas de lubrificantes íntimos KY e Durex. Já a Hypermarcas atua no mesmo segmento com as marcas Olla e Jontex. Neste mesmo mercado, destaca o parecer dos técnicos da Superintendência-Geral , as importações "não representam uma pressão concorrencial efetiva".

Além deste ponto, citado pelos técnicos do Cade para justificar a preocupação com o segmento, há ponderações também em relação à existência de "significativas" barreiras à entrada, "especialmente em relação à marca e aos investimentos em marketing necessários", e uma rivalidade "bastante reduzida" neste mercado. O parecer destaca ainda que o "histórico de entrada revela que, quando elas (entradas) ocorrem, não conseguem atingir um patamar de participação de mercado relevante que impeça o exercício de poder de mercado"

No mesmo documento, os técnicos do Cade alertam para riscos no segmento de preservativos masculinos, embora a preocupação seja mitigada por um cenário distinto de concorrência. Neste caso, a Reckitt Benckiser detém a marca Durex, enquanto a Hypermarcas detém os produtos Olla, Jontex e Lovetex.

Para este segmento, os técnicos do Cade alertam para problemas em relação às importações e às barreiras de entrada, além de preocupações em relação ao "grau de rivalidade no mercado". Há, por outro lado, "concorrentes com porte relevante", caso dos fabricantes das marcas Blowtex e DKT. "Esses concorrentes poderiam atender a um desvio de demanda derivado a um aumento de preços pós-operação". Outro ponto considerado é que uma eventual fusão das operações da RB e da Hypermarcas teria menos espaço para provocar um aumento nos preços dos produtos.

Os técnicos da Superintendência-Geral ressaltam, contudo, que há outro ponto que deva ser analisado quando estudado o mercado de preservativos masculinos. É o caso da "forte relação" entre as marcas desse segmento e aquelas vendidas no mercado de lubrificantes íntimos. Ao identificarem esses problemas, os técnicos alegam que a "operação não pode ser aprovada da forma como proposta pelas requerentes", em referência à Hypermarcas e à RB. Estadao Leia masi em jcrs 30/07/2016

30 julho 2016

Sun, Peoplesoft, NetSuite? Qual foi a maior compra já feita pela Oracle?

Listamos as dez maiores compras de empresas já feitas pela fabricante comandada por Larry Ellison

A Oracle voltou a fazer uma grande aquisição. Na quinta-feira (28/07), a companhia desembolsou US$ 9,3 bilhões pela provedora de softwares de gestão empresariais NetSuite. Essa é mais uma das transações bilionárias na história da gigante de banco de dados.

A compra recente foi a segunda maior em toda trajetória da fabricante comandada por Larry Ellison – sendo a sexta realizada somente em 2016. No ano anterior, foram outras cinco. A seguir, apresentamos as dez maiores aquisições já feitas pela provedora.
  1. Peoplesoft. Em 2005, a Oracle pagou US$ 10,3 bilhões pela provedora de ferramentas de gestão de RH, finanças, supply chain e CRM.
  2. NetSuite. A mais recente de todas. Em julho de 2016, foram investidos US$ 9.3 bilhões na aquisição da fornecedora de ERP cloud.
  3. BEA Systems. Terceira maior compra na história da fabricante, que levou a provedora de middleware e desenvolvimento de aplicações por US$ 8,5 bilhões, em 2008,
  4. Sun. A Oracle adquiriu a empresa de Java, MySQL, servidores, redes armazenamento, por US$ 7,4 bilhões em 2010.
  5. Siebel Systems. A fabricante comprou a fornecedora de CRM em 2006, por US$ 5,85 bilhões.
  6. MICROS Systems. Em 2014, a companhia pagou US$ 5,3 bilhões pela fabricante de software e hardware para os segmentos de varejo e hospitalidade.
  7. Hyperion Corporation. Foram US$ 3,3 bilhões alocados na compra da empresa de software para gestão de desempenho, em 2007.
  8. Acme Packet. A Oracle comprou a empresa de hardware de networking para operadoras de telecom por US$ 2,1 bilhões, em 2013.
  9. Taleo. Pela aquisição da empresa de software para gestão de pessoas foi destinado US$ 1,9 bilhão em 2012.
  10. RightNow Technologies. A fabricante pagou US$ 1,5 bilhão, em 2011, pela companhia de CRM SaaS.
  11. Datalogix. Em 2014, a Oracle comprou a empresa de dados e marketing digital por US$ 1,2 bilhão. 
Leia mais em compuetrworld 29/07/2016

Novo guia do Cade explica análise de atos de concentração horizontal

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) lançou nesta quarta-feira (27/7), o novo Guia de Análise de Atos de Concentração Horizontal (Guia H.), que servirá de diretriz para a autarquia na verificação de casos envolvendo concorrentes ou potenciais concorrentes.

O documento, que recebeu contribuições por meio de consulta pública, demonstra a metodologia utilizada para verificar operações que dizem respeito a agentes que estão em uma mesma etapa da cadeia produtiva.

O objetivo é aumentar a transparência da análise feita pelo órgão; orientar o poder público a empregar as melhores práticas de concorrência sobre o assunto; e auxiliar os agentes de mercado a compreender as etapas, técnicas e critérios adotados pelo Cade em atos de concentração, como fusões e aquisições.... Leia mais em conjur 28/07/2016

Garnero não vai vestir Colombo

Um ano depois de anunciar a compra da marca de moda masculina, o fundo GGAC, do empresário Mario Garnero, cancela o contrato, alegando falta de pagamentos e de informações

Ao que tudo indicava, em meados do ano passado, Mario Garnero, o empresário paulista e importante interlocutor do Brasil com homens de negócios e políticos americanos, trocaria seus elegantes ternos feitos sob medida pelos da Camisaria Colombo, a maior rede de vestuário masculino nacional. Pelo menos, em relação à sua preferência de negócios. Em agosto de 2015, ele anunciou a aquisição da Colombo, por meio da Garnero Group Acquisition Company (GGAC), um fundo de investimentos criado nos EUA e braço de aquisições de seu banco de negócios no exterior, o Brasilinvest.

A transação avaliada em R$ 1,1 bilhão criaria a Garnero Colombo e ajudaria a solucionar a difícil situação financeira da rede de varejo, fundada em 1917, controlada pelos irmãos e herdeiros Álvaro e Paulo Jabur Maluf. A dívida, atualmente, se aproxima de R$ 1,5 bilhão. Os controladores chegaram a fazer três road shows nos EUA, com o banco suíço UBS, para apresentar a companhia aos investidores estrangeiros. Mas, na quarta-feira 20, quase um ano depois da celebração do contrato, um comunicado enviado pela GGAC ao mercado e à SEC, órgão que regulamenta o mercado de capitais americano, causou surpresa.

A companhia informava o cancelamento do negócio, alegando que a Colombo não havia cumprido uma série de exigências. Agora, a GGAC ameaça tomar medidas judiciais para o ressarcimento de danos causados com o fim do negócio. Pelo acordo original, os irmãos Maluf deveriam pagar, até o dia 10 de junho deste ano, US$ 30 milhões para terem direito a uma fatia de 25% da empresa resultante da fusão e se manterem no comando do dia a dia da rede. Como o prazo não foi cumprido e com a piora do mercado varejista brasileiro neste ano, Mario Garnero aceitou diminuir o valor para US$ 10 milhões, a serem pagos até o dia 20 de junho.

Mas nem esse aporte aconteceu. No dia 4 de julho, por meio de carta anexada aos autos do processo e enviada à Colombo, o advogado David Ann Miller, do escritório nova-iorquino Graubard Miller, representante de Garnero, explica quais seriam as brechas de contrato em que a família teria incorrido. A GGAC teria cobrado, no dia 8 de fevereiro, o envio à SEC de relatório financeiro auditado relativo ao ano fiscal de 2015, o que não aconteceu até a data da carta. Outras informações sobre o estado dos negócios estariam sendo sonegadas.

Uma fonte próxima do processo também reclama que a dívida da Colombo, a qual teria sido informada que estava em R$ 700 milhões, na época da assinatura do contrato, foi revisada para R$ 1,5 bilhão. Há suspeita de que parte do valor seria de dívidas pessoais dos irmãos, relacionada à recompra, em fevereiro de 2015, de 49,9% da Colombo que haviam sido vendidos para a Gávea Investimentos, gestora de fundos do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. Na época, interlocutores do mercado comentavam que os irmãos seriam “incontroláveis”.

A Colombo alega que os motivos para o fim do contrato com Garnero são outros. “O investimento foi planejado em fevereiro de 2015. O Brasil era outro”, diz o advogado Pedro Bianchi, do escritório Felsberg Advogados. “O grupo GGAC não encontrou investidores e a Colombo foi buscar alternativas.” A versão é contestada pelo fundo de Garnero, que, na data de cancelamento do acordo, afirmava ter US$ 143 milhões captados. A alternativa para a Colombo foi uma renegociação com os seus credores.

Cerca de um mês antes do rompimento com Garnero, no dia 10 de junho, a empresa anunciou que fechou um acordo extrajudicial para alongar a sua dívida com os bancos – que incluem Itaú, HSBC, Brasil Plural, Santander e Banco do Brasil, somando R$ 700 milhões, mais R$ 197 milhões com a Cotia Trading –, transformando os débitos em uma debênture conversível. A GGAC alega que nunca teve conhecimento dessas negociações e, como controladora que deveria ser da empresa, nem as teria autorizado. Mesmo a presença entre os credores do fundo de investimentos Brasil Plural Special Situations – que teria comprado do Gávea a dívida pessoal dos irmãos – seria desconhecida. Procurado, Mário Garnero não deu entrevista.

Independentemente das reclamações de Garnero e de outros credores não financeiros que não aderiram ao acordo, o plano de reestruturação já mudou a varejista. Segundo o processo capitaneado pelo Brasil Plural e pelo escritório Felsberg Advogados, a empresa terá cinco anos para pagar a sua dívida com os bancos, e Warley Pimentel, sócio do banco, assume a posição de presidente do grupo Colombo. “Agora, somos uma das empresas mais bem estruturadas do setor”, disse à DINHEIRO Álvaro Jabur Maluf Júnior, no começo de julho.

“Depois de um tempo voltados para dentro, teremos fôlego para investir no negócio e estamos prontos, com mercadoria nas lojas, para o Dia dos Pais.” De 2014 para cá, o faturamento caiu de R$ 800 milhões para R$ 500 milhões anuais e mais de 50 das 434 lojas foram fechadas. “Vamos ficar com 320 lojas”, diz Maluf. No último mês, desde a renegociação financeira, a curva se inverteu e as vendas da empresa voltaram a crescer, em torno de 30%. Isso mostra que o imbróglio todo não prejudicou a marca junto ao seu público consumidor, avalia o analista de varejo Alberto Serrentino, dono da consultoria Varese Retail.

“O dano para a marca é muito pequeno. A moda masculina é menos suscetível a mudanças de tendências, e o cliente só percebe problemas se há desabastecimento”, diz. O consultor, no entanto, alerta que há risco da empresa sofrer dificuldades de crédito, o que pode ser especialmente perigoso para quem vende para a classe C e precisa de liquidez para financiar as compras de seus clientes. Uma coisa é certa: Mario Garnero não estará na fila dos interessados..Por: Carlos Eduardo Valim Leia mais em istoedinheiro 29/07/2016

Stefanini investe na China para ampliar seu tamanho no país em cinco vezes até 2020

Com operações em Jilin, Dalian e Guangzhou, a empresa planeja aumentar sua oferta e não descarta a possibilidade de fazer uma aquisição para atingir sua meta de crescimento.

A Stefanini, uma das mais importantes provedoras globais de soluções de negócios baseadas em tecnologia, anuncia planos de investir na China para aumentar sua oferta e ampliar seu tamanho no país em cinco vezes dentro dos próximos quatro anos. Com uma unidade em operação na China desde 2011, a empresa não descarta a possibilidade de fazer uma aquisição para atingir sua meta de crescimento.

O investimento será destinado a reforçar o portfólio de ofertas da empresa, especialmente na área de Business Process Outsourcing (BPO) e soluções para a indústria automobilística. A Stefanini também tem o objetivo de oferecer suporte a empresas globais e a um grande número de clientes atuais que possuem operações na China, com foco nos idiomas mandarim, inglês, japonês, coreano e cantonês.

“Temos um plano de crescimento bastante ambicioso para a China, e a nossa estratégia inclui a possibilidade de realizar uma aquisição e aproveitar oportunidades de parceria”, afirma Marco Stefanini, CEO da Stefanini.

Crescendo por meio de uma oferta inovadora
Uma oportunidade que a Stefanini planeja explorar com afinco é o mercado Chinês de Fabricação da Indústria 4.0. No ano passado, a empresa deu um passo muito importante nessa direção com a aquisição da IHM no Brasil. A empresa é especializada na gestão de projetos industriais multidisciplinares em diversos segmentos por meio das mais recentes tecnologias, tais como mobilidade, dispositivos inteligentes e tecnologias de vestir, aplicativos de máquinas inteligentes, big data, Internet das Coisas, gestão do conhecimento, entre outras.
“As empresas chinesas terão que encontrar novas maneiras para manter a liderança da China no setor de automação. Alinhando-se com as novas tendências do mercado e as necessidades da Indústria 4.0, a Stefanini é capaz de empregar serviços de TI para aumentar o nível de eficiência e inovação neste mercado”, ressalta o executivo.

Na China, a Stefanini alavanca suas ofertas por meio de três centros de distribuição em Jilin, Dalian e Guangzhou. De acordo com Linyuan Gan, diretor de desenvolvimento de negócios responsável pela operação da Stefanini na China, a empresa possui presença global, processos maduros e uma plataforma capaz de reforçar sua presença no mercado chinês.

Presente em 39 países com mais de 50 clientes globais, a Stefanini tem a capacidade de oferecer um modelo de entrega global para realizar a venda cruzada de suas ofertas entre diferentes regiões e clientes. “Nossa base global de clientes é boa para realizar vendas cruzadas, e a China pode aproveitar com facilidade nossa capacidade de entrega global em outros países”, afirma Linyuan.

A Stefanini vê um grande potencial de crescimento nas empresas chinesas, para dar continuidade ao desenvolvimento da sua maturidade de terceirização e expansão global. “Mais empresas serão terceirizadas para reduzir custos e riscos, especialmente em companhias multinacionais”, afirmou a Sra. Gan. Outras oportunidades para fornecer serviços de pessoal estão sendo consideradas. “Nossa presença em três cidades diferentes oferece aos nossos clientes capacidade de recrutamento para apoiar as oportunidades de pessoal e contratação de funcionários diretos em todas as cidades da China”, completa a executiva.

Sobre a Stefanini:
A Stefanini (www.stefanini.com) é uma multinacional brasileira com 29 anos de atuação no setor de Serviços em TI. Totalmente verticalizada por segmento de indústrias, a consultoria possui grande expertise no mercado financeiro (atende as dez maiores instituições financeiras do País), telecomunicações, seguradoras e setor público.

Presente em 39 países, sua oferta de serviços abrange Consultoria, Integração, Desenvolvimento de Soluções e Outsourcing para Aplicativos e Infraestrutura; e ainda BPO para processos de negócios. Reconhecida mundialmente, a Stefanini está entre as 100 maiores empresas de TI do mundo (BBC News) e foi apontada como a quinta empresa mais internacionalizada, segundo ranking da Fundação Dom Cabral. Leia mais em segs 29/07/2016

29 julho 2016

FIP Inovação Paulista já investiu R$ 39 milhões em doze startups

Cerca de R$ 39 milhões, valor equivalente a 37% dos R$ 105 milhões que ainda serão aportados em negócios de alto impacto no estado de São Paulo, já foram investidos em doze empresas pelo Fundo de Investimento em Participações (FIP) "Inovação Paulista", idealizado pela Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista.

Os números referem-se ao primeiro balanço do fundo que tem buscado startups e pequenas e médias empresas paulistas ligadas aos segmentos de nanotecnologia, ciências da vida, tecnologias agropecuárias, tecnologias da informação e comunicações com foco corporativo, setores considerados propulsores da inovação.

Além de contar com o apoio e recursos da Desenvolve SP, o fundo também tem como investidores a Finep, Fapesp, Sebrae-SP, Banco Desenvolvimento da América Latina e Jive Investments. "Estamos confiantes nos aportes já realizados pelo Fundo Inovação Paulista. São empresas essencialmente inovadoras que, em pouquíssimo tempo, já começaram a conquistar novos mercados, impulsionando a competitividade e a economia do Estado de São Paulo", diz Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP.

Entre as 12 empresas já investidas, cinco estão ligadas diretamente ao mercado do agronegócio que apresentam desde soluções biológicas inovadoras para o controle de pragas em lavouras ao desenvolvimento de tecnologias para o monitoramento inteligente das diversas atividades do campo. Negócios de tecnologia focados em soluções para a gestão de sistemas financeiros e para a saúde humana também compõem o portfólio do fundo.

Segundo Francisco Jardim, sócio-fundador da SP Ventures, gestora do FIP, a previsão inicial é que sejam selecionadas para investimento até 20 companhias de alto potencial inovador, entretanto, ele explica que os números podem ser revistos para até 18 empresas. "Estamos sendo cautelosos com o atual período econômico. Se necessário, a ideia é que, com uma maior sobra de recursos, possamos dar ainda mais suporte às empresas já investidas tanto para a realização dos chamados follow ons quanto para suprir eventuais necessidades financeiras", diz.

De acordo com o cronograma, o restante dos recursos deve ser aportado até dezembro de 2017. No entanto, os empreendedores com negócios que atendam o perfil do FIP e ainda desejam submeter uma proposta para a SP Ventures precisam se apressar. "É possível que no primeiro semestre de 2017 a carteira do fundo esteja completa, com todas as companhias a serem investidas já aprovadas", diz Jardim. O envio da proposta é feito pelo site www.spenvetures.com.br.

Conforme a estratégia de investimento do fundo, 80% do patrimônio comprometido devem ser aportados em empresas com faturamento anual bruto de até R$ 3,6 milhões, incluindo startups em estágio inicial de operação e, os outros, 20% em empresas com faturamento bruto anual de até R$ 18 milhões. A fase de desinvestimento do FIP é prevista para ocorrer entre 2018 e 2021. Leia mais em tiinside 29/07/2016

Chinesa Fosun confirma compra da gestora Rio Bravo

A operação faz parte da estratégia de crescimento do conglomerado em países emergentes, segundo comunicado... Read on the original site (Valor Econômico) ...   Leia mais em shafqna 29/07/2016

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Grupo chinês Fosun adquirirá empresa brasileira de investimentos

A chinesa Fosun assinou um acordo neste sábado para adquirir a empresa brasileira de investimentos Rio Bravo, informou um comunicado do grupo chinês, um dia após anunciar outro acordo com uma farmacêutica da Índia.

A Fosun, que tem interesses em várias áreas, como o setor imobiliário ou a mineração, disse que se converterá em acionista majoritária da empresa privada Rio Bravo Investimentos, mas não forneceu o valor do acordo. A Fosun não respondeu às perguntas da AFP.

O governo chinês encoraja as empresas a investir no exterior para abrir caminho nos mercados estrangeiros, num momento em que o crescimento interno está estancado.

O presidente da Fosun, Guo Guangchang, disse que o último acordo representava um "marco importante na estratégia de globalização da Fosun para estar presente nas importantes economias emergentes".

Com a compra, a Fosun pretende entrar no mercado do Brasil e da América Latina no setor imobiliário e de investimentos, segundo o comunicado.

O grupo chinês anunciou na sexta-feira que sua unidade farmacêutica comprará mais de 86% das participações da empresa indiana Gland Pharma por mais de 1,26 bilhão de dólares.

A Fosun também é proprietária do Club Med e tem uma parte das ações do Cirque du Soleil. Reuters leia mais em yahoo 30/07/2016



Mexicana Alpek pode pagar até US$700 mi por ativos petroquímicos da Petrobras, diz fonte

A oferta da mexicana Alpek para aquisição de duas unidades petroquímicas da Petrobras em Pernambuco pode chegar a 700 milhões de dólares, disse uma fonte com conhecimento direto do assunto à Reuters nesta sexta-feira.

A Petrobras anunciou na quinta-feira o início de um período de exclusividade de 60 dias para negociar com a Alpek a venda da PetroquímicaSuape e da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco, conhecida como Citepe. O período de exclusividade é prorrogável por outros 30 dias.

A Petrobras não comentou o assunto. A Alpek não respondeu a um e-mail pedindo comentários.
As duas unidades acumularam prejuízos de 5,6 bilhões de reais nos últimos dois anos, incluindo baixas contábeis relacionadas às investigações da Lava Jato.

As companhias produzem PTA, principal insumo para a resina PET, e filamentos de poliéster. A venda deve reduzir a dívida da Petrobras, bem como a necessidade de injetar mais dinheiro nas fábricas, que ainda continuam operando com prejuízo, acrescentou a fonte.

Além da venda de seus ativos petroquímicos em Pernambuco, a Petrobras tentou vender sua participação de 36 por cento na Braskem SA, a maior companhia petroquímica da América Latina.
As negociações foram interrompidas por falta de interesse de investidores em se tornarem acionistas minoritários do Grupo Odebrecht, que controla a Braskem e continua sob investigação na Operação Lava Jato.

A Odebrecht ofereceu neste mês sua participação de 38 por cento na Braskem como garantia aos bancos numa renegociação de dívida. Por Tatiana Bautzer | Reuters Leia mais em yahoo 29/07/2016

Energisa prevê investir R$1,3 bi em 2016 para ter "voo de cruzeiro" em 2017, diz CEO

A elétrica Energia, que controla 13 distribuidoras de energia no Brasil, prevê investir cerca de 1,3 bilhão de reais neste ano para melhorar a qualidade do serviço e aumentar a rentabilidade de suas concessionárias, parte delas adquirida junto ao combalido Grupo Rede, afirmou o presidente da holding à Reuters nesta sexta-feira.

A empresa acaba de captar 1,365 bilhão de reais em uma oferta de Units, que compreendem ações ordinárias e preferenciais da holding. O valor deve alcançar até 1,535 bilhão com o lote suplementar, que deverá ser liquidado até 31 de agosto.

Os recursos captados ajudarão a reduzir dívidas e reforçar o caixa enquanto a companhia lida com a recuperação das empresas que eram do Rede, que sofriam com falta de investimentos e precisam se adequar a exigências técnicas e financeiras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que deve ser realizado até 2017.

"Até ano que vem ainda tem coisa pra fazer, para tirar o atraso. Depois você entra num voo de cruzeiro", afirmou o CEO Mauricio Botelho em entrevista por telefone.

No primeiro trimestre, os investimentos da Energisa somaram 303 milhões de reais.
Ele disse que a compra do Grupo Rede foi "um salto extraordinário" para o grupo e que o negócio está andando bem e deverá gerar bons resultados para a companhia.

"O negócio de distribuição, com escala, você aumenta a sinergia. Estamos esperando benefícios desse crescimento", afirmou Botelho.

FORA DA CELG
O presidente também comentou que a Energisa não vai participar do leilão de privatização da distribuidora de energia goiana Celg-D, controlada pela Eletrobras e pelo governo de Goiás, que venderão suas fatias na empresa por um preço mínimo de 2,8 bilhões de reais.

A Energia chegou a se inscrever entre os interessados no certame, agendado para 19 de agosto, mas não foi adiante no negócio.

"Nós nem acessamos o data-room. Não tem interesse em analisar, não", afirmou Botelho.

Os principais motivos do desinsteresse são o foco em investimentos nas distribuidoras e o preço, considerado elevado. "Esse é o principal", disse o executivo, ao comentar o valor do leilão.

Botelho também disse que a companhia não avalia neste momento um retorno aos investimentos em geração, uma área na qual a Energisa tinha ativos que foram vendidos.

"Neste momento estamos com sobras de energia, não está dos melhores momentos para isso. Juros muito altos, então também tem restrição de crédito... tem que achar o momento adequado", explicou.
Ele apontou, no entanto, que caso a Energisa tome decisão de retomar os aportes em geração isso deverá ser feito com projetos próprios. "Não gostamos de comprar ativo pronto, geralmente a gente assume o risco da construção e depois faz a alienação."Por Luciano Costa | Reuters Leia mais em yahoo 29/07/2016

Startups: gargalo é a equipe

Equipes inadequadas são o principal ponto fraco das startups no momento de serem selecionadas por uma aceleradoras de negócio.

O motivo é apontado por 93,5% das 31 aceleradoras pesquisadas no Brasil, entrevistadas para o estudo “O Panorama das Aceleradoras de Startups no Brasil”, feita por dois professores da  Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP).

O motivo é de longe o mais citado, seguindo por "demanda ineficaz" e "falta de escalabilidade", com 51% cada uma. "Falta de inovação" é apontado por 35%.

De acordo com Paulo Abreu, um dos responsáveis pela pesquisa, os fatores estão relacionados entre si e tem que ver com o “mito de que a ideia é a coisa mais importante para uma startup”.

“Na verdade, o que os avaliadores das aceleradoras julgam é se a equipe da startup tem as condições de fazer uma ideia, mesmo com problemas, evoluir e se tornar uma realidade”, aponta Abreu.

Nessa hora, de acordo com a Abreu, conta a existência de uma equipe multidisciplinar, e, principalmente, um conhecimento mais aprofundado sobre o contexto no qual se quer atuar do que a do cliente insatisfeito.

“Os problemas de demanda ineficaz e falta de escalabilidade estão diretamente relacionados”, aponta o pesquisador, destacando que existe uma diferença entre ideias “criativas” e “verdadeiras inovações”, uma vez que essas últimas são julgadas com base na criação de valor final.
Em termos de ferramentas de seleção, novos modelos como Business Model Canvas, Costumer Development e Lean Startup tem a preferência, tendo sido citados cada um 67% das vezes. Métodos tradicionais, como Plano de Negócio, foram citados apenas 29% das vezes.

“A ideia é planejar e executar, modificando o rumo durante o caminho. As aceleradoras não esperam que o empreendedor já saiba tudo desde o começo”, explica Abreu.

A pesquisa da FGV é a mais completa sobre o mercado de aceleradoras no país, tendo ouvido 31 dos 45 players do segmento identificados no Brasil.

Elas já desenvolveram 865 startups, com valores de investimento que variam de R$ 45 mil a R$ 255 mil. Uma única aceleradora é a recordista e já desenvolveu 191 startups até agora, sendo uma das mais ativas da América do Sul.

As aceleradoras são um fenômeno recente, com a primeira abrindo as portas em 2005.  Até 2012, o ritmo foi lento, com poucas abertas: 1 em 2007 e 2009, 4 em 2011, 5 em 2012. O ritmo decolou em 2013, quando foram abertas 7 e em 2014, quando foram abertas outras 8.

Os anos nos quais a movimentação decolou coincidem com a preparação e o lançamento do programa Startup Brasil do governo federal, que concedia dinheiro a fundo perdido para startups, sendo operado por aceleradoras.

O programa, no entanto, entrou na geladeira em 2015, quando só teve uma turma (metade do previsto) e está agora no limbo (Brasília promete uma edição no segundo semestre).
A influência do Startup Brasil não chega a ser tema da pesquisa da FGV, mas Abreu acredita que um eventual fim do programa não ameaça a continuidade das aceleradoras brasileiras.

“O Startup Brasil ajudou num momento de adaptação do conceito ao Brasil. Agora o movimento já anda sozinho”, acredita Abreu.Maurício Renner // Leia mais em baguete 29/07/2016 

Alltech quer fechar aquisição no Brasil em 2016

O intenso movimento de aquisições deflagrado no início da década pela americana Alltech chegará ao Brasil. Mais conhecida por sua atuação na produção de aditivos à base de leveduras que são usados na ração, a empresa quer avançar na produção de premixes (pré-mistura de minerais e vitaminas) ou mesmo de rações prontas, em linha com o que já vem fazendo em outras regiões do mundo.

A expectativa da Alltech é fechar uma aquisição no Brasil ainda neste ano, afirmou o diretor-geral da empresa para o país, Clodys Menacho. "Estamos confortáveis com o crescimento orgânico no Brasil, mas precisamos acompanhar o crescimento da companhia [no mundo]", enfatizou ele.

Turbinada por aquisições, a Alltech mais do que dobrou de tamanho nos últimos anos. Apenas em 2015, o faturamento mundial aumentou 180%, alcançando US$ 2,2 bilhões. Enquanto isso, cresceu a taxas próximas de 10% no Brasil, tem três unidades, em São Pedro do Ivaí (PR), Araucária (PR) e Indaiatuba (SP).

"Temos que ver como vamos crescer 100%, 200%", reforçou Menacho. Em 2016, a expectativa da Alltech, que também atua no fornecimento de insumos agrícolas, é faturar R$ 400 milhões no Brasil. Se confirmado, seria um crescimento de 8,7% ante os R$ 368 milhões registrados pela empresa em 2015. Carro-chefe da Alltech, o negócio de nutrição animal representa cerca de 80% do faturamento no país.

Ao prospectar empresas de premixes, a Alltech busca avançar um passo na cadeia de ração animal. Como os aditivos da empresa são misturados no premix, a companhia é dependente das chamadas "premixeiras". "Nossas soluções dependem de outros para serem utilizadas. Por isso, nos obrigam a entrar [nesse setor]". Foi exatamente essa a decisão da Alltech nos EUA. A Ridley, maior entre as 15 aquisições feitas pela empresa desde 2012, é exatamente do setor de premixes.

Além da necessidade de avançar nessa cadeia, Menacho argumentou que os aditivos são alvos de cortes em momentos de dificuldades econômicas. "Em época de crise, o primeiro produto que cortam são os aditivos", afirmou.

Embora tenha destacado a necessidade de ter uma produção de premixes (na prática, deter a estrutura para misturar os microingredientes), o executivo não descartou comprar empresas de ração pronta no país. Mas fez uma ressalva. "Quando se tem uma empresa de ração, o capital de giro é muito alto", afirmou, citando os desafios de uma empresa de ração em momentos como o atual, com milho e soja mais caros.

Enquanto busca aquisições, a Alltech também mantém as pesquisas para a utilização de algas na ração de aves e suínos.

Multiplicadas em um laboratório da companhia nos EUA, as microalgas são vendidas no Brasil para atender o mercado de ração de peixes e animais de companhia (cães e gatos). O produto, que contém Ômega 3, é um substituto da farinha e do óleo de peixe.

Se viabilizar a equação de custo e benefício para incluir o produto na ração de aves e suínos, a Alltech terá escala para implementar um laboratório para multiplicar as algas no Brasil. A fábrica da empresa em São Pedro do Ivaí seria adaptada para a produção das algas, disse. Valor Econômico (Luiz Henrique Mendes) Leia mais em ovosite 26/07/2016

Jusbrasil recebe aporte da Founders Fund.

A Jusbrasil recebeu mais um round de investimentos com a participação do Founders Fund (mesmo investidor da Tesla, Space X, Facebook etc) e a Monashees Capital.

Leia este texto no Medium para saber como este investimento aconteceu por acidente (sério, tudo começou com um email enviado errado). Leia mais em startupba 29/07/2016


Fusões e aquisições caem 19,4% no Brasil no 2º trimestre, diz KPMG

Empresa registra 170 transações, o que configura o pior segundo trimestre em sete anos

O número de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) no Brasil caiu 19,4% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo intervalo do ano passado, para 170 transações, segundo levantamento realizado pela KPMG. Ante os três primeiros meses do ano, a queda foi de 19%. Esse foi o pior segundo trimestre em sete anos, de acordo com dados da consultoria.

"O que pesa no resultado é que o segundo trimestre deste ano foi especialmente abaixo do normal, o que foi determinante para que o semestre todo fechasse em queda", analisa o sócio da KPMG no Brasil e responsável pelo estudo, Luis Motta. Assim, no primeiro semestre do ano o Brasil foi palco de 380 transações de M&A, um recuo de 5% na relação anual.

Segundo Motta os piores números no segundo trimestre refletem o período de instabilidade observado no Brasil, o que levou investidores a repensarem suas estratégias.

O setor mais movimentado foi o de tecnologia, com 52 transações concretizadas no primeiro semestre do ano, seguido por empresas de internet, que registrou 42 operações. Já o setor de serviços para empresas e alimentos, bebidas e tabaco registraram 33 cada. Estadão Conteúdo Leia mais em dci 29/07/2016

Cervejaria SABMiller aceita proposta de compra da AB InBev

O Conselho de Administração da cervejaria britânica SABMiller aceitou nesta sexta-feira a proposta de compra por parte da gigante AB InBev, de capital belga e brasileiro, naquela que se anuncia como uma das maiores fusões/aquisições da História.

O Conselho de Administração da SABMiller indicou em um comunicado que "prevê por unanimidade" recomendar aos seus acionistas que aceitem a transação, que confere à SABMiller um valor de mercado de 79 bilhões de libras (103 bilhões de dólares).

Na terça-feira, a AB InBev havia aumentado a oferta por sua rival, compensando parcialmente a desvalorização da libra esterlina provocada pelo Brexit.

A nova oferta apresentada foi de 45 libras, uma a mais que na proposta anterior, por cada ação da SABMiller.

AB InBev, maior cervejaria mundial, comemorou a decisão de sua até então principal rival e expressou sua vontade de concluir "o quanto antes" a operação.

Vários acionistas da SABMiller eram contra o acordo, menos interessante em razão das pertubações no mercado.

Desde a primeira aproximação, "muitos fatores afetaram o valor da proposta, sobretudo, o impacto do voto a favor do Brexit sobre a libra esterlina", admitiu o presidente da SABMiller, Jan do Plessis, citado no comunicado.

"Isso dificultou a decisão do Conselho Administrativo, e acreditamos que a oferta final de 45 libras por ação se situa dentro do limite que consideramos aceitável", acrescentou.

Essa nova oferta representa uma valorização inferior à proposta realizada em novembro, que alcançava 121 bilhões de dólares, contra 103 bilhões atualmente.

A empresa busca, com esta aquisição, expandir seus mercados na África e na China.
A cervejaria belga e brasileira, que comercializa, entre outras, as marcas Budweiser e Stella Artois, informou na terça-feira que esta era sua oferta final para realizar a fusão.

Pouco antes do anúncio desta sexta-feira, a AB InBev comunicou lucros em alta no segundo trimestre, embora com resultados decepcionantes no Brasil, às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio.
O Ebitda (antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa com sede na cidade belga de Lovaina foi de 4,011 bilhões de dólares no período abril-junho, em alta de 4,03% em relação ao mesmo período de 2015.

Em volume, as vendas caíram 1,7%, afetadas pelo mau desempenho no Brasil, onde o ambiente de negócios é afetado pela recessão econômica, instabilidade política e pelo vírus da zika.

"O segundo trimestre de 2016 voltou a demonstrar solidez em matéria de volume no México e uma melhora contínua de nossos resultados nos Estados Unidos, mas nossas atividades no Brasil e na Argentina permaneceram sob pressão devido às condições econômicas desfavoráveis", disse a multinacional.

A AB InBev revisou consequentemente em baixa suas previsões no Brasil, sem expectativa de aumento das vendas, apesar dos Jogos Olímpicos de agosto, um evento que costuma estimular o consumo de cerveja.

A empresa também anunciou custos financeiros de 1,766 bilhão de dólares "relacionados à cobertura de risco cambial" de sua proposta para assumir o controle da SABMIller. A volatilidade cambial se acentuou após a votação britânica a favor da saída da União Europeia (UE).

Tudo isso reduziu os lucros líquidos trimestrais a 152 milhões de dólares, em claro retrocesso em relação aos 1,93 bilhão obtidos no segundo trimestre do ano passado. Leia mais em yahoo 29/07/2016

A real motivação nas fusões & aquisições

As razões que levam à venda ou compra de uma empresa nem sempre são tão claras como se imagina; até porque, são sempre tomadas por pessoas

Inúmeros são os agentes que motivam o empresário a considerar a venda de sua empresa

De acordo com dados divulgados pelo site Fusões & Aquisições, o volume de transações realizadas no Brasil no primeiro semestre de 2016 ficou 14% abaixo do registrado no mesmo período de 2015, com redução de 17% no valor total de negócios fechados, que somou R$ 88 bilhões.

Reduções já esperadas, em função da atual situação político-econômica do Brasil, mas números ainda muito expressivos e nos mesmos patamares daqueles registrados no primeiro semestre de 2014.

Apesar da tentação de entrar mais a fundo nessas estatísticas, o foco da publicação de hoje está em explorar o que está por trás destas transações. Ou seja, as motivações que levam as duas partes (comprador e vendedor) a conduzirem um processo (muitas vezes longo e trabalhoso) de compra & venda de uma empresa.

Comecemos pelo VENDEDOR. O que leva aquele que detém a propriedade da empresa a vendê-la? Dinheiro? Claro que a recompensa financeira é uma forte razão para a realização da venda da empresa. Principalmente quando se trata de quantia significativa e de múltiplos estratosféricos. Mas a grande maioria (cerca de 60%) do volume de transações no Brasil é inferior a R$ 50 milhões, representando menos de 5% do valor total transacionado. E, mesmo assim, com múltiplos não tão agressivos. Então será apenas o eventual retorno financeiro a principal razão que leva o proprietário de uma empresa à decisão de vendê-la? A resposta (já induzida) é não.

Inúmeros são os agentes que motivam o empresário VENDEDOR a considerar a venda de sua empresa. Dentre os principais destacam-se: (a) ruptura entre sócios, (b) falta de uma sucessão clara, (c) mudança nos planos de vida e (d) cansaço. Isso mesmo! A falta de motivação em dar sequência à árdua luta diária para fazer a empresa prosperar é um dos principais fatores que levam o empresário a avaliar seriamente a venda de sua empresa.

E o COMPRADOR? Por que alguém decide pela compra da empresa de outro, mesmo sabendo do alto grau de risco (primariamente para o comprador) que envolve a aquisição e fusão de empresas?

E aqui precisamos separar o comprador “ESTRATÉGICO” do comprador “FINANCEIRO”.

A motivação do comprador FINANCEIRO (Fundos de Private Equity e Fundos de Venture Capital, por exemplo) é um pouco mais simples de entender. Em geral, busca-se por ativos (empresas) que tenham grande potencial de valorização futura (após uma boa “arrumada na casa”) para eventual realização de ganho no tempo. Ou seja, traduzindo em miúdos, comprar barato (hoje) para vender mais caro (amanhã), obtendo altas taxas de retorno.

Já o comprador ESTRATÉGICO tem motivações bem mais complexas para avaliar a compra de uma empresa. Em geral, motivadores relacionados a um plano estratégico e que envolve temas como: (a) busca de sinergias operacionais por aumento de escala e/ou complementariedade de portfólio, (b) compra de ativos (tecnologia, capital intelectual, etc) que seria mais difícil desenvolver por conta própria e (c) entrada em novos mercados (segmento, geografia, etc).

Mas também há a motivações menos nobres como a consolidação de mercado através da eliminação de competidores (e nisso o CADE tem colocado muita atenção) ou mesmo a postura do CEO da empresa compradora que, pressionado pelo excesso de caixa ou pela própria vaidade (compra de empresa dá muita cobertura de mídia), acaba “indo às compras” de forma inadequada (e depois deixa a herança de uma compra equivocada para o seu sucessor, com a “conta” sendo paga pelo acionista).

De qualquer forma, com motivos mais ou menos nobres, o comprador ESTRATÉGICO tende a pagar mais pela empresa do que o comprador FINANCEIRO quem, muitas vezes, acaba gerando mais valor para a empresa.

Assim, seja você o VENDEDOR ou COMPRADOR, avalie bem os diferentes cenários e tome a sua decisão pela razão correta, qualquer que seja ela, para que não se arrependa depois pela venda ou compra de uma empresa.  Por: Mário Anseloni Leia mais em istoedinheiro 26/07/2016

Movile leva operação do Rapiddo para o México

A Movile, um dos maiores players globais em conteúdo e serviços por aplicativos, anuncia a chegada do Rapiddo, startup de delivery on-demand por meio de frotas de motoboys, motoristas e bikers, ao México. O negócio é resultado de uma joint venture com o Grupo AMPM, líder mexicano em logística de última milha  e responsável por mais de 30 milhões entregas por mês no país.

O Rapiddo.MX, como a marca será chamada, tem como objetivo revolucionar e inovar o serviço de entregas, tornando-se a maior plataforma on-demand da América Latina. Vai atuar, principalmente, como solução rápida e eficiente para o delivery de comida e o e-commerce, setor que apresenta um crescimento de mais de 30% ao ano no México, segundo a Asociación Mexicana de Internet (AMIPCI). A expectativa da empresa é que nos primeiros seis meses de operação sejam realizadas mais de 100 mil entregas, pelos 3 mil motoboys cadastrados na plataforma.

A eficiência logística é hoje um dos maiores desafios do local commerce, como restaurantes e pequenos negócios que podem crescer através do delivery, foco do Rapiddo.MX. “Por isso, a tecnologia contida em nosso aplicativo está encurtando distâncias e levando satisfação para as empresas parceiras e o cliente final, seja pessoa física ou jurídica. Ter produtos e serviços acessíveis na palma da mão, que ofereçam soluções práticas, é uma urgência cada vez mais latente no mundo moderno”, diz Ivan Ariza, CEO da marca no México.

Além disso, segundo a consultoria The Competitive Intelligence Unit (CIU), em 2015, o número de smartphones no país chegou a 76,4 milhões de aparelhos em operação. Isso significa que sete em cada 10 usuários de telefonia mexicana tem um smartphone. E até o final deste ano, espera-se que os telefones inteligentes representem 81,5% do total de linhas móveis no país. A penetração desses dispositivos é impulsionada, principalmente, pela grande quantidade de serviços que oferecem.

Para Pablo Moreno Venezuela, presidente do Grupo AMPM, o investimento no Rapiddo.MX é estratégico porque representa um modelo disruptivo de logística, baseado em tecnologia móvel e frota em nuvem. “Vamos começar a operação no Distrito Federal e queremos, a curto prazo, levar nossa solução para as cidades mais importantes da República Mexicana, sendo Guadalajara e Monterrey os próximos locais a contarem com equipes dedicadas. Queremos possibilitar entregas on-demand a qualquer empresa que tenha a necessidade de utilizar nossos serviços”, afirma.

“Já somos líderes de mercado com outros serviços e produtos, não só na América Latina, mas globalmente, e o Rapiddo está seguindo o mesmo caminho. A expansão para a Colômbia, que aconteceu por meio de um investimento na empresa Mensajeros Urbanos, foi um sucesso e no México não será diferente. Nosso objetivo de fazer a vida das pessoas melhor através de nossos apps está só no início, e esse é um passo importante para que consigamos atingi-lo”, acredita Fabricio Bloisi, CEO e fundador da Movile. Leia mais em Startupi 26/07/2016


Easy Carros recebe investimento milionário de executivos da Ambev e outras grandes empresas

A startup é uma plataforma de serviços sob demanda que conecta proprietários de carros aos melhores profissionais de serviços automotivos

A Easy Carros acaba de receber novo aporte no valor de R$ 1 milhão do fundador da Dr. Consulta e executivos da Msquare, Galícia Investimentos e AmBev, subsidiária da maior empresa de bebidas do mundo, a AB InBev.

Disponível para Android, iOS e internet, a startup é uma plataforma de serviços sob demanda que conecta proprietários de carros aos melhores profissionais de serviços automotivos. Pela plataforma o usuário consegue solicitar, no local de sua preferência, serviços como lavagem ecológica, enceramento, polimento, troca de óleo e muitos outros. Fundada em janeiro de 2015, com o objetivo de gerar facilidades e disseminar a economia compartilhada, a empresa está presente em 32 cidades e 4 estados brasileiros.

“Receber investimentos vindos de grandes nomes como Juan Vergara, COO Global da Ambev, Luiz Claudio Nascimento, que foi CEO Argentina também da Ambev e Thomaz Srougi, fundador do Dr. Consulta, mostram a boa reputação que conseguimos construir em um pequeno período e nos permite acreditar que nossa aposta na idealização do serviço automotivo sob demanda foi certeira.  Os investimentos mostram o potencial da Easy Carros ser a maior empresa de serviços automotivos para a nova geração de carros, nosso crescimento é de 30% a cada mês”, explica Fernando Saddi, CEO e fundador da empresa.

Com os investimentos, o objetivo é aumentar ainda mais a relevância da marca nas cidades que já opera, aperfeiçoar cada vez mais os serviços já prestados, apoiando profissionais para que extraiam da economia colaborativa um meio de gerar mais renda. “Queremos ser a marca mais amada do setor automotivo e ter pessoas que já lideraram empresas com marcas reconhecidas vai nos ajudar nessa trajetória”, finaliza. POR LUCAS BICUDO Leia mais em startse 26/07/2016



Aceleradoras já investiram mais de R$ 50 milhões em startups no Brasil

Pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas divulgada nesta quinta-feira, 28, mostra que País tem 41 aceleradoras que já aceleraram mais de 865 startups

Os investimentos das aceleradoras – responsáveis por ajudar empresas em estágio inicial a definir seus primeiros produtos e a obter capital e contratar funcionários – em startups brasileiras já chegou a marca de R$ 51 milhões. É o que diz um estudo publicado pela Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP) ontem. Realizada pela primeira vez em 2016, a pesquisa mostra um panorama das aceleradoras no País. No total, pelo menos 865 startups já passaram por um programa de aceleração em todo o País.

O estudo foi realizado de outubro de 2015 a janeiro deste ano, pelos pesquisadores Newton Campos e Paulo Abreu, ambos da Escola de Administração de Empresas da FGV-SP, por meio de questionários respondidos por 31 aceleradoras – ao todo, o País tem 41 organizações desse tipo, mas dez não participaram do levantamento. Segundo dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), existem quase 4,2 mil empresas nascentes no País.... Por Bruno Capelas e Thiago Sawada - Leia mais em  Estado de S. Paulo 28/07/2016

Petrobras prioriza vender ativos que não impactem produção

Petrobras: "Esse conjunto de operações que estamos trabalhando em paralelo vai nos permitir cumprir ao final do ano a meta"

A Petrobras está fortemente empenhada em cumprir sua meta bilionária de desinvestimentos, mas o processo será conduzido de forma seletiva para não afetar a sustentabilidade e a geração de caixa futura da companhia, afirmaram executivos da petroleira nesta sexta-feira, após anúncio de venda da participação da estatal no bloco exploratório BM-S-8 à norueguesa Statoil por 2,5 bilhões de dólares.

A transação, definida pelo diretor financeiro Ivan Monteiro como "espetacular", foi motivada pelos elevados investimentos que o bloco demandaria até a entrada em produção, prevista para após 2020, o que evidencia a estratégia da companhia de rever seu portfólio de ativos com prioridade para a manutenção daqueles que podem agregar reservas ou geração de caixa para a companhia no curto prazo.

A petroleira, que tem realizado diversos anúncios de negociações ou conclusões de vendas de ativos nos últimos dias, também está fortemente empenhada em transmitir uma mensagem de que será capaz de cumprir a meta de desinvestimentos para o ano.

"Fizemos em pouco mais de três dias úteis quatro anúncios... e hoje essa espetacular transação. Precisamos aumentar a previsibilidade do que a Petrobras faz, a confiabilidade de que a Petrobras faz, do que declaramos como meta e objetivos com o que entregamos", afirmou Monteiro a jornalistas.

"Esse conjunto de operações que estamos trabalhando em paralelo vai nos permitir cumprir ao final do ano a meta."

Na quarta-feira, a Petrobras anunciou a conclusão da venda da totalidade de sua participação na Petrobras Argentina (PESA) para a Pampa Energía, com o pagamento de 897 milhões de dólares.

Na quinta-feira, a diretoria executiva da Petrobras aprovou a condução de negociações exclusivas com a mexicana Alpek para a venda de sua participação na Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquímicaSuape) e na Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe).

A Petrobras tem como meta venda de ativos de pouco mais de 14 bilhões de dólares em 2016.

Estratégia

A diretora da Exploração e Produção, Solange Guedes, disse que a companhia está fazendo um trabalho muito forte de revisão de seu portfólio, e que a venda da fatia no bloco BM-S-8, no pré-sal da Bacia de Santos, mostra um pouco da estratégia por trás dessa reavaliação.

"A estratégia que a Petrobras está operando... ela potencializa, prioriza ativos com forte geração de caixa no curto prazo e que não pressionem ainda mais a nossa alavancagem financeira. Nosso diretor financeiro é extremamente zeloso e cauteloso nas decisões, para que a gente possa valorizar uma visão integrada da companhia, desalavancar a companhia e ao mesmo tempo preservar uma visão de futuro, de sustentabilidade para a companhia no longo prazo", afirmou.

Segundo ela, o bloco vendido à Statoil, adquirido em 2000, ainda não agregava produção nem reservas, por estar em fase exploratória, e ainda demandaria elevados investimentos.

A diretora também afirmou que a área, no pré-sal da Bacia de Santos, também possui características específicas, que demandam equipamentos diferentes dos que a Petrobras utiliza em outros campos, além de possuir custos entre 25 e 30 por cento mais altos que outros empreendimentos da companhia.

"Nossa estratégia de gestão de portfólio também tem outros atributos... a Petrobras tem construído um portfólio muito localizado no Sudeste do Brasil, isso dá uma vantagem de uma infraestrutura logística importante.

Um diferencial competitivo que a empresa tem, e nós estamos priorizando ativos que alavanquem a escala dessa infraestrutura, que alavancam nossa política de padronização de projetos, de equipamentos", afirmou.

Ela ainda ressaltou que faz sentido buscar vendas de ativos que reduzam a necessidade de investimentos no médio prazo e ainda possam gerar caixa sem comprometer as reservas ou a produção da companhia. Luciano Costa, da REUTERS Leia mais em exame 29/07/2016

Shoulder anuncia aquisição da marca Pop Up Store

Em mais um capítulo de sua história de sucesso no mercado de moda brasileiro, a Shoulder anuncia, nesta temporada, a aquisição da Pop Up Store, marca jovem comandada pelas sócias Fabi Justus e Dani Mattar. A união simboliza o primeiro movimento da Shoulder como plataforma de marcas e permitirá à Pop Up Store um crescimento muito mais sólido e acelerado.

Ao longo de mais de três décadas, a Shoulder vem se destacando no setor por conjugar coleções modernas com sua essência sofisticada, adaptando as principais tendências de moda ao dia a dia da mulher de um jeito fácil e cheio de personalidade. O encontro com a Pop Up Store permitirá, sob direção das sócias fundadoras, à companhia acessar outros segmentos do mercado que complementa a atuação da Shoulder com muita sinergia.

Com a aquisição, a Shoulder passa a oferecer para a marca, criada em 2009, toda a infraestrutura e expertise em gestão de produto, sourcing, ponto de venda, qualidade, logística e financeiro adquirida ao longo desses anos - trajetória pela qual é reconhecida nacionalmente. A Pop Up Store, por sua vez, se mantém sob a liderança de Fabi Justus e Dani Mattar, que continuam a imprimir um olhar fresco e bem humorado à construção da marca.

‘’Estamos muito entusiasmadas em fazer parte de um grupo tão forte e estruturado quando a Shoulder. Agora vamos poder concretizar tudo que planejamos para a marca desde o início, com o suporte e o know-how de uma empresa que já está no mercado ha mais de 30 anos.’’, diz Fabi Justus.

Segundo Beny Majtlis, CEO da Shoulder, a novidade celebra uma nova via de crescimento para o grupo e a oportunidade de desenvolver uma experiência de varejo absolutamente diferenciada e inovadora.
Além disso, a companhia enxerga um grande potencial na marca adquirida e acredita que esse é o momento ideal para conquistar espaço e participação de mercado.

Sobre a Shoulder

Criada em 1980, a Shoulder traduz sua história no mercado de moda por meio de seu DNA brasileiro e urbano. Inspiradas na feminilidade, suas coleções são criadas para acompanhar a rotina da mulher moderna, sem deixar de lado a sofisticação, a praticidade e a informação de moda.

Com foco em vestuário e acessórios femininos, a Shoulder aposta em um mix variado de produtos. Vestidos, blusas, regatas, calças, bermudas, saias e jaquetas compõem opções de looks para os mais diversos estilos - do clássico ao contemporâneo, enriquecidos por uma versátil cartela de cores e estampas.

Atenta aos detalhes, a marca foca em uma experiência de compra diferenciada. Unindo elegância ao conceito de fast fashion, a Shoulder se destaca por atender ao ritmo de seu segmento, oferecendo novidades quinzenais. A velocidade para adaptar as novidades do mercado internacional aos desejos da consumidora brasileira permite que a marca atenda ao seu público-alvo com excelência.
Com sede em São Paulo, a Shoulder possui cerca de 60 pontos de venda distribuídos nas principais cidades do país, além de oferecer promoções periódicas em seu outlet.

Sobre a Pop Up Store
A Pop Up Store nasceu em 2009, de um sonho: lançar uma nova marca no mercado; jovem, descontraída e diferente de todas que já existem na moda brasileira. Uma marca de origem urbana e DNA fashion, que traduzisse as principais tendências e desejos de consumo mundiais para a mulher brasileira.
A empresa passou por várias mudanças, mas sempre manteve o mesmo desejo: ser referência entre as jovens de 20 a 30 anos que gostam de moda, são superantenadas e criam looks modernos e cool. Mais do que roupa, a Pop Up Store vende um lifestyle, do qual todos querem fazer parte.

A Pop Up Store sempre teve presença forte no ambiente online e cresceu muito nas redes sociais, investindo tempo e esforços nessa área de marketing e também no boca a boca. Produções de moda para celebridades e blogueiras que amam a marca sempre foram pontos muito fortes do marketing da Pop Up.

Mais que uma empresa, a Pop Up acredita ser um serviço de moda para suas clientes. Ela quer descomplicar a vida dessas mulheres e ajudá-las a se tornarem a melhor versão que elas podem ser. Com roupas extremamente cool e modernas, mas com muita feminilidade, a marca aflora a sensualidade de suas clientes e aumenta sua autoconfiança, destacando-as em seu círculo social. or  ISABELA BRUNELLI Leia mais em segs 29/07/2016

Redpoint e.ventures compra 20% da Olist, de comércio eletrônico

Em seu quinto aporte neste ano, o fundo de investimento Redpoint e.ventures comprou uma participação de 20% na startup paranaense Olist. O valor do negócio não foi revelado. Com um ano de operação, a Olist ajuda pequenos varejistas a vender seus produtos em grandes sites de comércio eletrônico como B2W (Americanas.com e Submarino), Cnova e Walmart.

Essas companhias têm investido no modelo de shopping virtual, ou marketplace, pelo qual outros varejistas são autorizados a vender dentro do site. A ideia, criada pela Amazon.com, permite ampliar a linha de produtos oferecidos, sem elevar os custos com estoque e logística.

Para o pequeno varejista, o modelo ajuda a reduzir o custo de aquisição de clientes. A estimativa é que entre 20% e 30% das vendas do comércio eletrônico brasileiro sejam geradas pelo modelo de marketplace. "O custo de capital é muito alto no Brasil e há uma busca por rentabilidade. E ainda há um potencial muito grande para crescimento das vendas nos canais digitais", disse Romero Rodrigues, fundador do Buscapé, que se juntou à Redpoint e.ventures no ano passado.

O fundo já havia investido na Olist durante a fase de estruturação da companhia - o chamado capital semente -, mas sem assumir participação societária. A startup também participou do programa de aceleração da 500Startups, no Vale do Silício. Nessa primeira captação, levantou US$ 835 mil.

De acordo com Tiago Dalvi, presidente e fundador da Olist, os recursos levantados agora serão aplicados, principalmente, no desenvolvimento de ferramentas de análise de dados e automação de processos. Com 45 funcionários, a expectativa da companhia é fechar o ano com, no máximo, 60 pessoas. "A ideia é ter mais eficiência no time", diz Dalvi.

A Olist está em negociações com outros sites, como o Mercado Livre. A empresa tem mil lojistas e 40 mil produtos cadastrados. Segundo Dalvi, a maior parte é de lojas físicas, sem presença na internet. "Nosso maior cliente é uma farmácia de Sumaré (SP), que tem 40% de suas vendas feitas pela Olist", disse.

Quando se cadastra na Olist, o lojista passa a operar sob a marca da companhia. Isso significa que ninguém vai achar a farmácia de Sumaré no site do Walmart. Os anúncios são gerenciados diretamente pela Olist. Ao lojista, cabe cadastrar no site da companhia os produtos que quer vender. "O varejista de rua não tem tanto interesse em criar uma marca on-line", diz Dalvi. Segundo ele, os marketplaces começam a pedir à Olist a inclusão de lojistas de categorias que acreditam ser interessantes, mas nas quais não querem investir em estoque.

Os lojistas pagam uma mensalidade entre R$ 99 e R$ 499, dependendo do número de pedidos e de serviços que pretendem usar, além de uma comissão de 20% sobre as vendas feitas. Estão incluídas taxas como as das administradoras de cartão de crédito. Segundo a empresa, para valores de venda entre R$ 600 mil e R$ 700 mil por mês, a Olist é vantajosa para o varejista na comparação com um relacionamento direto com as grandes redes, que exigem investimentos em tecnologia e um giro maior de produtos. A média de vendas registrada na Olist fica em torno de R$ 20 mil e R$ 30 mil. Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/07/2016
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Olist tem aporte da Redpoint eventures

A Olist, que oferece uma plataforma online que conecta micro e pequenos lojistas a grandes varejistas, concluiu seu segundo round de investimentos, denominado Series A.

O fundo Redpoint eventures liderou a rodada, que foi seguida também pelos outros sócios, como a aceleradora norte-americana 500Startups e investidores individuais ligados ao mercado de varejo.
Com o investimento, Romero Rodrigues, fundador do Buscapé e um dos sócios da Redpoint eventures no Brasil, assume uma cadeira no conselho da Olist.

Os valores do aporte não foram divulgados. Os investimentos classificados como Series A costumam variar de US$ 2 milhões a US$ 20 milhões.

A Olist permite que lojistas, pequenas e médias fábricas com venda direta ao consumidor, importadores, distribuidores e, principalmente, lojas físicas ou online comercializem seus produtos nos marketplaces dos maiores e-commerces do país -  como Submarino, Walmart, Extra e PontoFrio.

“O capital recebido, aliado ao relacionamento trazido pela Redpoint eventures e todo o conhecimento do Romero Rodrigues, que é seguramente a maior referência brasileira em marketplaces, nos permitirão dar um salto de qualidade e ter a robustez necessária para suportar o rápido crescimento que está previsto em nosso plano de negócios”, afirma Tiago Dalvi, CEO da Olist.

De acordo com Romero Rodrigues, Partner da Redpoint eventures e agora membro do conselho da Olist, o investimento foi motivado pelo grande potencial de crescimento que existe para o negócio tanto no Brasil quanto em outros países.

“Os marketplaces dos grandes varejistas já se tornaram uma realidade no Brasil e, cada vez mais, os pequenos vendedores buscarão se conectar com esses sites para impulsionar vendas. A proposta inovadora do Olist, que traz um modelo de negócios altamente escalável, e o fato de a empresa já se destacar como uma líder neste tipo de serviço, foi o que nos fez acreditar e investir no projeto”, destaca Rodrigues.

O aporte recebido será utilizado pela Olist para a expansão de sua equipe de profissionais e na ampliação da plataforma, visando a conexão com novos portais e a oferta de mais serviços aos clientes.

“Em um ano devemos quadruplicar o tamanho de nossa equipe. Além disso, já contratamos profissionais experientes para cargos estratégicos de tecnologia, marketing,  varejo e gestão de pessoas”, afirma Tiago Dalvi. Júlia Merker // Leia mais em baguete 01/08/2016

ThyssenKrupp coloca à venda seu maior investimento no Brasil

Hiesinger, da Thyssenkrupp: “Queremos estar no time dos vencedores, mas não a qualquer custo”

Quando assumiu a presidência mundial da empresa alemã Thyssenkrupp em 2011, Heinrich Hiesinger encontrou uma companhia marcada por escândalos de corrupção, investimentos equivocados e perdas no negócio. “Os funcionários estavam com medo porque não enxergavam um futuro”, afirma Hiesinger.

De lá para cá, ele conduziu uma mudança de cultura corporativa, reestruturou o portfólio da empresa e se desfez de 12 bilhões de euros em ativos. Desde então o mercado de aço mudou radicalmente no mundo, o que levou a ThyssenKrupp a colocar à venda seu maior investimento no Brasil, a Companhia Siderúrgica do Atlântico — que está à espera de interessados.

Exame - O senhor substituiu um executivo acusado de envolvimento em corrupção. Como isso influenciou a condução dos negócios da ThyssenKrupp?

Hiesinger - Queríamos construir uma empresa orientada pelo desempenho, mas com valores. Não acreditamos numa cultura apenas de resultado. É claro que queremos fazer parte do time dos vencedores, mas não a qualquer custo.

Exame - A cobrança por resultados numa companhia com tantos problemas também é maior...

Hiesinger - Quem chega de fora sempre tem algum crédito. Mas, cedo ou tarde, precisará entregar resultados. No meu caso, era decisivo que os funcionários vissem também uma melhora financeira. Depois de um prejuízo de 1,5 bilhão de euros em 2013, tivemos um lucro de 195 milhões de euros em 2014.

Exame - A redução da participação no mercado de aço motivou essa nova política na ThyssenKrupp?

Hiesinger - Sim. Em 2011, decidimos que precisávamos construir uma empresa mais diversificada, o que significava reduzir a participação no mercado de aço e crescer em bens de capital e serviços. Por isso, vendemos 12 bilhões de euros de ativos, o que fez com que as vendas de bens de capital e serviços passassem de 50% para 70% da receita nos últimos sete anos.

Exame - No Brasil, a ThyssenKrupp quer vender a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA). Já há compradores interessados?

Hiesinger - Começamos o processo de venda em 2013, mas o contrato criado junto com a Vale, nossa sócia na época, era muito complicado. Ainda não temos compradores, mas agora que adquirimos a parte da Vale devem surgir opções.

Exame - A CSA foi um mau investimento, então?

Hiesinger - A questão é que o mercado mudou drasticamente. Houve uma queda da demanda no Brasil, pois a produção de carros e de caminhões caiu fortemente.

Exame - O mercado de aço no Brasil foi uma decepção?

Hiesinger - Não foi só no Brasil, mas no mundo todo. A China aumentou a produção e inundou mercados como Brasil e Europa. Existe um excesso de oferta de 400 milhões de toneladas de aço, o que colocou uma pressão adicional em toda a indústria.

Exame - A situação da economia e da política no Brasil mudou os planos da ThyssenKrupp para o país?

Hiesinger - Os altos e baixos no cenário político e econômico são decisivos para os negócios. Até a conclusão da mudança no processo político, as empresas devem esperar para agir.

Não devemos mudar os planos de investimento. Reservamos 2 bilhões de reais até 2020 para os setores de energia eólica, componentes automotivos e elevadores no Brasil. A velocidade de implantação depende da retomada da economia. Anna Carolina Oliveira, da Revista EXAME Leia mais em exame 29/07/2016

Life Fitness anuncia a compra de mais uma empresa do setor, a Indoor Cycling Group (ICG)

Fundada em 1995, a empresa alemã ICG é a fornecedora líder de bicicletas para ciclismo indoor, com produtos conhecidos por seu design e tecnologia integrada. Com a aquisição, a Life Fitness pretende crescer ainda mais em suas linhas de ciclismo indoor e treinamento em grupo

A Life Fitness, líder global em equipamentos comerciais de fitness, anuncia hoje, dia 28 de julho, que sua empresa-mãe, a Brunswick Corporation (NYSE: BC), celebrou um acordo para adquirir a empresa alemã Indoor Cycling Group (ICG), líder no fornecimento de equipamento de ciclismo indoor. Os termos da operação, que está sujeita aos critérios normais para sua conclusão, revisão regulatória e aprovação pelas autoridades alemãs para a livre concorrência, não foram revelados. Espera-se que a aprovação ocorra durante o terceiro trimestre.

Após a conclusão da operação, a ICG se tornará a mais nova empresa a se unir ao portfólio de marcas da Life Fitness, líder em bem-estar, fitness e saúde. “Com a tecnologia inovadora, a experiência em ciclismo e a talentosa equipe da ICG, estaremos bem posicionados para evoluir nas categorias de exercícios em grupo e ciclismo indoor”, afirma Chris Clawson, presidente da Life Fitness, que é também detentora das marcas Hammer Strength, SCIFIT, Cybex, InMovement e Brunswick. ... Leia mais em jornaldiaadia 29/07/2016

Venda da NetSuite dará lucro de US$ 3,5 bi a Larry Ellison

Larry Ellison, presidente do conselho de administração da Oracle, que já foi um dos principais focos de resistência no mundo da tecnologia à nova era da computação em nuvem, está para obter um lucro pessoal de US$ 3,5 bilhões com a aquisição de sua companhia de nuvem, a NetSuite, pela Oracle. O acordo foi anunciado ontem.

A aquisição por US$ 9,3 bilhões, toda em dinheiro, é o maior negócio feito por Ellison desde a aquisição, há 11 anos, da PeopleSoft.

O negócio da NetSuite ocorre depois de uma série de aquisições de outras companhias de software baseadas na nuvem ocorridas neste ano. Um movimento de consolidação varre a nova geração de empresas, enquanto companhias como Oracle, SAP e Microsoft tentam se transformar em empresas da nuvem.

Ellison reivindica crédito pela invenção da computação em nuvem, em 1998, quando teve a ideia de criar a NetSuite para "rodar", via internet, os softwares que ajudam a administrar as empresas. A companhia foi fundada seis meses antes de Marc Benioff, um ex-vendedor da Oracle, estabelecer a Salesforce.com, que é amplamente creditada como pioneira na ideia do software baseado na nuvem.

Apesar de seu envolvimento inicial e uma participação de quase 40% na NetSuite, Ellison criticou publicamente a computação na nuvem, classificando-a durante muitos anos como uma moda passageira. Essa postura foi vista como uma tentativa de defesa dos negócios tradicionais de software da Oracle. Posteriormente, ele disse que se opunha apenas ao jargão "cloud" (nuvem).

Desde então, a Oracle se apropriou do termo "nuvem" para seus próprios negócios, enquanto tenta convencer Wall Street de que pode compensar um declínio de seus principais produtos de bancos de dados e aplicativos com seus serviços de computação na nuvem, que são pequenos mas crescem rapidamente. A Oracle está envolvida em uma corrida com a Salesforce para se tornar a primeira empresa a conseguir receita de US$ 10 bilhões com a nuvem.

Para lidar com potenciais conflitos de interesse, a Oracle disse que uma comissão especial formada por diretores independentes vem liderando a avaliação e a condução da aquisição, tendo aprovado por unanimidade o negócio em nome do conselho. A companhia também disse que Ellison vai se abster de um direito de voto na NetSuite para aprovar o negócio.

A Oracle foi alvo de uma ação movida por acionistas depois de comprar outra companhia controlada por Ellison, a Pillar Data Systems, em 2011.

Posteriormente, Ellison concordou em abrir mão dos US$ 575 milhões que receberia pelo negócio, se a Pillar cumprisse metas de lucros posteriores como parte da Oracle.

O foco da NetSuite em pequenas e médias empresas representa uma nova frente para a Oracle, cujos próprios produtos de bancos de dados e aplicativos de software estão voltados principalmente para grandes empresas e governos.

Mark Hurd, codiretor-presidente da Oracle, descreveu os produtos das companhias como "complementares" e disse que elas "coexistirão para sempre". A proposta da Oracle, de US$ 109 por ação, representa um ágio de quase 30% sobre o preço de fechamento da ação da NetSuite na terça-feira, antes que os rumores sobre a proposta começassem a circular.  - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/07/2016