O primeiro resultado da aquisição é o lançamento do nematicida biológico Rizotec, fruto de estudos conduzidos 28 anos de pesquisa. Trata-se um isolado do fungo Pochonia chlamydosporia, que foi selecionado por sua virulência contra nematoides e pela alta capacidade de reprodução.
De acordo com a fabricante, o bionematicida reduz populações de nematoides dos gêneros Meloidogyne, Heterodera, Rotylenchulus, Pratylenchus e outros. Também é capaz de colonizar e eliminar grande quantidade de ovos e de fêmeas nematoides, sobrevivendo em matéria orgânica no solo (palhada) na ausência do nematoide.
Além disso, a Stoller anuncia que o produto promove melhor desenvolvimento das plantas e é capaz de induzir a resistência sistêmica a outros patógenos. Isso porque o Rizotec solubiliza e aumenta a absorção de fósforo, nitrogênio e potássio, o que promove o crescimento da planta e melhora a resistência à seca e a solos salinos, além de fazer uma associação benéfica com a raiz.
Estudos realizados em áreas comerciais de soja de quatro estados de alta expressão agrícola do país na safra 2015/2016 mostraram que o uso do Rizotec promoveu incremento médio de 4,5 sacas por hectare. “A ideia é oferecer algo diferente do que se tem no mercado, entregando alto índice de controle de nematóides com um produto biológico”, explica Stella Cato, Gerente Técnica da Stoller do Brasil.
“Cientes da relevância dos nematoides como fator limitante de produção, certamente esta tecnologia promoverá saltos importantes nos níveis atuais da produtividade agrícola brasileira. Este é mais um grande passo que a Stoller dá no sentido de sua missão, que é transformar conhecimento em inovações para uma agricultura altamente eficiente e sustentável”, afirma Rodrigo Oliveira, CEO da Stoller do Brasil. Autor: Leonardo Gottems Leia mais em agrolink 09/06/2016
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