"Existe uma transição de alta emissão de CO2. Não vamos fechar plantas da noite para o dia, mas assumimos o compromisso para que isso ocorra naturalmente", afirmou o presidente da Engie, que hoje, além de atuar na hidreletricidade, atua na geração de energia a partir do gás natural, combustível de origem fóssil. A ideia é abandonar os negócios da área de gás gradativamente.
Na Bahia e no Maranhão, a empresa possui cinco concessões para explorar e produzir gás, que serão vendidas pela empresa controladora francesa, em um pacote global de desinvestimentos nesse segmento. Ainda que o mercado esteja em um mau momento, com as cotações das commodities em baixa, Bahr diz que a venda dos ativos depende apenas de encontrar interessados que façam boas ofertas pelos blocos.
Após o evento, o executivo falou ainda da dificuldade em atuar no mercado de gás natural no Brasil, por causa da participação dominante da Petrobras em todos os elos da cadeia, o que dificultaria também negociações de compra de ativos da petroleira.
"O que existe hoje é o desejo de melhor conhecer a legislação do gás no Brasil, ter um ambiente regulatório mais propício ao investimento privado. Hoje, há um domínio forte da Petrobras que faz com que seja difícil outros agentes privados se inserirem nessa cadeia. A gente precisa de um marco regulatório de livre acesso. Outras questões precisam ser discutidas antes de entrar em negociações por ativos", afirmou.
A Engie negocia com a prefeitura do Rio o fornecimento de energia renovável para os veículos leves sobre trilho (VLT) que começaram a circular em sistema de teste, com passageiros, nesta semana, no Centro do Rio. A negociação está em fase de conclusão para que o fornecimento seja iniciado em novembro, segundo Bahr. Fonte Estadao Leia mais em jcrs.uol 06/06/2016
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