12 maio 2016

Estatal negocia venda de terminais

A Petrobras está oferecendo a potenciais compradores um pacote incluindo um conjunto de termelétricas associado a um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL). Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, a ideia da estatal, com a proposta de negócio, é valorizar os ativos termelétricos.

“No ano passado, a Petrobras teve dificuldade em vender as termelétricas sem considerar também a cessão desses terminais, porque quem comprar a termelétrica e não levar o terminal continuará na mão da Petrobras com relação ao gás natural”, afirmou a fonte, ao Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor. “Neste ano, ela decidiu também oferecer os terminais”, completou ela.

Procurada, a Petrobras disse que não comentaria o assunto.

Segundo a fonte, em um primeiro momento estão sendo oferecidos ao mercado dois pacotes, um incluindo termelétricas e o terminal da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, e outro envolvendo outras usinas e o terminal de Pecém, no Ceará. Não se sabe se a companhia está oferecendo o terminal da Bahia em algum pacote.

O terminal da Baía de Guanabara tem capacidade para regaseificar 14 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. Já a unidade de Pecém, tem capacidade de 7 milhões de metros cúbicos diários. O parque termelétrico da Petrobras é composto por 20 usinas, com uma capacidade instalada total de 6 mil megawatts (MW).

Ainda na área de gás e energia, a fonte lembrou que a Petrobras está em negociações para vender sua malha de gasodutos. A estatal separou a malha de dutos basicamente em duas empresas: a Nova Transportadora do Sudeste (NTS) e a Transportadora Associada de Gás (TAG). No início do ano, a Petrobras informou que havia iniciado negociações para a venda da NTS.

Segundo a Reuters, a Brookfield Asset Management teria oferecido R$ 18 bilhões (US$ 5,2 bilhões) pela NTS.

Citando fontes que ficaram no anonimato, a Reuters informa que a oferta da Brookfield superou as propostas da espanhola Gas Natural Fenosa, da francesa Engie e da japonesa Mitsui. Fonte: Valor Econômico Leia mais em abegas 12/05/2016

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