As empresas chinesas responderam por 15% de todas as operações de fusões e aquisições do primeiro trimestre. Dos US$ 682 bilhões em transações desse tipo em todo o mundo nos primeiros três meses deste ano, US$ 101 bilhões envolveram compradores chineses, segundo reportagem do “Financial Times” com base em dados da Thomson Reuters. O valor supera os US$ 109 bilhões gastos pelas companhias do gigante asiático durante todo o ano de 2015.
O forte ritmo de acordos chineses amenizou uma desaceleração severa no total de aquisições e fusões em todo o mundo, que caíram 57% na comparação com o último trimestre do ano passado, após o registro de US$ 1,6 trilhão em transações nos últimos três meses de 2015. Em relação a igual período do ano anterior, a queda neste primeiro trimestre foi de 14%.
De acordo com o “FT”, negociadores afirmam que os compradores chineses têm melhorado sua credibilidade nos negócios. Além disso, têm sido ajudados por uma grande quantidade de empréstimos dos bancos estatais chineses, que tendem a aprovar crédito para ativos considerados mais seguros do que os locais, devido ao freio na economia chinesa.
MAIOR AQUISIÇÃO
Entre os acordos firmados no primeiro trimestre deste ano está a maior aquisição de uma empresa estrangeira feita por uma companhia chinesa. Em fevereiro, a estatal ChemChina comprou por US$ 43,8 bilhões a suíça Syngenta, fabricante de defensivos agrícolas e sementes. No mês anterior, a Haier comprou a divisão de eletrodomésticos da GE por US$ 5,4 bilhões e a Dalian Wanda pagou US$ 3,5 bilhões pelo estúdio de Legendar y Entertainment.
Analistas atribuem o aumento também a preocupações com yuan, e sugerem que os negócios indicam fuga de capitais. O Globo Leia mais em portal.newsnet 01/04/2016
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