Foram realizadas 472 operações no mercado brasileiro de Fusões e Aquisições de porte até R$ 50 milhões, em 2015, representando um crescimento em relação ao ano anterior, de 11,6% no volume e uma queda de 1,5% nos montantes investidos, que alcançaram R$ 6,1 bilhões.
Os setores de TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI); OUTROS; SERVIÇOS PARA EMPRESAS; ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMO; foram os mais ativos.
Quanto ao valor médio das transações realizadas em 2015, em função do porte até R$ 50 MM, verificou-se uma queda de 11,7%.
Quanto ao perfil do investidor, os investidores Estratégicos lideram com 359 operações - 76,1%, e R$ 4,98 bilhões, 82,2% dos montantes investidos. O valor médio das transações foi de R$ 13,9 milhões.
Os Financeiros realizaram 113 operações no montante de R$ 1,07 milhões, correspondente a 23,9% e 17,8%, respectivamente. O valor médio das transações foi de R$ 9,5 milhões.
Os investidores de Capital Nacional foram responsáveis por 306 operações no montante de R$ 3,6 bilhões - 64,8% e 59,0% respectivamente. O valor médio das transações foi de R$ 11,7 milhões.
Os investidores Estrangeiros realizaram 166 operações totalizando R$ 2,48 bilhões, 35,2% e 41,0% respectivamente. O valor médio das transações foi de R$14,94 milhões.
Na segregação do volume e montante das transações em subgrupos menores, o subgrupo de porte até R$ 10 MM representou 53,8% do volume e 16,1% dos montantes envolvidos. O subgrupo de R$ 25 MM a R$ 50 MM respondeu por 17,8% do número de transações e quase a metade ( 49,4%) dos investimentos.
Operações de Fusões e Aquisições de empresas de pequeno porte - até R$ 50 milhões, divulgadas com destaque pela imprensa brasileira no decorrer do ano de 2015.
ANÁLISE DO ANO
Com o objetivo de proporcionar uma visão mais detalhada sobre este conjunto de negócios de valor inferior a R$ 50 milhões, segue abaixo uma análise segregando as diversas abordagens sobre o assunto.
Evolução nos últimos anos - Com 472 operações de Fusões e Aquisições de porte até R$ 50 milhões, em 2015, verificou-se um crescimento de 11,6% em relação ao ano anterior, quando se apurou 423 negócios. A participação relativa das transações até R$ 50 milhões em relação ao total vêm caindo sistematicamente. Em 2015 representou 56,1%, enquanto 2014 foi de 57,7%.
Setores mais ativos - Dez dos 35 setores da economia brasileira que realizaram transações de pequeno porte em 2015, responderam por 78,8% do total. Os setores de TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI); OUTROS; SERVIÇOS PARA EMPRESAS; ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMO; foram os mais ativos.
O acumulado do volume de transações está andando de lado em 2015. A despeito do crescimento de 11,6%, o número transações de M&A acumuladas (doze meses) vem se mantendo estável nos últimos meses do ano.
No 1º trimestre ocorreu o maior número de transações em 2015. Os negócios de até R$ 50 milhões aparentemente são os que mais estão sentindo o impacto da crise econômica, pois vem reduzindo sua representatividade, enquanto as operações de grande porte, superiores a R$ um bilhão são as que mais cresceram em 2015.
Totalizou R$ 6,1 bilhões o montante dos 472 negócios realizados, representando uma queda de 1,5% comparativamente como o ano anterior, quando se registrou o valor de R$ 6,14 bilhões
Maiores investimentos -TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI); OUTROS; SERVIÇOS PARA EMPRESAS; ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMO e SEGUROS foram os setores de maior expressão entre os investimentos de pequeno porte realizados em 2015.
Valor médio das transações de pequeno porte em 2015 caiu 11,7%. Quanto ao valor médio das transações realizadas em 2015, em função do porte até R$ 50 MM, verificou-se uma queda de 11,7%, pois em 2014 foi de R$ 14,5 milhões e em 2015, deR$ 12,8 milhões.
Os maiores tickets médios das operações de pequeno porte, até R$ 50 milhões, entre os segmentos com mais de 5 transações, foram os PRODUTOS QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS e PARTES E PEÇAS AUTOMOTIVAS.
Investidores Estratégicos responderam por 76,1% do volume de transações de pequeno porte e 82,2% do valor. Quanto ao perfil do investidor, o maior movimento ficou por conta dos investidores Estratégicos que representaram em 2015, 76,1%, com 359 operações e R$ 4,98 bilhões, 82,2% dos montantes investidos. O valor médio das transações foi de R$ 13,9 milhões.
Os Investidores Financeiros realizaram 113 operações no montante de R$ 1,07 milhões, correspondente a 23,9% e 17,8%, respectivamente. O valor médio das transações foi de R$ 9,5 milhões.
Investidores Nacionais responderam por 64,8% do volume de transações de pequeno porte e 59,0% do valor.
Os investidores de Capital Nacional foram responsáveis por 306 operações no montante de R$ 3,6 bilhões - 64,8% e 59,0% respectivamente. O valor médio das transações foi de R$ 11,7 milhões.
Os investidores de Capital Estrangeiro realizaram 166 operações que corresponderam a R$ 2,48 bilhões, 35,2% e 41,0% respectivamente. O valor médio das transações foi de R$14,94 milhões.
Com o objetivo de proporcionar uma visão mais detalhada das transações classificadas de pequeno porte, até R$ 50 milhões, procurou-se segregar em três subgrupos, ou seja, dar um “zoom” no volume e montante das transações.
Os subgrupos foram segregados em portes: (i) inferiores a R$ 10 milhões, (ii) de R$ 10 milhões a R$ 25 milhões e (iii) maiores de R$ 25 milhões até R$ 50 milhões.
O subgrupo de porte até R$ 10 MM representou 53,8% do volume e 16,1% dos montantes envolvidos. O subgrupo de R$ 25 MM a R$ 50 MM respondeu por 17,8% do número de transações e quase a metade ( 49,4%) dos investimento.
Da mesma forma buscou-se classificar estes três subgrupos em função do Perfil do Investidor: Estratégico e Financeiro.
Entre os Investidores Estratégicos, o maior número de negócios foi do subgrupo de porte até R$ 10 milhões, com 178 operações, representando 49,6% do total de 359. Já em relação ao investimento, o montante mais significativo ficou com o subgrupo de porte entre R$ 25 a R$ 50 milhões, com 50,5%, e, relação ao total de R$ 4,98 bilhões.
Já entre os Investidores Financeiros, o maior número de negócios foi do subgrupo de porte até R$ 10 milhões, com 76 operações, representando 67,3%.
Com o mesmo propósito, buscou-se classificar os três subgrupos em função do Perfil do Investidor de Capital Nacional e de Capital Estrangeiro.
Entre os Investidores de Capital Nacional, o volume de negócios mais expressivo foi do subgrupo de porte até R$ 10 milhões, com 181 operações, representando 59,2%. Já em relação ao investimento, o montante mais significativo ficou com o subgruupo de porte entre R$ 25 a R$ 50 milhões, com 47,6%
Investidores de Capital Estrangeiro por sua vez, apresentou o maior número de negócios no subgrupo de porte até R$ 10 milhões, com 73 operações, representando 44,0%.
M&A - QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DO MÊS tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar sua principais tendências. Trata-se da consolidação das informações semanais coletadas pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Os dados estão limitados às informações noticiadas pela imprensa e, sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes.
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