06 janeiro 2016

Sabin planeja fazer mais duas aquisições

Cobiçado por investidores, o laboratório de medicina diagnóstica Sabin planeja aquisição de dois ativos no Sudeste e Centro­Oeste neste ano. Em 2015, três laboratórios em São José dos Campos (SP), Campo Grande (MS) e Uberlândia (MG). O valor das aquisições não foi revelado, mas o orçamento para expansão orgânica e compra de ativos é de R$ 200 milhões entre 2015­2016.

Em 2015, a receita do Sabin foi de R$ 560 milhões, alta de 35% em relação a 2014. "Nos últimos cinco anos, nosso crescimento ficou entre 25% e 30%.

Nossa meta em 2016 é crescer 30%. Sabemos que é uma meta ousada, mas acreditamos ser possível porque adotamos uma série de medidas", disse Lídia Abdalla, presidente­executiva do Laboratório Sabin. Entre essas medidas estão a revisão de despesas e custos que caíram 10% em 2015, a inauguração de um núcleo técnico operacional com capacidade para quintuplicar o volume de processamento de exames neste semestre e maior oferta de exames e serviços como imunização (vacinas).

Fundado em Brasília pelas bioquímicas Janete Vaz e Sandra Costa, o Sabin tem hoje 180 unidades em oito Estados e no Distrito Federal. Nos primeiros 27 anos de atuação, a rede de laboratórios cresceu de forma orgânica e só em 2012 iniciou uma expansão por meio de aquisições. Desde então, foram incorporados sete laboratórios localizados em praças fora de Brasília.

O principal diferencial do Sabin é que ele oferece apenas exames de análises clínicas e não há planos de entrar no segmento de imagem ­ estratégia distinta da concorrência que normalmente atua nos dois segmentos. Exames de ultrassom e ressonância costumam ser mais rentáveis, mas também demandam investimentos altos para compra de equipamentos importados e uma gestão eficiente para não deixar as máquinas ociosas. A Alliar, rede de medicina diagnóstica criada pelo Pátria, começou atuando apenas com imagem e só mudou o mix em 2015 com a fusão com o CDB ­ Centro de Diagnósticos Brasil.

Uma das tendências no setor de saúde atualmente são os exames de análises clínicas de biologia molecular. Hoje, muitos desses exames, que geram maior retorno, são processados fora do país. Fonte: Valor Econômico  Leia mais em TudoFarma 06/01/2016

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