Os carros voadores ainda são elementos da ficção científica, mas as ferramentas tecnológicas, tão presentes nos filmes, já são realidade e fazem parte de diversas atividades do dia-a-dia: compras, comunicação interpessoal, entretenimento, viagens, transações bancárias e até mesmo nos eletrodomésticos, que estão cada vez mais digitais. O público também mudou: a geração Z e os baby boomers saem de cena e dão lugar aos millennials, superconectados e ávidos por novidades.
Para acompanhar essas transformações, o mercado de seguros tem buscado inovação, investindo em tecnologia e soluções que dinamizam processos. Confira sete tendências do mercado segurador em 2016:
Serviços agregados:
A chamada Internet das Coisas (IoT, sigla para a expressão em inglês Internet of Things) tem ganhado força. Segundo um estudo realizado pela Gartner, empresa de pesquisa e consultoria em tecnologia, 5,5 milhões de novos dispositivos, como smartphones, tablets e notebooks, vão se conectar à internet por dia. Isso facilita a interação com os clientes das seguradoras. “Aplicativos que automatizam serviços como o aviso de sinistro e a vistoria são exemplos de como essa conectividade torna mais fácil a rotina no mercado segurador”, analisa Guillermo Reid, CEO da WDEV, empresa especializada em soluções tecnológicas.
Novos canais de venda:
As plataformas digitais, além de estreitarem o relacionamento com os clientes já conquistados, ampliam os canais de venda para conquistar novos públicos. Hoje, 43% dos brasileiros são usuários frequentes da Internet e 22% usam o celular para pesquisar informações sobre produtos e serviços que desejam contratar. Com seguros não é diferente: o Google registra por mês 11 bilhões de buscas sobre seguros e 15% delas são feitas via smartphone.
Visão global do cliente:
Um cliente que tenha seguro automotivo e residencial com uma mesma seguradora, por exemplo, pode acessar um único canal para visualizar informações ou utilizar serviços. Para o CEO da WDEV os portais que reúnem todos os produtos oferecidos tem papel estratégico fundamental na integração: “Eles aproximam a seguradora dos clientes e trazem uma visão mais clara da demanda dos segurados, possibilitando o desenvolvimento de soluções adequadas ao público”.
Avanço de Business Intelligence e Big Data:
Se não for organizada e qualificada, a informação coletada sobre o cliente não tem utilidade para a seguradora. É por isso que o uso de técnicas de Business Intelligence tem se tornado cada vez mais forte, para cruzar e organizar dados de maneira estruturada, otimizando o monitoramento dos canais de comunicação e diminuindo os riscos de fraude. “O Big Data é uma tendência para este ano. Com ele as seguradoras processam altos volumes de dados e coletam informações que geram insights para melhorar os resultados”, aponta Guillermo.
Segurança da informação:
“Todo o trabalho feito para coletar e qualificar os dados é vão se nada for feito para proteger essas informações da empresa e do cliente”, alerta Reid. “Assim, a arquitetura de segurança adaptativa é uma forte aposta”, completa. Exemplos da aplicação desse conceito são as plataformas de integração que garantem agilidade na localização de problemas de arquitetura, armazenamento dos códigos-fonte reais dos sistemas acompanhados e controle anti-fraude de todos os artefatos gerados, com a possibilidade de auditar todas as operações realizadas pela empresa, além do controle de entregas.
Tecnologia para eficiência nas vendas:
Munidas de informação qualificada sobre seus clientes atuais e prospects, as seguradoras são capazes de desenvolver hoje ferramentas que promovem o aumento da produtividade da equipe de vendas por meio do mapeamento das necessidades e padrões de consumo dos clientes para a criação de estratégias certeiras.
A ponte virtual com o corretor:
Os corretores são fundamentais para as seguradoras, pois fazem o link com os segurados. As ferramentas de conexão virtual já são conhecidas por encurtar distâncias entre familiares, amigos, colegas de trabalho e também entre corretores e segurados. Com o aprimoramento das plataformas digitais para seguradoras, o contato com os clientes deve ser cada vez mais virtual. :: Fonte/Autoria.: A.C. - Revista Apólice Leia mais em segs 12/01/2016
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