A Stefanini possui 22k funcionários espalhados por vários países do mundo, com R$ 2,6 bi de faturamento e 11% de crescimento global, em relação ao ano de 2014. Ela é 5a. empresa no ranking da Fundação Dom Cabral de multinacionais brasileiras. O crescimento foi de 542% no índice de internacionalização da empresa desde 2008. O salto aconteceu a partir de aquisições realizadas fora do País.
Dentro do bolo de faturamento, há unidades com melhor ou pior desempenho. A melhor região em 2015 foi a Europa, com 20% de crescimento. A desvalorização das moedas de diversos países tem impacto relativo, mas o impacto positivo do dólar mais alto não foi sentido, porque estas moedas também se desvalorizaram em relação ao dólar. “Mais da metade do faturamento vem de fora do Brasil e a intenção é que isso aumente”, prevê Stefanini. A inovação não é apenas suporte para os negócios mas é um agente transformacional para os clientes, juntamente com a sua cultura, sempre agregando novos valores.
Fora do País, a estratégia é adquirir empresas que façam a mesma atividade que a Stefanini para ganhar massa crítica. No Brasil, a estratégia é comprar empresas que tenham expertises diferentes. “O anel de inovação com centros globais envolve EUA, Romênia e Singapura, que devem se comunicar e interagir para criar novas possibilidades de desenvolvimento”, explicou Stefanini.
O novo foco de inovação fica em Singapura e deverá focar suas atividades para analytics. Mesmo em um ano bastante difícil, a empresa fez importantes aquisições em 2015, como a IHM (empresa de engenharia), Stefanini Capital Market (empresa de tesouraria), Stefanini Inspiring (start-up de inovação de ferramentas de marketing e comunicação para diversos mercados) e a Saque e Pague (solução de ATM para varejo e bancos menores).
O movimento tranformacional acontece de acordo com a estratégia do negócio. No caso da área de Business Consulting é importante reforçar o seu papel estratégico de puxar o futuro da empresa. “Como toda transformação, não gera um resultado financeiro imediato”, ressalta Stefanini.
O apetite para novas aquisições continua, seja em fundar uma empresa do zero, com alguém com boas ideias, aquisição de uma parte societária, até a aquisição total de empresas. Entretanto, Stefanini reconhece que vivemos um momento de inferno astral, porque há aumento da carga tributária na produção, com aumento de custo de dissídio etc, e queda da demanda. A situação é alarmante no setor de tecnologia, porque necessita de mão-de-obra intensiva. “A situação é muito difícil”, lamenta Stefanini.[1]
Não há questionamento sobre a influência da tecnologia nos negócios. A discussão é como investir sem erros. Montar uma estratégia adequada em termos de riscos e investimentos é fundamental. “Estamos voltando à agenda de curto prazo no BRasil, porque o empresário precisa sobreviver. O grande problema de parte das empresas é ter que focar no curto prazo”, conclui Stefanini. Fonte/Autoria.: Kelly Lubiato - R e v i s t a A p ó l i c e Leia mais emsegs 15/12/2015
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