A distribuidora de energia elétrica de Goiás, a Celg D, deverá ser vendida até meados do ano que vem, disse nesta terça-feira o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, após evento para assinatura de contratos de prorrogação das concessões de distribuição, em Brasília.
Anteriormente, a Eletrobras havia informado que pretende privatizar todas suas subsidiárias de distribuição de energia elétrica até o final de 2016, incluindo empresas que atuam no Piauí, Alagoas, Acre, Rondônia, Boa Vista, Amazonas e Goiás.
Inicialmente, havia expectativa de que a venda da Celg D ocorresse ainda em 2015. Não havia ficado claro, em nota da Eletrobras ao final de novembro, se a venda da distribuidora goiana havia mesmo sido postergada.
"Nós teremos um plano que é responsável para ser implementado com relação às distribuidoras da nossa Eletrobras... Não foi possível por razões técnicas, jurídicas e até mesmo políticas, resolver ainda no último trimestre de 2015 (a venda da Celg D), mas será no primeiro semestre do ano que vem", afirmou Braga, em entrevista a jornalistas.
Segundo ele, tão logo haja a conclusão da venda da Celg, o governo fará um balanço se o modelo de privatização adotado é o considerado correto. "Eu espero que seja."
Em meados do mês passado, o Conselho Nacional de Desestatização (CND) aprovou as condições da desestatização da distribuidora Celg e definiu que o valor mínimo de venda das ações detidas pela estatal Eletrobras na empresa será de 1,427 bilhão de reais, incluído o valor referente à oferta aos empregados e aposentados.
Caso a estatal goiana CelgPar decida pela venda das ações do governo de Goiás na empresa, o valor da transação chegaria a um mínimo total de 2,8 bilhões de reais.
A CelgPar convocou Assembleia Geral Extraordinária para 17 de dezembro para decidir sobre a venda da fatia do governo do Estado de Goiás na Celg D, controlada pela estatal federal Eletrobras. (Por Cesar Raizer) (Reuters) - Leia mais em uol 08/12/2015
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