Mesmo com queda, internacionalização de empresas brasileiras continua em alta
Com 188 transações concretizadas, o número de fusões e aquisições realizadas entre julho e setembro registrou uma queda de 10% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram realizadas 209 operações. Os dados constam na pesquisa de fusões e aquisições realizada trimestralmente pela KPMG no Brasil.
Dentre os tipos de transações, um dos destaques do trimestre ficou por conta das operações de empresas brasileiras comprando estrangeiras estabelecidas no exterior (CB2). “Esse é um movimento forte em 2015. Somente nesse terceiro trimestre, computamos 16 fusões e aquisições desse tipo, o dobro do mesmo período do ano passado”, destaca o sócio da KPMG, Luis Motta. “Com 48 operações do tipo CB2 em nove meses, esse tipo de transação já ultrapassou os resultados do ano passado (44), 2013 (37) e 2012 (37)” , completa o executivo.
Estrangeiros ainda investem no Brasil
Outro destaque do levantamento foi o grande número estrangeiras adquirindo empresas no Brasil (CB1 + CB4). “Temos também que destacar que o Brasil continua atraindo investimentos estrangeiros. Isso é evidenciado pelo número de transações verificadas no ano e também no trimestre que representaram praticamente a metade do total de transações em 2015”, completa o executivo.
Total 589
Legendas
Legendas
Transações Domésticas: entre empresas de capital brasileiro
CB1: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.
CB2: Empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no exterior.
CB3: Empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.
CB4: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.
CB5: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no exterior. : Fonte/Autoria.: César Husak Leia mais em segs 27/10/2015
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