22 setembro 2015

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 14 a 20/set/15

Anunciadas 16 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa no decorrer da semana de 14 a 20/set/15. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 12 setores.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações.


 NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil
  • WPP compra agência digital Jüssi. O Grupo WPP anunciou que adquiriu uma participação majoritária na agência de performance e marketing digital Jüssi. Há menos de uma semana, o grupo já havia divulgado a compra da Ideal, focada em relações públicas. 14/09/2015
  • WEG compra fabricante espanhola de painéis elétricos Autrial. Compra: em 2014, a Autrial, com 130 funcionários, teve receita de cerca de 14 milhões de euros. O grupo brasileiro de motores elétricos WEG anunciou nesta quinta-feira a compra da espanhola Autrial, especializada em produção de painéis elétricos.17/09/2015
"Market Movers” - Exterior
  • Altice se expande nos EUA com aquisição da Cablevision por US$17,7 bilhões. O grupo europeu de telecomunicações Altice vai se tornar uma grande força no mercado norte-americano com a compra da quarta maior operadora dos Estados Unidos, Cablevision, em um acordo em dinheiro e ações avaliado em 17,7 bilhões de dólares incluindo dívida. A transação é a mais recente aquisição em uma série promovida pelo bilionário franco-israelense e fundador da Altice, Patrick Drahi, que construiu um grupo de telecomunicações e TV a cabo por meio de compras alavancadas na França, Portugal e Israel. No começo deste ano, a Altice acertou a compra de ativos da Portugal Telecom detidos pela brasileira Oi. 17/09/2015
  • Google investe em plataforma que conecta pacientes e médicos. O Google Capital investiu US$ 32,5 milhões na Oscar Insurance Corp., startup desenvolvedora de uma plataforma que conecta pacientes e médicos especialistas e serviços de telemedicina, que usa análise de dados para encontrar a melhor indicação. Com o acordo, a Oscar, que tem dois anos de existência, passa a ter valor de mercado de US $ 1,75 bilhão, uma vez que antes estava avaliada em US$ 1,5 bilhão, quando tomou financiamento em abril, revelou o The Wall Street Journal. 15/09/2015
  • Qualcomm adquire fornecedora de sistemas para integração de dispositivos médicos. A Qualcomm anunciou nesta segunda-feira, 14, que sua subsidiária na área de cuidados com a saúde, a Qualcomm Life, adquiriu a Capsule Technologie, fornecedora de sistemas para integração de dispositivos médicos e soluções clínicas de gerenciamento de dados. Em comunicado, a companhia disse que com a compra, cujo valor não foi revelado, a Capsule se tornará uma subsidiária integral da Qualcomm Life. Ainda de acordo com a nota, a aquisição da Capsule amplia as ofertas da Qualcomm Life, cobrindo, de forma mais uniforme, a área de cuidados com a saúde do hospital à casa do paciente. "A combinação do know-how da Qualcomm Life em tecnoliga sem fio com os dispositivos médicos conectados da Capsule vai criar um dos maiores 'ecossistemas' de saúde conectada do mundo." 14/09/2015
  • Nextel vende operação argentina para Clarín por US$178 mi. A NII Holdings, controladora da Nextel, anunciou nesta segunda-feira a venda de sua operação na Argentina para o grupo de mídia Clarín por 178 milhões de dólares, com o objetivo usar os recursos para investir em seus negócios no Brasil. Do total de 178 milhões de dólares, 159 milhões de dólares foram pagos à vista, e o remanescente será pago em 30 dias. 14/09/2015
  • Vista Equity compra empresa Solera por US$3,75 bi. A Solera Holdings, que provê serviços de tecnologia para companhias de seguro, disse que concordou em ser adquirida por uma companhia afiliada da gestora de private equity Vista Equity Partners por 3,74 bilhões de dólares em dinheiro. A Vista espera que a transação melhore sua posição como compradora de companhias de dados e negócios de aplicação de softwares. O acordo é o maior na história da Vista, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto. 14/05/2015
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA
  • 1 bilhão de reais. Carlos Wizard - Wizard vai vender 25% de suas ações. Trata-se da entrada de um novo sócio no grupo de controle da Vale-Presente, gigante do setor de cartões pré-pagos. A Caixa Econômica Federal e o empresário Carlos Wizard estão vendendo parte de suas ações, 49% e 25%, respectivamente. 20/09/2015
  • Cargill perto de comprar mais duas usinas. A Black River, gestora de recursos da multinacional americana Cargill, está em negociações avançadas para adquirir as duas usinas do grupo paulista Antônio Ruette Agroindustrial, conhecido como Grupo Ruette. A due diligence já foi praticamente concluída e o foco agora é definir os últimos detalhes financeiros do negócio, que deve ficar próximo de R$ 700 milhões.17/09/2015
  • BNDES começa a reforçar caixa com venda de ações de empresas na Bolsa. A empresa de participações  BNDESPar, espera lucrar entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões neste segundo semestre com a venda pulverizada de participações acionárias em empresas. As principais apostas para alcançar o lucro desejado no período são as companhias de papel e celulose Fibria e Suzano – empresas exportadoras, que têm sido beneficiadas com a disparada do dólar e o aumento do preço da celulose no mercado internacional – e a gigante de alimentos JBS. O BNDES, que detém participação relevante no capital dessas três companhias (Fibria, Suzano e JBS), por enquanto, não cogita vendas em bloco dessas ações, que são realizadas por meio de leilões. A negociação tem sido feita de forma pulverizada na Bolsa. Na Fibria, resultado da união entre Aracruz e VCP (Votorantim Celulose e Papel), a BNDESPar detém 29,08% do capital; no JBS, 23,19% (a Caixa é outro acionista relevante do grupo, com 10 07%), e na Suzano, 6,85%, de acordo com dados oficiais das empresas até o mês de agosto.16/09/2015
  • Petrobras vai rever plano de negócios; cenário deve adiar venda de ativos, diz fonte. A Petrobras vai rever seu plano de negócios para os próximos anos devido a uma piora no cenário econômico e de mercado, com possibilidade de cortes nos investimentos após 2015 e redução do ritmo das vendas de ativos, afirmou nesta segunda-feira (14) uma alta fonte da estatal. "Com esse ambiente, com certeza aquele plano de negócios (2015-2019) não está mais de pé. Temos recursos e caixa para esse ano. Não temos problemas com 2015 e nosso cenário é para 2016", disse a fonte da estatal, falando sob condição de anonimato. No caso das vendas de ativos, deve ser adotada uma posição de mais cautela, ante o plano inicial de desinvestimentos de US$ 15,1 bilhões entre 2015 e 2016.15/09/2015
  • A venda da Uniasselvi para Carlyle e Vinci enrolou. Está ficando emocionante a reta final do processo de venda da Uniasselvi, rede de ensino superior hoje controlada pela Kroton. Os fundos Carlyle e Vinci se associaram e obtiveram um acordo de exclusividade para negociar com a Kroton. Mas as conversas deram uma enrolada e, expirada a exclusividade, os assessores da Kroton (BTG Pactual e Itaú BBA) voltaram a procurar empresas que haviam feito propostas pela Uniasselvi anteriormente. O mais provável, apesar do curto-circuito, é que Carlyle e Vinci fechem negócio. Procurados, Kroton, Carlyle e Vinci não comentaram. 14/09/2015
  • Venda da carteira do Itaú Unibanco entra na reta final. A venda da carteira de seguro de vida em grupo do Itaú Unibanco está na reta final. O banco já teria recebido uma oferta vinculante pelo ativo. Segundo fontes, dentre as seguradoras finalistas do processo estariam a americana AIG e a Pan Seguros, do BTG e Caixa Econômica. Com faturamento de R$ 600 milhões, a carteira tem valor patrimonial de R$ 180 milhões. Competidores como as japonesas Yasuda Marítima e a Tokio Marine chegaram a olhar, mas desistiram no meio do caminho. Entre os motivos que explicam o baixo interesse do mercado pela carteira de vida em grupo do Itaú, está o preço pedido pelo banco, que seria de duas a cinco vezes o valor patrimonial. Procurados, Itaú e Pan não comentaram. A AIG disse que não fala sobre rumores de mercado.  14/09/2015
M & A - COMPRA
  • RP: dez aquisições em cinco anos.Valorizada pelas marcas e grupos multinacionais de agências, área de relações públicas vive momento de concentração e internacionalização no Brasil. Andreoli, Significa, S2Publicom, S/A Comunicação, CDN, Espalhe, InPress, Ketchum, Ideal e ConceptPR. Desde 2010, pelo menos dez agências brasileiras foram compradas por grandes grupos de comunicação ou redes de relações públicas. Com exceção da CDN, todas as compras foram feitas por multinacionais. E, fora a InPress, na qual os fundadores continuam no controle, todas tiveram seu controle acionário mudando de mãos nos últimos cinco anos.18/09/2015
  • Bandeirantes e Leforte deixam filantropia. Os hospitais Bandeirantes e Leforte, ambos em São Paulo, deixaram de ser filantrópicos e desde o começo deste mês são instituições com fins lucrativos. A mudança na natureza jurídica abre espaço para que os dois hospitais, que pertencem ao mesmo grupo, recebam investimento estrangeiro. Trata-se do primeiro grupo hospitalar de grande porte a fazer esse tipo de alteração após a aprovação, em janeiro, da lei que permite a participação de capital estrangeiro em hospitais nacionais. Em 2014, a Sociedade Assistencial Bandeirantes registrou uma receita líquida de R$ 479,2 milhões, alta de 4,7% em relação a 2013. Já o superávit despencou de R$ 33,2 milhões para R$ 6,7 milhões no período devido a expressivo aumento nas despesas administrativas e contingências no valor de R$ 33 milhões em 2014. A maior parte dessas contingências refere-se à ações judiciais contra o hospital, cujos valores foram provisionados devido à forte possibilidade de causa perdida. Fundado há 70 anos, o Bandeirantes tem 180 leitos. Já o Leforte foi construído em 2009 e conta com 84 leitos. 18/09/2015
  • Para especialista estrangeiro, rebaixamento é oportunidade. A perda do grau de investimento pelo Brasil acendeu uma luz na mesa do presidente da divisão de mercados emergentes da gestora americana Franklin Templeton, Mark Mobius. Não vermelha, mas verde. O país não ficou menos interessante para investir, afirmou. Ao contrário, o rebaixamento do país pode criar oportunidades, principalmente se houver estabilidade no câmbio.17/09/2015
  • Grupo liderado por Fortress pode comprar fatia da UTC em Viracopos, diz fonte. A Fortress Investment e duas sócias fizeram uma oferta para comprar a fatia da UTC Engenharia na Aeroportos Brasil, que controla o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), disse uma fonte com conhecimento do tema na quinta-feira. A Fortress, sediada em Nova York, se associou à empresa de engenharia e construção WTorre e à empresa de investimentos com base em São Paulo Invixx para adquirir 45 por cento da Aeroportos Brasil, disse a fonte, que solicitou anonimato uma vez que as negociações estão em andamento. A fonte disse que a fatia pode custar ao grupo cerca de 550 milhões de reais.18/09/2015
  • Com Advent como sócio, Fleury voltará às compras. O fundo americano Advent, que entrou como acionista minoritário do Grupo Fleury, com a compra de 13% de participação da Core Participações, controladora do laboratório de diagnóstico, deverá impulsionar um novo movimento de consolidação do Fleury no mercado. "Com a entrada do Advent no Fleury, o grupo brasileiro torna-se um protagonista relevante no setor. Expansão por meio de aquisições estão no radar", disse uma fonte com conhecimento no assunto. O Advent, que possui investimentos em saúde no mercado internacional, também mira participações em hospitais no Brasil.17/09/2015
  • Brasil sem etiqueta atrai caçador de recompensa. Saem de cena os gestores que compram empresas brasileiras pelo selo de boas pagadoras e entram, com lupas, os que buscam oportunidades. O rebaixamento das notas de crédito do Brasil e consequentemente de companhias locais chancelou o mau humor dos investidores globais com títulos e ações. A fuga pequena em um primeiro momento, tanto da bolsa quando do mercado de dívida, mostrou que grande parte das posições no país já tinha sido desmontada com base nas expectativas. Com a tacada final, gestores brasileiros de ações e crédito privado começam a enxergar no horizonte oportunidades de compra. Somente, entretanto, para quem tem estômago. “É um marco”, diz Roberto Vinhaes, responsável pelo escritório londrino da gestora brasileira especializada em ações IP Capital Partners. “Depois que todo mundo que está no Brasil porque o mandato obriga vende, vêm os desbravadores”, completa. Acontece que enquanto a saída é rápida, diz, a volta depende de sinais de mudanças no cenário doméstico. Para ter mais convicção em ir às compras, os gestores brasileiros em geral ainda estão no aguardo de algum sinal de melhora na política brasileira. Alguns deles citam a esperança de que o rebaixamento ­ e a pressão de um ajuste na nota por outras agências de avaliação de risco ­ crie um senso de urgência. “Que os preços estão cada vez mais convidativos não tenho dúvida. Saber se é uma oportunidade de compra vai depender um pouco da resposta do governo”, diz Rafael Zlot.14/09/2015
  • Bresco busca crescimento por meio de aquisições.A Bresco, empresa de propriedades comerciais para renda fundada por Carlos Betancourt, pelos controladores da Natura ­ Guilherme Leal, Pedro Passos e Antônio Luiz Seabra, além de outros sócios, mantém sua estratégia de crescer principalmente por meio de aquisições e tem avaliado oportunidades, mas ainda não considera que os preços de ativos estejam suficientemente atrativos e adequados a este momento do ciclo imobiliário. O foco é o setor corporativo, com destaque para galpões. 14/09/2015
  • Desvalorização de ativos nacionais atrai os investidores estrangeiros. Perda do grau de investimento pode aumentar as fusões e aquisições. Desde o início do ano, as projeções para o mercado de Fusões e Aquisições (M&A, na sigla em inglês) são abastecidas pelo retorno de uma participação mais acentuada do capital estrangeiro nas transações. Com o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela Standard & Poor's (S&P), um novo panoramas se abre no horizonte. Neste sentido, o revés pode, inclusive, auxiliar na consolidação de um cenário já formado pelo câmbio favorável, a precificação em baixa e um pouco de desilusão dos empresários brasileiros. Responsáveis por escancarar uma nova janela de oportunidades, juntos, os três fatores também ampliam o apetite dos investidores estrangeiros pelos ativos nacionais - já bastante desvalorizados nas cotações em dólar. Para o vice-presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap), Clovis Meurer, a hipótese tende a ser confirmada em 2015. Representante de um setor que teve 25% de incremento na participação em fusões e aquisições concluídas no primeiro semestre de 2015, segundo dados da PwC, ele explica que os grandes fundos de private equity são impedidos de acessar países que não possuem o selo de bom pagador conferido pelas agências de classificação de risco. Apesar desta ser a condição atual do Brasil, os recursos costumam ser direcionados às empresas de capital aberto, com negociação em bolsa de valores. Por outro lado, o mercado de M&A é formado por fundos menores e que, muitas vezes, obedecem a estratégias setoriais de aquisições de empresas que permitam a instalação ou o aumento da atuação no País. "Esses fundos olham para um mercado de 200 milhões de habitantes e, quando enxergam uma crise transitória, acabam não desistindo do Brasil. A perda do grau do investimento pressiona o dólar a patamares mais elevados e deprecia ainda mais o valor dos ativos nacionais. Isso pode favorece as estratégias de aquisições de empresas nacionais", comenta. 14/09/2015
  • Com venda de moinho para Bunge, Pih sai do 'campo' e prepara nova investida. "É nesses momentos de crise que aparecem as oportunidades", afirma o empresário Lawrence Pih, que vai esperar seis meses para definir sua próxima tacada. Sinaliza que sua recuperação está em andamento, já que se prepara para novos investimentos. Pih começa a definir o que fará a partir de agora, no auge dos seus 72 anos – "só faço 73 em dezembro", reforça, em referência a uma matéria publicada recentemente por este jornal na qual esses meses que faltam para seu aniversário não foram levados em conta. Seu plano é investir em uma área onde o grupo que preside ainda não atua. Três estão no alvo: educação, saúde e infraestrutura, sendo que a aposta na terceira já orbitava seus planos: disputar concessões públicas para operações portuárias.14/09/2015
PRIVATE EQUITY
  • Depois de Fleury, Advent busca hospitais. Capitalizada com o fundo de private equity que levantou US$ 2,1 bilhões em novembro do ano passado, a gestora americana Advent está analisando mais negócios na área de saúde, como hospitais e outros laboratórios de medicina diagnóstica. A Advent ainda tem cerca de US$ 1,6 bilhão para gastar na América Latina em setores eleitos prioritários pela gestora como educação, saúde, serviços financeiros, infraestrutura, entre outros. A gestora americana poderá destinar até dois terços dos recursos do fundo no Brasil. No mercado nacional de saúde, as atenções da Advent estão voltadas, em especial, para os hospitais devido à legislação que passou a permitir, em janeiro deste ano, a participação de capital estrangeiro. 17/09/2015
IPO/OPA
  • Brinquedos Estrela fará oferta de compra de ações. A Manufatura de Brinquedos Estrela informa que o acionista controlador, Carlos Antonio Tilkian, decidiu realizar Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) com vistas ao cancelamento de registro de companhia aberta junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O preço para a OPA é de R$ 0,37 por ação para todas as ações que se encontram em circulação no mercado, no total de 284.955 papéis ordinários e 10.777.705 ações preferenciais. Considerando o valor citado, a operação deve movimentar R$ 4,093 milhões. 16/09/2015
  • Oferta de ações restrita é opção para novatas na bolsa. A chance de haver uma oferta pública de ações neste ano no Brasil, num quadro de recessão, instabilidade política, volatilidade dos mercados e perda do grau de investimento é zero. Mas isso não significa necessariamente que a bolsa não terá novas empresas negociando ações em seu pregão nos próximos meses. Alguns bancos de investimento estão encubando operações de ofertas de ações, mas via esforços restritos - em que limita-se o número de investidores que podem comprar o ativo. As possíveis novas ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) são de empresas de médio porte, mas elas poderão abrir o caminho para, no futuro, as pequenas acessarem o mercado. O interesse de um assessor financeiro no segmento era um dos pontos necessários para que decolasse avaliavam especialistas. Credit Suisse e BM&FBovespa não deram entrevista. O Valor apurou que entre as empresas que estudam ir a mercado por meio dessa estrutura estão a varejista de moda Inbrands, a rede de academias Smartfit e a Ômega Energia Renovável. Nenhuma delas deu entrevista. Companhias que recentemente aderiram ao Bovespa Mais sem fazer captação também são candidatas.14/09/2015
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES

  • Webedia adquire controle da Paramaker. A Webedia, multinacional francesa que controla sites como o AdoroCinema e o TudoGostoso, adquiriu o controle acionário da Paramaker, maior network brasileira de canais no YouTube, fundada por Felipe Neto. Os valores do negócio não foram divulgados. A Webedia afirma, em nota, que a principal missão de Peczan é consolidar a relação com os YouTubers parceiros da Paramaker. Para isso, a empresa planeja  a construção de estúdios de gravação no Rio de Janeiro e em São Paulo, que serão oferecidos aos donos de canais no YouTube. No Brasil, a Webedia faturou R$ 8 milhões em 2014 e projeta dobrar esse valor até dezembro, sem contar as aquisições. Globalmente, a companhia prevê um faturamento de € 95 milhões em 2015. 14/09/2015
  • WPP compra agência digital Jüssi. O Grupo WPP anunciou nesta segunda-feira, 14, que adquiriu uma participação majoritária na agência de performance e marketing digital Jüssi. Há menos de uma semana, o grupo já havia divulgado a compra da Ideal, focada em relações públicas. Segundo a holding britânica, a Jüssi ficará alinhada na rede Ogilvy, em que a Jüssi estará ao lado da Ogilvy&Mather (principal negócio) David, Nine, Etco e Foster. 14/09/2015
  • Fleury confirma que Advent comprou 13% da empresa. O Fleury confirmou, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que o fundo de investimento americano Advent fechou a compra de 13% de participação da empresa. O acordo foi assinado entre a Core Participações, seus acionistas (médicos-sócios) e a FALB Participações S.A., gerida pelo Advent. O valor do negócio não foi informado, mas conforme adiantou na terça-feira, 15, o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a operação é avaliada em até R$ 400 milhões.16/09/2015
  • Cade aprova aquisição de eólicas do Complexo Itaguaçu da Bahia por Furnas. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a alienação da participação que o Fundo de Investimento Salus detinha em dez geradoras eólicas para Furnas Centrais Elétricas, empresa do Grupo Eletrobras. A decisão consta de despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). A usinas, ainda não operacionais, fazem parte do Complexo Itaguaçu da Bahia. Atualmente, elas são detidas pelo consórcio formado por Furnas (com 49% de participação em cada Sociedade de Propósito Específico), FIP Salus (49%) e Casa dos Ventos Energias Renováveis (2%). Após o fechamento da operação, Furnas terá o controle de todas as empresas, com 98% de participação, restando à Casa dos Ventos os mesmos 2% das ações. 15/09/2015
  • Skanska fecha venda de seus ativos de óleo e gás no Brasil para grupo alemão. A venda de ativos vem se tornando prática comum no mercado brasileiro de petróleo. A vez agora é da Skanska, construtora sueca que fechou acordo para vender seus ativos do setor de óleo e gás no Brasil para o grupo alemão Kaefer. Citada na Operação Lava-Jato como integrante do clube das empreiteiras da Petrobrás, a empresa vinha apresentando dificuldades para manter suas atividades na indústria nacional.16/09/2015
  • WEG compra fabricante espanhola de painéis elétricos Autrial. Compra: em 2014, a Autrial, com 130 funcionários, teve receita de cerca de 14 milhões de euros. O grupo brasileiro de motores elétricos WEG anunciou nesta quinta-feira a compra da espanhola Autrial, especializada em produção de painéis elétricos.17/09/2015
  • Brasileira Eurofarma compra fábrica da Sanofi na Argentina. A Eurofarma, farmacêutica multinacional de origem brasileira, deu mais um passo em seu plano de internacionalização, com a compra neste mês da fábrica do laboratório francês Sanofi na Argentina. O valor da aquisição não foi revelado, mas segundo o site argentino especializado em informações sobre a indústria, Pharmabiz, a operação envolveria desembolso de US$ 18 milhões e um acordo de produção terceirizada para a própria Sanofi, que deixa de ter unidades fabris naquele país. Em breve comunicado, a Eurofarma confirmou o negócio e informou que a fábrica, na cidade de La Matanza, província de Buenos Aires, seguirá "sob gestão da Sanofi até que as atividades pré-operacionais de integração e transferência sejam concluídas".  17/09/2015
  • Fundador da iThink é sócio da eModa. Luiz Trindade, fundador da agência de marketing digital iThink, adquirida pela SapientNitro, se tornou sócio da eModa Showroom, depois de um ano atuando como investidor-anjo. “O eModa Showroom ganha aceitação entre as empresas do setor da moda por oferecer recursos para uma experiência digital de compra, venda e relacionamento simplificada no B2B”, afirma Trindade. Segundo o empreendedor, os dois pontos que o motivaram a fortalecer a operação da empresa foram o potencial do mercado de moda no Brasil e o tipo de solução digital oferecida pelo eModa, que aproxima as pontas da cadeia de produção. 25/08/2015
  • CBE Sterigenics adquire a Companhia Brasileira de Esterilização. Sterigenics International LLC anunciou que adquiriu a Companhia Brasileira de Esterilização - CBE,  com sede em São Paulo. CBE é a maior especialista em esterilização e redução da carga microbiana na América Latina,  foi a primeira empresa a empregar métodos de esterilização gama no Brasil. Também oferece soluções por meio da maior partícula acelerador na América Latina. 18/08/2015
  •  Embrace: novo sócio e fusão com Selling. A Embrace, empresa portoalegrense de marketing de relacionamento e database de marketing, anunciou a entrada de Arthur Bender como novo sócio e também novo diretor da companhia. A chegada de Bender também promoverá uma sinergia entre a Embrace e as soluções das agências Selling e Key Jump (de inteligência e branding), empresas comandadas pelo novo líder executivo. "A aquisição, além de proporcionar sinergias operacionais e técnicas, vai oferecer os serviços da Embrace aos clientes da Selling", explicou a Embrace em nota à imprensa.28/08/2015
  •  BankFacil: aporte de R$ 10 milhões. A BankFacil, plataforma digital que auxilia pessoas a adquirem crédito e empréstimos, acaba de receber um aporte de R$ 10 milhões. O valor veio das empresas Redpoint eventures e Accion’s Frontier Investments. Fundada no início de 2012, a tecnologia financeira do BankFacil facilita a contratação digital de empréstimos com garantia com o objetivo de reduzir os juros pagos. Na plataforma, o consumidor tem acesso a informações e uma equipe de consultores para assessoria no processo. A BankFacil refinancia este crédito com empréstimos garantidos, com média de R$ 180 mil para empréstimos com garantia imobiliária e de R$ 20 mil com garantia de veículo.04/08/2015
  • Oktoplus recebe aporte da Cventures. A Oktoplus, solução para gestão e monitoramento de programas de fidelidade, recebeu um investimento do Cventures Primus, fundo de venture capital que investe em empreendimentos inovadores. Com o investimento, a Oktoplus, de Florianópolis, quer acelerar o desenvolvimento de novas funcionalidades para facilitar a forma com que os usuários se relacionam com programas de fidelidade. A Oktoplus é uma solução gratuita para a gestão dos programas de fidelidade e pode ser utilizada via web ou aplicativo. O fundo Cventures Primus foi originado pela Cventures Empreendimentos Inovadores e realiza investimentos entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões por empresa. Para receber o aporte, as companhias precisam ser já operacionais e com faturamento anual máximo de R$ 16 milhões.22/07/2015
  • General Shopping ofertará ações para captar R$ 57,9 milhões. General Shopping: serão colocadas 14,519 milhões de ações ordinárias na oferta primária, com um preço de R$ 3,99 por ação. Serão colocadas 14,519 milhões de ações ordinárias na oferta primária, com um preço de R$ 3,99 por ação. Se for confirmada, a operação vai gerar R$ 57,9 milhões para a administradora de shopping centers. A companhia informa que os recursos serão utilizados para diminuir o nível de endividamento, inclusive com a recompra de títulos emitidos no exterior, e também para capital de giro.16/09/2015
  • Rossi: Controladores atingem 23,4% dos total das ações ordinárias. A Rossi Residencial informa que o grupo controlador comprou ações representativas de 6,24% das ordinárias, tendo alcançado 20,079 milhões de ONs, totalizando cerca de 23,41% do total desses papéis. O grupo controlador é composto pela Jopar Administração, Arpoador Administração e Participações, Lândia Negócios Imobiliários, e outros.   17/09/15
  • Pipefy recebe aporte da Redpoint eVentures e Valor Capital Group. A Pipefy, plataforma online de controle de atividades para PMEs, anuncia seu primeiro aporte. Os investimentos foram feitos pela Redpoint eventures, firma líder em capital empreendedor que investe em empresas de tecnologia em estágio inicial, e pela Valor Capital Group. Atualmente, mais de 3000 empresas utilizam a plataforma da startup para gerenciar suas operações, em mais de 60 países. A Pipefy vai usar o novo investimento para aumentar sua base de clientes e aperfeiçoar sua tecnologia.18/09/2015
  • Termin Port (TPPF) - Fato relevante - Venda das Acoes da Portus. TERMINAIS PORTUARIOS DA PONTA DO FELIX S.A., companhia aberta, sediada no Parana  informa que a PORTUS - INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL, entidade fechada de previdencia privada,  e FORTESOLO SERVICOS INTEGRADOS LTDA.  com sede em Paranagua-PR ("FORTESOLO") e AGRITER AGRONEGOCIOS LTDA., com sede em SC ("AGRITER"), acionistas indiretas de TPPF, celebraram Contrato de Compra e Venda de Acoes de TPPF  para a venda da integralidade das Acoes detidas pela PORTUS na TPPF a FORTESOLO e AGRITER.   21/09/2015

RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES

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