Segundo Gastón Taratuta, fundador e diretor executivo da IMS, as empresas já conversam há anos, mas têm caminhado para estruturar o negócio de forma mais sólida nos últimos seis meses. “A América Latina é uma grande porta de entrada para o negócio digital e a SPT entendeu isso”, afirma Taratuta. Sua empresa possui 400 funcionários distribuídos por 12 países, incluindo a sede, em Miami, e São Paulo. Possui cerca de 2.200 anunciantes que trabalham com mais de 1.100 agências em 16 territórios.
“A Sony traz o valor de ser uma empresa global de conteúdo e um parceiro financeiro muito interessante”, afirma o executivo da IMS. Segundo ele, é o primeiro investimento do gênero que a SPT realiza. Taratuta assegura que, apesar da transação, sua network permanece independente: “temos um competition model que permite que a IMS compre mídia do Google para nossos anunciantes, que concorra com o Google por meio de nossas parcerias com Twitter e LinkedIn, por exemplo, e que sejamos sócios por meio do Waze, tudo ao mesmo tempo. Portanto, anunciantes que concorrem com a Sony não terão problemas, vamos manter a independência”.
As empresas não revelaram valores do negócio. Mas especulações de mercado apontam uma transação de nove dígitos, a maior envolvendo empresas de marketing digital já ocorrida na América Latina. Para efeito de comparação, calcula-se que o grupo WPP adquiriu o Ibope Media, no ano passado, por R$ 400 milhões; e que a Telecom Italia comprou 30% da Globo.com, em 2009, por US$ 810 milhões.
A própria IMS vinha se movimentando intensamente. No ano passado, adquiriu a Garage IM, agência digital brasileira que tem entre seus clientes a Netflix. Em maio, ao comemorar dez anos, a IMS criou a unidade Social Fuel, para catalisar negócios de marcas nas mídias sociais. IGOR RIBEIRO Leia Mais em meioemensagem 08/07/2015
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