O número de fusões e aquisições do setor de mineração continua desacelerando e registrou uma baixa este ano em relação aos primeiros seis meses do ano passado. A indústria contabilizou cinco operações em 2015 contra oito realizadas em igual período de 2014, o que representa um declínio de 37,5%. Os dados constam em uma pesquisa realizada, trimestralmente, pela KPMG com 43 setores da economia brasileira.
Ainda de acordo com o levantamento, das cinco negociações concretizadas de janeiro a junho desse ano, duas foram do tipo CB5, enquanto CB1, CB2 e CB4 realizaram uma transação, cada.
“São inúmeros os fatores que estão comprometendo o potencial brasileiro do setor e um deles diz respeito à aprovação do novo Código de Mineração. O que vemos é que os investidores estão cautelosos com relação à indefinição da lei. Ninguém entra no jogo onde a regra pode mudar a qualquer momento. A falta de clareza gera imprevisibilidade nos negócios, aumenta a dificuldade de se estimar a arrecadação com os royalties e de planejar gastos. Além disso, o nível de crescimento industrial global está desaquecido, a expectativa de desenvolvimento da China, principal compradora de minério de ferro brasileiro e segunda maior economia do mundo, está menor do que esperado”, afirma o sócio Paulo Guilherme Coimbra. por Marina Shimamoto Leia mais em Agência IN 27/07/2015
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