O Google Capital, braço de financiamento de risco do gigante das buscas, liderou uma rodada de investimentos de US$ 100 milhões na Crowdstrike, empresa americana de segurança cibernética. A empresa é comandada por Shawn Henry, seu cofundador e ex-oficial de segurança cibernética do FBI, e o diretor de tecnologia é Dmitri Alperovitch, também um dos fundadores da companhia, perito em segurança eletrônica, famoso por desvendar grupos de hackers.
O aporte sugere que os investidores veem espaço para a existência de outro concorrente no mercado da FireEye, empresa de segurança de capital aberto, também conhecida por desvendar grupos de hackers chineses e que vem investindo pesadamente nos últimos dois anos para conquistar novos negócios.
A Crowdstrike é mais conhecida por estabelecer a ligação de vários incidentes de hacking a determinados países, por grupos que usam nomes de animais. Por exemplo, hackers chineses se autodenominam como "Aurora Panda", enquanto grupos de hackers russos usam nomes como "Energetic Bear". Já os hackers com links associados ao governo do Irã usam um gatinho com símbolo.
Segundo analistas, as companhias de segurança virtual estão no radar dos investidores por causa da escassez de grandes empresas nesse mercado, com recursos de inteligência sobre potenciais ataques, e diante da crescente ameaça de crimes cibernéticos em todo o mundo. Um dos produtos Crowdstrike, a plataforma Falcon, tem o objetivo de informar os clientes não apenas sobre as brechas de segurança, mas também para indentificar rapidamente o grupo de hackers dentro do sistema.
Outros investidores na rodada incluem a fornecedora de soluções e serviços de nuvem gerenciada Rackspace — cliente da Crowdstrike —, o fundo de capital de risco Accel e empresa de private equity Warburg Pincus Até agora, a Crowdstrike já levantou US$ 156 milhões em financiamento de risco. Leia mais em tiinside 13/07/2015
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