O comprador pagará R$ 1,8 milhão como entrada, em cinco parcelas, mais 36 vezes de R$ 20 mil e três reforços de R$ 1,16 milhão, um a cada 12 meses. Os valores serão corrigidos pelo IGPM.
A JR é uma gestora de marcas que tem como um dos sócios o empresário Ramon Rabelo. Ele é dono da RR Shoes, também de Santo Antônio da Patrulha, que desde setembro, após o fechamento das fábricas e o pedido de recuperação judicial da Via Uno, vinha produzindo os calçados da marca em regime de licenciamento para abastecer as lojas franqueadas.
Segundo João Batista da Silva, também sócio da JR, a RR Shoes produz hoje 15 mil a 16 mil pares da marca por dia, mas os planos são ampliar o número de pontos de venda e o volume de produção.
Conforme o administrador judicial, no leilão foram vendidos também R$ 150 mil em equipamentos e um lojista de Santa Catarina comprou um estoque remanescente de 30 mil pares de calçados por R$ 450 mil. Em abril, já haviam sido leiloadas, por R$ 890,4 mil, máquinas das três unidades industriais na Bahia, que operavam em galpões cedidos pelo governo do Estado.
A massa falida ainda dispõe de três prédios desocupados em Novo Hamburgo, mas um deles, que vale R$ 10 milhões, está em litígio com um banco. Tem ainda R$ 300 mil em equipamentos e máquinas, mas a data do próximo leilão ainda não foi marcada. A massa falida acumula débitos de R$ 240 milhões que estavam sujeitos à recuperação judicial e de pelo menos mais R$ 40 milhões em impostos. Por Sérgio Ruck Bueno | De Porto Alegre Valor Econômico – SP | Leia mais em sbvc 01/06/2015
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