Na contramão da crise, a multinacional jaraguaense comprou duas fábricas de transformadores nos primeiros meses deste ano
Na contramão do cenário nacional, a WEG continua se destacando positivamente. Nos últimos oito meses, a empresa de Jaraguá do Sul comprou outras três empresas no segmento de transformadores, uma na Colômbia e duas na África do Sul. A boa fase da WEG é explicada por sua pluralidade de setores e indústrias espalhadas pelo mundo, segundo o diretor superintendente administrativo financeiro da empresa, André Luís Rodrigues.
A aquisição mais recente aconteceu em maio deste ano, com a compra da Suntec, na Colômbia. A fábrica de transformadores a óleo e secos foi fundada em 1979, tem 140 funcionários e faturou U$S 18 milhões no ano passado.
Antes disto, em abril, a Weg anunciou a compra da TSS Transformers, na África do Sul e, em setembro de 2014, a compra da Hawker Siddeley Electric Africa, também na África do Sul. Atualmente, a empresa jaraguaense está em 22 países. No Brasil, são nove fábricas em oito cidades.
Essas aquisições permitirão que a Weg avance no projeto de internacionalização do negócio de Transmissão e Distribuição de energia, explica Rodrigues. Sem falar que a expansão na África e América do Sul possibilitará soluções mais integradas, competitivas, com menores prazos de entrega e com capacidade de fabricação local.
Rodrigues analisa que o desempenho da empresa pode continuar sendo bom mesmo em momentos em que a economia ajusta ou desacelera porque a WEG está envolvida com uma grande diversidade de mercado - tanto segmento como presença geográfica - e cada unidade responde de forma diferente ao cenário econômico.
- Alguns são mais negativamente afetados, outros podem até ficar em melhor posição. Devemos estar prontos para aproveitar essas oportunidades - destaca.
Rodrigues comenta ainda que a WEG continua observando outras indústrias com potenciais de transações, pois parte do crescimento da empresa virá de novas oportunidades. Segundo o diretor, as aquisições são feitas avaliando a possibilidade de investimento e o retorno do valor investindo, sem levar em conta o tamanho da indústria comprada.
Rodrigues garante que não existe fórmula pronta para enfrentar o mercado e diz que o modelo de gestão da WEG foca no desenvolvimento de um planejamento estratégico, que consiste em um crescimento continuo e sustentável.
- Para seguirmos as metas, planejamos as ações com foco, compromisso e engajamento das equipes - enfatiza.Chayenne Cardoso Leia mais em clicrbc 14/05/2015
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