07 abril 2015

uMov.me recompra parte da Totvs

A uMov.me, empresa gaúcha dona de uma plataforma de desenvolvimento de aplicativos móveis, recomprou por R$ 1,6 milhão os 20% de participação na companhia adquiridos pela Totvs no começo de 2013.

O valor é a metade dos R$ 3,2 milhões que a Totvs aportou na companhia por meio do fundo de investimentos Totvs Ventures. O acordo previa ainda novos aportes até 2017.

Em nota, a gigante brasileira de sistemas de gestão empresarial afirma que seguirá vendendo as soluções da uMov.me para a sua base de clientes.

“Teremos maior autonomia para definir relacionamento comercial, investimentos e gestão financeira da empresa”, afirma Alexandre Trevisan, CEO da uMmov.me, sem abrir maiores detalhes sobre os passos futuros da organização.

A recompra das ações da Totvs foi capitaneada por Trevisan e os sócios Daniel Wildt (CTO), Vinicius Vasconcelos (diretor comercial) e Rogério Fluzer, presidente da distribuidora de TI Mazer, acionista da S.A desde 2010.

Eduardo Arruda, ex-CIO do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que entrou na companhia em 2010 como diretor de Desenvolvimento de Negócios, teve sua participação comprada por um valor não revelado e não está mais na companhia.

Trevisan está otimista a respeito do futuro da empresa, que nas últimas semanas passou a atender Dimed, Contax e TWI (agregando 5 mil usuários a uma base de 70 mil) e tem atualmente 240 empresas parceiras, número que projeta duplicar em 18 meses.

O número de parceiros é um indicador importante, uma vez que a uMov.me pretende atender o mercado de mobilidade corporativa indiretamente, oferecendo a empresas parceiras a tecnologia para desenvolverem e hospedarem mais rapidamente novos aplicativos.

“O modelo é deixar o atendimento com parceiros especializados em nichos ou regiões, enquanto nós focamos no desenvolvimento de uma plataforma altamente escalável”, resume Trevisan.

Daniel Wildt, CTO da empresa, destaca que as mudanças no modelo comercial (a empresa passou de cobrar licenças para um modelo de receitas recorrentes) ou societário não influem no roadmap de tecnologia.

“Estamos numa evolução contínua de tecnologia para simplificar a vida do usuário final”, resume Wildt.Maurício Renner // Leia mais em Baguete 06/04/2015

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