16 abril 2015

Albioma avança em seu plano de crescimento no Brasil. Aquisição da unidade de cogeração a bagaço Codora Energia no Estado de Goiás

A Albioma anuncia a assinatura da documentação definitiva para a aquisição, no Brasil,
de 65% de uma segunda unidade de cogeração, a Codora Energia, localizada no Estado
de Goiás.

Essa unidade, que entrou em operação em 2011 e possui equipamentos de alta
eficiência, está associada a uma destilaria que atualmente processa 1,6 milhão de
tonelada de cana-de-açúcar por ano, propriedade do grupo sucroenergético Jalles
Machado, segundo maior produtor mundial de açúcar orgânico, e com processamento de
4,3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na última safra.

A Codora Energia exporta atualmente 98 GWh para o Sistema Interligado Nacional, e
possui um contrato de longo prazo, até 2026, para venda de energia no ambiente
regulado, perfazendo o volume anual de 87 GWh, por uma atraente tarifa de R$
205/MWh, indexada à variação da inflação.

A melhoria da eficiência energética da instalação resultante da expertise industrial da
Albioma e, no médio prazo, a instalação de um terceiro turbo-gerador com potência de
20 MW permitirão elevar para acima de 170 GWh a quantidade de eletricidade exportada
anualmente para a rede. Este crescimento acompanhará o aumento gradual do volume
de cana-de-açúcar processada pela destilaria, para 2,17 milhões de toneladas por ano,
além do uso da palha de cana-de-açúcar na cogeração.

A Albioma deterá 65% do capital da Codora Energia, e o Grupo Jalles Machado
conservará os outros 35%. A aquisição será financiada em 50% com dívida local, e o
saldo com recursos próprios. A finalização da operação está sujeita ao cumprimento de
condições suspensivas, que deverão ser atendidas durante o segundo semestre do
exercício de 2015.

Jacques Pétry, Presidente e Diretor-Geral, declara:
“Nós estamos felizes por esse novo sucesso. Ele valida nossa estratégia que consiste em
fazer do Brasil a nossa prioridade de expansão internacional.

A Albioma e o Grupo Jalles Machado formam uma parceria equilibrada e sólida, aliando a
posição do Grupo Jalles Machado, um player de primeira linha no setor sucroenergético
brasileiro, à expertise de Albioma, produtor de bioenergia com alta eficiência a partir do
bagaço, recurso essencial à matriz energética no Brasil. Ficamos muito satisfeitos por
nosso parceiro brasileiro manter 35% do capital social de Codora Energia, alinhando
assim os interesses de longo prazo de ambos as partes.

A Rio Pardo, nossa primeira unidade no Brasil, apresentou em 2014 um excelente
desempenho industrial e econômico. O projeto Codora deverá, por sua vez, contribuir
positivamente para os resultados da empresa desde seu primeiro ano de operação pela
Albioma.” Leia mais em albioma 16/04/2015

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Albioma compra outra unidade de cogeração no Brasil

Em mais um passo em sua estratégia de avançar na produção de bioeletricidade no Brasil, a companhia francesa Albioma, que em 2014 adquiriu 100% da termelétrica da usina Rio Pardo (SP), informou ontem que assinou um contrato de compra de 65% da Codora Energia, ativo de cogeração pertencente ao grupo goiano Jalles Machado,que ficou com 35% do negócio. O valor da operação ainda é confidencial, segundo o presidente da Albioma no Brasil, Frédéric Moyne. Mas ele afirma que 50% foram pagos com recursos próprios da companhia e o restante por meio da assunção de dívidas, entre as quais R$ 39 milhões com o BNDES.

Localizada no município de Goianésia (GO), a Codora Energia tem potência de 60 megawatts (MW) e exportou no ano passado 98 gigawatts­hora (GWh). Com a entrada da Albioma no capital da unidade, que é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), um terceiro turbo­gerador de 20 MW será implantado de forma a elevar a mais de 170 GWh o volume de eletricidade exportada a partir de 2018. Esse incremento ocorrerá em paralelo à ampliação da destilaria, à qual a planta de cogeração está interligada. A usina Otávio Lage, que na safra 2014/15 processou 1,6 milhão de toneladas de cana, será expandida para processar quase 2,2 milhões a partir de 2018.Do lado do grupo Jalles Machado, que processou em suas duas usinas 4,3 milhões de toneladas de cana no ciclo 2013/14 a parceria com a Albioma reforça o caixa, em um momento desafiador ao setor sucroalcooleiro. A operação não será consolidada na safra finda em 31 de março passado. Mas se tivesse sido, teria reduzido a alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) de 2,7 vezes para 2,3 vezes, explica o presidente do grupo, Otávio Lage.A Jalles, que nesta operação foi assessorada pela Czarnikow, estará em 2018 exportando pela Codora Energia 80% do volume que vendeu em 2014/15, apesar da participação agora de 35%, explica Lage.Entre os atrativos da Codora, se destacam os preços de venda da energia, avalia Moyne. Do total de 96 mil GWh exportados em 2014/15, 87 GWh foram para o mercado regulado a R$ 205 o MWh. Corrigido anualmente pela inflação, esse contrato tem duração até 2026. "A estratégia é ter 70% das vendas em acordos de longa duração ",diz Moyne.Essa é a segunda aquisição de ativos de cogeração feita pela Albioma no Brasil, que anunciou a intenção de investir € 400 milhões nesse segmento no país até 2023, o equivalente a 40% dos aportes globais da empresa no período. A francesa que produz energia de biomassa nas Ilhas Maurício, no oceano Índico, e na Ilha de Guadalupe, no Caribe comprou no ano passado 100% da termelétrica do grupo Rio Pardo (SP) por R$ 137 milhões.O modelo de negócio da Albioma é o de assumir o gerenciamento da planta, imprimindo na operação os padrões de eficiência adotados nas outras plantas nas Ilhas Maurício, no oceano Índico e na Ilha de Guadalupe, no Caribe. "No primeiro ciclo em que ficou à frente da operação da termelétrica Rio Pardo, a cogeração cresceu 30% com menor volume de bagaço", diz Moyne.

Em mais um passo em sua estratégia de avançar na produção de bioeletricidade no Brasil, a companhia francesa Albioma, que em 2014 adquiriu 100% da termelétrica da usina Rio Pardo (SP), informou ontem que assinou um contrato de compra de 65% da Codora Energia, ativo de cogeração pertencente ao grupo goiano Jalles Machado, que ficou com 35% do negócio. O valor da operação ainda é confidencial, segundo o presidente da Albioma no Brasil, Frédéric Moyne. Mas ele afirma que 50% foram pagos com recursos próprios da companhia e o restante por meio da assunção de dívidas, entre as quais R$ 39 milhões com o BNDES.

Localizada no município de Goianésia (GO), a Codora Energia tem potência de 60 megawatts (MW) e exportou no ano passado 98 gigawatts­hora (GWh). Com a entrada da Albioma no capital da unidade, que é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), um terceiro turbo­gerador de 20 MW será implantado de forma a elevar a mais de 170 GWh o volume de eletricidade exportada a partir de 2018. Esse incremento ocorrerá em paralelo à ampliação da destilaria, à qual a planta de cogeração está interligada. A usina Otávio Lage, que na safra 2014/15 processou 1,6 milhão de toneladas de cana, será expandida para processar quase 2,2 milhões a partir de 2018.
Do lado do grupo Jalles Machado, que processou em suas duas usinas 4,3 milhões de toneladas de cana no ciclo 2013/14 ­ a parceria com a Albioma reforça o caixa, em um momento desafiador ao setor sucroalcooleiro. A operação não será consolidada na safra finda em 31 de março passado. Mas se tivesse sido, teria reduzido a alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) de 2,7 vezes para 2,3 vezes, explica o presidente do grupo, Otávio Lage.

A Jalles, que nesta operação foi assessorada pela Czarnikow, estará em 2018 exportando pela Codora Energia 80% do volume que vendeu em 2014/15, apesar da participação agora de 35%, explica Lage.
Entre os atrativos da Codora, se destacam os preços de venda da energia, avalia Moyne. Do total de 96 mil GWh exportados em 2014/15, 87 GWh foram para o mercado regulado a R$ 205 o MWh. Corrigido anualmente pela inflação, esse contrato tem duração até 2026. "A estratégia é ter 70% das vendas em acordos de longa duração ", diz Moyne.

Essa é a segunda aquisição de ativos de cogeração feita pela Albioma no Brasil, que anunciou a intenção de investir € 400 milhões nesse segmento no país até 2023, o equivalente a 40% dos aportes globais da empresa no período. A francesa ­ que produz energia de biomassa nas Ilhas Maurício, no oceano Índico, e na Ilha de Guadalupe, no Caribe ­ comprou no ano passado 100% da termelétrica do grupo Rio Pardo (SP) por R$ 137 milhões.

O modelo de negócio da Albioma é o de assumir o gerenciamento da planta, imprimindo na operação os padrões de eficiência adotados nas outras plantas ­ nas Ilhas Maurício, no oceano Índico e na Ilha de Guadalupe, no Caribe. "No primeiro ciclo em que ficou à frente da operação da termelétrica Rio Pardo, a cogeração cresceu 30% com menor volume de bagaço", diz Moyne. Fonte: Valor Econômico Leia mais revistacanavieiras 20/04/2015



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