EloGroup e Lecom S.A., atores do milionário mercado brasileiro de tecnologia, se associam em um projeto com metas nada modestas. Juntas, vão investir R$ 20 milhões para desenvolver "a mais sofisticada plataforma de software de BPM (Business Process Management) já vista no Brasil", diz Leandro Jesus, sócio da EloGroup.
Para João Cruz, CEO da Lecom, a iniciativa abrirá novas portas de exportação para tecnologias criadas no Brasil. "Nossa visão é ter uma plataforma de classe mundial destinada a ser líder no mercado brasileiro e, em seguida, ganhar um lugar de destaque ao sol no cenário internacional", comenta.
Faturamento de R$ 80 milhões
A união vai ao encontro de um plano de desenvolvimento acelerado feito pela Lecom. "Estamos reinvestindo 50% de nossos resultados líquidos, além de aportes obtidos junto ao BNDES e Finep. A partir do acordo com a EloGroup esse total crescerá ainda mais", diz João Cruz. As duas associadas entram em campo com previsão de faturamento consolidado anual de R$ 80 milhões em 2017. Hoje, a Lecom conta com usuários como Honda, Penalty, Melitta, Votorantim, entre outros. E a EloGroup tem contratos com companhias como Vale, BM&FBovespa e Bradesco. Leia mais em dci 16/03/2015
30 abril 2015
OndaLocal atrai interesse de investidores estrangeiros
A startup paulistana OndaLocal, especializada na área de soluções de marketing digital para micro e pequenas empresas, está atraindo o interesse de investidores estrangeiros. A empresa chamou a atenção de John Berkowitz, fundador da americana Yodle e do fundo Narbona Hills, de Hong Kong, que aportaram US$ 1 milhão no negócio... Leia mais em BLOG DO CLAYTON NETZ POR CLAYTON NETZ Leia mais em istoedinheiro 30/04/2015
Duas Rodas adquire a Mix
Dentro da estratégia de expansão de negócios no mercado nacional e internacional, a Duas Rodas Industrial anunciou a aquisição da empresa Mix Indústria de Produtos Alimentícios, com sede em São Bernardo do Campo (SP)
Fundada em 1990, a Mix fabrica produtos nas linhas de confeitaria e chocolateria, como corantes, aromas alimentícios, coberturas para confeitaria, granulados e pasta americana.
Com interessante portfólio de produtos e significativa participação de mercado, a empresa seguirá com suas operações normalmente. Um time de transição formado pelas duas empresas garantirá a manutenção e sinergia das atividades.
Tradicional fabricante de ingredientes para a indústria de alimentos e de bebidas, a Duas Rodas Industrial está completando 90 anos de atuação no mercado global, com uma carteira de mais de 10 mil clientes e um portfólio de mais de 2 mil itens. A empresa conta atualmente com três fábricas no Brasil – em Jaraguá do Sul, Sergipe e Manaus –, e quatro unidades fabris na América Latina – Argentina, Chile, Colômbia e México. Leia mais em engarrafadormoderno 30/04/2015
Fundada em 1990, a Mix fabrica produtos nas linhas de confeitaria e chocolateria, como corantes, aromas alimentícios, coberturas para confeitaria, granulados e pasta americana.
Com interessante portfólio de produtos e significativa participação de mercado, a empresa seguirá com suas operações normalmente. Um time de transição formado pelas duas empresas garantirá a manutenção e sinergia das atividades.
Tradicional fabricante de ingredientes para a indústria de alimentos e de bebidas, a Duas Rodas Industrial está completando 90 anos de atuação no mercado global, com uma carteira de mais de 10 mil clientes e um portfólio de mais de 2 mil itens. A empresa conta atualmente com três fábricas no Brasil – em Jaraguá do Sul, Sergipe e Manaus –, e quatro unidades fabris na América Latina – Argentina, Chile, Colômbia e México. Leia mais em engarrafadormoderno 30/04/2015
ClickSoftware é adquirida pelo fundo Francisco Partners por US$ 438 mi
O anúncio feito pela ClickSoftware, desenvolvedora israelense de soluções para gestão automatizada de força de trabalho e otimização de serviços de empresas para recursos móveis e fixos, de que assinou acordo definitivo para ser adquirida pelo Francisco Partners, fundo de investimento em empresas (private equity), por US$ 438 milhões, fez com que as ações da empresa na bolsa eletrônica Nasdaq operassem em forte alta nesta quinta-feira, 30, com valorização de 26,4% na Nasdaq.
Conforme os termos do acordo, a Francisco Partners concordou em adquirir todas as ações ordinárias em circulação da ClickSoftware por US$ 12,65 por ação, o que representa um prêmio de 45% em relação ao preço médio de fechamento das ações da companhia na Nasdaq Global Select Market durante os últimos 90 dias. A transação, que deve ser concluída em junho, está sujeita à aprovação dos acionistas da ClickSoftware e outras condições de praxe. Após a conclusão, a companhia se tornará uma empresa de capital fechado.
Ainda de acordo com a empresa, o banco Jefferies LLC está atuando como assessor financeiro exclusivo na transação, enquanto o Barclays Capital opera como assessor financeiro exclusivo e a Meitar Liquornik Geva Leshem Tal está servindo como conselheira jurídica para a Francisco Partners. Leia mais em mobiletime 30/04/2015
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A ClickSoftware divulga em seu site apresentação realizada para investidores. "Investors Presentation ClickSoftyware Feb 2015". Abaixo alguns slides extraídos do referido documento.
Conforme os termos do acordo, a Francisco Partners concordou em adquirir todas as ações ordinárias em circulação da ClickSoftware por US$ 12,65 por ação, o que representa um prêmio de 45% em relação ao preço médio de fechamento das ações da companhia na Nasdaq Global Select Market durante os últimos 90 dias. A transação, que deve ser concluída em junho, está sujeita à aprovação dos acionistas da ClickSoftware e outras condições de praxe. Após a conclusão, a companhia se tornará uma empresa de capital fechado.
Ainda de acordo com a empresa, o banco Jefferies LLC está atuando como assessor financeiro exclusivo na transação, enquanto o Barclays Capital opera como assessor financeiro exclusivo e a Meitar Liquornik Geva Leshem Tal está servindo como conselheira jurídica para a Francisco Partners. Leia mais em mobiletime 30/04/2015
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A ClickSoftware divulga em seu site apresentação realizada para investidores. "Investors Presentation ClickSoftyware Feb 2015". Abaixo alguns slides extraídos do referido documento.
Fusão da MWV com RockTenn criará gigante do setor
A MeadWestvaco Corporation, empresa estadunidense que tem na MWV Rigesa, de Três Barras, uma das suas filiais no Brasil, deve concluir até junho o processo de fusão com a Rock-Tenn Company (“RockTenn”), criando uma nova empresa líder global em embalagens ao consumidor e de papelão ondulado em uma transação com valor patrimonial combinado de US$ 16 bilhões. A nova empresa, cujo nome será definido, terá vendas líquidas combinadas de US$ 15,7 bilhões e EBITDA (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 2,9 bilhões, incluindo um impacto estimado em US$ 300 milhões em sinergias anuais que devem ser alcançadas em três anos.
Pelos termos do acordo, que foi aprovado unanimemente por diretores de ambas as empresas no final de janeiro, os acionistas da MWV receberão 0,78 ações da nova empresa por ação da MWV. A divisão em valor numerário e ações para os acionistas da RockTenn estarão sujeitas a um rateio para que a propriedade resultante da nova empresa seja de aproximadamente 50,1% para acionistas da MWV e 49,9% para acionistas da RockTenn.
FORÇA
Segundo Steven Voorhees, CEO da RockTenn, “essa transação une duas empresas muito complementares e estabelece uma posição de liderança nova, mais forte nos mercados globais de embalagens para consumidores e de papelão ondulado. Essa é uma oportunidade formidável para os acionistas, funcionários e clientes de ambas as empresas, todos com chances de grandes benefícios como resultado dessa combinação.”
Segundo John Luke, Jr., chairman e CEO da MWV, “criamos a empresa líder global em soluções em embalagens para consumidores e papelão ondulado – e geramos valor significativo para os acionistas de ambas as empresas. Esta transação é um passo lógico que surge com nosso progresso estratégico e sucesso financeiro, e oferece aos acionistas da MWV, tanto um valor imediato, quanto a oportunidade de valor superior, enquanto a nova empresa gerar substancial crescimento com sua estratégia global focada no mercado.”
Voorhees será CEO e presidente da nova empresa e John Luke, Jr será o chairman não executivo do board de diretores. O conselho incluirá oito diretores da RockTenn e seis diretores da MWV. Outros importantes executivos serão determinados de acordo com seus pontos fortes e serão nomeados em breve. A nova empresa manterá seus escritórios principais em Richmond (Virginia) e escritórios operacionais em Norcross (Georgia) nos Estados Unidos.
A transação requer a aprovação dos acionistas tanto da MWV quanto da RockTenn e está sujeita a aprovações de órgãos reguladores e às condições de fechamento habituais. As partes esperam fechar a transação até junho.
SOBRE AS EMPRESAS
RockTenn - A RockTenn é uma das principais fornecedoras de soluções em embalagens e fabricante de papel e papelão ondulado no Estados Unidos. Emprega atualmetne 27 mil funcionários. A empresa tem operações nos Estados Unidos, Canadá, México, Chile e Argentina.
MWV - Na América Latina desde 1942, a MWV (MeadWestvaco Corporation) é uma empresa global de embalagens que fornece soluções inovadoras para várias marcas no mundo nas áreas de saúde, beleza e cuidados pessoais, alimentos, bebidas, casa e jardim, tabaco e agronegócio. Além disso, em um negócio integrado, a MWV produz especialidades químicas, derivadas do pinus e outros coprodutos do processo de fabricação de papel, para os mercados de asfalto, extração e produção de petróleo, adesivos, mineração, tintas de impressão e carvão ativado.
A MWV possui 125 unidades e 16 mil funcionários ao redor do mundo e é reconhecida pelo seu desempenho financeiro e sua gestão ambiental, ocupando lugar de destaque no renomado Índice Dow Jones de Sustentabilidade desde 2004.
No Brasil, a empresa conta com mais de três mil funcionários nos seus negócios de Beauty & Personal Care, Healthcare e Home & Garden, com uma unidade de Plásticos Primários; Specialty Chemicals, líder no mercado de Pine Chemicals – com uma biorrefinaria e uma fábrica de derivativos; e Industrial Packaging (MWV Rigesa), uma das líderes no mercado de embalagens de papelão ondulado, cujas operações envolvem uma fábrica de papel, quatro de embalagens de papelão ondulado e o gerenciamento de 54 mil hectares de florestas de pinus e eucalipto, incluindo 21 mil de preservação da mata nativa. Edinei Wassoaski Leia mais em jmais 29/04/2015
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A MeadWestvaco Corporation divulga em seu site informacões sobre processo de fusão com a Rock-Tenn "Creating a GLOBAL PACKAGING LEADER". Abaixo alguns slides extraídos do referido documento.
Pelos termos do acordo, que foi aprovado unanimemente por diretores de ambas as empresas no final de janeiro, os acionistas da MWV receberão 0,78 ações da nova empresa por ação da MWV. A divisão em valor numerário e ações para os acionistas da RockTenn estarão sujeitas a um rateio para que a propriedade resultante da nova empresa seja de aproximadamente 50,1% para acionistas da MWV e 49,9% para acionistas da RockTenn.
FORÇA
Segundo Steven Voorhees, CEO da RockTenn, “essa transação une duas empresas muito complementares e estabelece uma posição de liderança nova, mais forte nos mercados globais de embalagens para consumidores e de papelão ondulado. Essa é uma oportunidade formidável para os acionistas, funcionários e clientes de ambas as empresas, todos com chances de grandes benefícios como resultado dessa combinação.”
Segundo John Luke, Jr., chairman e CEO da MWV, “criamos a empresa líder global em soluções em embalagens para consumidores e papelão ondulado – e geramos valor significativo para os acionistas de ambas as empresas. Esta transação é um passo lógico que surge com nosso progresso estratégico e sucesso financeiro, e oferece aos acionistas da MWV, tanto um valor imediato, quanto a oportunidade de valor superior, enquanto a nova empresa gerar substancial crescimento com sua estratégia global focada no mercado.”
Voorhees será CEO e presidente da nova empresa e John Luke, Jr será o chairman não executivo do board de diretores. O conselho incluirá oito diretores da RockTenn e seis diretores da MWV. Outros importantes executivos serão determinados de acordo com seus pontos fortes e serão nomeados em breve. A nova empresa manterá seus escritórios principais em Richmond (Virginia) e escritórios operacionais em Norcross (Georgia) nos Estados Unidos.
A transação requer a aprovação dos acionistas tanto da MWV quanto da RockTenn e está sujeita a aprovações de órgãos reguladores e às condições de fechamento habituais. As partes esperam fechar a transação até junho.
SOBRE AS EMPRESAS
RockTenn - A RockTenn é uma das principais fornecedoras de soluções em embalagens e fabricante de papel e papelão ondulado no Estados Unidos. Emprega atualmetne 27 mil funcionários. A empresa tem operações nos Estados Unidos, Canadá, México, Chile e Argentina.
MWV - Na América Latina desde 1942, a MWV (MeadWestvaco Corporation) é uma empresa global de embalagens que fornece soluções inovadoras para várias marcas no mundo nas áreas de saúde, beleza e cuidados pessoais, alimentos, bebidas, casa e jardim, tabaco e agronegócio. Além disso, em um negócio integrado, a MWV produz especialidades químicas, derivadas do pinus e outros coprodutos do processo de fabricação de papel, para os mercados de asfalto, extração e produção de petróleo, adesivos, mineração, tintas de impressão e carvão ativado.
A MWV possui 125 unidades e 16 mil funcionários ao redor do mundo e é reconhecida pelo seu desempenho financeiro e sua gestão ambiental, ocupando lugar de destaque no renomado Índice Dow Jones de Sustentabilidade desde 2004.
No Brasil, a empresa conta com mais de três mil funcionários nos seus negócios de Beauty & Personal Care, Healthcare e Home & Garden, com uma unidade de Plásticos Primários; Specialty Chemicals, líder no mercado de Pine Chemicals – com uma biorrefinaria e uma fábrica de derivativos; e Industrial Packaging (MWV Rigesa), uma das líderes no mercado de embalagens de papelão ondulado, cujas operações envolvem uma fábrica de papel, quatro de embalagens de papelão ondulado e o gerenciamento de 54 mil hectares de florestas de pinus e eucalipto, incluindo 21 mil de preservação da mata nativa. Edinei Wassoaski Leia mais em jmais 29/04/2015
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A MeadWestvaco Corporation divulga em seu site informacões sobre processo de fusão com a Rock-Tenn "Creating a GLOBAL PACKAGING LEADER". Abaixo alguns slides extraídos do referido documento.
Controlador da Arteris fará OPA para cancelar registro de companhia aberta
A Arteris distribuiu nesta quinta-feira, 30, fato relevante informando que recebeu hoje correspondência de seu acionista controlador, Partícipes, referente a Manifestação de Intenção de Realização de Oferta Pública de Aquisição (OPA) de Ações da Arteris para fins de cancelamento de registro de companhia aberta como emissora de categoria A e saída do Novo Mercado da Bovespa.
No fato relevante, a empresa não dá mais detalhes sobre a operação.Por Fátima Laranjeira | Estadão | Leia mais em estadao 30/04/2015
No fato relevante, a empresa não dá mais detalhes sobre a operação.Por Fátima Laranjeira | Estadão | Leia mais em estadao 30/04/2015
NII conclui venda de ativos no México para AT&T; apoiará operações no brasil
A NII Holdings, dona da operadora de telecomunicações Nextel, anunciou nesta quinta-feira a conclusão da venda das operações da Nextel México para a norte-americana AT&T.
A companhia afirmou que parte do ganho líquido de 1,45 bilhão de dólares obtido com a transação será usada para dar suporte às operações no Brasil. Reuters Leia mais em yahoo 30/04/2015
A companhia afirmou que parte do ganho líquido de 1,45 bilhão de dólares obtido com a transação será usada para dar suporte às operações no Brasil. Reuters Leia mais em yahoo 30/04/2015
Mercado já sabe que o Bradesco comprará o HSBC Brasil
São cada vez mais insistentes no mercado financeiro as informações de que o Bradesco vai assumir o controle do HSBC Brasil. Já teria até aval do governo para que isto aconteça.
A gestão da negociação não foi divulgada ao mercado financeiro, ainda, nem a informação do tempo que vai levar para o Banco Central autorizar a operação de compra do segundo maior banco estrangeiro no País, pelo Banco brasileiro. Leia mais em Polibio Braga 28/04/2015
A gestão da negociação não foi divulgada ao mercado financeiro, ainda, nem a informação do tempo que vai levar para o Banco Central autorizar a operação de compra do segundo maior banco estrangeiro no País, pelo Banco brasileiro. Leia mais em Polibio Braga 28/04/2015
Invest Tech estrutura fundo para empresas novatas no país
Gestora brasileira planeja captar entre R$ 50 milhões e R$ 80 milhões até o fim de 2015 para investir em empresas de tecnologia e telecomunicações em estágio inicial e com faturamento anual de até R$ 4 milhões
A ausência de número consistente de investidores profissionais em todos os estágios da cadeia é um tema recorrente nas discussões sobre a evolução do empreendedorismo no Brasil. É justamente nessas lacunas que a Invest Tech enxerga uma oportunidade para consolidar sua relevância na cena local. Após lançar um segundo fundo de investimentos em 2014 — voltado a empresas com receita anual entre R$ 10 milhões e R$ 150 milhões —, a gestora brasileira de fundos de venture capital e de private equity estrutura uma nova iniciativa, que será dedicada a companhias de tecnologia da informação e comunicações (TIC) em estágio inicial, com faturamento anual de até R$ 4 milhões.
“No longo prazo, nossa ideia é ter sempre fundos de investimentos preparados para todas as vertentes. Das empresas com faturamento anual abaixo de R$ 5 milhões até as companhias de pequeno e médio porte, que faturam até R$ 400 milhões por ano”, diz Maurício Lima, sócio-fundador da Invest Tech. O primeiro passo da gestora foi dado em 2008, com um fundo que captou R$ 31,4 milhões e investiu em seis empresas até 2011, com receitas anuais entre R$ 5 milhões e R$ 25 milhões. Após alguns desinvestimentos, o portfólio dessa primeira incursão conta atualmente com duas companhias.
Com cerca de 30% dos recursos já captados, o novo fundo pretende levantar de R$ 50 milhões a R$ 80 milhões até o fim de 2015. No plano traçado pela gestora, a projeção é captar metade dessa cifra até setembro, mês que deve marcar também o anúncio dos primeiros investimentos do novo projeto. “O fundo tem atraído principalmente o interesse de investidores estrangeiros. Também temos investidores locais interessados, mas eles estão mais avessos ao risco, por conta do cenário político e econômico local mais pessimista”, observa.
Para levar à frente o processo de captação, a Invest Tech costurou uma parceria com Magnus Arantes, presidente da versão brasileira do Harvard Angels, grupo de ex-alunos de Harvard que investe em companhias em estágio inicial.
Em linha com as duas iniciativas anteriores, o foco da Invest Tech no novo fundo está em empresas que atuam nos segmentos de tecnologia e telecomunicações em vertentes como saúde, mobilidade, educação, infraestrutura e gestão de recursos naturais. A oferta pode incluir desde equipamentos até softwares e serviços. O perfil, no entanto, difere dos outros dois fundos da gestora. “A empresa precisa ter faturamento, um produto no mercado, uma base de clientes, uma equipe contratada, ou seja, é necessário já ter uma tração”, diz. “Falta no mercado brasileiro um fundo com histórico e preparação para esse perfil de empresa. São poucas as gestoras que têm interesse nessas companhias, pois elas demandam muito acompanhamento e o prazo para retorno do investimento geralmente é maior”, explica.
Segundo o executivo, a ideia da Invest Tech é selecionar até vinte empresas para um aporte inicial. O projeto contempla ainda uma segunda rodada de investimento e, eventualmente, um terceiro aporte para impulsionar estas companhias. Com um prazo de oito anos e uma possível extensão de dois anos, a ideia é ter até 15 empresas no portfólio ao fim desse processo.
Após captar R$ 209 milhões — ante uma expectativa inicial de R$ 180 milhões —, a Invest Tech também está em fase de negociações e avaliações para compor o portfólio de seu segundo fundo de investimentos. Nessa frente, a gestora está em vias de fechar os primeiros quatro aportes, que giram em torno de R$ 20 milhões a R$ 40 milhões por projeto. Concluídos, esses acordos irão representar cerca de 55% do volume captado para o fundo. “Temos tranquilidade agora para cumprir os 45% restantes nos próximos dois anos e um espaço interessante para negociar os termos corretos em cada investimento, para que eles possam realmente gerar retorno no médio e longo prazo para os nossos cotistas”, afirma.
Na contramão de outros segmentos, Lima avalia que o momento político e econômico conturbado do país traz reflexos positivos para a cadeia de investimento de risco no Brasil, tanto para as gestoras que estão levantando recursos para compor um novo fundo como para aquelas que já estão captadas e buscam bons projetos para investir. “Por coincidência, temos esses dois cenários dentro de casa. E o que estamos percebendo é que esse momento de instabilidade, na prática, ajuda a trazer mais equilíbrio nas negociações em todas essas pontas. Os preços e valores ficam mais próximos do que acreditamos que seja saudável para o mercado”, diz. “Ao mesmo tempo, é um cenário ideal para testar a capacidade de gestão dos empreendedores.”
Lima não descarta a venda da participação da Invest Tech nas empresas que compõem o portfólio do primeiro fundo, entre elas a Navita, de gestão de dispositivos móveis. “Se a proposta for interessante financeiramente e ajudar a impulsionar o próximo ciclo de crescimento da companhia, vamos avaliar.” Moacir Drska Leia mais em brasileconomico 29/04/2015
A ausência de número consistente de investidores profissionais em todos os estágios da cadeia é um tema recorrente nas discussões sobre a evolução do empreendedorismo no Brasil. É justamente nessas lacunas que a Invest Tech enxerga uma oportunidade para consolidar sua relevância na cena local. Após lançar um segundo fundo de investimentos em 2014 — voltado a empresas com receita anual entre R$ 10 milhões e R$ 150 milhões —, a gestora brasileira de fundos de venture capital e de private equity estrutura uma nova iniciativa, que será dedicada a companhias de tecnologia da informação e comunicações (TIC) em estágio inicial, com faturamento anual de até R$ 4 milhões.
“No longo prazo, nossa ideia é ter sempre fundos de investimentos preparados para todas as vertentes. Das empresas com faturamento anual abaixo de R$ 5 milhões até as companhias de pequeno e médio porte, que faturam até R$ 400 milhões por ano”, diz Maurício Lima, sócio-fundador da Invest Tech. O primeiro passo da gestora foi dado em 2008, com um fundo que captou R$ 31,4 milhões e investiu em seis empresas até 2011, com receitas anuais entre R$ 5 milhões e R$ 25 milhões. Após alguns desinvestimentos, o portfólio dessa primeira incursão conta atualmente com duas companhias.
Com cerca de 30% dos recursos já captados, o novo fundo pretende levantar de R$ 50 milhões a R$ 80 milhões até o fim de 2015. No plano traçado pela gestora, a projeção é captar metade dessa cifra até setembro, mês que deve marcar também o anúncio dos primeiros investimentos do novo projeto. “O fundo tem atraído principalmente o interesse de investidores estrangeiros. Também temos investidores locais interessados, mas eles estão mais avessos ao risco, por conta do cenário político e econômico local mais pessimista”, observa.
Para levar à frente o processo de captação, a Invest Tech costurou uma parceria com Magnus Arantes, presidente da versão brasileira do Harvard Angels, grupo de ex-alunos de Harvard que investe em companhias em estágio inicial.
Em linha com as duas iniciativas anteriores, o foco da Invest Tech no novo fundo está em empresas que atuam nos segmentos de tecnologia e telecomunicações em vertentes como saúde, mobilidade, educação, infraestrutura e gestão de recursos naturais. A oferta pode incluir desde equipamentos até softwares e serviços. O perfil, no entanto, difere dos outros dois fundos da gestora. “A empresa precisa ter faturamento, um produto no mercado, uma base de clientes, uma equipe contratada, ou seja, é necessário já ter uma tração”, diz. “Falta no mercado brasileiro um fundo com histórico e preparação para esse perfil de empresa. São poucas as gestoras que têm interesse nessas companhias, pois elas demandam muito acompanhamento e o prazo para retorno do investimento geralmente é maior”, explica.
Segundo o executivo, a ideia da Invest Tech é selecionar até vinte empresas para um aporte inicial. O projeto contempla ainda uma segunda rodada de investimento e, eventualmente, um terceiro aporte para impulsionar estas companhias. Com um prazo de oito anos e uma possível extensão de dois anos, a ideia é ter até 15 empresas no portfólio ao fim desse processo.
Após captar R$ 209 milhões — ante uma expectativa inicial de R$ 180 milhões —, a Invest Tech também está em fase de negociações e avaliações para compor o portfólio de seu segundo fundo de investimentos. Nessa frente, a gestora está em vias de fechar os primeiros quatro aportes, que giram em torno de R$ 20 milhões a R$ 40 milhões por projeto. Concluídos, esses acordos irão representar cerca de 55% do volume captado para o fundo. “Temos tranquilidade agora para cumprir os 45% restantes nos próximos dois anos e um espaço interessante para negociar os termos corretos em cada investimento, para que eles possam realmente gerar retorno no médio e longo prazo para os nossos cotistas”, afirma.
Na contramão de outros segmentos, Lima avalia que o momento político e econômico conturbado do país traz reflexos positivos para a cadeia de investimento de risco no Brasil, tanto para as gestoras que estão levantando recursos para compor um novo fundo como para aquelas que já estão captadas e buscam bons projetos para investir. “Por coincidência, temos esses dois cenários dentro de casa. E o que estamos percebendo é que esse momento de instabilidade, na prática, ajuda a trazer mais equilíbrio nas negociações em todas essas pontas. Os preços e valores ficam mais próximos do que acreditamos que seja saudável para o mercado”, diz. “Ao mesmo tempo, é um cenário ideal para testar a capacidade de gestão dos empreendedores.”
Lima não descarta a venda da participação da Invest Tech nas empresas que compõem o portfólio do primeiro fundo, entre elas a Navita, de gestão de dispositivos móveis. “Se a proposta for interessante financeiramente e ajudar a impulsionar o próximo ciclo de crescimento da companhia, vamos avaliar.” Moacir Drska Leia mais em brasileconomico 29/04/2015
Empresa Nutrifarma é vendida ao Grupo Nuscience
Nuscience, a divisão de especialidades do grupo Royal Agrifirm, adquiriu a empresa Nutrifarma Nutrição e Saúde Animal, empresa líder na produção de premixes, concentrados, rações especiais, aditivos e serviços.
Esta importante aquisição proporciona a Nuscience uma posição mais forte no estratégico mercado Brasileiro.
Nutrifarma está perfeitamente localizada na importante área de produção pecuária do sul do Brasil. Com escritório central em Taió (Santa Catarina) e unidades de produção em Maripá (Paraná) e Teutônia (Rio Grande do Sul) a Nutrifarma abrange de forma eficiente este grande território.
As novas instalações recentemente construídas proporcionam um forte potencial de crescimento.
Estamos muito satisfeitos em fechar esse negócio com a Nutrifarma diz Patrick Keereman, CEO do grupo Nuscience. Nutrifarma fundada em 1999 e propriedade de Alfonso Corral, Evaristo Varela da Espanha e de Fernando Eluchans da Argentina, tem uma estratégia muito comparável ao grupo Nuscience.
Nós compartilhamos a mesma missão de criar valor agregado aos clientes por meio de nossos conhecimentos e produtos inovadores com alto desempenho nutricional.
O histórico de crescimento da Nutrifarma é semelhante ao nosso, a companhia agora está pronta para dar o próximo passo. Ao juntar-se ao nosso grupo, poderemos fornecer o suporte e os produtos especiais necessários para acelerar seu crescimento. Neste meio tempo vamos iniciar a explorar as muitas sinergias que existem.
Nutrifarma tem uma equipe de gestão muito forte sob a liderança de Maria Corral e eles irão continuar gerindo a empresa com o grupo Nuscience.
O grupo Nuscience é um fabricante global de premixes, concentrados, suplementos minerais, alimentos para animais jovens e aditivos para indústria de alimentação animal. Com 750 colaboradores a nível mundial e uma atitude direcionada à inovação, somos capazes de fornecer soluções sustentáveis e economicamente viáveis para produção eficiente de alimentação animal e matérias primas para os sistemas de produção.
Nós focamos em oferecer uma ampla gama de produtos para empresas fabricantes de rações, agroindústrias e produtores. Nosso compromisso é ser eleito o parceiro de conhecimento em alimentação e sanidade animal, com garantia de qualidade e performance superior de nossos produtos e serviços.
Graças ao nosso foco exclusivo, somos reconhecidos e temos a confi ança dos produtores de alimentos do setor pecuário e empresas agrícolas em escala global. O grupo Nuscience comercializa seus produtos em mais de 80 países com faturamento anual aproximado de 400 milhões de euros.
O grupo Nuscience faz parte do grupo Royal Agrifirm Group. Leia mais em educadora 28/04/2015
Esta importante aquisição proporciona a Nuscience uma posição mais forte no estratégico mercado Brasileiro.
Nutrifarma está perfeitamente localizada na importante área de produção pecuária do sul do Brasil. Com escritório central em Taió (Santa Catarina) e unidades de produção em Maripá (Paraná) e Teutônia (Rio Grande do Sul) a Nutrifarma abrange de forma eficiente este grande território.
As novas instalações recentemente construídas proporcionam um forte potencial de crescimento.
Estamos muito satisfeitos em fechar esse negócio com a Nutrifarma diz Patrick Keereman, CEO do grupo Nuscience. Nutrifarma fundada em 1999 e propriedade de Alfonso Corral, Evaristo Varela da Espanha e de Fernando Eluchans da Argentina, tem uma estratégia muito comparável ao grupo Nuscience.
Nós compartilhamos a mesma missão de criar valor agregado aos clientes por meio de nossos conhecimentos e produtos inovadores com alto desempenho nutricional.
O histórico de crescimento da Nutrifarma é semelhante ao nosso, a companhia agora está pronta para dar o próximo passo. Ao juntar-se ao nosso grupo, poderemos fornecer o suporte e os produtos especiais necessários para acelerar seu crescimento. Neste meio tempo vamos iniciar a explorar as muitas sinergias que existem.
Nutrifarma tem uma equipe de gestão muito forte sob a liderança de Maria Corral e eles irão continuar gerindo a empresa com o grupo Nuscience.
O grupo Nuscience é um fabricante global de premixes, concentrados, suplementos minerais, alimentos para animais jovens e aditivos para indústria de alimentação animal. Com 750 colaboradores a nível mundial e uma atitude direcionada à inovação, somos capazes de fornecer soluções sustentáveis e economicamente viáveis para produção eficiente de alimentação animal e matérias primas para os sistemas de produção.
Nós focamos em oferecer uma ampla gama de produtos para empresas fabricantes de rações, agroindústrias e produtores. Nosso compromisso é ser eleito o parceiro de conhecimento em alimentação e sanidade animal, com garantia de qualidade e performance superior de nossos produtos e serviços.
Graças ao nosso foco exclusivo, somos reconhecidos e temos a confi ança dos produtores de alimentos do setor pecuário e empresas agrícolas em escala global. O grupo Nuscience comercializa seus produtos em mais de 80 países com faturamento anual aproximado de 400 milhões de euros.
O grupo Nuscience faz parte do grupo Royal Agrifirm Group. Leia mais em educadora 28/04/2015
Twitter adquire empresa de tecnologia de marketing personalizado por US$ 533 milhões
O Twitter revelou na quarta-feira, 29, que concordou em pagar US$ 533 milhões em ações para adquirir a provedora de tecnologia de marketing personalizado TellApart. A rede de microblogs havia anunciado a compra um dia antes, junto com os resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre, os quais decepcionaram Wall Street.
De acordo com documento arquivado na Securities and Exchange Commission (SEC), a comissão de valores mobiliários dos EUA, o Twitter emitirá até 12,6 mil ações com base no preço de fechamento de terça-feira, de US$ 42,27, tornando-se uma de suas maiores aquisições.
A compra deve reforçar a publicidade de "resposta direta" do Twitter, tipos de anúncios que lembram os tuítes e encorajam os usuários a tomar certas medidas, tais como clicar em um link para baixar um aplicativo ou assistir a um vídeo, de acordo com informações do The Wall Street Journal.
Segundo o Twitter, estes tipos de anúncios contribuíram para seu mais fraco crescimento de receita trimestral como uma empresa de capital aberto. A companhia reportou que sua receita cresceu 74% no primeiro trimestre, para US$ 436 milhões, aquém da estimativa de US$ 457 milhões feita por analistas de Wall Street. As ações da empresa caíram quase de 22% na terça-feira e quase 9% na quarta-feira.
Fundada em 2008, a californiana TellApart já levantou pelo menos US$ 18 milhões de investidores, incluindo Bain Capital Ventures, BaselineVentures, Greylock Partners e SV Angel. Leia mais em tiinside 30/04/2015
De acordo com documento arquivado na Securities and Exchange Commission (SEC), a comissão de valores mobiliários dos EUA, o Twitter emitirá até 12,6 mil ações com base no preço de fechamento de terça-feira, de US$ 42,27, tornando-se uma de suas maiores aquisições.
A compra deve reforçar a publicidade de "resposta direta" do Twitter, tipos de anúncios que lembram os tuítes e encorajam os usuários a tomar certas medidas, tais como clicar em um link para baixar um aplicativo ou assistir a um vídeo, de acordo com informações do The Wall Street Journal.
Segundo o Twitter, estes tipos de anúncios contribuíram para seu mais fraco crescimento de receita trimestral como uma empresa de capital aberto. A companhia reportou que sua receita cresceu 74% no primeiro trimestre, para US$ 436 milhões, aquém da estimativa de US$ 457 milhões feita por analistas de Wall Street. As ações da empresa caíram quase de 22% na terça-feira e quase 9% na quarta-feira.
Fundada em 2008, a californiana TellApart já levantou pelo menos US$ 18 milhões de investidores, incluindo Bain Capital Ventures, BaselineVentures, Greylock Partners e SV Angel. Leia mais em tiinside 30/04/2015
Ações da Salesforce sobem mais de 16% após rumores de que teria recebido uma oferta de compra
Rumores que circularam no mercado dando conta que a Salesforce.com teria contratado consultores financeiros para ajudá-la a se defender de eventuais ofertas hostis, depois de ter sido abordada por um potencial comprador, fizeram as ações da empresa subirem mais de 16% na Nasdaq nesta quarta-feira, 29.
Os papéis da fornecedora de soluções de CRM e aplicativos em nuvem, que abriram o pregão na bolsa eletrônica em ligeira queda de 0,8%, valendo US$ 66,31, começaram a subir logo após o boato ter se espalhado, atingindo alta de 16,3% às 15h50 (horário de Brasília), negociados a US$ 77,80.
Segundo pessoas com conhecimento do assunto relataram à Bloomberg News, os bancos contratados podem ajudar a Salesforce tanto a recusar como aceitar uma possível oferta. As fontes, que não revelaram o nome da empresa interessada na aquisição da fabricante de software, também declararam que não há certeza de que um negócio será fechado.
Caso se confirme, a aquisição da Salesforce, cujo valor atual de mercado é de US$ 44 bilhões, será a maior da história no segmento de software. Leia mais em tiinside 29/04/2015
Os papéis da fornecedora de soluções de CRM e aplicativos em nuvem, que abriram o pregão na bolsa eletrônica em ligeira queda de 0,8%, valendo US$ 66,31, começaram a subir logo após o boato ter se espalhado, atingindo alta de 16,3% às 15h50 (horário de Brasília), negociados a US$ 77,80.
Segundo pessoas com conhecimento do assunto relataram à Bloomberg News, os bancos contratados podem ajudar a Salesforce tanto a recusar como aceitar uma possível oferta. As fontes, que não revelaram o nome da empresa interessada na aquisição da fabricante de software, também declararam que não há certeza de que um negócio será fechado.
Caso se confirme, a aquisição da Salesforce, cujo valor atual de mercado é de US$ 44 bilhões, será a maior da história no segmento de software. Leia mais em tiinside 29/04/2015
Maior rede de faculdades do mundo planeja IPO de US$ 1 bi
A Laureate Education, maior de faculdades do mundo, está avaliando com bancos uma oferta pública inicial (IPO) de ações nos Estados Unidos, disseram fontes, e tem expectativa de ser avaliada em US$ 5 bilhões. Com sede em Baltimore, a rede tem 84 universidades, a maioria em países emergentes. No Brasil, é dona da Anhembi Morumbi e, em meados de 2013, se associou ao grupo Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU).
A Laureate foi formada em 2007, com uma série de aquisições, que somaram US$ 3,8 bilhões e foram capitaneadas por um time incluindo o fundo KKR e o Citigroup. A empresa tem o ex-presidente Bill Clinton como seu chanceler honorário,
A rede já havia considerado um IPO há três anos, mas não os levou adiante. Se o plano for materializado, será o maior IPO de uma rede de escolas da história, superando a abertura da capital da Nord Anglia Education, que levantou US$ 350 milhões no ano passado.
O cenário já esteve melhor para instituições de ensivo privadas. O índice For-Profit Education, com 13 companhias, incluindo DeVry Education e Apollo Education, depencou 55% desde seu ápice, há cinco anos. Com o crédito estudantil no território das incertezas, as matrículas estão diminuindo. Nos últimos seis meses, duas redes — Corinthian Colleges e Education Management — foram retiradas da listagem na Nasdaq.
Se for avaliada em US$ 5 bilhões, a Laureate se tornará a segunda maior companhia do índice, atrás apenas da Graham Holdings Co., proprietária dos cursos preparatórios Kaplan, de escolas online e da revista "Foreign Police".
A empresa não quis comentar o assunto. Con Información de OGlobo Leia mais em entornointeligente 23/04/2015
A Laureate foi formada em 2007, com uma série de aquisições, que somaram US$ 3,8 bilhões e foram capitaneadas por um time incluindo o fundo KKR e o Citigroup. A empresa tem o ex-presidente Bill Clinton como seu chanceler honorário,
A rede já havia considerado um IPO há três anos, mas não os levou adiante. Se o plano for materializado, será o maior IPO de uma rede de escolas da história, superando a abertura da capital da Nord Anglia Education, que levantou US$ 350 milhões no ano passado.
O cenário já esteve melhor para instituições de ensivo privadas. O índice For-Profit Education, com 13 companhias, incluindo DeVry Education e Apollo Education, depencou 55% desde seu ápice, há cinco anos. Com o crédito estudantil no território das incertezas, as matrículas estão diminuindo. Nos últimos seis meses, duas redes — Corinthian Colleges e Education Management — foram retiradas da listagem na Nasdaq.
Se for avaliada em US$ 5 bilhões, a Laureate se tornará a segunda maior companhia do índice, atrás apenas da Graham Holdings Co., proprietária dos cursos preparatórios Kaplan, de escolas online e da revista "Foreign Police".
A empresa não quis comentar o assunto. Con Información de OGlobo Leia mais em entornointeligente 23/04/2015
Crise e fusões na mineração
O ritmo de fusões e aquisições entre empresas é um termômetro importante para medir o dinamismo dos setores econômicos. Teoricamente, uma queda significativa no número de transações refletiria o ambiente hostil para negócios em determinado setor e vice-versa.
Essa é a leitura que fazem analistas e investidores do mercado financeiro que utilizam os dados de fusões e aquisições para orientar investimentos. Mas a abordagem simplista pode levar a conclusões equivocadas. Na prática, a dinâmica é um pouco mais complexa.
Este é o caso da mineração. O setor enfrenta atualmente um dos ciclos mais agudos de queda de preços e desaceleração da demanda mundial, mas recuperou um ritmo positivo de operações de fusões e aquisições.
De acordo com levantamento do escritório brasileiro da KPMG, feito a pedido desta coluna, em Minas Gerais o setor de mineração registrou seis operações no ano passado, contra duas em 2013. Enquanto o crescimento na mineração foi de 200%, no global da economia mineira as operações de fusão e aquisição caíram 27%, de 55 para 42 negócios.
Na verdade, o que acontece normalmente é uma queda substancial das operações num primeiro momento de um ciclo econômico ruim para determinado setor. Mas, passado algum tempo, os ativos começam a registrar uma perda significativa de valor em função, justamente, do aprofundamento desse ciclo negativo. Desvalorizados, voltam a ser atrativos como investimento de longo prazo, despertando novamente o apetite dos compradores.
É isto que estaria acontecendo na mineração. Em Minas, a maior parte das operações aconteceram no segundo semestre, quando a crise estava configurada e a precificação dos ativos já teria incorporado a nova realidade dos preços internacionais do minério de ferro.
Para este ano, a expectativa é de uma nova onda de fusões e aquisições. O alvo principal seriam as pequenas mineradoras, que tiveram suas operações inviabilizadas pela atual cotação do minério, abaixo dos US$ 50 a tonelada entregue na China. Inviáveis para atuar sozinhas, mas ainda interessantes para agregar volumes aos negócios das grandes mineradoras que atuam no estado.
Sobre isso, conversei com o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra, que disse que “o número de transações cresce quando o setor vai muito bem ou muito mal”.
Segundo Coimbra, o que deve permanecer estacionado são os negócios de venda de projetos greenfield, ou seja, aqueles que ainda não saíram do papel e que necessitarão de grandes aportes e maturação de longo prazo até que se façam produtivos e lucrativos. “Para estes, não existe qualquer expectativa”, disse Coimbra.
Essa é uma péssima notícia para a economia mineira, já que grandes projetos de mineração foram anunciados nos últimos anos e colocados em banho-maria desde o início do ciclo de baixa da cotação das commodities, na passagem de 2012 para 2013. É o caso de mega-projetos como os da Manabi (em Morro do Pilar), da Sul Americana de Metais (no Norte de Minas), da Vale (Projeto Apolo, em Caeté), da Mineração Minas-Bahia (Grão Mogol e Rio Pardo de Minas), e outros menores, que juntos somam algumas dezenas de bilhões de reais em investimentos. Leia mais e hojeemdia 30/04/2015
Essa é a leitura que fazem analistas e investidores do mercado financeiro que utilizam os dados de fusões e aquisições para orientar investimentos. Mas a abordagem simplista pode levar a conclusões equivocadas. Na prática, a dinâmica é um pouco mais complexa.
Este é o caso da mineração. O setor enfrenta atualmente um dos ciclos mais agudos de queda de preços e desaceleração da demanda mundial, mas recuperou um ritmo positivo de operações de fusões e aquisições.
De acordo com levantamento do escritório brasileiro da KPMG, feito a pedido desta coluna, em Minas Gerais o setor de mineração registrou seis operações no ano passado, contra duas em 2013. Enquanto o crescimento na mineração foi de 200%, no global da economia mineira as operações de fusão e aquisição caíram 27%, de 55 para 42 negócios.
Na verdade, o que acontece normalmente é uma queda substancial das operações num primeiro momento de um ciclo econômico ruim para determinado setor. Mas, passado algum tempo, os ativos começam a registrar uma perda significativa de valor em função, justamente, do aprofundamento desse ciclo negativo. Desvalorizados, voltam a ser atrativos como investimento de longo prazo, despertando novamente o apetite dos compradores.
É isto que estaria acontecendo na mineração. Em Minas, a maior parte das operações aconteceram no segundo semestre, quando a crise estava configurada e a precificação dos ativos já teria incorporado a nova realidade dos preços internacionais do minério de ferro.
Para este ano, a expectativa é de uma nova onda de fusões e aquisições. O alvo principal seriam as pequenas mineradoras, que tiveram suas operações inviabilizadas pela atual cotação do minério, abaixo dos US$ 50 a tonelada entregue na China. Inviáveis para atuar sozinhas, mas ainda interessantes para agregar volumes aos negócios das grandes mineradoras que atuam no estado.
Sobre isso, conversei com o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra, que disse que “o número de transações cresce quando o setor vai muito bem ou muito mal”.
Segundo Coimbra, o que deve permanecer estacionado são os negócios de venda de projetos greenfield, ou seja, aqueles que ainda não saíram do papel e que necessitarão de grandes aportes e maturação de longo prazo até que se façam produtivos e lucrativos. “Para estes, não existe qualquer expectativa”, disse Coimbra.
Essa é uma péssima notícia para a economia mineira, já que grandes projetos de mineração foram anunciados nos últimos anos e colocados em banho-maria desde o início do ciclo de baixa da cotação das commodities, na passagem de 2012 para 2013. É o caso de mega-projetos como os da Manabi (em Morro do Pilar), da Sul Americana de Metais (no Norte de Minas), da Vale (Projeto Apolo, em Caeté), da Mineração Minas-Bahia (Grão Mogol e Rio Pardo de Minas), e outros menores, que juntos somam algumas dezenas de bilhões de reais em investimentos. Leia mais e hojeemdia 30/04/2015
GTFoods, dono da Frangos Canção, prevê crescer 30%
Apesar de ter levado o grupo paranaense GTFoods a pisar no freio e retardar o projeto de construção de uma fábrica de embutidos, o cenário mais delicado da economia brasileira não deverá reduzir o ritmo de crescimento da companhia. Com os investimentos programados de mais de R$ 80 milhões para ampliar os abates de frango e as aquisições recentes, o grupo prevê crescer quase 30% neste ano e alcançar um faturamento de cerca de R$ 1,8 bilhão. Em 2014, foram R$ 1,4 bilhão.
Conforme Rogério Gonçalves, diretor administrativo do GTFoods, a operação de carne de frango, responsável por cerca de 80% das vendas da empresa, será mais uma vez a maior responsável pela expansão projetada. Desde 2011, quando foi criado a partir da aquisição da Avícola Felipe pela Frangos Canção, o grupo vem investindo na construção de aviários para os produtores integrados para promover o incremento dos abates.
A expectativa de Gonçalves é que o GTFoods encerre 2015 com um abate diário de 580 mil cabeças de frango, aumento de 16% na comparação com as 500 mil cabeças abatidas diariamente no fim do ano passado. Para 2016, quando o processo de ampliação dos abates estiver concluído, a empresa pretende abater cerca de 650 mil cabeças de frango ao dia.
Ao todo, o grupo investiu cerca de R$ 120 milhões para ampliar a produção de carne de frango desde 2012, de acordo com supervisor de marketing Valdemir Moura. No fim do ano passado, o GTFoods assinou um protocolo de intenções com o governo do Paraná que prevê incentivos fiscais para investimentos, que deverão totalizar R$ 205 milhões até o fim de 2016. Neste ano, a previsão é que os aportes alcancem R$ 85 milhões.
Segundo Gonçalves, os investimentos realizados desde 2012 e os aportes a serem feitos até o ano que vem no âmbito do "Paraná Competitivo", programa que concede incentivos fiscais, têm foco nos abatedouros próprios, situados nos municípios paranaenses de Maringá, Terra Boa, Paranavaí e Paraíso do Norte (ver mapa). Além dessas plantas, o grupo tem um abatedouro arrendado em Arapongas (PR) e outro, com um parceiro, em Ipuaçu (SC).
Do ponto de vista comercial, o GTFoods mantém a aposta feita na ampliação das exportações. No ano passado, o grupo elevou a participação dos embarques ao exterior no faturamento total de 22% para 30%. Segundo Moura, o avanço das exportações foi conseguido após a habilitação da unidade de Maringá para vender à União Europeia. Com essa habilitação, os europeus se tornaram o segundo principal mercado para as exportações do GTFoods, atrás do Oriente Médio.
Se contou com o impacto positivo da Europa nas exportações no ano passado, no mercado doméstico foi a Rússia que ajudou, diz Gonçalves. Com a ampliação das exportações de empresas concorrentes ao mercado russo, os preços da carne de frango no mercado brasileiro melhoraram, o que ajudou a GTFoods. "A Rússia enxugou o mercado interno", afirma.
Afora a produção de carne de frango, "coração" dos negócios da GTFoods, o grupo vem diversificando sua atuação. No início deste ano, concluiu a aquisição da Fresh Foods, especializada em pratos prontos, e de 50% da Chef Foods, que produz pão de queijo e produtos congelados. Juntas, as duas empresas faturam cerca de R$ 180 milhões, de acordo com a GTFoods.
Além dessas aquisições, o grupo também aguarda os últimos trâmites burocráticos para assumir a Lorenz, empresa de condimentos e conservas comprada no ano passado em leilão judicial. Paralelamente, a empresa também aposta na distribuição de alimentos produzidos por terceiros e vendidos com a marca Canção. Entre esse produtos, estão pão de queijo, bacalhau e batata. O segmento de distribuição representa 8% do faturamento do GTFoods.
Projeto mais ambicioso para a diversificação dos negócios da empresa, a construção de uma fábrica de embutidos deve levar mais tempo para sair por conta da crise econômica no Brasil, afirma Gonçalves. Orçado em R$ 48 milhões, o projeto já contava com o financiamento de um banco americano, e o GTFoods vem buscando um terreno, mas as perspectivas para a economia brasileira fizeram o grupo colocar o pé no freio. (Valor Econômico ) (Luiz Henrique Mendes) Leia mais em avisite 29/04/2015
Conforme Rogério Gonçalves, diretor administrativo do GTFoods, a operação de carne de frango, responsável por cerca de 80% das vendas da empresa, será mais uma vez a maior responsável pela expansão projetada. Desde 2011, quando foi criado a partir da aquisição da Avícola Felipe pela Frangos Canção, o grupo vem investindo na construção de aviários para os produtores integrados para promover o incremento dos abates.
A expectativa de Gonçalves é que o GTFoods encerre 2015 com um abate diário de 580 mil cabeças de frango, aumento de 16% na comparação com as 500 mil cabeças abatidas diariamente no fim do ano passado. Para 2016, quando o processo de ampliação dos abates estiver concluído, a empresa pretende abater cerca de 650 mil cabeças de frango ao dia.
Ao todo, o grupo investiu cerca de R$ 120 milhões para ampliar a produção de carne de frango desde 2012, de acordo com supervisor de marketing Valdemir Moura. No fim do ano passado, o GTFoods assinou um protocolo de intenções com o governo do Paraná que prevê incentivos fiscais para investimentos, que deverão totalizar R$ 205 milhões até o fim de 2016. Neste ano, a previsão é que os aportes alcancem R$ 85 milhões.
Segundo Gonçalves, os investimentos realizados desde 2012 e os aportes a serem feitos até o ano que vem no âmbito do "Paraná Competitivo", programa que concede incentivos fiscais, têm foco nos abatedouros próprios, situados nos municípios paranaenses de Maringá, Terra Boa, Paranavaí e Paraíso do Norte (ver mapa). Além dessas plantas, o grupo tem um abatedouro arrendado em Arapongas (PR) e outro, com um parceiro, em Ipuaçu (SC).
Do ponto de vista comercial, o GTFoods mantém a aposta feita na ampliação das exportações. No ano passado, o grupo elevou a participação dos embarques ao exterior no faturamento total de 22% para 30%. Segundo Moura, o avanço das exportações foi conseguido após a habilitação da unidade de Maringá para vender à União Europeia. Com essa habilitação, os europeus se tornaram o segundo principal mercado para as exportações do GTFoods, atrás do Oriente Médio.
Se contou com o impacto positivo da Europa nas exportações no ano passado, no mercado doméstico foi a Rússia que ajudou, diz Gonçalves. Com a ampliação das exportações de empresas concorrentes ao mercado russo, os preços da carne de frango no mercado brasileiro melhoraram, o que ajudou a GTFoods. "A Rússia enxugou o mercado interno", afirma.
Afora a produção de carne de frango, "coração" dos negócios da GTFoods, o grupo vem diversificando sua atuação. No início deste ano, concluiu a aquisição da Fresh Foods, especializada em pratos prontos, e de 50% da Chef Foods, que produz pão de queijo e produtos congelados. Juntas, as duas empresas faturam cerca de R$ 180 milhões, de acordo com a GTFoods.
Além dessas aquisições, o grupo também aguarda os últimos trâmites burocráticos para assumir a Lorenz, empresa de condimentos e conservas comprada no ano passado em leilão judicial. Paralelamente, a empresa também aposta na distribuição de alimentos produzidos por terceiros e vendidos com a marca Canção. Entre esse produtos, estão pão de queijo, bacalhau e batata. O segmento de distribuição representa 8% do faturamento do GTFoods.
Projeto mais ambicioso para a diversificação dos negócios da empresa, a construção de uma fábrica de embutidos deve levar mais tempo para sair por conta da crise econômica no Brasil, afirma Gonçalves. Orçado em R$ 48 milhões, o projeto já contava com o financiamento de um banco americano, e o GTFoods vem buscando um terreno, mas as perspectivas para a economia brasileira fizeram o grupo colocar o pé no freio. (Valor Econômico ) (Luiz Henrique Mendes) Leia mais em avisite 29/04/2015
Sprinklr se expande na América do Sul com acordo para adquirir Scup
Sprinklr, Inc., a mais completa empresa de tecnologia social corporativa, anunciou hoje a expansão de suas operações globais para a América do Sul com seu acordo para a aquisição do Scup, fornecedora líder brasileira de monitoramento de mídias sociais, atendimento ao cliente e tecnologia analítica. Essa aquisição dá continuidade à estratégia de consolidação social da Sprinklr e amplia a liderança mundial da empresa em direção ao mercado sul-americano.
“As marcas globais precisam hoje de uma solução verdadeiramente mundial para poderem alcançar o cliente conectado dos tempos atuais. Com mais de 78 milhões de brasileiros em plena atividade nas redes sociais, nosso movimento rumo ao Brasil era imprescindível para satisfazermos as necessidades de marketing global apresentadas por nossos clientes”, afirmou Ragy Thomas, diretor executivo e fundador da Sprinklr. “A Scup proporciona à Sprinklr excelente tecnologia, uma base de clientes de primeira classe e uma profunda compreensão das peculiaridades do mercado social no Brasil.”
A Scup é uma reconhecida líder em matéria de tecnologia e uma inovadora em gestão de mídias sociais no mercado sul-americano. Fundada em 2009 em São Paulo, ela foi a primeira plataforma brasileira de mídias sociais certificada pelo Twitter. A empresa atende atualmente a mais de 500 das maiores marcas sociais do Brasil. Com a Scup, a Sprinklr oferecerá assistência local a seus atuais clientes globais que atuam na América do Sul com uma equipe dedicada que possui comprovada experiência com empresas como Banco Bradesco, Rede Record e TAM Linhas Aéreas.
“Os brasileiros são grandes usuários de mídias sociais e dedicam pelo menos 14 horas por mês a redes sociais como Facebook, Twitter e YouTube. Vinte e cinco das maiores empresas globais de capital aberto têm sede no Brasil”, observou Daniel Heise, cofundador da Scup. “A aquisição da Scup pela Sprinklr nos permitirá atender melhor a nossos clientes globais com presença local, além de ampliar o compromisso da Sprinklr de encontrar empreendedores inovadores que percebem como as mídias sociais criam valiosas experiências de clientes e geram um considerável retorno sobre investimento para marcas empresariais.”
Esse anúncio dá continuidade a vários meses de grande crescimento e expansão para a Sprinklr. Recentemente, a empresa anunciou o estabelecimento da Sprinklr Japan KK, um empreendimento conjunto. Em março, a Sprinklr anunciou um novo financiamento adicional de US$ 46 milhões – em uma avaliação de mais de US$ 1 bilhão – e lançou a Experience Cloud™. Ao longo dos últimos 14 meses, a Sprinklr triplicou seu tamanho e ampliou estrategicamente sua capacidade ao adquirir o Dachis Group, a TBG Digital, a Branderati, a Pluck e a Get Satisfaction. A empresa possui escritórios em dez países e emprega mais de 800 funcionários no mundo todo. Além disso, ela foi indicada recentemente como líder em plataformas de relacionamento pela Forrester Research e pela IDC.
“Com uma população altamente social e móvel, o Brasil representa uma excelente oportunidade para profissionais de marketing criar experiências de marca para seus clientes em diferentes plataformas, canais e dispositivos”, acrescentou Mike Niemczyk, estrategista sênior de conteúdo social do Groupon. “Agora, com a Scup, a Sprinklr possibilitará que marcas globais como a nossa se conectem melhor com seus clientes locais do América do Sul.”
Os clientes e potenciais clientes da Sprinklr podem fazer download deste relatório técnico para obter mais informações sobre a situação das mídias sociais no Brasil.
Sobre a Sprinklr
Sprinklr é a mais completa tecnologia social corporativa do mundo, desenvolvida especificamente para proporcionar a empresas de grande porte mais resultados de negócios e gerenciar experiências de consumidores em todos os pontos de contato. Chamada de “a tecnologia mais poderosa do mercado”, o software de gestão de experiência social completamente integrado da Sprinklr possibilita mais de quatro bilhões de conexões sociais em 77 países. Sediada na cidade de Nova Iorque e com mais de 800 funcionários em todo o mundo, a empresa está revolucionando o engajamento do cliente com mais de mil das maiores marcas empresariais da Fortune, entre elas IHG, Intel, Microsoft, Samsung e Virgin America, além de parceiros como Accenture, Havas e Razorfish. Para obter mais informações, visite sprinklr.com ou escreva-nos um tweet em @sprinklr.
Sobre a Scup
A Scup é a ferramenta líder em escuta, gestão e análise de mídias sociais que ajuda empresas a conhecerem detalhadamente seu mercado-alvo, consumidores e concorrentes, gerando percepções de negócios e estabelecendo sólidos relacionamentos com suas partes envolvidas. Iniciada há cinco anos, a Scup está presente hoje em três continentes e atua com um quarto das 100 maiores e melhores empresas classificadas pela revista Exame. Além disso, a empresa possui mais de 900 clientes e 35 mil usuários cadastrados. Com mais de 70 funcionários apaixonados pela inovação, a Scup é a única tecnologia do seu tipo na América Latina certificada tanto pelo Twitter como pelo Facebook. Com o objetivo de desenvolver as melhores práticas em redes sociais e contribuir para o crescimento do mercado, a empresa compartilha conhecimento por meio de eventos e do conteúdo disponível em Scup Ideas. Saiba mais sobre a Scup em www.scup.com.
A versão oficial e autorizada do comunicado é a emitida na língua original do mesmo. A tradução é apenas uma ajuda, devendo a mesma ser conferida com o texto na sua língua original, que é a única versão com validade legal. Leia mais em r7 30/04/2015
“As marcas globais precisam hoje de uma solução verdadeiramente mundial para poderem alcançar o cliente conectado dos tempos atuais. Com mais de 78 milhões de brasileiros em plena atividade nas redes sociais, nosso movimento rumo ao Brasil era imprescindível para satisfazermos as necessidades de marketing global apresentadas por nossos clientes”, afirmou Ragy Thomas, diretor executivo e fundador da Sprinklr. “A Scup proporciona à Sprinklr excelente tecnologia, uma base de clientes de primeira classe e uma profunda compreensão das peculiaridades do mercado social no Brasil.”
A Scup é uma reconhecida líder em matéria de tecnologia e uma inovadora em gestão de mídias sociais no mercado sul-americano. Fundada em 2009 em São Paulo, ela foi a primeira plataforma brasileira de mídias sociais certificada pelo Twitter. A empresa atende atualmente a mais de 500 das maiores marcas sociais do Brasil. Com a Scup, a Sprinklr oferecerá assistência local a seus atuais clientes globais que atuam na América do Sul com uma equipe dedicada que possui comprovada experiência com empresas como Banco Bradesco, Rede Record e TAM Linhas Aéreas.
“Os brasileiros são grandes usuários de mídias sociais e dedicam pelo menos 14 horas por mês a redes sociais como Facebook, Twitter e YouTube. Vinte e cinco das maiores empresas globais de capital aberto têm sede no Brasil”, observou Daniel Heise, cofundador da Scup. “A aquisição da Scup pela Sprinklr nos permitirá atender melhor a nossos clientes globais com presença local, além de ampliar o compromisso da Sprinklr de encontrar empreendedores inovadores que percebem como as mídias sociais criam valiosas experiências de clientes e geram um considerável retorno sobre investimento para marcas empresariais.”
Esse anúncio dá continuidade a vários meses de grande crescimento e expansão para a Sprinklr. Recentemente, a empresa anunciou o estabelecimento da Sprinklr Japan KK, um empreendimento conjunto. Em março, a Sprinklr anunciou um novo financiamento adicional de US$ 46 milhões – em uma avaliação de mais de US$ 1 bilhão – e lançou a Experience Cloud™. Ao longo dos últimos 14 meses, a Sprinklr triplicou seu tamanho e ampliou estrategicamente sua capacidade ao adquirir o Dachis Group, a TBG Digital, a Branderati, a Pluck e a Get Satisfaction. A empresa possui escritórios em dez países e emprega mais de 800 funcionários no mundo todo. Além disso, ela foi indicada recentemente como líder em plataformas de relacionamento pela Forrester Research e pela IDC.
“Com uma população altamente social e móvel, o Brasil representa uma excelente oportunidade para profissionais de marketing criar experiências de marca para seus clientes em diferentes plataformas, canais e dispositivos”, acrescentou Mike Niemczyk, estrategista sênior de conteúdo social do Groupon. “Agora, com a Scup, a Sprinklr possibilitará que marcas globais como a nossa se conectem melhor com seus clientes locais do América do Sul.”
Os clientes e potenciais clientes da Sprinklr podem fazer download deste relatório técnico para obter mais informações sobre a situação das mídias sociais no Brasil.
Sobre a Sprinklr
Sprinklr é a mais completa tecnologia social corporativa do mundo, desenvolvida especificamente para proporcionar a empresas de grande porte mais resultados de negócios e gerenciar experiências de consumidores em todos os pontos de contato. Chamada de “a tecnologia mais poderosa do mercado”, o software de gestão de experiência social completamente integrado da Sprinklr possibilita mais de quatro bilhões de conexões sociais em 77 países. Sediada na cidade de Nova Iorque e com mais de 800 funcionários em todo o mundo, a empresa está revolucionando o engajamento do cliente com mais de mil das maiores marcas empresariais da Fortune, entre elas IHG, Intel, Microsoft, Samsung e Virgin America, além de parceiros como Accenture, Havas e Razorfish. Para obter mais informações, visite sprinklr.com ou escreva-nos um tweet em @sprinklr.
Sobre a Scup
A Scup é a ferramenta líder em escuta, gestão e análise de mídias sociais que ajuda empresas a conhecerem detalhadamente seu mercado-alvo, consumidores e concorrentes, gerando percepções de negócios e estabelecendo sólidos relacionamentos com suas partes envolvidas. Iniciada há cinco anos, a Scup está presente hoje em três continentes e atua com um quarto das 100 maiores e melhores empresas classificadas pela revista Exame. Além disso, a empresa possui mais de 900 clientes e 35 mil usuários cadastrados. Com mais de 70 funcionários apaixonados pela inovação, a Scup é a única tecnologia do seu tipo na América Latina certificada tanto pelo Twitter como pelo Facebook. Com o objetivo de desenvolver as melhores práticas em redes sociais e contribuir para o crescimento do mercado, a empresa compartilha conhecimento por meio de eventos e do conteúdo disponível em Scup Ideas. Saiba mais sobre a Scup em www.scup.com.
A versão oficial e autorizada do comunicado é a emitida na língua original do mesmo. A tradução é apenas uma ajuda, devendo a mesma ser conferida com o texto na sua língua original, que é a única versão com validade legal. Leia mais em r7 30/04/2015
XPO Logistics compra Norbert Dentressangle
Os norte-americanos da XPO Logistics chegaram a acordo com os acionistas da francesa Nortbert Dentressangle para aquisição daquele que é um dos principais operadores europeus de transportes e logística. O valor do negócio é de 3.240 milhões de euros, estando prevista a compra da maioria das ações da Norbert Dentressangle pela XPO Logistics e o lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre o restante capital.
A Norbert Dentressangle, recorde-se, é um dos principais operadores mundiais de logística (nomeadamente no e-commerce), transporte, fretamento e freight-forwarding. A empresa, com sede em Lyon, possui 662 delegações, emprega 42.350 colaboradores e entre os seus principais clientes contam-se os maiores grupos internacionais. As atividades de transporte, fretamento, logística e freight-forwarding da Norbert Dentressangle e da XPO são muito complementares. Em 31 de dezembro de 2014, a Norbert Dentressangle registou um volume de negócios anual pró-forma de 5.100 milhões de euros.
No âmbito do acordo, Hervé Montjotin, presidente do Conselho de Administração da Norbert Dentressangle assumirá os cargos de CEO das atividades europeias da XPO Logistics e de «Presidente» do Grupo. A XPO pretende manter o número atual de empregados a tempo inteiro em França, por um período mínimo de 18 meses a contar do fecho da aquisição. Os centros de decisão da Norbert Dentressangle continuarão localizados em França: a sede social em Lyon, a Logística em Malakoff (Hauts-de-Seine) e o Transporte em Beausemblant (Drôme).
A operação permitirá à XPO Logistics aceder à maior rede europeia de transportes, com uma frota de 7.700 camiões próprios, 3.200 fretados, bem como a 12 mil transportadores independentes. A XPO irá beneficiar de uma estrutura que cobre cerca de 90 por cento das regiões produtoras da Europa. As atividades de transporte da Norbert Dentressangle incluem um volume de negócios de 250 milhões de euros resultante do transporte dedicado.
A transação permitirá a criação de um dos dez maiores grupos mundiais de logística, em termos de volume de negócios e superfície de armazenamento (12 milhões de metros quadrados). A maioria das instalações são alugadas e estão direcionadas para operações de armazenamento de elevado valor acrescentado, como a logística da cadeia de frio ou a reverse logistic. Gerando um volume de negócios de 2.600 milhões de euros, a actividade de logística contratual da Norbert Dentressangle assenta em sólidas relações com os clientes, tal como demonstrado pela sua taxa de renovação de 97 por cento. Aproximadamente 26 por cento das vendas de logística contractual são realizados nos Estados Unidos. por: Carlos Moura Leia mais em transportesemrevista 29/04/201
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A XPO Logistics disponibiliza em seu site apresentação detalhando a transacão "XPO Logistics Acquire Norbert Dentressangle, April 26, 2015". Abaixo alguns sldies extraídos do referido documento.
A Norbert Dentressangle, recorde-se, é um dos principais operadores mundiais de logística (nomeadamente no e-commerce), transporte, fretamento e freight-forwarding. A empresa, com sede em Lyon, possui 662 delegações, emprega 42.350 colaboradores e entre os seus principais clientes contam-se os maiores grupos internacionais. As atividades de transporte, fretamento, logística e freight-forwarding da Norbert Dentressangle e da XPO são muito complementares. Em 31 de dezembro de 2014, a Norbert Dentressangle registou um volume de negócios anual pró-forma de 5.100 milhões de euros.
No âmbito do acordo, Hervé Montjotin, presidente do Conselho de Administração da Norbert Dentressangle assumirá os cargos de CEO das atividades europeias da XPO Logistics e de «Presidente» do Grupo. A XPO pretende manter o número atual de empregados a tempo inteiro em França, por um período mínimo de 18 meses a contar do fecho da aquisição. Os centros de decisão da Norbert Dentressangle continuarão localizados em França: a sede social em Lyon, a Logística em Malakoff (Hauts-de-Seine) e o Transporte em Beausemblant (Drôme).
A operação permitirá à XPO Logistics aceder à maior rede europeia de transportes, com uma frota de 7.700 camiões próprios, 3.200 fretados, bem como a 12 mil transportadores independentes. A XPO irá beneficiar de uma estrutura que cobre cerca de 90 por cento das regiões produtoras da Europa. As atividades de transporte da Norbert Dentressangle incluem um volume de negócios de 250 milhões de euros resultante do transporte dedicado.
A transação permitirá a criação de um dos dez maiores grupos mundiais de logística, em termos de volume de negócios e superfície de armazenamento (12 milhões de metros quadrados). A maioria das instalações são alugadas e estão direcionadas para operações de armazenamento de elevado valor acrescentado, como a logística da cadeia de frio ou a reverse logistic. Gerando um volume de negócios de 2.600 milhões de euros, a actividade de logística contratual da Norbert Dentressangle assenta em sólidas relações com os clientes, tal como demonstrado pela sua taxa de renovação de 97 por cento. Aproximadamente 26 por cento das vendas de logística contractual são realizados nos Estados Unidos. por: Carlos Moura Leia mais em transportesemrevista 29/04/201
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A XPO Logistics disponibiliza em seu site apresentação detalhando a transacão "XPO Logistics Acquire Norbert Dentressangle, April 26, 2015". Abaixo alguns sldies extraídos do referido documento.
Após 13 aquisições, JBS trava nova guerra do frango com BRF
Desde que as duas rivais históricas Perdigão e Sadia se fundiram, em 2009, e criaram a gigante Brasil Foods (BRF), parecia impossível levar qualquer concorrente a sério. Criada com o apoio do governo federal para salvar uma Sadia à beira da falência, a BRF tinha até 70% de participação de mercado em alguns segmentos.
Imaginar que fosse surgir uma empresa disposta a brigar com a BRF seria tão improvável quanto ver nascer um concorrente à altura da Ambev no mercado de cervejas. Em 2013, quando a JBS comprou o controle da empresa de alimentos Seara, a impressão geral foi que a nova rival se manteria num muito distante segundo lugar por toda a eternidade.
Mesmo sendo a maior processadora de carne do mundo, a JBS não seria páreo para a BRF em seu mercado cativo, o de alimentos processados. Dois anos e 13 aquisições depois, a coisa mudou de figura. Seis anos após o fim da briga entre Sadia e Perdigão, a nova guerra do frango está declarada.
Segundo o banco de investimento JP Morgan, o faturamento da JBS Foods deverá atingir 18 bilhões de reais em 2015. A BRF, segundo o mesmo banco, deverá faturar 31 bilhões de reais. A distância entre líder e vice ainda é grande, é verdade. Mas já foi muito maior.
Em 2013, a receita da JBS Foods somava 10 bilhões de reais, e a da BRF, 28 bilhões. O espantoso crescimento gera dentro da JBS confiança tal que, segundo EXAME apurou, seus executivos consideram viável chegar ao tamanho da líder em cerca de três anos (a empresa não confirma a meta).
À frente da empreitada está Gilberto Tomazoni, executivo que trabalhou 27 anos na Sadia, de estagiário a presidente. Ele deixou a empresa em 2009, na fusão com a Perdigão. Seus atuais chefes, os irmãos Wesley e Joesley Batista, deixaram claro desde sua contratação, em 2012, que a ambição era grande.
Num sábado de setembro de 2013, Wesley surpreendeu Tomazoni ao avisá-lo de que pretendia comprar a Seara, uma marca decadente então nas mãos do endividado frigorífico Marfrig. Tomazoni correu para a sede da JBS e, lá, foi recebido com uma pergunta: “Quanto você acha que vale?” Deu-se um diálogo curioso. Tomazoni, o especialista no assunto, tentava mostrar a Batista que a Seara não valia tanto assim.
Durante 2 horas, o chefe (e dono do dinheiro) tentou convencer o funcionário de que valia a pena pagar os quase 6 bilhões de reais que fariam o Marfrig vender a empresa. Ao fim do papo, Tomazoni tentou encurtar as coisas: “Afinal, por que estamos discutindo? Você já decidiu comprar mesmo”. Uma semana depois, o negócio foi fechado por 5,8 bilhões de reais.
Wesley via a empresa como uma marca fundamental para iniciar um novo capítulo da JBS. Valia a pena, em suma, gastar o que fosse necessário. A principal preocupação da JBS, maior empresa brasileira depois da Petrobras, com receita de 120 bilhões de reais, havia sido o crescimento, sobretudo com aquisições no exterior.
A empresa de carnes era o negócio mais importante da holding J&F, dona também do laticínio Vigor, da Eldorado (de papel e celulose), do banco Original, da fabricante de produtos de higiene e limpeza Flora e da empreiteira Zeta. Mas a baixa rentabilidade do negócio de carne in natura e o alto endividamento dificultavam o desempenho da JBS na bolsa.
Seu valor de mercado na época, de 22 bilhões de reais, correspondia à metade do da BRF, apesar de faturar o triplo. Os investidores consideravam a JBS uma vendedora de commodities, e não de produtos rentáveis. Os Batista chegaram à conclusão de que a solução para valorizar a JBS era criar uma rival para a BRF.
Desde então, Tomazoni e os Batista compraram uma empresa a cada dois meses. Na lista estão a subsidiária brasileira da americana Tyson, comprada por 350 milhões de reais, e o frigorífico Big Frango, por 430 milhões. As aquisições deram à JBS Foods uma capacidade de abate de 5,5 milhões de frangos por dia, apenas 20% menor do que a capacidade da BRF, de 7 milhões.
O crescimento da JBS Foods foi facilitado pelo momento da BRF. Com o apoio do fundo de pensão Previ, a gestora de recursos Tarpon e o empresário Abilio Diniz assumiram o poder na BRF em 2013, dispostos a mudar absolutamente tudo na empresa. Numa primeira etapa, os novos chefes da BRF se preocuparam em mudar a estrutura de gestão, cortar custos e aumentar sua rentabilidade.
A tarefa foi bem-sucedida. A margem de lucro da BRF cresceu de 11% para 17% em pouco mais de um ano, e o valor de mercado aumentou 34% de lá para cá. Mas as mudanças na BRF abriram diversos flancos para que a JBS executasse sua estratégia. Ainda em 2013, Batista pediu a Tomazoni que escolhesse os melhores funcionários da BRF.
Questionado se isso não sairia caro, Wesley respondeu que já tinha gastado quase 6 bilhões na aquisição e que aumentar salários não custaria tanto assim. A JBS chegava a oferecer 50% mais, além de luvas, aos executivos que queria trazer. A empresa aproveitou também muitos dos que foram demitidos pela BRF. Só de altos executivos, vieram mais de 60, que depois trouxeram suas equipes. Hoje há mais de 100 ex-funcionários da BRF trabalhando na sede da JBS Foods.
Começava, ali, a tentativa de criar um clone da Sadia. O primeiro passo foi reformular totalmente fábricas e marcas. A Seara administrava 23 marcas, muitas delas regionais e sem grande expressão. Onze foram aposentadas imediatamente. “Cada fábrica fazia produtos demais, e isso elevava os custos”, afirma Tomazoni.
Ele adotou o modelo de gestão industrial da Sadia — cada fábrica passou a se especializar em poucas linhas. O número de funcionários na Seara diminuiu em 5 000 pessoas, ou 12% do total. Dos 300 produtos que vendia, 100 foram cortados por baixo volume e rentabilidade.
Para reposicionar os produtos e conseguir cobrar mais caro por eles, Tomazoni pediu uma reformulação completa ao gerente de pesquisa e desenvolvimento Inaldo Antoni, que trabalhou na Sadia por mais de 20 anos. Ele aumentou a quantidade de carne em embutidos e mudou a formulação de produtos como presunto, por exemplo, para que seu sabor ficasse mais parecido com o da Sadia, usada como referência em testes com consumidores.
Dentro da JBS, é comum dizer que determinado produto é “igual ou melhor do que o da Sadia”. Foram lançadas também linhas de pratos prontos semelhantes às da BRF (como yakissoba e cortes de frango temperados).
Tomazoni passou a adotar uma fórmula parecida com a da Sadia até na alimentação dos frangos criados pela Seara. As fábricas da Seara, concentradas no sul do país, ficam em locais onde o milho é mais caro do que a matéria-prima da BRF, que tem fábricas grandes em locais de produção de grãos, como Lucas do Rio Verde, em Goiás.
A alimentação dos animais na época da Marfrig era muito cara, por causa do excesso de uso de enzimas e suplementos para aumentar a taxa de conversão da ração em carne. Só no rebalanceamento da ração, feito por Osório dal Bello, que vinha de 35 anos de trabalho na Sadia, os custos caíram 7%.
Sob comando do ex-diretor de marketing da Sadia Eduardo Bernstein, a empresa começou em 2014 uma agressiva campanha de publicidade. No ano passado, foram investidos 200 milhões de reais nas campanhas estreladas pela apresentadora Fátima Bernardes. Em 2015, o número vai aumentar para 350 milhões de reais.
IPO adiado
Tradicionalmente, os produtos Seara eram 20% mais baratos do que os da Sadia. Aos poucos, a diferença diminuiu para entre 5% e 10%. A relação com o varejo, aliás, era um dos maiores problemas da Seara. Não era raro faltarem produtos nas gôndolas (sob controle da Marfrig, o índice de falta de produtos era de 35% em algumas das maiores cadeias de supermercados do país), e os atrasos de entrega eram comuns.
Muitas vezes, a Seara só conseguia entregar o produto perto da data de validade e era obrigada a vendê-lo muito barato. “Estamos reduzindo a falta de produtos para menos de 10%”, diz Tomazoni. A reorganização facilitou renegociar contratos com o varejo e voltar a ocupar espaço nas redes.
Para cumprir o objetivo dos Batista, é necessário que a JBS Foods abra o capital na bolsa. Só assim, afirmam eles, seria “destravado” o valor hoje escondido no gigantismo da JBS. Com as mudanças operacionais, os números melhoraram significativamente. Dos prejuízos que gerava para o Marfrig, a Seara passou a uma margem operacional de 8% no primeiro trimestre de gestão da JBS e chegou a 17% um ano depois.
Mas os números não foram suficientes para convencer os investidores nas duas vezes em que a empresa tentou abrir o capital. O salto rápido nos resultados encontrou ceticismo. Receosos com o histórico curto de resultados, grandes investidores decidiram sair da oferta. O IPO foi adiado.
Como a BRF reagirá ao avanço da JBS Foods? Depois da arrumação do último ano, a líder começou a atacar em várias frentes. Na publicitária, criou uma campanha para o relançamento da marca Perdigão com o casal Angélica e Luciano Huck. O objetivo, aqui, é claro: fazer da Perdigão a marca que concorre com a Seara no ponto de venda.
A BRF começou a brigar no Conar, conselho que regula a publicidade, contra propagandas da Seara (a JBS decidiu reclamar das propagandas da rival também). Embora tenha crescido, a Seara ainda não incomoda nos nichos mais rentáveis, como o de pratos prontos.
A BRF atende o dobro de varejistas no Brasil. Nada impede, finalmente, que a BRF, agora com a margem operacional desejada pelos acionistas, volte a crescer e deixe a JBS Foods comendo poeira. No ano passado, a líder dobrou seus recursos em caixa, para 6 bilhões de reais, e seu endividamento é pouco maior do que uma vez sua geração de caixa anual. Baixíssimo, portanto.
A empresa tem folga financeira para fazer grandes aquisições no exterior, se quiser, usando o espaço no balanço para tomar um crédito de até 10 bilhões de reais, sem prejudicar seus indicadores financeiros (a BRF não deu entrevista). Além disso, pode facilmente usar suas valorizadas ações para fazer compras — seus papéis são cotados a 18 vezes o lucro, o dobro do múltiplo que os investidores pagam pelos papéis da JBS. São as armas da BRF para disputar a segunda guerra do frango — que está apenas começando. Tatiana Bautzer, de Revista EXAME Leia mais em exame 30/04/2015
Imaginar que fosse surgir uma empresa disposta a brigar com a BRF seria tão improvável quanto ver nascer um concorrente à altura da Ambev no mercado de cervejas. Em 2013, quando a JBS comprou o controle da empresa de alimentos Seara, a impressão geral foi que a nova rival se manteria num muito distante segundo lugar por toda a eternidade.
Mesmo sendo a maior processadora de carne do mundo, a JBS não seria páreo para a BRF em seu mercado cativo, o de alimentos processados. Dois anos e 13 aquisições depois, a coisa mudou de figura. Seis anos após o fim da briga entre Sadia e Perdigão, a nova guerra do frango está declarada.
Segundo o banco de investimento JP Morgan, o faturamento da JBS Foods deverá atingir 18 bilhões de reais em 2015. A BRF, segundo o mesmo banco, deverá faturar 31 bilhões de reais. A distância entre líder e vice ainda é grande, é verdade. Mas já foi muito maior.
Em 2013, a receita da JBS Foods somava 10 bilhões de reais, e a da BRF, 28 bilhões. O espantoso crescimento gera dentro da JBS confiança tal que, segundo EXAME apurou, seus executivos consideram viável chegar ao tamanho da líder em cerca de três anos (a empresa não confirma a meta).
À frente da empreitada está Gilberto Tomazoni, executivo que trabalhou 27 anos na Sadia, de estagiário a presidente. Ele deixou a empresa em 2009, na fusão com a Perdigão. Seus atuais chefes, os irmãos Wesley e Joesley Batista, deixaram claro desde sua contratação, em 2012, que a ambição era grande.
Num sábado de setembro de 2013, Wesley surpreendeu Tomazoni ao avisá-lo de que pretendia comprar a Seara, uma marca decadente então nas mãos do endividado frigorífico Marfrig. Tomazoni correu para a sede da JBS e, lá, foi recebido com uma pergunta: “Quanto você acha que vale?” Deu-se um diálogo curioso. Tomazoni, o especialista no assunto, tentava mostrar a Batista que a Seara não valia tanto assim.
Durante 2 horas, o chefe (e dono do dinheiro) tentou convencer o funcionário de que valia a pena pagar os quase 6 bilhões de reais que fariam o Marfrig vender a empresa. Ao fim do papo, Tomazoni tentou encurtar as coisas: “Afinal, por que estamos discutindo? Você já decidiu comprar mesmo”. Uma semana depois, o negócio foi fechado por 5,8 bilhões de reais.
Wesley via a empresa como uma marca fundamental para iniciar um novo capítulo da JBS. Valia a pena, em suma, gastar o que fosse necessário. A principal preocupação da JBS, maior empresa brasileira depois da Petrobras, com receita de 120 bilhões de reais, havia sido o crescimento, sobretudo com aquisições no exterior.
A empresa de carnes era o negócio mais importante da holding J&F, dona também do laticínio Vigor, da Eldorado (de papel e celulose), do banco Original, da fabricante de produtos de higiene e limpeza Flora e da empreiteira Zeta. Mas a baixa rentabilidade do negócio de carne in natura e o alto endividamento dificultavam o desempenho da JBS na bolsa.
Seu valor de mercado na época, de 22 bilhões de reais, correspondia à metade do da BRF, apesar de faturar o triplo. Os investidores consideravam a JBS uma vendedora de commodities, e não de produtos rentáveis. Os Batista chegaram à conclusão de que a solução para valorizar a JBS era criar uma rival para a BRF.
Desde então, Tomazoni e os Batista compraram uma empresa a cada dois meses. Na lista estão a subsidiária brasileira da americana Tyson, comprada por 350 milhões de reais, e o frigorífico Big Frango, por 430 milhões. As aquisições deram à JBS Foods uma capacidade de abate de 5,5 milhões de frangos por dia, apenas 20% menor do que a capacidade da BRF, de 7 milhões.
O crescimento da JBS Foods foi facilitado pelo momento da BRF. Com o apoio do fundo de pensão Previ, a gestora de recursos Tarpon e o empresário Abilio Diniz assumiram o poder na BRF em 2013, dispostos a mudar absolutamente tudo na empresa. Numa primeira etapa, os novos chefes da BRF se preocuparam em mudar a estrutura de gestão, cortar custos e aumentar sua rentabilidade.
A tarefa foi bem-sucedida. A margem de lucro da BRF cresceu de 11% para 17% em pouco mais de um ano, e o valor de mercado aumentou 34% de lá para cá. Mas as mudanças na BRF abriram diversos flancos para que a JBS executasse sua estratégia. Ainda em 2013, Batista pediu a Tomazoni que escolhesse os melhores funcionários da BRF.
Questionado se isso não sairia caro, Wesley respondeu que já tinha gastado quase 6 bilhões na aquisição e que aumentar salários não custaria tanto assim. A JBS chegava a oferecer 50% mais, além de luvas, aos executivos que queria trazer. A empresa aproveitou também muitos dos que foram demitidos pela BRF. Só de altos executivos, vieram mais de 60, que depois trouxeram suas equipes. Hoje há mais de 100 ex-funcionários da BRF trabalhando na sede da JBS Foods.
Começava, ali, a tentativa de criar um clone da Sadia. O primeiro passo foi reformular totalmente fábricas e marcas. A Seara administrava 23 marcas, muitas delas regionais e sem grande expressão. Onze foram aposentadas imediatamente. “Cada fábrica fazia produtos demais, e isso elevava os custos”, afirma Tomazoni.
Ele adotou o modelo de gestão industrial da Sadia — cada fábrica passou a se especializar em poucas linhas. O número de funcionários na Seara diminuiu em 5 000 pessoas, ou 12% do total. Dos 300 produtos que vendia, 100 foram cortados por baixo volume e rentabilidade.
Para reposicionar os produtos e conseguir cobrar mais caro por eles, Tomazoni pediu uma reformulação completa ao gerente de pesquisa e desenvolvimento Inaldo Antoni, que trabalhou na Sadia por mais de 20 anos. Ele aumentou a quantidade de carne em embutidos e mudou a formulação de produtos como presunto, por exemplo, para que seu sabor ficasse mais parecido com o da Sadia, usada como referência em testes com consumidores.
Dentro da JBS, é comum dizer que determinado produto é “igual ou melhor do que o da Sadia”. Foram lançadas também linhas de pratos prontos semelhantes às da BRF (como yakissoba e cortes de frango temperados).
Tomazoni passou a adotar uma fórmula parecida com a da Sadia até na alimentação dos frangos criados pela Seara. As fábricas da Seara, concentradas no sul do país, ficam em locais onde o milho é mais caro do que a matéria-prima da BRF, que tem fábricas grandes em locais de produção de grãos, como Lucas do Rio Verde, em Goiás.
A alimentação dos animais na época da Marfrig era muito cara, por causa do excesso de uso de enzimas e suplementos para aumentar a taxa de conversão da ração em carne. Só no rebalanceamento da ração, feito por Osório dal Bello, que vinha de 35 anos de trabalho na Sadia, os custos caíram 7%.
Sob comando do ex-diretor de marketing da Sadia Eduardo Bernstein, a empresa começou em 2014 uma agressiva campanha de publicidade. No ano passado, foram investidos 200 milhões de reais nas campanhas estreladas pela apresentadora Fátima Bernardes. Em 2015, o número vai aumentar para 350 milhões de reais.
IPO adiado
Tradicionalmente, os produtos Seara eram 20% mais baratos do que os da Sadia. Aos poucos, a diferença diminuiu para entre 5% e 10%. A relação com o varejo, aliás, era um dos maiores problemas da Seara. Não era raro faltarem produtos nas gôndolas (sob controle da Marfrig, o índice de falta de produtos era de 35% em algumas das maiores cadeias de supermercados do país), e os atrasos de entrega eram comuns.
Muitas vezes, a Seara só conseguia entregar o produto perto da data de validade e era obrigada a vendê-lo muito barato. “Estamos reduzindo a falta de produtos para menos de 10%”, diz Tomazoni. A reorganização facilitou renegociar contratos com o varejo e voltar a ocupar espaço nas redes.
Para cumprir o objetivo dos Batista, é necessário que a JBS Foods abra o capital na bolsa. Só assim, afirmam eles, seria “destravado” o valor hoje escondido no gigantismo da JBS. Com as mudanças operacionais, os números melhoraram significativamente. Dos prejuízos que gerava para o Marfrig, a Seara passou a uma margem operacional de 8% no primeiro trimestre de gestão da JBS e chegou a 17% um ano depois.
Mas os números não foram suficientes para convencer os investidores nas duas vezes em que a empresa tentou abrir o capital. O salto rápido nos resultados encontrou ceticismo. Receosos com o histórico curto de resultados, grandes investidores decidiram sair da oferta. O IPO foi adiado.
Como a BRF reagirá ao avanço da JBS Foods? Depois da arrumação do último ano, a líder começou a atacar em várias frentes. Na publicitária, criou uma campanha para o relançamento da marca Perdigão com o casal Angélica e Luciano Huck. O objetivo, aqui, é claro: fazer da Perdigão a marca que concorre com a Seara no ponto de venda.
A BRF começou a brigar no Conar, conselho que regula a publicidade, contra propagandas da Seara (a JBS decidiu reclamar das propagandas da rival também). Embora tenha crescido, a Seara ainda não incomoda nos nichos mais rentáveis, como o de pratos prontos.
A BRF atende o dobro de varejistas no Brasil. Nada impede, finalmente, que a BRF, agora com a margem operacional desejada pelos acionistas, volte a crescer e deixe a JBS Foods comendo poeira. No ano passado, a líder dobrou seus recursos em caixa, para 6 bilhões de reais, e seu endividamento é pouco maior do que uma vez sua geração de caixa anual. Baixíssimo, portanto.
A empresa tem folga financeira para fazer grandes aquisições no exterior, se quiser, usando o espaço no balanço para tomar um crédito de até 10 bilhões de reais, sem prejudicar seus indicadores financeiros (a BRF não deu entrevista). Além disso, pode facilmente usar suas valorizadas ações para fazer compras — seus papéis são cotados a 18 vezes o lucro, o dobro do múltiplo que os investidores pagam pelos papéis da JBS. São as armas da BRF para disputar a segunda guerra do frango — que está apenas começando. Tatiana Bautzer, de Revista EXAME Leia mais em exame 30/04/2015
Ronaldo Fenômeno e Carlos Wizard lançam franquia de futebol
Carlos Wizard e Ronaldo: a Ronaldo Academy terá oito unidades até o final do ano
Ronaldo Fenômeno anunciou hoje sua mais nova empreitada no mundo do empreendedorismo: a rede de franquias de escolas de futebol Ronaldo Academy. E, para impulsionar o negócio, o ex-jogador resolveu apostar em um sócio de peso. Seu parceiro no empreendimento é Carlos Wizard Martins, fundador do Grupo Multi e hoje dono da Mundo Verde. A informação sobre a franquia foi antecipada pela Revista EXAME na edição 1088.
"Esse é um sonho nosso, mas principalmente meu. Quando eu era moleque, principalmente no subúrbio do Rio, onde cresci, tinham muitos campos de futebol, e isso estimulava a prática do esporte. Esses campos, nas grandes cidades, foram se transformando em edifícios. Isso tirou a possibilidade de jogar futebol dessas crianças", conta Ronaldo.
Hoje, para o ex-jogador, há crise de formação de atletas, comentada principalmente depois da derrota de 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014. "Eu sempre me sentia na responsabilidade de dar essa contribuição. Além de ser um exemplo para as crianças que querem ser bem sucedidas pelo esporte, me sentia obrigado a dar algo mais concreto, uma chance para essas crianças escreverem sua história", diz.
Metodologia
A rede de academias de futebol terá um método de ensino chamado "DNA Fenomenal", baseado nas características de Ronaldo dentro de campo. Essas habilidades são "disciplina, criatividade, decisão rápida, persistência, foco, vigor físico, eficiência e inteligência tática".
Aulas em vídeo, destacando momentos marcantes da carreira do Fenômeno, serão usadas pelos professores, que terão passagens por clubes brasileiros, categorias formadoras da Seleção Brasileira e equipes universitárias norte-americanas.
Os pais poderão acompanhar a avaliação do filho por meio de um aplicativo e por relatórios entregues a eles. A faixa etária dos alunos será de 4 a 18 anos, de acordo com Ronaldo.
Expansão e parcerias
A Ronaldo Academy terá oito unidades até o final do ano, e cinco delas já estão com local confirmado: São Paulo (SP), Campinas (SP), Salt Lake City (Utah, EUA), Boca Raton (Flórida, EUA) e Fort Lauderdale (Flórida, EUA), onde Ronaldo é sócio da liga de futebol Strikers. A meta do grupo é chegar a 100 escolas em cinco anos.
A presença internacional da rede de franquias do Fenômeno vai além da experiência dos professores e da localização das escolas. A Ronaldo Academy terá parcerias com universidades norte-americanas e europeias para oferecer bolsas de estudo aos jovens que se destacarem e quiserem cursar o ensino superior no exterior através do futebol. Como ação social, todas as unidades terão uma reserva de 20% das vagas a crianças e jovens carentes.
Modelo de franquia
Segundo Martins, serão três modelos: franquia compacta, para cidades de pequeno porte; a flagship (que existe em Fort Lauderdale e abrirá em Campinas) e um modelo médio, independente do tamanho da cidade. A ideia é ter várias unidades e trazê-las perto do atleta, para reduzir o deslocamento dos pais para levar os filhos.
O modelo será de master franquia: os direitos serão vendidos para parceiros locais. O perfil do franqueado, diz Martins, inclui três aspectos: a pessoa tem que ter paixão pelo esporte; tem que ter capacidade empreendedora (saber conduzir o negócio); e ter foco na satisfação do cliente. A estimativa de investimento inicial será vista caso a caso, afirma o empreendedor.Mariana Fonseca/ Leia mais em EXAME 29/04/2015
Ronaldo Fenômeno anunciou hoje sua mais nova empreitada no mundo do empreendedorismo: a rede de franquias de escolas de futebol Ronaldo Academy. E, para impulsionar o negócio, o ex-jogador resolveu apostar em um sócio de peso. Seu parceiro no empreendimento é Carlos Wizard Martins, fundador do Grupo Multi e hoje dono da Mundo Verde. A informação sobre a franquia foi antecipada pela Revista EXAME na edição 1088.
"Esse é um sonho nosso, mas principalmente meu. Quando eu era moleque, principalmente no subúrbio do Rio, onde cresci, tinham muitos campos de futebol, e isso estimulava a prática do esporte. Esses campos, nas grandes cidades, foram se transformando em edifícios. Isso tirou a possibilidade de jogar futebol dessas crianças", conta Ronaldo.
Hoje, para o ex-jogador, há crise de formação de atletas, comentada principalmente depois da derrota de 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014. "Eu sempre me sentia na responsabilidade de dar essa contribuição. Além de ser um exemplo para as crianças que querem ser bem sucedidas pelo esporte, me sentia obrigado a dar algo mais concreto, uma chance para essas crianças escreverem sua história", diz.
Metodologia
A rede de academias de futebol terá um método de ensino chamado "DNA Fenomenal", baseado nas características de Ronaldo dentro de campo. Essas habilidades são "disciplina, criatividade, decisão rápida, persistência, foco, vigor físico, eficiência e inteligência tática".
Aulas em vídeo, destacando momentos marcantes da carreira do Fenômeno, serão usadas pelos professores, que terão passagens por clubes brasileiros, categorias formadoras da Seleção Brasileira e equipes universitárias norte-americanas.
Os pais poderão acompanhar a avaliação do filho por meio de um aplicativo e por relatórios entregues a eles. A faixa etária dos alunos será de 4 a 18 anos, de acordo com Ronaldo.
Expansão e parcerias
A Ronaldo Academy terá oito unidades até o final do ano, e cinco delas já estão com local confirmado: São Paulo (SP), Campinas (SP), Salt Lake City (Utah, EUA), Boca Raton (Flórida, EUA) e Fort Lauderdale (Flórida, EUA), onde Ronaldo é sócio da liga de futebol Strikers. A meta do grupo é chegar a 100 escolas em cinco anos.
A presença internacional da rede de franquias do Fenômeno vai além da experiência dos professores e da localização das escolas. A Ronaldo Academy terá parcerias com universidades norte-americanas e europeias para oferecer bolsas de estudo aos jovens que se destacarem e quiserem cursar o ensino superior no exterior através do futebol. Como ação social, todas as unidades terão uma reserva de 20% das vagas a crianças e jovens carentes.
Modelo de franquia
Segundo Martins, serão três modelos: franquia compacta, para cidades de pequeno porte; a flagship (que existe em Fort Lauderdale e abrirá em Campinas) e um modelo médio, independente do tamanho da cidade. A ideia é ter várias unidades e trazê-las perto do atleta, para reduzir o deslocamento dos pais para levar os filhos.
O modelo será de master franquia: os direitos serão vendidos para parceiros locais. O perfil do franqueado, diz Martins, inclui três aspectos: a pessoa tem que ter paixão pelo esporte; tem que ter capacidade empreendedora (saber conduzir o negócio); e ter foco na satisfação do cliente. A estimativa de investimento inicial será vista caso a caso, afirma o empreendedor.Mariana Fonseca/ Leia mais em EXAME 29/04/2015
Com negócios de R$ 10 bi, BMA lidera ranking de fusões e aquisições
No primeiro trimestre deste ano, o escritório BMA — Barbosa, Müssnich, Aragão atuou em quatro fusões e aquisições que, juntas, movimentaram US$ 3,586 bilhões (cerca de R$ 10,59 bilhões). Com isso, a banca chegou ao topo do ranking de fusões e aquisições em levantamento da Bloomberg relativo à América Latina e Caribe no primeiro trimestre.
Segundo o relatório, o BMA ficou com 37,8% do mercado brasileiro na região. Na sequência vem o Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, que assessorou negócios que somam US$ 3,173 bilhões (cerca de R$ 9,37 bilhões); e pelo Demarest Advogados, responsável por oito fusões e aquisições, com valor de US$ 2,544 bilhões (aproximadamente R$ 7,52 bilhões).
Entre os negócios que levaram o Barbosa, Müssnich e Aragão para o primeiro lugar da lista (divulgada no mesmo mês em que a banca completa 20 anos) estão a joint venture entre Sul América e Healthways e a venda da operação de educação do Grupo Abril para Fundos Tarpon.
O relatório da Bloomberg aponta que no primeiro trimestre de 2015, o volume de fusões e aquisições foi 15,2% maior em comparação ao mesmo período de 2015. Em escala global, o principal escritório a atuar na área foi o Davis Polk & Wardwell LLP, que tem sedes em Londres, Paris, Tokyo e Hong Kong, que assessorou 35 negócios, cujos valores somam US$ 162,928 bilhões (cerca de R$ 481,42 bilhões).
Posição Escritório Fatia de mercado (%) Volume (em US$ milhões) Nº de negócios
1 Barbosa Mussnich & Aragao 37,18 3.586 4
2 Mattos Filho Veiga Filho Marrey Jr e Quiroga 32,9 3.173 8
3 Demarest Advogados 26,38 2.544 8
4 Tozzini Freire Teixeira E Silva 3,11 300 3
4 Pinheiro Guimaraes Advogados 3,11 300 1
4 Lefosse Advogados 3,11 300 1
7 Machado Meyer Sendacz e Opice Advogados 2,8 270 6
8 Baker & McKenzie LLP 2,21 213 1
9 Anderson Mori & Tomotsune 2,05 198 1
10 Souza Cescon Barrieu & Flesch Advogados 1,56 150 4
10 Vinson & Elkins LLP 1,56 150 1
Clique aqui para ler o relatório da Bloomberg (em inglês). Revista Consultor Jurídico, Leia mais em conjur 29/04/2015
Segundo o relatório, o BMA ficou com 37,8% do mercado brasileiro na região. Na sequência vem o Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, que assessorou negócios que somam US$ 3,173 bilhões (cerca de R$ 9,37 bilhões); e pelo Demarest Advogados, responsável por oito fusões e aquisições, com valor de US$ 2,544 bilhões (aproximadamente R$ 7,52 bilhões).
Entre os negócios que levaram o Barbosa, Müssnich e Aragão para o primeiro lugar da lista (divulgada no mesmo mês em que a banca completa 20 anos) estão a joint venture entre Sul América e Healthways e a venda da operação de educação do Grupo Abril para Fundos Tarpon.
O relatório da Bloomberg aponta que no primeiro trimestre de 2015, o volume de fusões e aquisições foi 15,2% maior em comparação ao mesmo período de 2015. Em escala global, o principal escritório a atuar na área foi o Davis Polk & Wardwell LLP, que tem sedes em Londres, Paris, Tokyo e Hong Kong, que assessorou 35 negócios, cujos valores somam US$ 162,928 bilhões (cerca de R$ 481,42 bilhões).
Posição Escritório Fatia de mercado (%) Volume (em US$ milhões) Nº de negócios
1 Barbosa Mussnich & Aragao 37,18 3.586 4
2 Mattos Filho Veiga Filho Marrey Jr e Quiroga 32,9 3.173 8
3 Demarest Advogados 26,38 2.544 8
4 Tozzini Freire Teixeira E Silva 3,11 300 3
4 Pinheiro Guimaraes Advogados 3,11 300 1
4 Lefosse Advogados 3,11 300 1
7 Machado Meyer Sendacz e Opice Advogados 2,8 270 6
8 Baker & McKenzie LLP 2,21 213 1
9 Anderson Mori & Tomotsune 2,05 198 1
10 Souza Cescon Barrieu & Flesch Advogados 1,56 150 4
10 Vinson & Elkins LLP 1,56 150 1
Clique aqui para ler o relatório da Bloomberg (em inglês). Revista Consultor Jurídico, Leia mais em conjur 29/04/2015
29 abril 2015
Check Point amplia portfólio de segurança móvel ao adquirir a Lacoon Mobile Security
A fornecedora de soluções de segurança Check Point Software anunciou nesta quarta-feira, 29, a intenção de adquirir a Lacoon Mobile Security, fornecedora de solução de detecção de ameaças para plataformas de segurança móvel corporativas. O valor do negócio não foi divulgado.
A aquisição ampliará ainda mais a carteira de segurança móvel da Check Point, acrescentando-se funcionalidades avançadas de emulação de ameaças em aplicações móveis, análise de riscos comportamentais e recursos de detecção de anomalias em tempo real. Ainda segundo a companhia, os fundadores e a equipe da Lacoon serão integrados às suas operações com a conclusão do negócio.
A Lacoon Mobile Security foi fundada em 2011 por especialistas em segurança cibernética móvel e em setores de defesa, contando com operações de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em Tel Aviv, Israel, e uma equipe de vendas em São Francisco, na Califórnia. Leia mais em tiinside 29/04/2015
A aquisição ampliará ainda mais a carteira de segurança móvel da Check Point, acrescentando-se funcionalidades avançadas de emulação de ameaças em aplicações móveis, análise de riscos comportamentais e recursos de detecção de anomalias em tempo real. Ainda segundo a companhia, os fundadores e a equipe da Lacoon serão integrados às suas operações com a conclusão do negócio.
A Lacoon Mobile Security foi fundada em 2011 por especialistas em segurança cibernética móvel e em setores de defesa, contando com operações de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em Tel Aviv, Israel, e uma equipe de vendas em São Francisco, na Califórnia. Leia mais em tiinside 29/04/2015
Semapa adquire 50% da Supremo Cimentos por 290 milhões de reais
A Semapa e a Secil, através da sua participada brasileira, celebraram um contrato com vista à aquisição de 50% da empresa brasileira Supremo Cimentos. Com esta aquisição, as empresas passam a "deter indirectamente a totalidade do capital social da Supremo".
"A nossa participada de direito brasileiro, N.S.O.S.P.E. Empreendimentos e Participações, detida em conjunto pela Semapa e pela Secil - Companhia Geral de Cal e Cimento, celebrou um contrato com vista à aquisição da participação de 50% do capital social da sociedade de direito brasileiro Supremo Cimentos detida por terceiros", revelou a Semapa em comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, acrescentando que com "esta aquisição a Semapa e a Secil passarão a deter indirectamente a totalidade do capital social da Supremo".
A aquisição ascende a 290 milhões de reais (cerca de 90,9 milhões de euros) e está dependente "da verificação de um conjunto de condições precedentes usuais em operações similares"
A Supremo, sedeada no Sul do Brasil, no Estado de Santa Catarina, concluiu, recentemente, a construção de uma nova fábrica integrada de clínquer e cimento, em Adrianópolis, no Estado do Paraná.
"Com o início de actividade desta nova unidade produtiva, que começou agora a operar, a totalidade da capacidade de cimento instalada da Supremo atinge os dois milhões de toneladas", refere o mesmo comunicado. Leia mais em Jornal de Negócios 29/04/2015
"A nossa participada de direito brasileiro, N.S.O.S.P.E. Empreendimentos e Participações, detida em conjunto pela Semapa e pela Secil - Companhia Geral de Cal e Cimento, celebrou um contrato com vista à aquisição da participação de 50% do capital social da sociedade de direito brasileiro Supremo Cimentos detida por terceiros", revelou a Semapa em comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, acrescentando que com "esta aquisição a Semapa e a Secil passarão a deter indirectamente a totalidade do capital social da Supremo".
A aquisição ascende a 290 milhões de reais (cerca de 90,9 milhões de euros) e está dependente "da verificação de um conjunto de condições precedentes usuais em operações similares"
A Supremo, sedeada no Sul do Brasil, no Estado de Santa Catarina, concluiu, recentemente, a construção de uma nova fábrica integrada de clínquer e cimento, em Adrianópolis, no Estado do Paraná.
"Com o início de actividade desta nova unidade produtiva, que começou agora a operar, a totalidade da capacidade de cimento instalada da Supremo atinge os dois milhões de toneladas", refere o mesmo comunicado. Leia mais em Jornal de Negócios 29/04/2015
Accor anuncia aquisição da FastBooking
A Accor anunciou nesta quarta-feira, 29, a aquisição da FastBooking, um provedor de serviços digitais para a indústria hoteleira de origem francesa, fundada em 2000, que presta apoio diário a cerca de 4.000 hotéis no mundo inteiro. Suas principais áreas de especialização são desenvolvimento de sites para hotéis, soluções de gestão soluções de canais de distribuição, gestão de campanhas de marketing digital, ferramentas de otimização de gestão de receitas e inteligência competitiva. Seus dois principais mercados são Europa e Ásia.
FastBooking continuará a oferecer soluções inovadoras destinadas a melhorar o desempenho e a visibilidade de seus clientes, enquanto opera de forma independente dentro da Accor. A confidencialidade dos dados sobre os hotéis cliente da FastBooking será preservada. Ao mesmo tempo, a experiência das equipes vai ampliar a gama de serviços que a Accor pode oferecer aos seus hotéis.
"A aquisição da FastBooking vai ajudar a acelerar a implementação de nossa estratégia digital", disse Sébastien Bazin, presidente e Chief Executive Officer da Accor. "Após a aquisição da Wipolo em outubro do ano passado, esta nova transação nos permite expandir ainda mais nossas capacidades e fortalecer a nossa experiência digital para o benefício de nossos hotéis. Embora mantendo a sua independência, FastBooking agora vai contar com o apoio de um líder global capaz de fornecer os recursos que precisa para maximizar o seu enorme potencial, para que possa continuar a inovação para uma base de clientes ainda maior."
"O investimento da Accor na FastBooking marca o início de uma nova fase do nosso desenvolvimento", disse Jean-Gérard Galvez, Presidente e Chefe Executivo da FastBooking. "É também um sinal de reconhecimento para o incrível trabalho feito por nossas equipes, que passaram os últimos meses redesenhando nossas soluções para torná-las ainda mais inovadoras e eficientes." Leia mais em Tiinside 29/04/2015
FastBooking continuará a oferecer soluções inovadoras destinadas a melhorar o desempenho e a visibilidade de seus clientes, enquanto opera de forma independente dentro da Accor. A confidencialidade dos dados sobre os hotéis cliente da FastBooking será preservada. Ao mesmo tempo, a experiência das equipes vai ampliar a gama de serviços que a Accor pode oferecer aos seus hotéis.
"A aquisição da FastBooking vai ajudar a acelerar a implementação de nossa estratégia digital", disse Sébastien Bazin, presidente e Chief Executive Officer da Accor. "Após a aquisição da Wipolo em outubro do ano passado, esta nova transação nos permite expandir ainda mais nossas capacidades e fortalecer a nossa experiência digital para o benefício de nossos hotéis. Embora mantendo a sua independência, FastBooking agora vai contar com o apoio de um líder global capaz de fornecer os recursos que precisa para maximizar o seu enorme potencial, para que possa continuar a inovação para uma base de clientes ainda maior."
"O investimento da Accor na FastBooking marca o início de uma nova fase do nosso desenvolvimento", disse Jean-Gérard Galvez, Presidente e Chefe Executivo da FastBooking. "É também um sinal de reconhecimento para o incrível trabalho feito por nossas equipes, que passaram os últimos meses redesenhando nossas soluções para torná-las ainda mais inovadoras e eficientes." Leia mais em Tiinside 29/04/2015
TIM diz ter concluído 1a parte de venda de torres à American Tower
operadora de telecomunicações TIM disse ter concluído a primeira parte de acordo de venda de torres com a American Tower, envolvendo 4.176 torres por 1,9 bilhão de reais.
A empresa disse esperar concluir nos próximos meses a venda de até 2.305 torres remanescentes. No total, o acordo anunciado em novembro do ano passado envolve 6.481 torres por 3 bilhões de reais, seguida de locação de tais torres pela TIM.
"Os recursos financeiros obtidos com a transação, que visa à otimização da alocação de capital, contribuirão para apoiar a estratégia de investimento da companhia", disse a empresa em fato relevante. (Por Luciana Bruno) Reuters Leia mais em Yahoo 29/04/2015
A empresa disse esperar concluir nos próximos meses a venda de até 2.305 torres remanescentes. No total, o acordo anunciado em novembro do ano passado envolve 6.481 torres por 3 bilhões de reais, seguida de locação de tais torres pela TIM.
"Os recursos financeiros obtidos com a transação, que visa à otimização da alocação de capital, contribuirão para apoiar a estratégia de investimento da companhia", disse a empresa em fato relevante. (Por Luciana Bruno) Reuters Leia mais em Yahoo 29/04/2015
Twitter adquire empresa de retargeting de varejo
Microblog quer expandir suas possibilidades de realizar compra dentro do app
O Twitter adquiriu a Tell Apart, empresa de retargeting com 80 funcionários baseada em Burlingame, Califórnia. O acordo com a companhia, que trabalha com grandes varejistas, como Neiman Marcus, Pottery Barn e Wayfair, foi anunciada no blog da rede social.
A Tell Apart tem dificuldades em relação à natureza pouco confiável dos cookies em dispositivos móveis. Segundo o Ad Age, a melhor solução para esse problema seriam dados de login, algo que o Twitter pode oferecer. No documento divulgado essa semana pelo microblog, a empresa afirma ter 302 milhões de usuários ativos mensais.
Também vale ressaltar que o Twitter tem testado o botão “Buy”. Por enquanto, a ferramenta está aberta a um grupo de usuários que podem vender produtos dentro do aplicativo. Leia mais em proxxima 29/04/2015
O Twitter adquiriu a Tell Apart, empresa de retargeting com 80 funcionários baseada em Burlingame, Califórnia. O acordo com a companhia, que trabalha com grandes varejistas, como Neiman Marcus, Pottery Barn e Wayfair, foi anunciada no blog da rede social.
A Tell Apart tem dificuldades em relação à natureza pouco confiável dos cookies em dispositivos móveis. Segundo o Ad Age, a melhor solução para esse problema seriam dados de login, algo que o Twitter pode oferecer. No documento divulgado essa semana pelo microblog, a empresa afirma ter 302 milhões de usuários ativos mensais.
Também vale ressaltar que o Twitter tem testado o botão “Buy”. Por enquanto, a ferramenta está aberta a um grupo de usuários que podem vender produtos dentro do aplicativo. Leia mais em proxxima 29/04/2015
Nova geração de executivos impulsiona fusões
Alguns anos atrás, as companhias farmacêuticas que dominavam as manchetes de fusões e aquisições tinham nomes conhecidos, como Pfizer Inc., Merck & Co. e Novartis AG.
Hoje em dia, uma nova geração de consolidadores domina o noticiário com nomes bem menos familiares: Actavis PLC, Endo International PLC e Valeant Pharmaceuticals International Inc. Nas últimas semanas, duas outras companhias relativamente desconhecidas, a Mylan NV e a Teva Pharmaceutical Industries Ltd., também entraram para o grupo.
Juntas, essas empresas menos conhecidas assinaram ou propuseram nos últimos meses aquisições que valem US$ 180 bilhões no total, despertando a atenção de investidores e banqueiros.
Elas também estão se tornando grandes geradoras de receita, registrando um faturamento conjunto de US$ 52 bilhões no ano passado, 86% maior que em 2010. O crescimento da Actavis e da Valeant, as mais agressivas consolidadoras, é ainda mais impressionante. Até duas semanas atrás, a Actavis tinha um valor de mercado de mais de US$ 119 bilhões, um aumento de 22 vezes desde 2010; o valor da Valeant disparou 32 vezes durante o mesmo período, para US$ 84,73 bilhões. Mas a dívida da Actavis e da Valeant também aumentou substancialmente, quase dobrando como percentagem dos ativos totais desde 2010, segundo a FactSet.
Há vários fatores por trás dessa ascensão. Custos baixos de crédito abriram espaço para novas empresas crescerem através de fusões e aquisições. Países como a Irlanda têm oferecido incentivos tributários para companhias que compram empresas locais e se mudam para o país. Uma vez reincorporadas, essas empresas ganham uma vantagem em fusões e aquisições pelo fato de que as companhias que elas vierem a comprar poderão muitas vezes se beneficiar de suas alíquotas menores de impostos. E investidores têm premiado a consolidação ao elevar os preços das ações das empresas compradoras, o que, por sua vez, tem barateado as aquisições com pagamento em ações.
Diversos dos novos diretores-presidentes vêm de fora da indústria farmacêutica, o que os torna avessos a algumas das práticas tradicionais do setor, como gastos altos com pesquisa. O corte de custos tem sido um foco importante dos negócios fechados pelos novos barões farmacêuticos.
Milhares de funcionários já perderam seus empregos, incluindo os pesquisadores que antes eram considerados a força vital da indústria. Alguns analistas e autoridades do setor questionam a estratégia, argumentando que ela solapa os programas de desenvolvimento de medicamentos que podem ser responsáveis por vendas expressivas mais tarde.
Os nomes mais tradicionais da indústria farmacêutica não estão de fora da onda de fusões e aquisições. Este ano, a Merck, que é conhecida fora dos Estados Unidos como MSD, comprou a fabricante de antibióticos Cubist por US$ 8,4 bilhões, e a Pfizer fechou acordo para comprar a Hospira Inc. e seus medicamentos injetáveis por US$ 16 bilhões.
No entanto, agora elas têm que dividir o palco com companhias como a Mylan. Em grande parte por causa das aquisições, a Mylan é agora a segunda maior em vendas de medicamentos genéricos nos EUA depois da Teva, segundo a IMS Health, com receita de US$ 7,8 bilhões no ano passado. O presidente do conselho de administração da empresa, Robert Coury, tem sido o arquiteto da expansão da companhia desde que começou a assessorar a Mylan em 1995. Desde que Heather Bresch assumiu como diretorapresidente em 2012, o valor de mercado da Mylan quadruplicou, para mais de US$ 36 milhões.
Em fevereiro a Mylan completou a aquisição, por US$ 5,7 bilhões, da divisão de medicamentos genéricos da Abbott na Europa, o que o permitiu reduzir sua carga de impostos ao reincorporar a empresa, que é americana, na Holanda. Este mês, a Mylan fez uma oferta maior de aquisição, de US$ 28,9 bilhões, pela Perrigo Co. PLC, da Irlanda.
Numa questão de dias, a Teva entrou em cena e fez oferta hostil de US$ 40 bilhões pela própria Mylan, temendo que se a Mylan completasse a aquisição da Perrigo, a empresa ficaria grande demais para a Teva adquirir, segundo uma pessoa a par da situação.
Foi o maior negócio proposto no setor de saúde este ano e um movimento ousado do diretorpresidente da Teva, Erez Vigodman, que procura novas fontes de receita para compensar a esperada queda nas vendas da empresa por causa da concorrência com genéricos do Copaxone, remédio da Teva contra esclerose múltipla.
Vigodman estava no conselho da Teva desde 2009, mas era um estranho na indústria farmacêutica, tendo antes liderado a maior empresa de defensivos agrícolas genéricos do mundo. A Teva, empresa israelense fundada em 1901, começou a copiar medicamentos para os israelenses quando o então novo país restringiu suas importações. As vendas nos EUA deslancharam depois que a Teva reconheceu o potencial de uma lei americana de 1984 que autorizava a venda de medicamentos genéricos.
Nenhuma companhia farmacêutica cresceu tão rapidamente nos últimos anos quanto a Actavis, outrora uma companhia relativamente pequena de genéricos. A empresa deslanchou quando a Watson Pharmaceuticals comprou a companhia suíça Actavis em 2012 e adotou seu nome. Depois, comprou a WarnerChilcott, da Irlanda, em um negócio também envolvendo inversão fiscal.
Brent Saunders, que já foi especialista em regulamentação da PricewaterhouseCoopers, tornouse o diretor presidente da Actavis depois que a empresa adquiriu por cerca de US$ 25 bilhões a Forest Laboratories em julho passado. Menos de um ano depois, a Actavis completou a aquisição da Allergan Inc., fabricante do botox, por cerca de US$ 66 bilhões.
Ao fazê-lo, ela desbancou a Valeant e seu diretor-presidente Michael Pearson, um feroz consolidador. Desde que assumiu o cargo no início de 2008, Pearson liderou fusões e aquisições no valor de cerca de US$ 34,6 bilhões, segundo a Dealogic. No mês passado, a Valeant fechou acordo para comprar a fabricante de remédios para estômago Salix Pharmaceuticals Ltd. por US$ 11,1 bilhões, superando uma oferta rival da Endo. Jonathan D. Rockoff e Joseph Walker – Valor Econômico: Leia mais em abiquifi 27/04/2015
Hoje em dia, uma nova geração de consolidadores domina o noticiário com nomes bem menos familiares: Actavis PLC, Endo International PLC e Valeant Pharmaceuticals International Inc. Nas últimas semanas, duas outras companhias relativamente desconhecidas, a Mylan NV e a Teva Pharmaceutical Industries Ltd., também entraram para o grupo.
Juntas, essas empresas menos conhecidas assinaram ou propuseram nos últimos meses aquisições que valem US$ 180 bilhões no total, despertando a atenção de investidores e banqueiros.
Elas também estão se tornando grandes geradoras de receita, registrando um faturamento conjunto de US$ 52 bilhões no ano passado, 86% maior que em 2010. O crescimento da Actavis e da Valeant, as mais agressivas consolidadoras, é ainda mais impressionante. Até duas semanas atrás, a Actavis tinha um valor de mercado de mais de US$ 119 bilhões, um aumento de 22 vezes desde 2010; o valor da Valeant disparou 32 vezes durante o mesmo período, para US$ 84,73 bilhões. Mas a dívida da Actavis e da Valeant também aumentou substancialmente, quase dobrando como percentagem dos ativos totais desde 2010, segundo a FactSet.
Há vários fatores por trás dessa ascensão. Custos baixos de crédito abriram espaço para novas empresas crescerem através de fusões e aquisições. Países como a Irlanda têm oferecido incentivos tributários para companhias que compram empresas locais e se mudam para o país. Uma vez reincorporadas, essas empresas ganham uma vantagem em fusões e aquisições pelo fato de que as companhias que elas vierem a comprar poderão muitas vezes se beneficiar de suas alíquotas menores de impostos. E investidores têm premiado a consolidação ao elevar os preços das ações das empresas compradoras, o que, por sua vez, tem barateado as aquisições com pagamento em ações.
Diversos dos novos diretores-presidentes vêm de fora da indústria farmacêutica, o que os torna avessos a algumas das práticas tradicionais do setor, como gastos altos com pesquisa. O corte de custos tem sido um foco importante dos negócios fechados pelos novos barões farmacêuticos.
Milhares de funcionários já perderam seus empregos, incluindo os pesquisadores que antes eram considerados a força vital da indústria. Alguns analistas e autoridades do setor questionam a estratégia, argumentando que ela solapa os programas de desenvolvimento de medicamentos que podem ser responsáveis por vendas expressivas mais tarde.
Os nomes mais tradicionais da indústria farmacêutica não estão de fora da onda de fusões e aquisições. Este ano, a Merck, que é conhecida fora dos Estados Unidos como MSD, comprou a fabricante de antibióticos Cubist por US$ 8,4 bilhões, e a Pfizer fechou acordo para comprar a Hospira Inc. e seus medicamentos injetáveis por US$ 16 bilhões.
No entanto, agora elas têm que dividir o palco com companhias como a Mylan. Em grande parte por causa das aquisições, a Mylan é agora a segunda maior em vendas de medicamentos genéricos nos EUA depois da Teva, segundo a IMS Health, com receita de US$ 7,8 bilhões no ano passado. O presidente do conselho de administração da empresa, Robert Coury, tem sido o arquiteto da expansão da companhia desde que começou a assessorar a Mylan em 1995. Desde que Heather Bresch assumiu como diretorapresidente em 2012, o valor de mercado da Mylan quadruplicou, para mais de US$ 36 milhões.
Em fevereiro a Mylan completou a aquisição, por US$ 5,7 bilhões, da divisão de medicamentos genéricos da Abbott na Europa, o que o permitiu reduzir sua carga de impostos ao reincorporar a empresa, que é americana, na Holanda. Este mês, a Mylan fez uma oferta maior de aquisição, de US$ 28,9 bilhões, pela Perrigo Co. PLC, da Irlanda.
Numa questão de dias, a Teva entrou em cena e fez oferta hostil de US$ 40 bilhões pela própria Mylan, temendo que se a Mylan completasse a aquisição da Perrigo, a empresa ficaria grande demais para a Teva adquirir, segundo uma pessoa a par da situação.
Foi o maior negócio proposto no setor de saúde este ano e um movimento ousado do diretorpresidente da Teva, Erez Vigodman, que procura novas fontes de receita para compensar a esperada queda nas vendas da empresa por causa da concorrência com genéricos do Copaxone, remédio da Teva contra esclerose múltipla.
Vigodman estava no conselho da Teva desde 2009, mas era um estranho na indústria farmacêutica, tendo antes liderado a maior empresa de defensivos agrícolas genéricos do mundo. A Teva, empresa israelense fundada em 1901, começou a copiar medicamentos para os israelenses quando o então novo país restringiu suas importações. As vendas nos EUA deslancharam depois que a Teva reconheceu o potencial de uma lei americana de 1984 que autorizava a venda de medicamentos genéricos.
Nenhuma companhia farmacêutica cresceu tão rapidamente nos últimos anos quanto a Actavis, outrora uma companhia relativamente pequena de genéricos. A empresa deslanchou quando a Watson Pharmaceuticals comprou a companhia suíça Actavis em 2012 e adotou seu nome. Depois, comprou a WarnerChilcott, da Irlanda, em um negócio também envolvendo inversão fiscal.
Brent Saunders, que já foi especialista em regulamentação da PricewaterhouseCoopers, tornouse o diretor presidente da Actavis depois que a empresa adquiriu por cerca de US$ 25 bilhões a Forest Laboratories em julho passado. Menos de um ano depois, a Actavis completou a aquisição da Allergan Inc., fabricante do botox, por cerca de US$ 66 bilhões.
Ao fazê-lo, ela desbancou a Valeant e seu diretor-presidente Michael Pearson, um feroz consolidador. Desde que assumiu o cargo no início de 2008, Pearson liderou fusões e aquisições no valor de cerca de US$ 34,6 bilhões, segundo a Dealogic. No mês passado, a Valeant fechou acordo para comprar a fabricante de remédios para estômago Salix Pharmaceuticals Ltd. por US$ 11,1 bilhões, superando uma oferta rival da Endo. Jonathan D. Rockoff e Joseph Walker – Valor Econômico: Leia mais em abiquifi 27/04/2015
Fundo de Lemann nega compra do Colégio Bandeirantes
O fundo de investimentos Gera Ventures negou que estaria em negociações para a compra do Colégio Bandeirantes.
O fundo voltado à educação de Jorge Paulo Lemann conversou, de fato, com a diretoria do colégio, mas ambos desmentira os boatos de compra.
O diretor-presidente do Bandeirantes, Mauro de Salles Aguiar, disse à EXAME.com que “descartamos qualquer negociação que coloque em cheque o nosso propósito”.
“Nos sentimos lisonjeados pela procura do Fundo Gera, o que comprova a qualidade do ensino da instituição, mas esclarecemos que os 70 anos de história e tradição da instituição não estão à venda”, afirmou ele.
O fundo Gera Ventures, por meio de sua assessoria, também negou a informação.
Educação
Depois de aquisições bilionárias no ramo de alimentos, o investidor Jorge Paulo Lemann se prepara para crescer em outro setor.
A partir do fundo Gera Investimentos, ele já adquiriu três redes de escolas: Elite e Ponto de Ensino, ou PENSI, do Rio de Janeiro, e Coleguium, de Minas Gerais.
As escolas deram origem a holding Eleva Educação, que pretende chegar ao fim de 2018 com 50 mil alunos matriculados, segundo o Valor Econômico. Já são 28 mil alunos próprios. Outros 23 mil usam a plataforma de ensino Eleva.
Criado há apenas um ano e meio, o grupo já recebeu investimentos de mais de 100 milhões de reais e busca novas aquisições.
Ainda que educação seja um setor bem distinto dos últimos em que Lemann investiu, como rosquinhas e ketchup, a Eleva não é o primeiro empreendimento do bilionário no segmento.
A Fundação Estudar, de 1991, custeia bolsas de estudo para graduação e pós-graduação. A Fundação Lemann, criada em 2002, investe em inovações educacionais.
E o centro de estudos Lemann Center, em Stanford, na Califórnia, pesquisa sobre os principais problemas do setor no Brasil. Karin Salomão Leia mais em EXAME 28/04/2015
O fundo voltado à educação de Jorge Paulo Lemann conversou, de fato, com a diretoria do colégio, mas ambos desmentira os boatos de compra.
O diretor-presidente do Bandeirantes, Mauro de Salles Aguiar, disse à EXAME.com que “descartamos qualquer negociação que coloque em cheque o nosso propósito”.
“Nos sentimos lisonjeados pela procura do Fundo Gera, o que comprova a qualidade do ensino da instituição, mas esclarecemos que os 70 anos de história e tradição da instituição não estão à venda”, afirmou ele.
O fundo Gera Ventures, por meio de sua assessoria, também negou a informação.
Educação
Depois de aquisições bilionárias no ramo de alimentos, o investidor Jorge Paulo Lemann se prepara para crescer em outro setor.
A partir do fundo Gera Investimentos, ele já adquiriu três redes de escolas: Elite e Ponto de Ensino, ou PENSI, do Rio de Janeiro, e Coleguium, de Minas Gerais.
As escolas deram origem a holding Eleva Educação, que pretende chegar ao fim de 2018 com 50 mil alunos matriculados, segundo o Valor Econômico. Já são 28 mil alunos próprios. Outros 23 mil usam a plataforma de ensino Eleva.
Criado há apenas um ano e meio, o grupo já recebeu investimentos de mais de 100 milhões de reais e busca novas aquisições.
Ainda que educação seja um setor bem distinto dos últimos em que Lemann investiu, como rosquinhas e ketchup, a Eleva não é o primeiro empreendimento do bilionário no segmento.
A Fundação Estudar, de 1991, custeia bolsas de estudo para graduação e pós-graduação. A Fundação Lemann, criada em 2002, investe em inovações educacionais.
E o centro de estudos Lemann Center, em Stanford, na Califórnia, pesquisa sobre os principais problemas do setor no Brasil. Karin Salomão Leia mais em EXAME 28/04/2015