26 março 2015

Setor de gás defende a privatização de estatais

O programa de desinvestimentos da Petrobras é uma oportunidade de negócios para empresas interessadas em investir no mercado de distribuição de gás canalizado, mas não é suficiente para companhias interessadas no controle das concessionárias, disse Sérgio Soares, diretor de planejamento e regulação da Gas Natural Fenosa, empresa espanhola que controla as distribuidoras CEG, CEG Rio e Gas Natural SPS no Brasil.

“O plano de desinvestimentos da Petrobras é uma oportunidade para operadores experientes no varejo, mas talvez não seja suficiente. Os Estados deveriam repensar sobre suas distribuidoras e privatizá-las”, defendeu o executivo, durante o evento Rio Gas Fórum, no Rio de Janeiro.

A opinião é compartilhada pelo presidente da Comgás, Luiz Henrique Guimarães, que defende maior clareza sobre os planos estratégicos dos governos estaduais em relação ao desenvolvimento da indústria de gás natural. “Falta um plano diretor para os Estados. Saber qual a importância do gás dentro da matriz de um Estado”, opinou Guimarães.

Os dois executivos evitaram falar sobre o interesse de suas empresas nas distribuidoras da Petrobras, que detém, em geral, participações minoritárias em distribuidoras como Bahiagás (BA), Copergás (PE), SCGás (SC), Compagas (PR) e Sulgás (RS).

A área de Gás e Energia da estatal deve ser a principal fonte de venda de ativos da companhia no biênio 2015/2016. A Petrobras divulgou este mês um programa venda de ativos de US$ 13,7 bilhões para o período, sendo 40% do valor esperado com as vendas oriundo de seus ativos de energia, distribuição e transporte de gás. Fonte: Valor Econômico | leia mais em abegas 26/03/2015

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