A ALL, América Latina Logística (ALLL3), informou na segunda-feira (30) que sua subsidiária ALL Intermodal vendeu a totalidade de sua fatia na Ritmo Logística à Novo Oriente Participações por R$ 55 milhões.
A Novo Oriente passará a deter 100% das ações de emissão da Ritmo. O pagamento será feito em 66 parcelas mensais e consecutivas, corrigidas de acordo com a variação do IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado), sendo que a primeira parcela terá vencimento no último dia útil de janeiro de 2016. O acordo precisará passar por análise do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Deixe sua opinião (Com Reuters) Leia mais em Uol 31/03/2015
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Fato Relevante A ALL - AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. (BM&FBOVESPA: ALLL3) (“ALL”), em atenção ao estabelecido no artigo 2º da Instrução CVM n° 358/2002, informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que celebrou nesta data contrato de compra e venda (“Contrato de Compra e Venda”) por meio do qual sua subsidiária integral ALL – América Latina Logística Intermodal S.A. (“ALL Intermodal”) alienou a totalidade de sua participação acionária na Ritmo Logística S.A. (“Ritmo”) à Novo Oriente Participações Ltda., (“Novo Oriente”) que passará a deter 100% (cem por cento) das ações de emissão da Ritmo.
Sujeito a disposições do Contrato de Compra e Venda, o preço total a ser pago pela Novo Oriente à ALL Intermodal será de R$ 55.000.000,00 (cinquenta e cinco milhões de reais em 66 (sessenta e seis) parcelas mensais e consecutivas, corrigidas a partir da presente data de acordo com a variação do IGP-M, sendo que a primeira parcela terá vencimento no último dia útil de janeiro de 2016.
O Contrato de Compra e Venda prevê termos e condições usuais para este tipo de operação, incluindo a necessidade de aprovação prévia por eventuais terceiros, como é o caso do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE. A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informado acerca da matéria objeto deste Fato Relevante. Curitiba, 30 de março de 2015. José Cezário Menezes de Barros Sobrinho Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da ALL Leia mais em estadao 30/03/2015
31 março 2015
Brasil está na mira dos investidores estrangeiros, afirma diretora da Bain & Company
Especialista em macroeconomia se apresentou em São Paulo para compartilhar com executivos suas visões sobre o país e o mundo.
Durante sua passagem pelo país Karen Harris, diretora de macrotendências da Bain & Company, se reuniu em São Paulo com cerca de 200 CEOs para apresentar suas impressões sobre a economia brasileira. A executiva afirmou que, enquanto os investidores brasileiros estão receosos com o rumo da economia do país, os estrangeiros enxergam verdadeiro potencial no Brasil, principalmente em relação às oportunidades em infraestrutura.
Em sua segunda vez no Brasil, a executiva analisa que a economia brasileira certamente apresenta desafios no ambiente político, mas esse fator definitivamente não é uma das maiores preocupações do investidor externo, que está mais concentrado nas incertezas macroeconômicas do que nas crises no governo local. Além disso, a necessidade de investimento em infraestrutura se tornou uma necessidade que condiz com a despreocupação em relação a escassez de recursos no mundo. Para explicar isso, Harris ressaltou números da década de 90, quando a relação entre ativos financeiros e o PIB global era de 6,5 vezes, chegando a 10 vezes em 2010, e devendo manter o mesmo ritmo até 2020, pelo menos.
Por tratar-se de um mercado emergente é natural que o investidor externo espere mais riscos mas, por outro lado, a expectativa é de um retorno maior. Com uma das taxas de investimentos mais baixas do mundo, o investidor local precisa reconhecer o potencial do próprio país e analisar que a sede estrangeira de investimento em países com uma demanda superior à oferta – como Brasil e Índia – superam os riscos.
Perfil da Bain & Company, Inc. - A Bain & Company, empresa líder global em consultoria de negócios, orienta clientes em relação a estratégias, operações, tecnologia, constituição de empresas, fusões e aquisições, desenvolvendo práticas que assegurem aos clientes transparência nos processos de mudança e tomada de decisões. A Consultoria trabalha em sinergia com os clientes, vinculando seu fee aos resultados. O desempenho dos clientes da Bain superou o mercado de ações em 4 para 1. Fundada em 1973, em Boston, a Bain conta com 51 escritórios em 33 países e já trabalhou com mais de 4.900 empresas entre multinacionais e companhias privadas e públicas em todos os setores da economia. Leia mais em revistafatorbrasil 31/03/2015
Durante sua passagem pelo país Karen Harris, diretora de macrotendências da Bain & Company, se reuniu em São Paulo com cerca de 200 CEOs para apresentar suas impressões sobre a economia brasileira. A executiva afirmou que, enquanto os investidores brasileiros estão receosos com o rumo da economia do país, os estrangeiros enxergam verdadeiro potencial no Brasil, principalmente em relação às oportunidades em infraestrutura.
Em sua segunda vez no Brasil, a executiva analisa que a economia brasileira certamente apresenta desafios no ambiente político, mas esse fator definitivamente não é uma das maiores preocupações do investidor externo, que está mais concentrado nas incertezas macroeconômicas do que nas crises no governo local. Além disso, a necessidade de investimento em infraestrutura se tornou uma necessidade que condiz com a despreocupação em relação a escassez de recursos no mundo. Para explicar isso, Harris ressaltou números da década de 90, quando a relação entre ativos financeiros e o PIB global era de 6,5 vezes, chegando a 10 vezes em 2010, e devendo manter o mesmo ritmo até 2020, pelo menos.
Por tratar-se de um mercado emergente é natural que o investidor externo espere mais riscos mas, por outro lado, a expectativa é de um retorno maior. Com uma das taxas de investimentos mais baixas do mundo, o investidor local precisa reconhecer o potencial do próprio país e analisar que a sede estrangeira de investimento em países com uma demanda superior à oferta – como Brasil e Índia – superam os riscos.
Perfil da Bain & Company, Inc. - A Bain & Company, empresa líder global em consultoria de negócios, orienta clientes em relação a estratégias, operações, tecnologia, constituição de empresas, fusões e aquisições, desenvolvendo práticas que assegurem aos clientes transparência nos processos de mudança e tomada de decisões. A Consultoria trabalha em sinergia com os clientes, vinculando seu fee aos resultados. O desempenho dos clientes da Bain superou o mercado de ações em 4 para 1. Fundada em 1973, em Boston, a Bain conta com 51 escritórios em 33 países e já trabalhou com mais de 4.900 empresas entre multinacionais e companhias privadas e públicas em todos os setores da economia. Leia mais em revistafatorbrasil 31/03/2015
BM&FBovespa compra 2% da bolsa do Chile e dá 1º passo para internacionalização
A BM&FBovespa deu seu primeiro passo rumo à sua internacionalização na América Latina. A bolsa brasileira anunciou que adquiriu cerca de 2% da bolsa de valores do Chile, por aproximadamente R$ 10,3 milhões. O objetivo da brasileira é encerrar este ano com a participação minoritária em cinco bolsas da região. Depois do Chile ainda estão no radar Peru, Colômbia, México e Argentina.
"Foi uma decisão institucional ocupar a América Latina. Se não fizermos isso, outra fará. Os volumes são baixos, mas queremos ter influência nessas bolsas locais para, depois, capturar sinergias e fazer o roteamento de ordens", disse o diretor presidente da BMF&Bovespa brasileira, Edemir Pinto, no início de fevereiro. Na ocasião, o executivo havia informado que as negociações com a bolsa do Chile e do Peru estavam mais avançadas.
O analista do UBS, Frederic de Mariz, destaca que a participação adquirida é muito pequena e lembrou que entre as bolsas que estão no foco a mais relevante é a do México. Por outro lado, ele frisa que a bolsa de Santiago é uma ótima empresa, com muita participação de fundos de pensão.
"Essa aquisição também significa que agora a Bovespa fica dentro do Mila, que se torna agora algo mais regional", afirma Mariz ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. O Mila (Mercado Integrado Latino-Americano) foi criado em 2011, com o intuito de elevar a liquidez de ativos negociados nos países que o integram, que são o Chile, Peru, Colômbia e mais recentemente o México.
A decisão da BM&FBovespa de ingressar na América Latina foi tomada em junho do ano passado, quando se aproximava o fim de um forte ciclo de investimentos da companhia, na ordem de R$ 1,5 bilhão. Dois bancos de investimento, então, foram contratados para assessorar os negócios.
Apesar dos volumes baixos dessas bolsas, com exceção da mexicana, a BM&FBovespa pretende, com essa aproximação, oferecer às bolsas dois produtos que podem ter peso no momento das negociações: a clearing integrada com o novo sistema de risco e a plataforma de negociação eletrônica Puma.
A intenção da bolsa brasileira é adquirir uma participação até o limite permitido pela regulação local, que varia entre 5% e 15%. Ao final desse processo, a bolsa busca se tornar um centro de liquidez da região, atraindo, assim, fundos de pensão da região que operam hoje apenas em Nova York ou Londres, e também de empresas, que acabam acessando outros mercados que não o da América Latina. O presidente da bolsa disse, também em fevereiro, que esses investimentos, de viés mais institucional, têm um olhar para dez a vinte anos.
Segundo comunicado enviado pela bolsa hoje, a companhia "continuará a avaliar oportunidades de expansão em atividades adjacentes ao seu negócio".Por Fernanda Guimarães | Estadão Leia mais em Yahoo 31/03/2015
"Foi uma decisão institucional ocupar a América Latina. Se não fizermos isso, outra fará. Os volumes são baixos, mas queremos ter influência nessas bolsas locais para, depois, capturar sinergias e fazer o roteamento de ordens", disse o diretor presidente da BMF&Bovespa brasileira, Edemir Pinto, no início de fevereiro. Na ocasião, o executivo havia informado que as negociações com a bolsa do Chile e do Peru estavam mais avançadas.
O analista do UBS, Frederic de Mariz, destaca que a participação adquirida é muito pequena e lembrou que entre as bolsas que estão no foco a mais relevante é a do México. Por outro lado, ele frisa que a bolsa de Santiago é uma ótima empresa, com muita participação de fundos de pensão.
"Essa aquisição também significa que agora a Bovespa fica dentro do Mila, que se torna agora algo mais regional", afirma Mariz ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. O Mila (Mercado Integrado Latino-Americano) foi criado em 2011, com o intuito de elevar a liquidez de ativos negociados nos países que o integram, que são o Chile, Peru, Colômbia e mais recentemente o México.
A decisão da BM&FBovespa de ingressar na América Latina foi tomada em junho do ano passado, quando se aproximava o fim de um forte ciclo de investimentos da companhia, na ordem de R$ 1,5 bilhão. Dois bancos de investimento, então, foram contratados para assessorar os negócios.
Apesar dos volumes baixos dessas bolsas, com exceção da mexicana, a BM&FBovespa pretende, com essa aproximação, oferecer às bolsas dois produtos que podem ter peso no momento das negociações: a clearing integrada com o novo sistema de risco e a plataforma de negociação eletrônica Puma.
A intenção da bolsa brasileira é adquirir uma participação até o limite permitido pela regulação local, que varia entre 5% e 15%. Ao final desse processo, a bolsa busca se tornar um centro de liquidez da região, atraindo, assim, fundos de pensão da região que operam hoje apenas em Nova York ou Londres, e também de empresas, que acabam acessando outros mercados que não o da América Latina. O presidente da bolsa disse, também em fevereiro, que esses investimentos, de viés mais institucional, têm um olhar para dez a vinte anos.
Segundo comunicado enviado pela bolsa hoje, a companhia "continuará a avaliar oportunidades de expansão em atividades adjacentes ao seu negócio".Por Fernanda Guimarães | Estadão Leia mais em Yahoo 31/03/2015
Segundo CEO, Petrobras não venderá BR Distribuidora
Petrobras: petroleira estatal aprovou recentemente um plano para desinvestir US$ 13,7 bilhões
O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, declarou na última reunião do Conselho de Administração da empresa que a BR Distribuidora não será vendida, relatou nesta terça-feira o conselheiro que representa os funcionários da petroleira, Silvio Sinedino.
O conselheiro fez uma transmissão ao vivo pelo site YouTube para relatar fatos tratados na última reunião do Conselho, na quinta-feira passada.
Sinedino se coloca contra a venda de ativos da Petrobras, que considera uma forma de privatização.
A petroleira estatal aprovou recentemente um plano para desinvestir 13,7 bilhões de dólares no biênio 2015 e 2016.
Durante a transmissão, Sinedino destacou ainda que a Petrobras está demitindo funcionários terceirizados, que, segundo ele, têm poucas garantias junto à empresa.
"A Petrobras está cortando muitos contratos de terceirização, desempregando muita gente", afirmou Sinedino.
CONFLITO
O conselheiro também se declarou contra a nomeação do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ou do presidente da Vale, Murilo Ferreira, para presidir o Conselho de Administração.
Coutinho, que já era conselheiro, assumiu a cadeira da presidência na última reunião do CA e permanecerá de forma interina até que Ferreira ocupe a vaga, na Assembleia Geral dos Acionistas, marcada para 29 de abril. Depois disso, Coutinho deve permanecer como conselheiro.
“Como pode um credor ser o presidente do Conselho de Administração, acho que há um conflito claro de interesses”, afirmou Sinedino. Ele também afirmou que a Vale pode ser sócia da Petrobras em algum ativo, o que também poderia configurar conflito.
Sinedino comentou ainda a decisão do membro do Conselho eleito pelos acionistas minoritários, Mauro Cunha, de não concorrer a um novo mandato.
Segundo Sinedino, ele e Cunha têm ideologias diferentes, mas ambos querem que a Petrobras se recupere da atual crise e também não concordam com a forma como o Conselho tem tomado decisões.
Em nota, Cunha afirmou que deixa o conselho devido a uma "frustração pessoal com a incapacidade do acionista controlador em agir com o devido grau de urgência para a reversão dos inúmeros problemas que trouxeram a Petrobras a sua atual situação".
Para Sinedino, o Conselho virou um "homologador das decisões do governo”.
A próxima e última reunião do conselho antes da Assembleia Geral acontece em 17 de abril.
Procurada para comentar as declarações de Sinedino, a Petrobras não se manifestou imediatamente. Leia mais em Exame 31/03/2015
O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, declarou na última reunião do Conselho de Administração da empresa que a BR Distribuidora não será vendida, relatou nesta terça-feira o conselheiro que representa os funcionários da petroleira, Silvio Sinedino.
O conselheiro fez uma transmissão ao vivo pelo site YouTube para relatar fatos tratados na última reunião do Conselho, na quinta-feira passada.
Sinedino se coloca contra a venda de ativos da Petrobras, que considera uma forma de privatização.
A petroleira estatal aprovou recentemente um plano para desinvestir 13,7 bilhões de dólares no biênio 2015 e 2016.
Durante a transmissão, Sinedino destacou ainda que a Petrobras está demitindo funcionários terceirizados, que, segundo ele, têm poucas garantias junto à empresa.
"A Petrobras está cortando muitos contratos de terceirização, desempregando muita gente", afirmou Sinedino.
CONFLITO
O conselheiro também se declarou contra a nomeação do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ou do presidente da Vale, Murilo Ferreira, para presidir o Conselho de Administração.
Coutinho, que já era conselheiro, assumiu a cadeira da presidência na última reunião do CA e permanecerá de forma interina até que Ferreira ocupe a vaga, na Assembleia Geral dos Acionistas, marcada para 29 de abril. Depois disso, Coutinho deve permanecer como conselheiro.
“Como pode um credor ser o presidente do Conselho de Administração, acho que há um conflito claro de interesses”, afirmou Sinedino. Ele também afirmou que a Vale pode ser sócia da Petrobras em algum ativo, o que também poderia configurar conflito.
Sinedino comentou ainda a decisão do membro do Conselho eleito pelos acionistas minoritários, Mauro Cunha, de não concorrer a um novo mandato.
Segundo Sinedino, ele e Cunha têm ideologias diferentes, mas ambos querem que a Petrobras se recupere da atual crise e também não concordam com a forma como o Conselho tem tomado decisões.
Em nota, Cunha afirmou que deixa o conselho devido a uma "frustração pessoal com a incapacidade do acionista controlador em agir com o devido grau de urgência para a reversão dos inúmeros problemas que trouxeram a Petrobras a sua atual situação".
Para Sinedino, o Conselho virou um "homologador das decisões do governo”.
A próxima e última reunião do conselho antes da Assembleia Geral acontece em 17 de abril.
Procurada para comentar as declarações de Sinedino, a Petrobras não se manifestou imediatamente. Leia mais em Exame 31/03/2015
Fusões e aquisições caem no país com credibilidade em baixa
Ambev: protagonista de uma das maiores aquisições de fevereiro, com a compra da Wals
A valorização do dólar poderia facilitar a vida dos investidores estrangeiros dispostos a colocar mais dinheiro no Brasil. Porém, não é isso o que está acontecendo conosco, segundo mostra uma pesquisa da PwC.
De acordo com a pesquisa, as incertezas com o mercado brasileiro e a instabilidade política reduzem a credibilidade e, por consequência, o apetite de risco para negócios de fusões e aquisições de empresas.
Como resultado, o mês de fevereiro teve 54 transações concluídas, número 20,59% inferior ao mesmo período de 2014 e 2% abaixo da média dos anos entre 2011 a 2015.
“Essa redução ainda não deve ser considerada alarmante, pois, além de ser o mês mais curto, nesse ano ocorreram as festividades de Carnaval”, afirma a consultoria por meio do relatório.
A maioria dos negócios fechados foi fechada no sudeste do país - 71,1% das transações feitas no país em fevereiro vieram desta região.
Apenas São Paulo foi responsável por 51,8% deste total.
Mais estrangeiros
O relatório da PwC apresenta um cenário inédita nesse setor: pela primeira vez investidores estrangeiros estão presentes em mais da metade do mercado nacional.
“O acumulado entre o período de janeiro a fevereiro foi concluído com investidores estrangeiros com 53% do mercado brasileiro e subsequentemente 47% para investidores nacionais”, afirma o estudo.
Compras de participação majoritária lideram a procura pelo mercado e correspondem a 48,2% do total de transações anunciadas.
Os setores que lideram os negócios são o de TI, seguido por serviços financeiros e auxiliares, como o de engenharia e infraestrutura. Ratiana Vaz, Leia mais EXAME 31/03/2015
A valorização do dólar poderia facilitar a vida dos investidores estrangeiros dispostos a colocar mais dinheiro no Brasil. Porém, não é isso o que está acontecendo conosco, segundo mostra uma pesquisa da PwC.
De acordo com a pesquisa, as incertezas com o mercado brasileiro e a instabilidade política reduzem a credibilidade e, por consequência, o apetite de risco para negócios de fusões e aquisições de empresas.
Como resultado, o mês de fevereiro teve 54 transações concluídas, número 20,59% inferior ao mesmo período de 2014 e 2% abaixo da média dos anos entre 2011 a 2015.
“Essa redução ainda não deve ser considerada alarmante, pois, além de ser o mês mais curto, nesse ano ocorreram as festividades de Carnaval”, afirma a consultoria por meio do relatório.
A maioria dos negócios fechados foi fechada no sudeste do país - 71,1% das transações feitas no país em fevereiro vieram desta região.
Apenas São Paulo foi responsável por 51,8% deste total.
Mais estrangeiros
O relatório da PwC apresenta um cenário inédita nesse setor: pela primeira vez investidores estrangeiros estão presentes em mais da metade do mercado nacional.
“O acumulado entre o período de janeiro a fevereiro foi concluído com investidores estrangeiros com 53% do mercado brasileiro e subsequentemente 47% para investidores nacionais”, afirma o estudo.
Compras de participação majoritária lideram a procura pelo mercado e correspondem a 48,2% do total de transações anunciadas.
Os setores que lideram os negócios são o de TI, seguido por serviços financeiros e auxiliares, como o de engenharia e infraestrutura. Ratiana Vaz, Leia mais EXAME 31/03/2015
FII CSHG Brasil Shopping passa a deter 35% de shopping em São Bernardo
O Credit Suisse Hedging-Griffo CV, administrador do FII CSHG Brasil Shopping, publicou Fato Relevante para comunicar que, em 05 de fevereiro de 2015, o fundo firmou Escritura Pública de Dação em Pagamento e Outras Avenças referente à fração ideal de 30% do São Bernardo Plaza Shopping, localizado em São Bernardo do Campo/SP.
Segundo o documento, em julho de 2012, o fundo havia adquirido 144 CRI cuja estrutura de pagamento previa a conversão do principal em fração ideal do São Bernardo Plaza Shopping, desde que superadas condições preestabelecidas.
Considerando que tais condições foram integralmente atendidas, o principal dos CRI, no valor de R$ 144,0 milhões, foi convertido em participação direta no shopping quitando a dívida lastro dos CRI. Com a finalização desta operação, o FII passa a deter 35% do empreendimento.
Segundo o administrador, a transferência de propriedade do imóvel ocorre no momento da amortização destes CRI e atende integralmente à política de investimento do fundo e aos “critérios de aquisição e estudo de viabilidade” constantes no regulamento do fundo. Leia mais em tlon 06/02/2015
Segundo o documento, em julho de 2012, o fundo havia adquirido 144 CRI cuja estrutura de pagamento previa a conversão do principal em fração ideal do São Bernardo Plaza Shopping, desde que superadas condições preestabelecidas.
Considerando que tais condições foram integralmente atendidas, o principal dos CRI, no valor de R$ 144,0 milhões, foi convertido em participação direta no shopping quitando a dívida lastro dos CRI. Com a finalização desta operação, o FII passa a deter 35% do empreendimento.
Segundo o administrador, a transferência de propriedade do imóvel ocorre no momento da amortização destes CRI e atende integralmente à política de investimento do fundo e aos “critérios de aquisição e estudo de viabilidade” constantes no regulamento do fundo. Leia mais em tlon 06/02/2015
EngagED recebe US$ 100 mil do Google
A startup EngagED, de Curitiba, receberá aporte em créditos no valor de US$ 100 mil do Google. O recurso destinado à companhia, que atua com tecnologia focada em educação, virá através da rede Startup Grind e deve ser utilizado na Google Cloud Platform.
“Encontrar novas formas de monetização é sempre o grande desafio das empresas. Com a entrada desse capital tecnológico, poderemos calibrar nossa oferta de serviços recorrentes via processamento de dados na nuvem e business inteligence e, consequentemente, maior penetração e confiança com os clientes para novos modelos de receita”, explica Dalmir Ogliari, sócio da EngagED.
Além disso, a empresa pretende criar novos modelos e serviços sustentados por dados e modelos prescritos, que atenderão a necessidade dos alunos e das instituições, elevando a qualidade da educação.
A startup trabalha com soluções tecnológicas que visam a aproximar o aluno da instituição de ensino, gestores e educadores. A plataforma de aprendizado da empresa abrange o modelo de negócio, os alunos, professores e colaboradores, a sociedade e a economia.
“Alunos e professores utilizam diferentes tecnologias para suprir suas necessidades de construção e gestão do conhecimento, essa autonomia abriu um abismo na relação entre instituições, alunos e professores. Com este aporte e inteligência das plataformas do Google, a EngagED criará um marco para a educação brasileira, por meio da geração de novos modelos e serviços educacionais” pontua Thiago Chaer, sócio da startup.
Antes da EngagED, Chaer foi gerente de projetos da Midiaweb Inteligência Interativa e diretor de Tecnologia do Grupo .Mobi. Já Ogliari, também sócio, já foi diretor Comercial do Clube de Criação do Paraná e Direct Marketing Officer da Agência IMAM e da Midiaweb Inteligência Interativa.
Fundado em 2010, no Vale do Silício, o Startup Grind está presente em mais 60 países, com uma comunidade global de em média 120 mil empreendedores e startups. Desde 2013, a iniciativa tem o apoio do Google for Entrepreneurs.
A parceria tem como objetivo avaliar e indicar startups para receberem uma espécie de investimento seed de US$ 100 mil na forma de uso de serviços e soluções da plataforma Google Cloud.
Dentre as empresas que receberam o incentivo figuram nomes com Khan Academy, Snapchat, Wix e Pulse. Júlia Merker // Leia mais em Baguete 03/02/2015
“Encontrar novas formas de monetização é sempre o grande desafio das empresas. Com a entrada desse capital tecnológico, poderemos calibrar nossa oferta de serviços recorrentes via processamento de dados na nuvem e business inteligence e, consequentemente, maior penetração e confiança com os clientes para novos modelos de receita”, explica Dalmir Ogliari, sócio da EngagED.
Além disso, a empresa pretende criar novos modelos e serviços sustentados por dados e modelos prescritos, que atenderão a necessidade dos alunos e das instituições, elevando a qualidade da educação.
A startup trabalha com soluções tecnológicas que visam a aproximar o aluno da instituição de ensino, gestores e educadores. A plataforma de aprendizado da empresa abrange o modelo de negócio, os alunos, professores e colaboradores, a sociedade e a economia.
“Alunos e professores utilizam diferentes tecnologias para suprir suas necessidades de construção e gestão do conhecimento, essa autonomia abriu um abismo na relação entre instituições, alunos e professores. Com este aporte e inteligência das plataformas do Google, a EngagED criará um marco para a educação brasileira, por meio da geração de novos modelos e serviços educacionais” pontua Thiago Chaer, sócio da startup.
Antes da EngagED, Chaer foi gerente de projetos da Midiaweb Inteligência Interativa e diretor de Tecnologia do Grupo .Mobi. Já Ogliari, também sócio, já foi diretor Comercial do Clube de Criação do Paraná e Direct Marketing Officer da Agência IMAM e da Midiaweb Inteligência Interativa.
Fundado em 2010, no Vale do Silício, o Startup Grind está presente em mais 60 países, com uma comunidade global de em média 120 mil empreendedores e startups. Desde 2013, a iniciativa tem o apoio do Google for Entrepreneurs.
A parceria tem como objetivo avaliar e indicar startups para receberem uma espécie de investimento seed de US$ 100 mil na forma de uso de serviços e soluções da plataforma Google Cloud.
Dentre as empresas que receberam o incentivo figuram nomes com Khan Academy, Snapchat, Wix e Pulse. Júlia Merker // Leia mais em Baguete 03/02/2015
Just Eat adquire 100% da SinDelantal México
Just Eat anunció la adquisición del 100% del capital accionario de SinDelantal México, cuya participación mayoritaria pertenece al fondo de inversión español Seaya Ventures.
En un comunicado, la compañía de servicios de alimentos a domicilio con sede en Londres informó que la adquisición le permite incursionar en el creciente mercado de entrega de comida en línea en México y fortalecer su presencia en América Latina.
“Una vez que se complete, la adquisición dará origen al jugador del mercado líder del país, Just Eat México, con la adición de 3 mil restaurantes al mercado en expansión de la comida para llevar de Just Eat, incluyendo a Papa Johns y Chilis, generando más de 60 mil órdenes al mes”, señaló Just Eat en un comunicado.
La compañía aseguró que los dos fundadores de SinDelantal México, Diego Ballesteros y Evaristo Babe (imagen destacada), permanecerán en la empresa y se desempeñarán como los directores de Just Eat México, y supervisarán el crecimiento y desarrollo del negocio.
Se trata de la segunda transacción que realiza con los fundadores de SinDelantal y Seaya Ventures; la primera fue la compra de SinDelantal en España en 2012.
Just Eat anunció también el aumento de su participación de 25 a 30% en IF-JE Participações (“IF-JE”), una empresa conjunta de la firma y iFood Brasil.
Al respecto el director general de Just Eat, David Buttress, comentó, “este es un día importante para Just Eat ya que aseguramos el liderazgo estratégico de largo plazo en América Latina”.
El ejecutivo destacó el entusiasmo por ingresar al mercado mexicano, el cual ofrece excelentes oportunidades de crecimiento y fortalece el portafolio internacional, dijo.E indicó que el incremento de la participación en IF-JE reafirma el compromiso de llevar a cabo una estrategia para desarrollar posiciones de liderazgo en el mercado y ofrecer a los clientes mayores beneficios. por Jóse Martin Leia mais em pulsosocial 16/02/2015
En un comunicado, la compañía de servicios de alimentos a domicilio con sede en Londres informó que la adquisición le permite incursionar en el creciente mercado de entrega de comida en línea en México y fortalecer su presencia en América Latina.
“Una vez que se complete, la adquisición dará origen al jugador del mercado líder del país, Just Eat México, con la adición de 3 mil restaurantes al mercado en expansión de la comida para llevar de Just Eat, incluyendo a Papa Johns y Chilis, generando más de 60 mil órdenes al mes”, señaló Just Eat en un comunicado.
La compañía aseguró que los dos fundadores de SinDelantal México, Diego Ballesteros y Evaristo Babe (imagen destacada), permanecerán en la empresa y se desempeñarán como los directores de Just Eat México, y supervisarán el crecimiento y desarrollo del negocio.
Se trata de la segunda transacción que realiza con los fundadores de SinDelantal y Seaya Ventures; la primera fue la compra de SinDelantal en España en 2012.
Just Eat anunció también el aumento de su participación de 25 a 30% en IF-JE Participações (“IF-JE”), una empresa conjunta de la firma y iFood Brasil.
Al respecto el director general de Just Eat, David Buttress, comentó, “este es un día importante para Just Eat ya que aseguramos el liderazgo estratégico de largo plazo en América Latina”.
El ejecutivo destacó el entusiasmo por ingresar al mercado mexicano, el cual ofrece excelentes oportunidades de crecimiento y fortalece el portafolio internacional, dijo.E indicó que el incremento de la participación en IF-JE reafirma el compromiso de llevar a cabo una estrategia para desarrollar posiciones de liderazgo en el mercado y ofrecer a los clientes mayores beneficios. por Jóse Martin Leia mais em pulsosocial 16/02/2015
L'Oréal anuncia aquisição do grupo brasileiro Niely Cosméticos
A L'Oréal anunciou nesta terça-feira que adquiriu a Niely Cosméticos, a maior empresa independente de produtos de coloração e cuidados com os cabelos no Brasil, um dos mais importantes mercados do mundo para esse tipo de produto.
A companhia brasileira, cujas as principais marcas são a Cor & Ton, para coloração dos cabelos, e o shampoo Niely Gold, registrou uma receita líquida de R$ 406 milhões em 2014, destacou o grupo francês em comunicado.
A L'Oréal ressaltou que os produtos da Niely são vendidos a preços acessíveis e têm uma boa penetração na classe média brasileira, sendo distribuídos por varejistas e atacadistas, supermercados, farmácias e redes de perfumarias.
Para a L'Oréal, que não forneceu mais detalhes da aquisição, esta é uma "operação estratégica" tanto no Brasil como para a região da América Latina. Além disso, a Niely complementará os produtos oferecidos pelo grupo francês no país. EFE Leia mais em Yahoo 31/03/2015
A companhia brasileira, cujas as principais marcas são a Cor & Ton, para coloração dos cabelos, e o shampoo Niely Gold, registrou uma receita líquida de R$ 406 milhões em 2014, destacou o grupo francês em comunicado.
A L'Oréal ressaltou que os produtos da Niely são vendidos a preços acessíveis e têm uma boa penetração na classe média brasileira, sendo distribuídos por varejistas e atacadistas, supermercados, farmácias e redes de perfumarias.
Para a L'Oréal, que não forneceu mais detalhes da aquisição, esta é uma "operação estratégica" tanto no Brasil como para a região da América Latina. Além disso, a Niely complementará os produtos oferecidos pelo grupo francês no país. EFE Leia mais em Yahoo 31/03/2015
OAS pede recuperação judicial de nove de suas empresas
O Grupo OAS apresentou nesta terça-feira, 31, pedido de recuperação judicial de nove de suas empresas à Justiça do Estado de São Paulo e informou que concentrará suas operações na construção pesada, o que levará à venda de várias de suas empresas e participações. "A iniciativa foi o melhor caminho encontrado pelo Grupo para renegociar suas dívidas com credores e fornecedores diante da intensa restrição de crédito verificada desde o final do ano passado", informa o comunicado da empresa.
Diego Barreto, diretor de Desenvolvimento Corporativo da Construtora OAS, diz no mesmo comunicado que a Construtora OAS entra com pedido de recuperação judicial por questões técnicas, já que é garantidora dos financiamentos do grupo, e não por falta de liquidez, problema que atingiu as outras empresas incluídas no pedido que são: OAS S.A., OAS Imóveis S.A., SPE Gestão e Exploração de Arenas Multiuso, OAS Empreendimentos S.A., OAS Infraestrutura S.A., OAS Investments Ltd., OAS Investments GmbH e OAS Finance Ltd.
O grupo anunciou a venda da participação de 24,44% da OAS S.A. na Invepar, a fatia de 17,5% no Estaleiro Enseada, 80% de participação na OAS Empreendimentos, 100% na OAS Soluções Ambientais, 61% na OAS Óleo e Gás (61%), 100% na OAS Defesa, 50% da Arena Fonte Nova e 100% da Arena das Dunas.
"Vamos vender os nossos ativos num processo de recuperação judicial para dar segurança aos investidores de que não correrão risco de ter seu negócio contestado na Justiça pelos credores da OAS", observa ainda Barreto.
A empresa diz que após o deferimento do pedido de recuperação pelo Judiciário, a OAS terá 60 dias para apresentar o plano de reestruturação dos débitos aos credores e fornecedores, que terão mais 120 dias para discutir e aprovar a proposta. As dívidas contraídas até a data de hoje (31 de março) serão congeladas e renegociadas. Todas as que forem feitas a partir do mês de abril serão integralmente cumpridas. Pagamentos de salários e benefícios de colaboradores não serão afetados pelo processo de recuperação judicial. Segundo o comunicado, são mais de 100 colaboradores envolvidos direta e indiretamente.
A OAS informou ainda que ficaram de fora do pedido de recuperação judicial as sociedades de propósito específico (SPEs) da OAS Empreendimentos, que são responsáveis pela incorporação e construção de empreendimentos imobiliários em vários Estados brasileiros. "Dessa forma, todos os compradores de imóveis não serão afetados por qualquer acordo estabelecido dentro da recuperação judicial", esclarece a empresa.
Também foram excluídas da recuperação judicial a Arena das Dunas, a Arena Fonte Nova, a OAS Soluções Ambientais e a OAS Óleo e Gás, além das participações da OAS na concessionária Porto Novo, no Estaleiro Enseada, na OAS Logística, na OAS Energy e na OAS Defesa.
A empresa explica que suas dificuldades começaram em novembro, a partir das investigações sobre a Petrobras, o que resultou na interrupção das linhas de crédito. Ao mesmo tempo, continua, clientes suspenderam momentaneamente seus pagamentos e novas contratações. Segundo a OAS, o consequente rebaixamento dos ratings da companhia levou ao vencimento antecipado de suas dívidas e à sua decisão de ao final de 2014 suspender temporariamente o pagamento das dívidas que venceriam a partir de janeiro.Por Cynthia Decloedt | Estadão
Diego Barreto, diretor de Desenvolvimento Corporativo da Construtora OAS, diz no mesmo comunicado que a Construtora OAS entra com pedido de recuperação judicial por questões técnicas, já que é garantidora dos financiamentos do grupo, e não por falta de liquidez, problema que atingiu as outras empresas incluídas no pedido que são: OAS S.A., OAS Imóveis S.A., SPE Gestão e Exploração de Arenas Multiuso, OAS Empreendimentos S.A., OAS Infraestrutura S.A., OAS Investments Ltd., OAS Investments GmbH e OAS Finance Ltd.
O grupo anunciou a venda da participação de 24,44% da OAS S.A. na Invepar, a fatia de 17,5% no Estaleiro Enseada, 80% de participação na OAS Empreendimentos, 100% na OAS Soluções Ambientais, 61% na OAS Óleo e Gás (61%), 100% na OAS Defesa, 50% da Arena Fonte Nova e 100% da Arena das Dunas.
"Vamos vender os nossos ativos num processo de recuperação judicial para dar segurança aos investidores de que não correrão risco de ter seu negócio contestado na Justiça pelos credores da OAS", observa ainda Barreto.
A empresa diz que após o deferimento do pedido de recuperação pelo Judiciário, a OAS terá 60 dias para apresentar o plano de reestruturação dos débitos aos credores e fornecedores, que terão mais 120 dias para discutir e aprovar a proposta. As dívidas contraídas até a data de hoje (31 de março) serão congeladas e renegociadas. Todas as que forem feitas a partir do mês de abril serão integralmente cumpridas. Pagamentos de salários e benefícios de colaboradores não serão afetados pelo processo de recuperação judicial. Segundo o comunicado, são mais de 100 colaboradores envolvidos direta e indiretamente.
A OAS informou ainda que ficaram de fora do pedido de recuperação judicial as sociedades de propósito específico (SPEs) da OAS Empreendimentos, que são responsáveis pela incorporação e construção de empreendimentos imobiliários em vários Estados brasileiros. "Dessa forma, todos os compradores de imóveis não serão afetados por qualquer acordo estabelecido dentro da recuperação judicial", esclarece a empresa.
Também foram excluídas da recuperação judicial a Arena das Dunas, a Arena Fonte Nova, a OAS Soluções Ambientais e a OAS Óleo e Gás, além das participações da OAS na concessionária Porto Novo, no Estaleiro Enseada, na OAS Logística, na OAS Energy e na OAS Defesa.
A empresa explica que suas dificuldades começaram em novembro, a partir das investigações sobre a Petrobras, o que resultou na interrupção das linhas de crédito. Ao mesmo tempo, continua, clientes suspenderam momentaneamente seus pagamentos e novas contratações. Segundo a OAS, o consequente rebaixamento dos ratings da companhia levou ao vencimento antecipado de suas dívidas e à sua decisão de ao final de 2014 suspender temporariamente o pagamento das dívidas que venceriam a partir de janeiro.Por Cynthia Decloedt | Estadão
IBM diz que investirá US$3 bi em unidade de "Internet das Coisas"
ibm Os serviços, baseados remotamente na nuvem, seriam oferecidos para fabricantes de smartphones e eletrodomésticos
A IBM anunciou nesta terça-feira que investirá 3 bilhões de dólares nos próximos quatro anos em uma nova unidade de "Internet das Coisas", buscando vender seus conhecimentos especializados em coleta e interpretação da torrente de dados em tempo real.
A companhia disse que seus serviços serão baseados remotamente na nuvem, e oferecerá para empresas maneiras de usar as fontes de dados novas e em cada vez maior número, como smartphones e eletrodomésticos, para aprimorar seus próprios produtos.
Para sua primeira grande parceria, a IBM disse que uma unidade da Weather Co moverá seus serviços de dados sobre clima para a nuvem da IBM para que clientes possam usar os dados em conjunto às ferramentas de análise da IBM.
Como resultado, a IBM espera que companhias sejam capazes de combinar previsões meteorológicas em tempo real com diversos dados empresariais para que possam se adaptar rapidamente a padrões de compras de consumidores ou a questões da cadeia logística ligadas ao clima.
Por exemplo, seguradoras poderiam enviar mensagens a segurados em certas áreas onde são esperadas chuvas de granizo e informá-los sobre lugares seguros para estacionar, economizando dinheiro a todos os envolvidos.
A IBM disse que já está trabalhando com algumas grandes companhias, como a fabricante alemã de pneus Continental e a fabricante de turbinas de jato Pratt & Whitney para ajudá-las a usar dados em seus processos. Reuters Leia mais em Info 31.03.2015
A IBM anunciou nesta terça-feira que investirá 3 bilhões de dólares nos próximos quatro anos em uma nova unidade de "Internet das Coisas", buscando vender seus conhecimentos especializados em coleta e interpretação da torrente de dados em tempo real.
A companhia disse que seus serviços serão baseados remotamente na nuvem, e oferecerá para empresas maneiras de usar as fontes de dados novas e em cada vez maior número, como smartphones e eletrodomésticos, para aprimorar seus próprios produtos.
Para sua primeira grande parceria, a IBM disse que uma unidade da Weather Co moverá seus serviços de dados sobre clima para a nuvem da IBM para que clientes possam usar os dados em conjunto às ferramentas de análise da IBM.
Como resultado, a IBM espera que companhias sejam capazes de combinar previsões meteorológicas em tempo real com diversos dados empresariais para que possam se adaptar rapidamente a padrões de compras de consumidores ou a questões da cadeia logística ligadas ao clima.
Por exemplo, seguradoras poderiam enviar mensagens a segurados em certas áreas onde são esperadas chuvas de granizo e informá-los sobre lugares seguros para estacionar, economizando dinheiro a todos os envolvidos.
A IBM disse que já está trabalhando com algumas grandes companhias, como a fabricante alemã de pneus Continental e a fabricante de turbinas de jato Pratt & Whitney para ajudá-las a usar dados em seus processos. Reuters Leia mais em Info 31.03.2015
Grupo italiano compra a Amazon de luxo e cria líder do setor
Net-a-Porter: “Empreendimentos estabelecidos estão sendo cada vez mais perturbados por gigantes tecnológicos”, disse chaiman da controladora da varejista
O grupo italiano Yoox confirmou a aquisição da londrina Net-a-Porter, comércio eletrônico de moda de luxo, por US$ 775 milhões. A fusão criará a maior varejista online de bens de luxo do mundo, com valor de mercado de mais de US$ 2,5 bilhões.
As duas empresas afirmaram que estavam em conversas ontem e confirmaram a fusão nesta terça-feira em comunicado. A Net-a-Porter já era conhecida como Amazon de luxo, por causa do seu tamanho e influência no setor.
A nova empresa se chamará Yoox Net-A-Porter Group e será listada na bolsa italiana, onde a Yoox já opera como companhia aberta.
A empresa criada com a fusão terá mais força para competir no mercado online. Diversas lojas de departamento estão investindo em comércio eletrônico e varejistas como a Amazon.com estão criando seções específicas para luxo, acirrando a concorrência.
“Empreendimentos estabelecidos estão sendo cada vez mais perturbados por gigantes tecnológicos”, disse Johann Rupert, chaiman do grupo Richemont. “É com isso em mente que acreditamos que é importante aumentar a liderança e tamanho, para proteger a singularidade da indústria de luxo”.
“Hoje, abrimos as portas para a maior loja de moda de luxo”, disse Natalie Massenet, fundadora da Net-a-Porter, em um comunicado.
“Será uma loja que nunca fecha, sem fronteiras geográficas, uma loja que conecta e inspira milhões de consumidores globais preocupados com estilo, oferecendo acesso para as grifes de estilistas mais finas”.
O grupo Richemont terá 50% da nova empresa. No entanto, os seus direitos de voto se limitarão a 25% para preservar a independência da companhia.
Natalie Massenet será chairman executiva da nova empresa, enquanto Federico Marchetti, fundador e CEO do Yoox, será o presidente. O negócio ainda depende da aprovação dos acionistas do grupo Yoox, o que deve ocorrer em junho de 2015. A aquisição deve estar completa em setembro de 2015.
Depois disso, a companhia deve lançar uma oferta pública de ações para levantar cerca de 200 milhões de euros para aumentar o caixa.
As negociações entre Richemont e Yoox começaram em 2013, segundo a Bloomberg.
Características complementares
As duas empresas foram criadas em 2000. Yoox foi criado pelo ex-investidor Federico Marchetti e a Net-a-Porter pela estilista Natalie Massenent.
As receitas da Net-a-Porter do ano fiscal terminado em 2014 cresceram 23% em relação ao ano passado, chegando a US$ 835 milhões. Já a Yoox obteve um faturamento de US$ 14,8 milhões no mesmo período.
A italiana Yoox desenvolveu um modelo de negócio baseado em revenda de itens não vendidos de grandes grifes, como Dolce & Gabbana, Armani e Cavalli. As peças, de coleções passadas, são vendidas online com desconto.
Já a londrina Net-a-Porter é bem conhecida no mercado de luxo. Ela é controlada pelo grupo Richemont, que também detém as marcas Cartier, de relógios, e Chloe, grife de roupas de luxo. Foi chamada de Amazon de luxo, pelo seu tamanho.
A expansão da varejista é fruto do trabalho da estilista inglesa Natalie Massenet.
Para despertar o interesse de consumidoras, ela achava que o site precisava oferecer atrativos que fossem além dos produtos, como uma equipe de consultores de moda, que fica a postos até aos domingos.
O site londrino, que é visualizado por mais de 2,5 milhões de consumidoras por mês, vende para mais de 170 países e investiu recentemente em centros de distribuição pelo mundo, segundo a BBC.
Na semana passada, surgiu um rumor de que a Amazon.com estaria interessada em comprar a Net-a-Porter por US$ 2 bilhões. O boato foi logo desmentido pela varejista online. Karin Salomão, Leia mais em EXAME 31/03/2015
O grupo italiano Yoox confirmou a aquisição da londrina Net-a-Porter, comércio eletrônico de moda de luxo, por US$ 775 milhões. A fusão criará a maior varejista online de bens de luxo do mundo, com valor de mercado de mais de US$ 2,5 bilhões.
As duas empresas afirmaram que estavam em conversas ontem e confirmaram a fusão nesta terça-feira em comunicado. A Net-a-Porter já era conhecida como Amazon de luxo, por causa do seu tamanho e influência no setor.
A nova empresa se chamará Yoox Net-A-Porter Group e será listada na bolsa italiana, onde a Yoox já opera como companhia aberta.
A empresa criada com a fusão terá mais força para competir no mercado online. Diversas lojas de departamento estão investindo em comércio eletrônico e varejistas como a Amazon.com estão criando seções específicas para luxo, acirrando a concorrência.
“Empreendimentos estabelecidos estão sendo cada vez mais perturbados por gigantes tecnológicos”, disse Johann Rupert, chaiman do grupo Richemont. “É com isso em mente que acreditamos que é importante aumentar a liderança e tamanho, para proteger a singularidade da indústria de luxo”.
“Hoje, abrimos as portas para a maior loja de moda de luxo”, disse Natalie Massenet, fundadora da Net-a-Porter, em um comunicado.
“Será uma loja que nunca fecha, sem fronteiras geográficas, uma loja que conecta e inspira milhões de consumidores globais preocupados com estilo, oferecendo acesso para as grifes de estilistas mais finas”.
O grupo Richemont terá 50% da nova empresa. No entanto, os seus direitos de voto se limitarão a 25% para preservar a independência da companhia.
Natalie Massenet será chairman executiva da nova empresa, enquanto Federico Marchetti, fundador e CEO do Yoox, será o presidente. O negócio ainda depende da aprovação dos acionistas do grupo Yoox, o que deve ocorrer em junho de 2015. A aquisição deve estar completa em setembro de 2015.
Depois disso, a companhia deve lançar uma oferta pública de ações para levantar cerca de 200 milhões de euros para aumentar o caixa.
As negociações entre Richemont e Yoox começaram em 2013, segundo a Bloomberg.
Características complementares
As duas empresas foram criadas em 2000. Yoox foi criado pelo ex-investidor Federico Marchetti e a Net-a-Porter pela estilista Natalie Massenent.
As receitas da Net-a-Porter do ano fiscal terminado em 2014 cresceram 23% em relação ao ano passado, chegando a US$ 835 milhões. Já a Yoox obteve um faturamento de US$ 14,8 milhões no mesmo período.
A italiana Yoox desenvolveu um modelo de negócio baseado em revenda de itens não vendidos de grandes grifes, como Dolce & Gabbana, Armani e Cavalli. As peças, de coleções passadas, são vendidas online com desconto.
Já a londrina Net-a-Porter é bem conhecida no mercado de luxo. Ela é controlada pelo grupo Richemont, que também detém as marcas Cartier, de relógios, e Chloe, grife de roupas de luxo. Foi chamada de Amazon de luxo, pelo seu tamanho.
A expansão da varejista é fruto do trabalho da estilista inglesa Natalie Massenet.
Para despertar o interesse de consumidoras, ela achava que o site precisava oferecer atrativos que fossem além dos produtos, como uma equipe de consultores de moda, que fica a postos até aos domingos.
O site londrino, que é visualizado por mais de 2,5 milhões de consumidoras por mês, vende para mais de 170 países e investiu recentemente em centros de distribuição pelo mundo, segundo a BBC.
Na semana passada, surgiu um rumor de que a Amazon.com estaria interessada em comprar a Net-a-Porter por US$ 2 bilhões. O boato foi logo desmentido pela varejista online. Karin Salomão, Leia mais em EXAME 31/03/2015
Intel busca aquisições e intensifica consolidação entre fabricantes de chips
A busca da Intel Corp. pela maior aquisição de sua história só apoia a realização de mais transações no setor de semicondutores.
A maior fabricante de chips do mundo está negociando a compra da Altera Corp. e engrossa o que já é o começo de ano mais sólido em matéria de aquisições já registrado no setor. Os investidores recompensaram a Intel na sexta-feira com o maior ganho intradiário em seis anos. A incursão da empresa de US$ 149 bilhões no círculo de compradores poderia dar mais incentivos a outros fabricantes de semicondutores que enfrentam um crescimento medíocre para realizar aquisições por conta própria.
A Texas Instruments Inc., a maior fabricante de semicondutores analógicos, prima pela ausência no alvoroço de fusões e aquisições. A última compra de grande tamanho da empresa de US$ 61 bilhões foi realizada em 2011. A Atmel Corp., a Silicon Laboratories Inc. e a Microchip Technology Inc. estão entre os potenciais alvos ainda vigentes. Cada uma dessas empresas oferece um negócio constante com amplas oportunidades de redução de custos se for incorporada a uma empresa maior, disse Ian Ing, da MKM Partners.
"Sem dúvida, há mais por vir", disse Gavin Slader, diretor administrativo do grupo de investment banking da JMP Securities com foco no setor de tecnologia, em entrevista por telefone. "Eu quase diria que quem não tiver concluído uma transação neste momento tem que estar pensando em se vender a outra empresa ou em fazer uma aquisição".
Até mesmo a Broadcom Corp., cujo valor de mercado é de US$ 26 bilhões, poderia atrair o interesse de compradores, disse Romit Shah, da Nomura Holdings Inc.
Um representante da Broadcom, com sede em Irvine, Califórnia, não quis comentar, e representantes da Silicon Labs, com sede em Austin, Texas; da Atmel, com sede em San Jose, Califórnia; e da Microchip Technology, com sede em Chandler, Arizona, disseram que suas empresas não comentam especulações.
Consolidação
Foram concluídas transações por US$ 19,5 bilhões no setor em 2014 - o máximo valor em três anos - e o volume em 2015 já quase ultrapassou essa cifra.
Um dos principais impulsionadores da consolidação são as economias de escala, já que as empresas estão tentando preservar sua competitividade com redução de custos e melhor utilização das fábricas. Outro fator é a necessidade de revigorar o crescimento das vendas à medida que o setor de fabricação de chips amadurece.
A Intel informará uma queda de 0,4 por cento da receita em 2015, seu terceiro declínio em quatro anos. A compra da Altera reforçaria a posição de domínio da Intel no ramo de centros de processamento de dados e ajudaria a empresa com sede em Santa Clara, Califórnia, a se expandir em setores como a infraestrutura de comunicações e os aplicativos industriais, disseram analistas da Pacific Crest Securities liderados por Michael McConnell em um relatório publicado no domingo.
Menos alvos
Uma quantidade maior de aquisições implica um menor número de alvos disponíveis, e isso poderia fazer com que empresas como a Broadcom subam posições nas listas de compras dos adquirentes. O valor empresarial de US$ 22 bilhões da Broadcom equivale a cerca de 13 vezes seu fluxo de caixa livre no ano passado, um múltiplo menor do que os da maioria das fabricantes americanas de chips de tamanho similar, segundo dados compilados pela Bloomberg.
A Intel poderia estar interessada e ainda teria capacidade para realizar uma compra desse tipo mesmo se concluir a aquisição da Altera, disse Chris Rolland, analista da FBR Co. em Nova York.
Para as empresas com valor de mercado inferior a US$ 5 bilhões que continuam sendo autônomas, os desafios de ter um porte menor só vão piorar. A Atmel, com US$ 3,5 bilhões, é a primeira opção de Rolland para próximo alvo de aquisição, porque possui uma escala inferior, crescimento baixo e o potencial de se beneficiar por fazer parte de uma empresa maior.
"Muitas dessas semiempresas menores, e com isto eu me refiro àquelas de US$ 1 bilhão a US$ 1,5 bilhão, vão ter que pensar muito bem", disse Slader da JMP Securities. "Faz sentido conservar a independência ou faz sentido buscar uma saída estratégica?".
Título em inglês: 'Intel's Deal Ambition Ramps Up Chipmaker Consolidation: Real M&A' Brooke Sutherland (Bloomberg) - Leia mais em Bol.Uol 31/03/2015
A maior fabricante de chips do mundo está negociando a compra da Altera Corp. e engrossa o que já é o começo de ano mais sólido em matéria de aquisições já registrado no setor. Os investidores recompensaram a Intel na sexta-feira com o maior ganho intradiário em seis anos. A incursão da empresa de US$ 149 bilhões no círculo de compradores poderia dar mais incentivos a outros fabricantes de semicondutores que enfrentam um crescimento medíocre para realizar aquisições por conta própria.
A Texas Instruments Inc., a maior fabricante de semicondutores analógicos, prima pela ausência no alvoroço de fusões e aquisições. A última compra de grande tamanho da empresa de US$ 61 bilhões foi realizada em 2011. A Atmel Corp., a Silicon Laboratories Inc. e a Microchip Technology Inc. estão entre os potenciais alvos ainda vigentes. Cada uma dessas empresas oferece um negócio constante com amplas oportunidades de redução de custos se for incorporada a uma empresa maior, disse Ian Ing, da MKM Partners.
"Sem dúvida, há mais por vir", disse Gavin Slader, diretor administrativo do grupo de investment banking da JMP Securities com foco no setor de tecnologia, em entrevista por telefone. "Eu quase diria que quem não tiver concluído uma transação neste momento tem que estar pensando em se vender a outra empresa ou em fazer uma aquisição".
Até mesmo a Broadcom Corp., cujo valor de mercado é de US$ 26 bilhões, poderia atrair o interesse de compradores, disse Romit Shah, da Nomura Holdings Inc.
Um representante da Broadcom, com sede em Irvine, Califórnia, não quis comentar, e representantes da Silicon Labs, com sede em Austin, Texas; da Atmel, com sede em San Jose, Califórnia; e da Microchip Technology, com sede em Chandler, Arizona, disseram que suas empresas não comentam especulações.
Consolidação
Foram concluídas transações por US$ 19,5 bilhões no setor em 2014 - o máximo valor em três anos - e o volume em 2015 já quase ultrapassou essa cifra.
Um dos principais impulsionadores da consolidação são as economias de escala, já que as empresas estão tentando preservar sua competitividade com redução de custos e melhor utilização das fábricas. Outro fator é a necessidade de revigorar o crescimento das vendas à medida que o setor de fabricação de chips amadurece.
A Intel informará uma queda de 0,4 por cento da receita em 2015, seu terceiro declínio em quatro anos. A compra da Altera reforçaria a posição de domínio da Intel no ramo de centros de processamento de dados e ajudaria a empresa com sede em Santa Clara, Califórnia, a se expandir em setores como a infraestrutura de comunicações e os aplicativos industriais, disseram analistas da Pacific Crest Securities liderados por Michael McConnell em um relatório publicado no domingo.
Menos alvos
Uma quantidade maior de aquisições implica um menor número de alvos disponíveis, e isso poderia fazer com que empresas como a Broadcom subam posições nas listas de compras dos adquirentes. O valor empresarial de US$ 22 bilhões da Broadcom equivale a cerca de 13 vezes seu fluxo de caixa livre no ano passado, um múltiplo menor do que os da maioria das fabricantes americanas de chips de tamanho similar, segundo dados compilados pela Bloomberg.
A Intel poderia estar interessada e ainda teria capacidade para realizar uma compra desse tipo mesmo se concluir a aquisição da Altera, disse Chris Rolland, analista da FBR Co. em Nova York.
Para as empresas com valor de mercado inferior a US$ 5 bilhões que continuam sendo autônomas, os desafios de ter um porte menor só vão piorar. A Atmel, com US$ 3,5 bilhões, é a primeira opção de Rolland para próximo alvo de aquisição, porque possui uma escala inferior, crescimento baixo e o potencial de se beneficiar por fazer parte de uma empresa maior.
"Muitas dessas semiempresas menores, e com isto eu me refiro àquelas de US$ 1 bilhão a US$ 1,5 bilhão, vão ter que pensar muito bem", disse Slader da JMP Securities. "Faz sentido conservar a independência ou faz sentido buscar uma saída estratégica?".
Título em inglês: 'Intel's Deal Ambition Ramps Up Chipmaker Consolidation: Real M&A' Brooke Sutherland (Bloomberg) - Leia mais em Bol.Uol 31/03/2015
Philips vende 80% de unidade de componentes de iluminação
A Philips acertou a venda de uma fatia de 80,1 por cento em sua divisão de componentes para iluminação por 2,8 bilhões de dólares para o Go Scale Capital, fundo de tecnologia que buscará expandir os negócios automotivos e de lâmpadas LED da companhia.
O acordo anunciado nesta terça-feira é um prelúdio a um movimento estratégico mais amplo da Philips: cindir sua principal divisão de iluminação, a maior fabricante desses equipamentos do mundo, por meio de uma listagem no mercado acionário, conforme o grupo holandês se foca em tecnologia médica e produtos selecionados de consumo.
A Philips disse que o acordo avalia o negócio de componentes, que inclui uma unidade de iluminação automotiva e o negócio "Lumileds" de fabricação de lâmpadas LED, em 3,3 bilhões de dólares incluindo dívida.
O analista da ABN Amro Marc Hesselink disse que o preço da venda ficou "consideravelmente acima das expectativas do mercado".
A unidade teve lucro de 141 milhões de euros e faturamento de 1,42 bilhão em 2014. Leia mais em Exame 31/03/2015
O acordo anunciado nesta terça-feira é um prelúdio a um movimento estratégico mais amplo da Philips: cindir sua principal divisão de iluminação, a maior fabricante desses equipamentos do mundo, por meio de uma listagem no mercado acionário, conforme o grupo holandês se foca em tecnologia médica e produtos selecionados de consumo.
A Philips disse que o acordo avalia o negócio de componentes, que inclui uma unidade de iluminação automotiva e o negócio "Lumileds" de fabricação de lâmpadas LED, em 3,3 bilhões de dólares incluindo dívida.
O analista da ABN Amro Marc Hesselink disse que o preço da venda ficou "consideravelmente acima das expectativas do mercado".
A unidade teve lucro de 141 milhões de euros e faturamento de 1,42 bilhão em 2014. Leia mais em Exame 31/03/2015
Rocket Internet lança marketplace de beleza com Vaniday
Aceleradora de startup alemã, que já investe em delivery de comida, aplicativo de táxi e e-commerce de moda, estreia no setor com plataforma online de profissionais de beleza e de bem-estar
Um dos principais fundos globais de investimento em negócios na web, a Rocket Internet tem o Brasil como um dos seus principais mercados de atuação, por meio de serviços online que abrangem desde os artigos de moda até os marketplaces de delivery de comida. Nesta semana, a relevância do país na estratégia da empresa ganha um novo componente. O Brasil foi escolhido para o lançamento da Vaniday, plataforma online de profissionais de beleza e de bem-estar. A ideia é usar o mercado brasileiro como a ponta de lança global da mais nova operação do fundo alemão.
“O mercado de beleza é uma das poucas grandes áreas de serviços que não fizeram a transição do mundo offline para o ambiente online”, diz o francês Maxime Legardez, executivo-chefe global da Vaniday, em entrevista ao Brasil Econômico . Segundo o executivo, um dos elementos que justificam a decisão de lançar a plataforma a partir do Brasil é o fato de o país ser hoje o terceiro mercado global de beleza e cuidados pessoais — atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão — e movimentar anualmente cerca de US$ 42 bilhões, o que corresponde a 58% do mercado latino-americano, segundo dados da Euromonitor. “São cerca de 400 mil salões de beleza registrados no Brasil, ou um milhão se levarmos em conta os salões informais. Esse mercado está em grande parte restrito às recomendações boca a boca e a escolha por proximidade, por falta de uma alternativa melhor”, observa.
A operação brasileira nasce a partir da incorporação do Glym, aplicativo brasileiro de busca de profissionais e serviços de beleza criado em 2014 por Cristiano Soares, que passará a atuar como executivo-chefe da Vaniday no Brasil. “O Glym já tem um forte conhecimento do mercado de beleza e uma grande base de profissionais que está sendo incorporada à nossa plataforma”, diz Legardez. O investimento no acordo com a Glym e o aporte para lançar a operação brasileira não foram revelados.
Com lançamento inicial em São Paulo e outras capitais brasileiras, a Vaniday inicia as operações no Brasil com cerca de mil fornecedores, o que inclui desde serviços mais tradicionais, como cabeleireiros e manicures, até massoterapeutas, personal trainers e tatuadores.
A Vaniday funciona como uma espécie de rede, pela qual esses profissionais podem criar seus próprios perfis, com histórico, fotos de seus trabalhos e menu de serviços ofertados. Em médio prazo, um dos recursos que o marketplace irá implementar é a oferta de ferramentas e softwares para que esses profissionais tenham meios mais sofisticados de relacionamento com suas bases de clientes.
Já para os usuários que buscam esses serviços, o marketplace oferece funcionalidades como a busca por filtros como tipo de serviço, preço e localização, além do acesso ao perfil dos profissionais e às avaliações realizadas por outros clientes. A plataforma permite ainda o agendamento de horários online, o que inclui a possibilidade de o serviço ser realizado a domicílio. Em breve, a Vaniday planeja adicionar recursos como o pagamento por meio do próprio marketplace.
No modelo de negócios da Vaniday, os profissionais podem se cadastrar gratuitamente na plataforma. As receitas são geradas com pagamento de uma taxa que varia de 10% a 20% por cada serviço realizado por meio da plataforma. Inicialmente, o acesso ao marketplace — bem como o agendamento de horários online — estará disponível apenas pelo portal da companhia. A Vaniday programa o lançamento em breve do aplicativo, que estará disponível para o iOS, da Apple, e o Android, do Google. “Nós vemos uma oportunidade clara para oferecer uma busca mais personalizada para esses serviços e, ao mesmo tempo, para tornar os negócios desses profissionais mais acessíveis e rentáveis”, diz Legardez.
Com o lançamento da Vaniday, a Rocket Internet adiciona mais um ponto em seu mapa de negócios no mercado brasileiro. Atualmente, o portfólio da companhia no país inclui nomes como o Hellofood, a Dafiti e a Easy Táxi. Essas duas últimas empresas já estão ultrapassando fronteiras e expandindo seus serviços para outros países, especialmente na América Latina.
A expansão internacional também está no centro da estratégia da Vaniday. Embora não revele detalhes, Legardez acrescenta que o plano é lançar, em curto prazo, novas operações em outros mercados, como o europeu. Moacir Drska Leia mais em brasileconomico 30/03/2015
Um dos principais fundos globais de investimento em negócios na web, a Rocket Internet tem o Brasil como um dos seus principais mercados de atuação, por meio de serviços online que abrangem desde os artigos de moda até os marketplaces de delivery de comida. Nesta semana, a relevância do país na estratégia da empresa ganha um novo componente. O Brasil foi escolhido para o lançamento da Vaniday, plataforma online de profissionais de beleza e de bem-estar. A ideia é usar o mercado brasileiro como a ponta de lança global da mais nova operação do fundo alemão.
“O mercado de beleza é uma das poucas grandes áreas de serviços que não fizeram a transição do mundo offline para o ambiente online”, diz o francês Maxime Legardez, executivo-chefe global da Vaniday, em entrevista ao Brasil Econômico . Segundo o executivo, um dos elementos que justificam a decisão de lançar a plataforma a partir do Brasil é o fato de o país ser hoje o terceiro mercado global de beleza e cuidados pessoais — atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão — e movimentar anualmente cerca de US$ 42 bilhões, o que corresponde a 58% do mercado latino-americano, segundo dados da Euromonitor. “São cerca de 400 mil salões de beleza registrados no Brasil, ou um milhão se levarmos em conta os salões informais. Esse mercado está em grande parte restrito às recomendações boca a boca e a escolha por proximidade, por falta de uma alternativa melhor”, observa.
A operação brasileira nasce a partir da incorporação do Glym, aplicativo brasileiro de busca de profissionais e serviços de beleza criado em 2014 por Cristiano Soares, que passará a atuar como executivo-chefe da Vaniday no Brasil. “O Glym já tem um forte conhecimento do mercado de beleza e uma grande base de profissionais que está sendo incorporada à nossa plataforma”, diz Legardez. O investimento no acordo com a Glym e o aporte para lançar a operação brasileira não foram revelados.
Com lançamento inicial em São Paulo e outras capitais brasileiras, a Vaniday inicia as operações no Brasil com cerca de mil fornecedores, o que inclui desde serviços mais tradicionais, como cabeleireiros e manicures, até massoterapeutas, personal trainers e tatuadores.
A Vaniday funciona como uma espécie de rede, pela qual esses profissionais podem criar seus próprios perfis, com histórico, fotos de seus trabalhos e menu de serviços ofertados. Em médio prazo, um dos recursos que o marketplace irá implementar é a oferta de ferramentas e softwares para que esses profissionais tenham meios mais sofisticados de relacionamento com suas bases de clientes.
Já para os usuários que buscam esses serviços, o marketplace oferece funcionalidades como a busca por filtros como tipo de serviço, preço e localização, além do acesso ao perfil dos profissionais e às avaliações realizadas por outros clientes. A plataforma permite ainda o agendamento de horários online, o que inclui a possibilidade de o serviço ser realizado a domicílio. Em breve, a Vaniday planeja adicionar recursos como o pagamento por meio do próprio marketplace.
No modelo de negócios da Vaniday, os profissionais podem se cadastrar gratuitamente na plataforma. As receitas são geradas com pagamento de uma taxa que varia de 10% a 20% por cada serviço realizado por meio da plataforma. Inicialmente, o acesso ao marketplace — bem como o agendamento de horários online — estará disponível apenas pelo portal da companhia. A Vaniday programa o lançamento em breve do aplicativo, que estará disponível para o iOS, da Apple, e o Android, do Google. “Nós vemos uma oportunidade clara para oferecer uma busca mais personalizada para esses serviços e, ao mesmo tempo, para tornar os negócios desses profissionais mais acessíveis e rentáveis”, diz Legardez.
Com o lançamento da Vaniday, a Rocket Internet adiciona mais um ponto em seu mapa de negócios no mercado brasileiro. Atualmente, o portfólio da companhia no país inclui nomes como o Hellofood, a Dafiti e a Easy Táxi. Essas duas últimas empresas já estão ultrapassando fronteiras e expandindo seus serviços para outros países, especialmente na América Latina.
A expansão internacional também está no centro da estratégia da Vaniday. Embora não revele detalhes, Legardez acrescenta que o plano é lançar, em curto prazo, novas operações em outros mercados, como o europeu. Moacir Drska Leia mais em brasileconomico 30/03/2015
Biosafe começa a atuar diretamente no Brasil, adquirindo um distribuidor local
Depois de uma bem-sucedida parceria de dez anos com seu distribuidor local ACTS do Brasil Ltda., com efetividade imediata Biosafe adquiriu a parte do negócio da ACTS relacionada com a Biosafe, que foi dividida em uma entidade operando separadamente, a Biosafe Brasil Distribuidora Ltda. Os detalhes do acordo não foram divulgados.
Esta mudança vai permitir que a Biosafe ofereça uma maior quantidade de benefícios a seus clientes no Brasil, incluindo serviços e suporte direto aos produtos.
Hoje a maior parte dos bancos de sangue do cordão umbilical públicos e privados de todo o país já trabalham com a tecnologia Sepax que é proprietária da Biosafe, também usada por vários clientes para aplicações de medicina regenerativa.
Olivier Waridel, CEO do Biosafe Group, comentou: "Acreditamos firmemente no potencial do mercado brasileiro e essa aquisição vai expandir ainda mais nosso negócio nos mercados centrais de banco de células-tronco, medicina regenerativa e bioprocessamento. Queremos fortalecer nosso relacionamento com os clientes atuais e os futuros, e ajudá-los com seu desenvolvimento."
Em outras partes da América Latina, os produtos Biosafe são vendidos através de distribuidores no México, Argentina, Colômbia e Chile. A Biosafe planeja aumentar a rede para outros países no futuro próximo.
Biosafe Group — Fundado em 1997, o Biosafe Group trabalha com design, fabricação e marketing de sistemas automatizados de processamento de células. Com sede na Suíça e de capital fechado, o Biosafe Group opera através de subsidiárias regionais (Genebra, Houston, Hong-Kong, Xangai e São Paulo) e está presente em mais de 50 países, diretamente ou através de distribuidores. | PR Newswire. Leia mais em revistafatorbrasil 31/03/2015
Esta mudança vai permitir que a Biosafe ofereça uma maior quantidade de benefícios a seus clientes no Brasil, incluindo serviços e suporte direto aos produtos.
Hoje a maior parte dos bancos de sangue do cordão umbilical públicos e privados de todo o país já trabalham com a tecnologia Sepax que é proprietária da Biosafe, também usada por vários clientes para aplicações de medicina regenerativa.
Olivier Waridel, CEO do Biosafe Group, comentou: "Acreditamos firmemente no potencial do mercado brasileiro e essa aquisição vai expandir ainda mais nosso negócio nos mercados centrais de banco de células-tronco, medicina regenerativa e bioprocessamento. Queremos fortalecer nosso relacionamento com os clientes atuais e os futuros, e ajudá-los com seu desenvolvimento."
Em outras partes da América Latina, os produtos Biosafe são vendidos através de distribuidores no México, Argentina, Colômbia e Chile. A Biosafe planeja aumentar a rede para outros países no futuro próximo.
Biosafe Group — Fundado em 1997, o Biosafe Group trabalha com design, fabricação e marketing de sistemas automatizados de processamento de células. Com sede na Suíça e de capital fechado, o Biosafe Group opera através de subsidiárias regionais (Genebra, Houston, Hong-Kong, Xangai e São Paulo) e está presente em mais de 50 países, diretamente ou através de distribuidores. | PR Newswire. Leia mais em revistafatorbrasil 31/03/2015
Petrobras vende US$ 101 mi em ativos na Argentina
A Petrobras vendeu 101 milhões de dólares em ativos na Argentina para a Companhia Geral de Combustíveis (CGC), como parte de seu processo de desinvestimento, informou a própria estatal na noite desta segunda-feira.
O Conselho de Administração da Petrobras Argentina "informa a venda da totalidade de seus ativos situados na Bacia Austral da província de Santa Cruz", que correspondem a 26 áreas de exploração e produção em terra, "com uma produção média de 15 mil barris de petróleo/dia".
A Petrobras, que enfrenta um escândalo de corrupção sem precedentes e tem problemas de caixa, está vendendo parte de seus ativos para se concentrar em "investimentos prioritários, principalmente de produção de petróleo e gás nas áreas de elevada produtividade e retorno", destaca a nota da companhia.
A CGC, controlada pelo grupo argentino Corporación América, do empresário Eduardo Eurnekian, já era sócia da Petrobras Argentina em várias áreas, e por meio desta transação passa a controlar e operar uma superfície de 11.500 quilômetros quadrados, segundo a imprensa especializada.
A passagem do controle operacional está prevista para o dia 1º de abril. A venda inclui toda a infraestrutura necessária para sua operação.AFP Leia mais em Yahoo 31/03/2015
O Conselho de Administração da Petrobras Argentina "informa a venda da totalidade de seus ativos situados na Bacia Austral da província de Santa Cruz", que correspondem a 26 áreas de exploração e produção em terra, "com uma produção média de 15 mil barris de petróleo/dia".
A Petrobras, que enfrenta um escândalo de corrupção sem precedentes e tem problemas de caixa, está vendendo parte de seus ativos para se concentrar em "investimentos prioritários, principalmente de produção de petróleo e gás nas áreas de elevada produtividade e retorno", destaca a nota da companhia.
A CGC, controlada pelo grupo argentino Corporación América, do empresário Eduardo Eurnekian, já era sócia da Petrobras Argentina em várias áreas, e por meio desta transação passa a controlar e operar uma superfície de 11.500 quilômetros quadrados, segundo a imprensa especializada.
A passagem do controle operacional está prevista para o dia 1º de abril. A venda inclui toda a infraestrutura necessária para sua operação.AFP Leia mais em Yahoo 31/03/2015
Pressionados por perdas com o Fies, grupos de ensino buscam fusões e aquisições
Em um mês, três operações foram anunciadas; a Advent, fundo internacional que investiu na Kroton em 2009, volta ao mercado neste ano para formar nova rede de instituições
Grupo Ser Educacional adquiriu faculdade no Rio de Janeiro e fortalece expansão para o Sudeste
Grupo Ser Educacional adquiriu faculdade no Rio de Janeiro e fortalece expansão para o Sudeste
As mudanças regulatórias do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) promovidas pelo Ministério da Educação (MEC) no final de 2014 deixaram muitas instituições de ensino superior privado preocupadas e impactadas. O setor, no entanto, não está paralisado e, depois do choque de realidade, dá início a uma nova série de fusões e aquisições.
No último mês, três operações foram anunciadas: a aquisição de duas faculdades e um colégio do litoral Norte de São Paulo pela Cruzeiro do Sul Educacional; a volta do fundo de investimento Advent (grande responsável pelo crescimento do grupo Kroton no País) ao mercado de educação, com a compra da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG), em Caxias do Sul; e a compra do Centro Universitário Bennet, no Rio de Janeiro, pela Ser Educacional, que no ano passado adquiriu a Universidade Guarulhos, em São Paulo.
Para Marcos Boscolo, sócio da KPMG no Brasil para a área de educação, a reação do mercado vem da necessidade de mostrar força aos investidores. "Se a oportunidade do Fies foi reduzida, tenho de crescer de forma orgânica, ou aumentar minha base de alunos. Parte desse movimento são respostas dos grandes grupos dizendo 'eu reduzi a base de alunos do Fies, mas, em contrapartida, vou expandir meu negócio via aquisição para retomar o crescimento", explica.
A partir deste ano, para ter acesso ao Fies, os alunos precisam ter nota mínima de 450 pontos no Enem. Também houve uma mudança no esquema de repasses e recompras do FNDE (órgão ligado ao Ministério da Educação) às instituições de ensino - serão 8 parcelas, em vez de 12. Além disso, as faculdades com notas 4 e 5 no MEC terão prioridade para novos contratos.
Leia mais: Governo revisará todos os contratos do Fies
Segundo Carlos Monteiro, da CM Consultoria, enquanto as instituições que criaram uma grande dependência do FIES vivem um momento de crise, os private equitys (empresas que compram empresas menores, melhoram seus indicadores e as vendem valorizadas) interessados em investir no setor e as grandes redes de ensino com dinheiro em caixa enxergam no período boas oportunidades. "As instituições pequenas têm dois caminhos: ou elas fazem um arranjo institucional e começam a pensar em um tipo de organização em rede para criarem musculatura e enfrentar o mercado ou vão ser vendidas", diz.
A Advent, que em 2009 comprou parte do grupo de ensino Kroton e viu o número de alunos da rede se multiplicar 25 vezes, já anunciou que a aquisição da FSG é a primeira de uma série. Há pelo menos outras seis em negociação em andamento nas regiões Sudeste, Norte e Nordeste e uma delas deve ser fechada ainda este ano.
"A posição é parecida com a que tivemos na Kroton. Há duas avenidas de crescimento. Vamos investir em ampliação dos cursos nas unidades atuais e a construção de um novo campus, já que queremos dobrar o número de alunos em três ou quatro alunos. Mas também teremos outras aquisições. No Rio Grande do Sul, estamos olhando instituições menores com pelo menos mil alunos, e fora do Estado, instituições que tenham perfis de qualidade e liderança na região e ao menos três mil alunos", conta Newton Maia, diretor da Advent em São Paulo.
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Segundo Maia, depois do aporte na FSG e da aquisição de outras instituições, a ideia é formar um grupo de educação que "não será do tamanho da Kroton, mas com qualidade acima da média". A Advent vendeu sua participação na Kroton há um ano e meio – à época do investimento, em 2009, o grupo valia R$ 400 milhões; hoje, vale cerca de R$ 18 bilhões.
"Os fundos de private equity entram em um negócio sem pensar em se eternizar nele. Diversos fundos já saíram do investimento com muito lucro. Eles realizam os lucros e procuram um novo negócio. A Advent agora tem um novo ciclo e outras organizações financeiras também estão vendo isso. É um movimento cíclico", afirma Monteiro.
Segundo dados da empresa Transactional Track Record (TTR), que monitora operações de fusões e aquisições, em 2014 foram celebradas 36 operações de compra de ativos, formação de joint ventures e fusões no setor de educação (9 delas incluíram empresas estrangeiras). Este ano, já aconteceram seis.
De acordo com estudo da KPMG, 2007 foi o ano em que houve mais operações no mercado educacional (57).
Valores podem cair, mas operações não serão pequenas
Ainda é difícil prever se as operações serão maiores ou menores do que as que ocorreram nos últimos anos. O iG apurou que a Advent está investindo R$ 500 milhões nas novas aquisições – o investimento inicial na Kroton foi de R$ R$ 280 milhões. Mas, segundo Carlos Monteiro, o valor por aluno caiu. "O preço que a Advent pagou por aluno na serra gaúcha é menor do que o praticado no segundo semestre do ano passado. O que vemos no mercado é uma queda de preço, mas não sabemos se essa queda representa uma tendência. Vai depender da reação do mercado e do Fies", diz Monteiro.
Para Boscolo, o que veremos em 2015 são fusões e aquisições de empresas de médio e grande porte. "Não compensa para um grupo que tem 60 mil alunos comprar uma instituição de 3 mil. O investimento em adaptação de currículo e outras coisas é maior que o retorno. Eu imagino que operações maiores vão acontecer e o movimento de operações dessas menores não será grande", afirma.
Segundo ele, o cenário de operações a curto prazo pode surpreender. "Temos menos ativos disponíveis, e grandes grupos que não se mexem. Sempre ouço falar que tem muitas companhias abertas em educação e concordo. Acho que podemos ver a fusão de algumas."
Mas isso não quer dizer que as pequenas instituições não estejam interessadas em fazer negócio. As mudanças no Fies deixaram muitas delas com o caixa apertado. Segundo Maia, depois das alterações, muitas faculdades se abriram para negociações.
"Se o Fies diminuir e os agentes financeiros privados continuarem a privilegiar as grandes redes com convênios milionários, não vai sobrar dinheiro para as pequenas. Sem poder financiar os alunos, muitos alunos irão para as grandes instituições e as pequenas vão começar uma guerra de preços", especula Monteiro.
Para Boscolo, as instituições menores terão dificuldades em encontrar compradores que paguem o que elas pedem. "O que eu vejo é que pode ocorrer um movimento de fusão das pequenas faculdades. Se eu tenho quatro mil alunos e você tem três mil alunos, vamos fazer um negócio de sete mil."
Leia mais: 'Não adianta entrar em faculdade de baixa qualidade', diz pesquisador
Mudanças no Fies deixam cenário mais real
Apesar das alterações do MEC terem sido vistas por muitos como um banho de água fria, Monteiro acredita que o atual cenário deixa as projeções mais reais. "O Fies, de 2010 a 2014, foi uma bolha que cresceu muito. Todo mundo adorou, mas não era um círculo magico, ele foi até o momento que o governo tinha dinheiro no caixa. Todas as instituições que planejaram a expansão com base no programa estão hoje impactadas. Agora, vamos ter um movimento mais organizado, um portfólio mais ampliado."
"Sempre é preciso tomar cuidado ao projetar crescimento em algo regulatório que, se mudar do nada, você vai ter um baque. Agora as projeções se tornam realistas e devemos ver uma recuperação no valor das ações de empresas de capital aberto", concorda Boscolo.
Para o sócio da KPMG, o setor educacional no Brasil ainda é muito atrativo. "O mercado ainda é muito rentável. Com a pressão do mercado ao governo, acho que eles vão entender que não estão tão bem para ganhar mais um inimigo, então acho que o governo vai rever as medidas e dar algum incentivo."
A Advent não tem dúvidas de que o mercado ainda pode crescer. "Achamos que é um setor que tem baixa penetração, porque o percentual de pessoas adultas com ensino superior é baixo e as empresas valorizam muito o diploma universitário. E o Brasil teve uma explosão de universidades e, especialmente em um momento, desse com mudança regulatória e aperto de cinto, faz sentido ganhar escala, ter uma musculatura maior, então tem possibilidade de aquisição", diz Maia.
Leia mais: Governo Federal gastou mais com Fies na 1ª quinzena de 2015 que em 2010
Grupos educacionais internacionais podem entrar no mercado
Segundo Boscolo, algo que não pode ser descartado é a entrada de grupos educaionais internacionais no setor. "Já houve a compra da FMU pela rede americana Laureate [que é dona da Anhembi Morumbi, e outros grupos fortes fora do País continuam prospectando no Brasil", conta.
Ele diz que, caso um grande grupo estrangeiro entre no mercado, não deve ser para fazer pequenos negócios. "Se eles entrarem, vão entrar para comprar ativos grandes." Por Bárbara Libório -Leia mais em iG São Paulo | 30/03/2015
Os planos do Alibaba para dominar as vendas online no Brasil
Site popular: a cada dia, 18 mil novos brasileiros ingressam na plataforma
O Brasil já é um dos principais mercados compradores do grupo Alibaba. Agora, a empresa quer ajudar o país a também vender mais para a China.
Com ações para ajudar vendedores, parcerias exclusivas e medidas para melhorar a logística, o grupo quer dominar o comércio eletrônico no Brasil.
“Queremos que, cada vez mais, marcas e empresas brasileiras entrem na China”, diz Pamela Munoz, diretora de comunicação do Grupo Alibaba, em entrevista exclusiva à EXAME.com.
Ainda sem uma filial no Brasil, Pamela veio ao país buscar parceiros locais para melhorar vendas e, principalmente, aumentar a rapidez com que os produtos são entregues.
Iniciativas que facilitem as compras no AliExpress também estão nos planos. O lançamento de um cartão pré-pago, em conjunto com a Visa, é uma delas.
Feita especialmente para os brasileiros, a novidade pode ser usada em diversas lojas pelo mundo que aceitem a bandeira e surgiu depois de uma pesquisa sobre hábitos de pagamento e compra no Brasil.
Entre os três mais
Tanto empenho em crescer por aqui tem um motivo muito claro: o potencial do negócio brasileiro.
O Brasil é hoje um dos três maiores mercados para o AliExpress – voltado à exportação. Ele disputa o pódio com Estados Unidos e Rússia em termos de usuários ativos.
A cada dia, 18 mil novos brasileiros ingressam na plataforma. Desde o início da operação do site chinês, cinco anos atrás, mais de 6 milhões de pedidos foram feitos.
Ao lado do Sebrae, a empresa também busca informar sobre as melhores práticas para vender para a China. Para divulgar as suas plataformas, “educar é melhor do que só fazer marketing”, diz Pamela.
Segundo a diretora, um dos obstáculos para o comércio com o país ainda é a infraestrutura. Por isso, a empresa está debatendo com os Correios uma possível parceria para compartilhamento de dados.
Em julho do ano passado, as duas companhias firmaram um acordo para melhorar os procedimentos de logística entre o Brasil e a China. O objetivo é ajudar as pequenas empresas do país a venderem seus produtos na China por meio do AliExpress.
Além disso, o grupo chinês também considera um acordo com o governo brasileiro. Segundo Pamela, já há parcerias com os governos nos Estados Unidos, Chile e Argentina, para trazer produtos desses países a China.
Falsificados
O Alibaba recebeu uma advertência da agência de qualidade de produtos da China, que pediu que o grupo prestasse mais atenção na procedência das mercadorias ofertadas em seus sites.
Além disso, a companhia de Jack Ma recebeu acusações de vendas que podem ter sido feitas apenas para inflar o faturamento e aumentar o volume de vendas do grupo chinês.
Para recuperar a confiança nos produtos chineses, a empresa está investindo em segurança digital. Segundo Pamela, ela trabalha ao lado de grandes marcas, como Burberry, Louis Vuitton, Nike, entre outras, para identificar o comércio de produtos falsos.
Centenas de pessoas também foram contratadas para identificar e retirar do site vendedores que falsificam suas vendas.
Porém, combater esses atos criminosos “é uma batalha sem fim”, diz Pamela.
Investimentos em Mobile
Depois do IPO histórico, ano passado, a empresa acelerou seus investimentos. As últimas aquisições do grupo de Jack Ma apontam um caminho: a empresa aposta no mundo mobile.
O investimento de US$ 200 milhões no Snapchat e a compra de parte de uma fabricante chinesa de smartphones são alguns dos exemplos.
Ela também possui um aplicativo de mensagens e um de streaming de televisão. De acordo com Pamela, esses investimentos visam aumentar o tempo de permanência do consumidor no ambiente do grupo Alibaba.
A estratégia é investir nas maneiras pelas quais o consumidor interage com a marca. “Queremos que a pessoa permaneça mais tempo no nosso ambiente, para se tornar um consumidor em potencial”, afirma a executiva. Karin Salomão Leia mais em EXAME 27/03/2015
O Brasil já é um dos principais mercados compradores do grupo Alibaba. Agora, a empresa quer ajudar o país a também vender mais para a China.
Com ações para ajudar vendedores, parcerias exclusivas e medidas para melhorar a logística, o grupo quer dominar o comércio eletrônico no Brasil.
“Queremos que, cada vez mais, marcas e empresas brasileiras entrem na China”, diz Pamela Munoz, diretora de comunicação do Grupo Alibaba, em entrevista exclusiva à EXAME.com.
Ainda sem uma filial no Brasil, Pamela veio ao país buscar parceiros locais para melhorar vendas e, principalmente, aumentar a rapidez com que os produtos são entregues.
Iniciativas que facilitem as compras no AliExpress também estão nos planos. O lançamento de um cartão pré-pago, em conjunto com a Visa, é uma delas.
Feita especialmente para os brasileiros, a novidade pode ser usada em diversas lojas pelo mundo que aceitem a bandeira e surgiu depois de uma pesquisa sobre hábitos de pagamento e compra no Brasil.
Entre os três mais
Tanto empenho em crescer por aqui tem um motivo muito claro: o potencial do negócio brasileiro.
O Brasil é hoje um dos três maiores mercados para o AliExpress – voltado à exportação. Ele disputa o pódio com Estados Unidos e Rússia em termos de usuários ativos.
A cada dia, 18 mil novos brasileiros ingressam na plataforma. Desde o início da operação do site chinês, cinco anos atrás, mais de 6 milhões de pedidos foram feitos.
Ao lado do Sebrae, a empresa também busca informar sobre as melhores práticas para vender para a China. Para divulgar as suas plataformas, “educar é melhor do que só fazer marketing”, diz Pamela.
Segundo a diretora, um dos obstáculos para o comércio com o país ainda é a infraestrutura. Por isso, a empresa está debatendo com os Correios uma possível parceria para compartilhamento de dados.
Em julho do ano passado, as duas companhias firmaram um acordo para melhorar os procedimentos de logística entre o Brasil e a China. O objetivo é ajudar as pequenas empresas do país a venderem seus produtos na China por meio do AliExpress.
Além disso, o grupo chinês também considera um acordo com o governo brasileiro. Segundo Pamela, já há parcerias com os governos nos Estados Unidos, Chile e Argentina, para trazer produtos desses países a China.
Falsificados
O Alibaba recebeu uma advertência da agência de qualidade de produtos da China, que pediu que o grupo prestasse mais atenção na procedência das mercadorias ofertadas em seus sites.
Além disso, a companhia de Jack Ma recebeu acusações de vendas que podem ter sido feitas apenas para inflar o faturamento e aumentar o volume de vendas do grupo chinês.
Para recuperar a confiança nos produtos chineses, a empresa está investindo em segurança digital. Segundo Pamela, ela trabalha ao lado de grandes marcas, como Burberry, Louis Vuitton, Nike, entre outras, para identificar o comércio de produtos falsos.
Centenas de pessoas também foram contratadas para identificar e retirar do site vendedores que falsificam suas vendas.
Porém, combater esses atos criminosos “é uma batalha sem fim”, diz Pamela.
Investimentos em Mobile
Depois do IPO histórico, ano passado, a empresa acelerou seus investimentos. As últimas aquisições do grupo de Jack Ma apontam um caminho: a empresa aposta no mundo mobile.
O investimento de US$ 200 milhões no Snapchat e a compra de parte de uma fabricante chinesa de smartphones são alguns dos exemplos.
Ela também possui um aplicativo de mensagens e um de streaming de televisão. De acordo com Pamela, esses investimentos visam aumentar o tempo de permanência do consumidor no ambiente do grupo Alibaba.
A estratégia é investir nas maneiras pelas quais o consumidor interage com a marca. “Queremos que a pessoa permaneça mais tempo no nosso ambiente, para se tornar um consumidor em potencial”, afirma a executiva. Karin Salomão Leia mais em EXAME 27/03/2015
30 março 2015
Rock Content recebe aporte de R$ 6 mi da e.Bricks e Digital
A Rock Content, startup de marketing de conteúdo, anunciou o recebimento de um aporte de 6 milhões de reais dos investidores e.Bricks e Digital News Ventures. O capital será usado para ampliar a operação, acelerar o crescimento e desenvolver novas linhas de negócios.
Fundada em 2013, em Belo Horizonte, a empresa recebeu um investimento de 650 mil dólares, em abril do mesmo ano. Na época, tinha como meta se consolidar no mercado brasileiro como uma empresa de marketing de conteúdo para donos de pequenas e médias empresas.
Em comunicado, Edmar Ferreira, CEO da Rock Content, afirma que o aporte ajudará no crescimento da empresa. “Com a nova rodada de investimentos, queremos focar esforços para nos tornarmos referência em marketing de conteúdo, inbound marketing e marketing digital no Brasil. Trabalhamos para sermos reconhecidos no mercado como uma empresa dinâmica, que preza pela eficiência em seu funcionamento e pelo sucesso de seus clientes”, disse.
Sediada em Belo Horizonte, a startup tem 65 funcionários e cerca de 500 clientes. A expectativa é de fechar o ano com mil clientes e, para o ano que vem, a Rock Content pretende expandir para outros países da América Latina. Camila Lam Leia mais em EXAME 27/03/2015
Fundada em 2013, em Belo Horizonte, a empresa recebeu um investimento de 650 mil dólares, em abril do mesmo ano. Na época, tinha como meta se consolidar no mercado brasileiro como uma empresa de marketing de conteúdo para donos de pequenas e médias empresas.
Em comunicado, Edmar Ferreira, CEO da Rock Content, afirma que o aporte ajudará no crescimento da empresa. “Com a nova rodada de investimentos, queremos focar esforços para nos tornarmos referência em marketing de conteúdo, inbound marketing e marketing digital no Brasil. Trabalhamos para sermos reconhecidos no mercado como uma empresa dinâmica, que preza pela eficiência em seu funcionamento e pelo sucesso de seus clientes”, disse.
Sediada em Belo Horizonte, a startup tem 65 funcionários e cerca de 500 clientes. A expectativa é de fechar o ano com mil clientes e, para o ano que vem, a Rock Content pretende expandir para outros países da América Latina. Camila Lam Leia mais em EXAME 27/03/2015
Resource cria a BringTo, voltada para monitoramento e análise de dados
A Resource criou uma empresa para atender às companhias que precisam de serviços baseados em plataformas com alto poder de análise. A BringTo é um projeto desenvolvido com a participação da unidade da companhia no Vale do Silício que, por sua vez, terá um papel estratégico para a expansão da nova subsidiária. Com foco em clientes globais, tem ainda como proposta reforçar o crescimento do grupo no mercado norte-americano onde 50 de seus clientes estão presentes.
O projeto de criação da BringTo é uma evolução de outra unidade do grupo, a SiteSeeing, que oferece uma plataforma de monitoramento de transações em tempo real, como conta o presidente da Resource, Gilmar Batistela. A BringTo também terá soluções de monitoramento mas vai além ao unir esse serviço ao de analytics e Big Data. Ela permite que o cliente inclua quaisquer sistemas, incluindo SAP, aplicativos, plataformas de e-commerce, wearables e outros dispositivos na base de dados que será acompanhada e para a qual serão dadas as respostas requeridas.
“Nós estamos caminhando cada vez mais para atender ao processo de transformação dos negócios de nossos clientes”, reforçou o executivo. Nesse processo, além de também atuar com consultoria, a Resource tem grandes parceiras nessa área, como a PWC e outras. “Teremos um diferencial importante por termos a nossa própria API para fazer a integração com os sistemas dos clientes”, comentou Fernando Medeiros, diretor executivo da BringTo e também responsável pela unidade no Vale do Silício ao lado de Fabiana Batistela.
No ano passado, a Resource investiu US$ 5 milhões na unidade do Vale do Silício como parte de sua expansão no mercado norte-americano. “O mercado norte-americano é mais avançado em soluções analíticas e teremos um fluxo de ideias e desenvolvimentos de lá para cá”, disse Medeiros.Também reforçou seu escritório em Miami, com a contratação de mais funcionários e executivos, que continua sendo o ponto de suporte para esse crescimento.
Um dos módulos a ser apresentado pela BringTo é o BringTo automation for SAP, que automatiza a entrada de dados no sistema SAP o que gera redução nos custos de operação. Ele oferece dashboards para monitoração em tempo real, incluindo alertas ao sinal de qualquer instabilidade. A Nokia implantou o sistema e de acordo com a subsidiária, reduziu seu gasto com operações em 80%. O sistema principal do cliente recebia ordens de venda, expedição de faturamento, pedidos de compra e relatórios a partir de origens diversas. Uma equipe grande era alocada apenas em função desse tráfego de informações entre sistemas, que pode ser liberada com a automatização dos processos.
No ano passado, a Resource teve um faturamento de R$ 415 milhões, 12% acima do desempenho do ano anterior. Esse resultado foi baseado, principalmente, na expansão regional feita pela empresa e no aumento dos contratos na área pública. Para este ano, a expectativa é de expansão de 10% chegando a uma receita de R$ 450 milhões. Leia mais em momentoeditorial 30/03/2015
O projeto de criação da BringTo é uma evolução de outra unidade do grupo, a SiteSeeing, que oferece uma plataforma de monitoramento de transações em tempo real, como conta o presidente da Resource, Gilmar Batistela. A BringTo também terá soluções de monitoramento mas vai além ao unir esse serviço ao de analytics e Big Data. Ela permite que o cliente inclua quaisquer sistemas, incluindo SAP, aplicativos, plataformas de e-commerce, wearables e outros dispositivos na base de dados que será acompanhada e para a qual serão dadas as respostas requeridas.
“Nós estamos caminhando cada vez mais para atender ao processo de transformação dos negócios de nossos clientes”, reforçou o executivo. Nesse processo, além de também atuar com consultoria, a Resource tem grandes parceiras nessa área, como a PWC e outras. “Teremos um diferencial importante por termos a nossa própria API para fazer a integração com os sistemas dos clientes”, comentou Fernando Medeiros, diretor executivo da BringTo e também responsável pela unidade no Vale do Silício ao lado de Fabiana Batistela.
No ano passado, a Resource investiu US$ 5 milhões na unidade do Vale do Silício como parte de sua expansão no mercado norte-americano. “O mercado norte-americano é mais avançado em soluções analíticas e teremos um fluxo de ideias e desenvolvimentos de lá para cá”, disse Medeiros.Também reforçou seu escritório em Miami, com a contratação de mais funcionários e executivos, que continua sendo o ponto de suporte para esse crescimento.
Um dos módulos a ser apresentado pela BringTo é o BringTo automation for SAP, que automatiza a entrada de dados no sistema SAP o que gera redução nos custos de operação. Ele oferece dashboards para monitoração em tempo real, incluindo alertas ao sinal de qualquer instabilidade. A Nokia implantou o sistema e de acordo com a subsidiária, reduziu seu gasto com operações em 80%. O sistema principal do cliente recebia ordens de venda, expedição de faturamento, pedidos de compra e relatórios a partir de origens diversas. Uma equipe grande era alocada apenas em função desse tráfego de informações entre sistemas, que pode ser liberada com a automatização dos processos.
No ano passado, a Resource teve um faturamento de R$ 415 milhões, 12% acima do desempenho do ano anterior. Esse resultado foi baseado, principalmente, na expansão regional feita pela empresa e no aumento dos contratos na área pública. Para este ano, a expectativa é de expansão de 10% chegando a uma receita de R$ 450 milhões. Leia mais em momentoeditorial 30/03/2015
Horizon Pharma adquire farmacêutica por US$ 1,1 bilhão
Remédios: a aquisição irá incluir dois tratamentos para condições raras ao portfólio da Horizon
A Horizon Pharma anunciou a aquisição da Hyperion Therapeutics por US$ 1,1 bilhão. A farmacêutica ofereceu US$ 46 por ação, um aumento de 7,6% em relação ao valor de fechamento das ações da Hyperion.
Segundo o Wall Street Journal, o acordo irá contribuir com US$ 100 milhões ao Ebitda da Horizon já em 2016, sendo US$ 50 milhões em cortes de custos.
A aquisição irá incluir dois tratamentos para condições raras ao portfólio da Horizon. Os dois remédios, Ravicti e Buphenyl, trouxeram US$144,4 milhões em vendas no ano passado.
O negócio também irá ampliar a infraestrutura para doenças “órfãs”, segundo o presidente da Horizon, Timothy P. Walbert. Doenças órfãs são condições raras, nas quais companhias farmacêuticas não costumam investir.
A transação foi aceita pelas duas empresas e deve ser finalizada no fim do segundo trimestre.
Em setembro, a Horizon mudou sua sede para Dublin, na Irlanda, para reduzir o pagamento de impostos. Essa mudança possibilitou a compra da irlandesa Vidara Therapeutics International, por US$ 587 milhões. Karin Salomão Leia mais em EXAME 30/03/2015
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A Horizon publica em seu site apresentação referente a transacão Horizon Pharma plc
Acquisition of Hyperion TherapeuticsMarch 30, 2015. Abaixo alguns slides extraídos do referido documento.
A Horizon Pharma anunciou a aquisição da Hyperion Therapeutics por US$ 1,1 bilhão. A farmacêutica ofereceu US$ 46 por ação, um aumento de 7,6% em relação ao valor de fechamento das ações da Hyperion.
Segundo o Wall Street Journal, o acordo irá contribuir com US$ 100 milhões ao Ebitda da Horizon já em 2016, sendo US$ 50 milhões em cortes de custos.
A aquisição irá incluir dois tratamentos para condições raras ao portfólio da Horizon. Os dois remédios, Ravicti e Buphenyl, trouxeram US$144,4 milhões em vendas no ano passado.
O negócio também irá ampliar a infraestrutura para doenças “órfãs”, segundo o presidente da Horizon, Timothy P. Walbert. Doenças órfãs são condições raras, nas quais companhias farmacêuticas não costumam investir.
A transação foi aceita pelas duas empresas e deve ser finalizada no fim do segundo trimestre.
Em setembro, a Horizon mudou sua sede para Dublin, na Irlanda, para reduzir o pagamento de impostos. Essa mudança possibilitou a compra da irlandesa Vidara Therapeutics International, por US$ 587 milhões. Karin Salomão Leia mais em EXAME 30/03/2015
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A Horizon publica em seu site apresentação referente a transacão Horizon Pharma plc
Acquisition of Hyperion TherapeuticsMarch 30, 2015. Abaixo alguns slides extraídos do referido documento.
Itaú BBA vê melhora das expectativas do investidor para o Brasil
Investidores globais estão tendo uma visão mais construtiva sobre o Brasil e oportunidades de compra devem surgir conforme o impacto do escândalo de corrupção na Petrobras diminui, disseram altos executivos do Itaú BBA em entrevista.
Nos últimos meses, os investidores têm olhando mais para México e Colômbia e evitado o Brasil, já que o caso Petrobras tem fechado os mercados de capitais para a maioria dos emissores.
Sinais de uma postura menos pessimista quanto ao Brasil surgiram numa conferência que o Itaú BBA promoveu com clientes de renda fixa em Nova York na semana passada, disse o co-chefe de renda fixa internacional do Itaú BBA Baruc Saez. Cerca de 40 empresas e 200 investidores participaram da conferência.
Segundo reportagens recentes da mídia, a Petrobras está perto de divulgar as baixas contábeis de ativos relacionados a corrupção e publicar os resultados financeiros auditados do terceiro e do quarto trimestres até o fim de abril. Se deixar de publicar os resultados até junho, a empresa pode enfrentar o vencimento antecipado de até 54 bilhões de dólares em títulos.
"Pode haver uma mudança no sentimento de que o Brasil está perto do fundo do poço, e oportunidades interessantes surgirão uma vez que a questão da Petrobras esteja resolvida", disse Saez em Nova York.
Um salto dos spreads da dívida corporativa do Brasil perdeu força no final de março, após seis meses de aumento rápido.
O diretor de mercado de capitais do Itaú BBA de dívida na América Latina, excluindo o Brasil, Ricardo Navarro, disse que a maioria das pessoas estão começando a ter a sensação de que um "ponto de reversão" está perto de acontecer.
A situação da Petrobras "mudou a visão dos investidores radicalmente nos últimos seis meses, por isso o que se vê é o mercado esperar o próximo passo para seguir em frente", disse.
DISTORÇÕES
A queda nos preços das commodities nos últimos seis meses, incluindo o petróleo, que impacta as finanças públicas de muitos países latino-americanos, resultou em atividade seletiva no mercado primário de dívida, observou Saez.
Há poucos setores aparentemente despreparados para lidar com oscilações cambiais agudas, disseram os executivos, recusando-se a mencionar quais. Qualquer alta dos custos dos empréstimos globais virá gradualmente, disseram.
"É difícil dizer se os níveis do mercado secundário estão precificando todos os fundamentos... Meu palpite é que os investidores estão realmente procurando seletivamente casos específicos, independente do setor", acrescentou.
Os investidores estão de olho em "qualquer incompatibilidade ou superexposição que poderia dificultar às empresas aumentar o capital ou refinanciar obrigações", disse Saez.
O calendário de pagamento em toda a região parece muito gerenciável e não há necessidade de capital urgente para refinanciamento na região, disse Navarro. Reuters Por Guillermo Parra-Bernal Leia mais em bol.uol 30/03/2015
Nos últimos meses, os investidores têm olhando mais para México e Colômbia e evitado o Brasil, já que o caso Petrobras tem fechado os mercados de capitais para a maioria dos emissores.
Sinais de uma postura menos pessimista quanto ao Brasil surgiram numa conferência que o Itaú BBA promoveu com clientes de renda fixa em Nova York na semana passada, disse o co-chefe de renda fixa internacional do Itaú BBA Baruc Saez. Cerca de 40 empresas e 200 investidores participaram da conferência.
Segundo reportagens recentes da mídia, a Petrobras está perto de divulgar as baixas contábeis de ativos relacionados a corrupção e publicar os resultados financeiros auditados do terceiro e do quarto trimestres até o fim de abril. Se deixar de publicar os resultados até junho, a empresa pode enfrentar o vencimento antecipado de até 54 bilhões de dólares em títulos.
"Pode haver uma mudança no sentimento de que o Brasil está perto do fundo do poço, e oportunidades interessantes surgirão uma vez que a questão da Petrobras esteja resolvida", disse Saez em Nova York.
Um salto dos spreads da dívida corporativa do Brasil perdeu força no final de março, após seis meses de aumento rápido.
O diretor de mercado de capitais do Itaú BBA de dívida na América Latina, excluindo o Brasil, Ricardo Navarro, disse que a maioria das pessoas estão começando a ter a sensação de que um "ponto de reversão" está perto de acontecer.
A situação da Petrobras "mudou a visão dos investidores radicalmente nos últimos seis meses, por isso o que se vê é o mercado esperar o próximo passo para seguir em frente", disse.
DISTORÇÕES
A queda nos preços das commodities nos últimos seis meses, incluindo o petróleo, que impacta as finanças públicas de muitos países latino-americanos, resultou em atividade seletiva no mercado primário de dívida, observou Saez.
Há poucos setores aparentemente despreparados para lidar com oscilações cambiais agudas, disseram os executivos, recusando-se a mencionar quais. Qualquer alta dos custos dos empréstimos globais virá gradualmente, disseram.
"É difícil dizer se os níveis do mercado secundário estão precificando todos os fundamentos... Meu palpite é que os investidores estão realmente procurando seletivamente casos específicos, independente do setor", acrescentou.
Os investidores estão de olho em "qualquer incompatibilidade ou superexposição que poderia dificultar às empresas aumentar o capital ou refinanciar obrigações", disse Saez.
O calendário de pagamento em toda a região parece muito gerenciável e não há necessidade de capital urgente para refinanciamento na região, disse Navarro. Reuters Por Guillermo Parra-Bernal Leia mais em bol.uol 30/03/2015
FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 23 a 29/mar/15
Foram 24 operações de Fusões e Aquisições anunciadas com destaque pela imprensa no decorrer da semana de 23 a 29/mar/15. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 12 setores.
ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações.
NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil
"Market Movers” - Exterior
HUMORES & RUMORES
M & A - VENDA
M & A - COMPRA
PRIVATE EQUITY
IPO/OPA
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações.
NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil
- Ser Educacional assina contrato para compra do Centro Bennet. Por meio de sua subsidiária União de Ensino Superior do Pará (Unespa), a Ser Educacional assinou nesta quinta-feira, 26, contrato para a compra da mantença do Centro Universitário Bennet, no Rio de Janeiro. O contrato prevê o pagamento total de R$ 10 milhões à Metodista Bennet. 26/03/2015
- Stefanini: joint venture com Tema Sistemas. A Stefanini se uniu à Tema Sistemas, presente no mercado financeiro há 30 anos, para criar a joint venture Stefanini Capital Market. Essa é a segunda grande movimentação da multinacional brasileira, que em fevereiro anunciou a fusão com a IHM Engenharia, dentro da estratégia de reforçar a a sua atuação na vertical de indústria. Com a nova empresa, a Stefanini ampliará a sua participação no segmento financeiro, ao disponibilizar uma oferta que vai da originação de crédito (Orbitall), consultoria, banking operation a gerenciamento de back-office. 26/03/2015
"Market Movers” - Exterior
- Telefónica decide vender operadora britânica O2 por quase 14 bilhões de euros. A empresa espanhola de telecomunicações Telefónica afirmou ter chegado a um acordo para vender por 10,25 bilhões de libras (aproximadamente 13,84 bilhões de euros) a operadora de telefonia móvel britânica O2 para a empresa Hutchison Whampoa Ltd., com sede em Hong Kong, diz o jornal The Wall Street Journal. 24/03/2015
- Lexmark compra fornecedora de soluções em negócio avaliado em US$ 1 bilhão. A fabricante de impressoras Lexmark anunciou a compra a Kofax, fornecedora de soluções de gestão de processos de negócio com recursos de captura. A movimentação está avaliada em US$ 1 bilhão e deve dobrar os negócios de software corporativo da Lexmark, totalizando US$ 700 milhões.25/03/2015
- Apple adquire startup especializada em bancos de dados NoSQL. A Apple adquiriu a FoundationDB, startup especializada em bancos de dados NoSQL duráveis e rápidos, um sinal de que a gigante de tecnologia pode estar procurando maneiras de executar serviços de software, como o iMessage, de forma mais eficiente, segundo informa o The Wall Street Journal. O valor do negócio não foi divulgado. 25/03/2015
- Dow Chemical anuncia fusão com Olin no setor do cloro. Os atuais acionistas do Dow contarão com 50,5% do capital da Olin em sua nova configuração. O grupo americano Dow Chemical anunciou nesta sexta-feira que fundirá suas atividades no setor do cloro com a empresa Olin, para dar nascimento a uma companhia completamente centrada nesta importante matéria química. Os atuais acionistas do Dow contarão com 50,5% do capital da Olin em sua nova configuração, com vendas anuais de cerca de 7 bilhões de dólares, indicaram as duas empresas em um comunicado conjunto. AFP 27/03/2015
- Dufry faz acordo de compra da World Duty Free por US$ 3,9 bi. A rede suíça de lojas em aeroportos Dufry está próxima de fechar o acordo de compra da sua concorrente italiana World Duty Free por cerca de 3,6 bilhões de euros (US$ 3,92 bilhões), de acordo com pessoas próximas da negociação.Com a aquisição da World Duty Free, a Dufry passará a ter mais de 2 mil lojas em aeroportos, cruzeiros e outros pontos turísticos.28/03/2015
HUMORES & RUMORES
M & A - VENDA
- Crise e desvalorização tornam País atraente para investimentos estrangeiros. Corresponsável pela área de Investment Banking do BTG Pactual, José Vita diz que o momento de crise econômica e política no Brasil é atraente para empresas estrangeiras investirem no País O corresponsável pela área de Investment Banking do BTG Pactual, José Vita, avaliou nesta semana que o momento de crise econômica e política que passa o Brasil é bastante atraente para empresas estrangeiras investirem no País. Segundo ele, com o movimento de desvalorização do real a economia brasileira "começa a ficar barata". O executivo previu ainda que a economia brasileira e as instituições deverão sair fortalecidas desse período de crise. "Nesses momentos de crise é que surgem grandes oportunidades", disse. O executivo do banco BTG Pactual destacou que, diante da volatilidade maior do câmbio, dos juros e inflação mais altos e do baixo crescimento econômico, os empresários brasileiros estão olhando muito mais para o mercado interno do que para fora, como em anos anteriores. Diante dessa situação, ele enxerga "muitas oportunidades" para empresas peruanas fazerem aquisições "bastante atraentes" no Brasil. "Coisas que há uns anos eram impensáveis", afirmou. 21/03/2015
M & A - COMPRA
- Cade propõe impugnação da compra da Genix pela Capsugel. Farmácia: a aquisição resultaria em um quase monopólio, com Capsugel detendo mais de 90% do mercado de cápsulas rígidas. A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) encaminhou para análise do tribunal do órgão o ato de concentração referente à compra da totalidade das cotas do capital da Genix Indústria Farmacêutica pela Capsugel Brasil, recomendando aos conselheiros a impugnação da operação23/03/2015
- Caixa Seguros investe R$200 mi em unidade digital. A Caixa Seguradora anunciou que vai investir 200 milhões de reais em três anos para lançar uma empresa de produtos financeiros totalmente digital. Com investimento inicial de 200 milhões de reais nos primeiros três anos, a nova empresa deve começar a operar em 2016. O nome da companhia será escolhido após consulta a potenciais clientes, afirmou a Caixa Seguros, que é uma parceria entre a francesa CNP Assurances e a Caixa Econômica Federal. 23/03/2015
- Estácio vê oportunidade para fusões e aquisições. As mudanças que restringiram o programa federal de financiamento ao ensino superior, Fies, devem criar oportunidades de fusão e aquisição para a Estácio, diante de possíveis dificuldades de instituições de ensino menores em captar novos alunos, afirmou o presidente da companhia, Rogério Melzi. “Intensificamos a busca por oportunidades”, disse Melzi em teleconferência com analistas. “Um dos efeitos colaterais das mudanças no Fies podem ser oportunidades boas para consolidação, porque dificultam a captação (de alunos) por empresas de menor porte”, acrescentou o executivo. 23/03/2015
- Apesar de Fies, setor de Educação vive ciclo de aquisições. A mudança inesperada nas regras de financiamento estudantil não diminuiu o apetite das instituições privadas de ensino por novas aquisições. Num espaço de 15 dias, duas compras foram anunciadas: primeiro, a Cruzeiro do Sul Educacional divulgou a aquisição de duas faculdades e um colégio no litoral Norte de São Paulo. A diferença dessa nova onda de aquisições no setor é que os negócios tendem a ser menores e com valores mais modestos do que os que estavam sendo negociados. A aquisição da Advent divulgada ontem já dá sinais de que os preços caíram. O fundo americano pagou em média R$ 10 mil por aluno. Há um ano, o Grupo Anima desembolsou R$ 12 mil por estudante da São Judas. Enquanto, em 2013, a Laureate pagou R$ 14,7 mil por aluno da paulistana FMU e a Estácio, R$ 16,2 mil por estudante da Uniseb. 25/03/2015
- Empresa chinesa de energia está negociando compra de ativos eólicos no Brasil, dizem fontes. A CGN Meiya Power Holdings Co. está em negociações para investir R$ 2 bilhões (US$ 638 milhões) em parques eólicos brasileiros e esta seria a primeira vez que uma empresa chinesa de energia se aventura no mercado eólico da América Latina, disseram pessoas com conhecimentos diretos do assunto. 25/03/2015
- Fundo mineiro deve criar primeira grande empresa de instalação de painel solar no Basil. O fundo de investimentos FIR Capital, um dos mais importantes do país na área de investimentos tecnológicos, vai anunciar nos próximos dias um aporte na empresa SolarVolt, que faz instalação de painéis solares. O valor do negócio não foi revelado, mas a FIR passa a ser a principal acionista da companhia, fundada por Gabriel Ferreira e Alexandre Arcanjo, sócios com experiências complementares no setor da energia.25/03/2015
- Stefanini aposta em inovação para chegar a um novo ciclo de crescimento. Com o intuito de empreender um novo ciclo de crescimento, a Stefanini aposta em projetos de melhorias de eficiência operacional e nas tendências voltadas a Social Tools, Mobility, Big Data e Cloud Computing, que são as quatro tecnologias que seguem como foco de atuação da empresa. 26/03/2015
- Inbrands cresce e pode retomar aquisições. Grupo aumentou vendas no conceito mesmas lojas em 10,4% e gerou R$ 102,4 milhões de caixa na operação..“Estamos prontos para voltar a fazer movimentos societários, que podem ser aquisições pontuais ou associação a investidores ou players estratégicos, além do crescimento orgânico”. 26/03/2015
- Empresas brasileiras se destacam no setor global de alimentos. A demanda chinesa, um poder de compra nacional em alta e terras e mão de obra baratas permitiram a expansão das grandes companhias brasileiras de alimentação no âmbito internacional, ainda que haja dúvidas no horizonte. O 3G Capital, fundo de investimentos do milionário brasileiro Jorge Paulo Lemann, acaba de participar na fusão entre os gigantes Heinz e Kraft Foods que se tornará a quinta empresa mundial do setor agroalimentar, especializada em condimentos, salsichas, queijos e cafés solúveis. Em meados de março, foi o grupo brasileiro JBS, líder mundial do setor de carne, que se tornou a segunda maior empresa alimentar do mundo depois da Nestlé, graças a uma intensa estratégia de aquisições no plano internacional. O mesmo destaque recebe a BRF, maior exportadora de frangos do mundo, que inaugurou em novembro uma fábrica de 141 milhões de dólares em Abu Dhabi. Apesar dos diferentes perfis, esses grupos têm algo em comum: "na ausência de subsídios, essas empresas têm a obrigação de ser eficazes, sob pena de ficar fora do mercado". 27/03/2015
PRIVATE EQUITY
- Investidores buscam complementariedade do sócio. Entre os vários pontos que o investidor – fundo, private equity ou banco – leva em consideração na intenção de comprar uma companhia, a complementariedade do sócio é talvez a mais evidenciada. Isso foi tratado no painel “Aquisições e Mega Empresas”. “Vemos mais a complementariedade do sócio. Queremos de quem vender uma empresa que nos veja como quem vai gerar valor, quem vai ajudar no processo de expansão e não só pela questão do capital”, afirmou Junqueira. No turismo, a GP Investimentos é dona da Brazil Hospitality Group (BHG), rede que começou com três hotéis e hoje tem cerca de 40 unidades. 24/03/2015
IPO/OPA
- Telefônica fará oferta pública primária no Brasil e exterior. O conselho de administração da Telefônica/Vivo aprovou oferta pública de distribuição primária de 113.049.225 ações ordinárias e de 219.950.615 ações preferenciais, incluindo sob a forma de American Depositary Shares (ADS), representadas por American Depositary Receipts (ADR), a ser realizada simultaneamente no Brasil e no exterior mediante aumento de capital dentro do limite de capital autorizado, respeitada a proporção de 1/3 de ações ordinárias e 2/3 de ações preferenciais, com exclusão do direito de preferência de seus atuais acionistas, mas concessão de prioridade de subscrição. 26/03/2015
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
- 01 - Fusão entre gaúcha e paranaense cria maior distribuidora de combustíveis do Sul. A fusão da gaúcha Rodoil com a paranaense Mazp está criando a maior distribuidora de combustíveis da Região Sul. A nova empresa terá 270 postos próprios e manterá a marca RodOil, com matriz em Caxias do Sul. O faturamento passa para R$ 1,2 bilhão e o fornecimento, para 50 milhões de litros por mês. 23/03/2015
- 02 - Advent volta ao setor de educação e anuncia compra de faculdade do RS. A gestora de private equity Advent International anunciou que firmou um acordo para comprar a Faculdade da Serra Gaúcha (FSG), um grupo educacional do Rio Grande do Sul. A transação, cujo valor não foi revelado, deve ser concluída no primeiro semestre de 2015 e depende de aprovação de órgãos reguladores. Segundo os dados apresentados pelo Advent, a FSG tem hoje mais de dez mil alunos e é a segunda maior empresa de educação na cidade de Caxias do Sul. A FSG também tem operações nas cidades de Bento Gonçalves, Farroupilha e Ijuí. 24/03/2015
- 03 - Netshoes leva aporte de US$ 45 milhões. A Netshoes, loja virtual nacional de artigos esportivos, anunciou que recebeu um investimento de US$ 45 milhões em rodada capitaneada pelo fundo Riverwood Capital e pela International Finance Corporation (IFC), membro do Banco Mundial. Segundo destaca a Netshoes, o novo investimento servirá para reforçar a presença da empresa no mercado latino-americano. Atualmente a empresa já tem operações no Brasil, Argentina e México. Além disso, o dinheiro será usado no desenvolvimento de novas verticais de negócio, como a recém-lançada Zattini, loja virtual especializada no segmento de moda. Além disso, a empresa lançou marcas próprias de produtos esportivos, a GoNew e All4One.24/03/2015
- 04 - DNI Metals adquire propriedade de grafite no Brasil. A canadense DNI Metals disse ter assinado uma carta de intenções para adquirir uma propriedade de grafite no Brasil. A empresa, que tem avaliado projetos de grafite no Brasil durante os últimos anos, acertou o negócio com a Atlantica Geologia e Mineração, Columbia Exploração Mineral e Ricardo Oliveira Gallant de Menezes (A&C). Após um período de 90 dias de "due diligence" e aprovação final do Conselho, a DNI concluirá um acordo definitivo. A DNI poderá obter uma fatia de 100 por cento nas propriedades menos um royalty detido pela A&C.24/03/2015
- 05 - Accel investe US$ 100 milhões na QMC. Um grupo de investidores liderados pela americana Accel Partners fez um aporte de US$ 100 milhões na QMC Telecom International, empresa que constrói, aluga e administra torres de telefonia móvel para as operadoras. A QMC foi fundada em Porto Rico, em 2008, e tem operações no Brasil (desde 2012), Colômbia e México. O grupo Santo Domingo participou da rodada com a equipe de gestão e os investidores existentes, incluindo o Housatonic Partners. Com essa nova série, a QMC totaliza US$ 172 milhões de capital levantado. A unidade brasileira vai absorver mais de 50% do novo investimento, segundo Jose Stella, sócio-fundador da QMC. O ritmo de trabalho compreende a construção de 40 a 50 torres por mês. A empresa já possui cerca de 500 torres no país e planeja mais mil unidades dentro de dois anos. O portfólio inclui equipamentos "indoor", usados para melhorar o sinal celular em grandes construções, como shopping centers e estádios. 24/03/2015
- 06 - Em plena expansão internacional Apdata cria nova empresa para atuar com gestão de benefícios. Com a intenção de ampliar ainda mais seu leque de serviços e atuação no mercado, a Apdata do Brasil (www.apdata.com), empresa especializada no desenvolvimento de softwares de alta tecnologia e serviços de outsourcing para gestão de pessoas, acaba de entrar no mercado de gestão de benefícios e cria a Pryor Insurance. A nova marca fornece soluções exclusivas e de alta qualidade em seguros corporativos e benefícios, desenvolvendo perfis personalizados para cada empresa. Segundo a presidente, Luiza Nizoli da Apdata, a Pryor Insurance é fruto de uma parceria com duas grandes organizações, a Grant Thornton, que oferece serviços como auditoria, consultoria tributária, trabalhista e empresarial, finanças corporativas e outsourcing e a Cofiseg, que atua no ramo de seguros. 24/03/2015
- 07 - Aliz troca controle acionário. A Aliz mudou o seu quadro societário. César Pinela, fundadaor da empresa, vendeu a totalidade de seu capital na companhia aos quatro principais sócios diretores: Valerya Carvalho (diretora-presidente), Eduardo Lopes, (operações), Cesar Martins (comercial e relacionamento com o mercado) e Vera Pinela (inovação e conteúdo), que assumem o controle acionário de forma igualitária. A companhia tem 130 colaboradores e faturou de R$ 24 milhões em 2014, um crescimento de 5% em relação a 2013. 20/03/201
- 08 - Kraft anuncia fusão com a Heinz, controlada por grupo brasileiro. A H.J Heinz, propriedade do grupo brasileiro 3G Capital, e a Kraft Foods, anunciaram um acordo de fusão para criar a quinta maior companhia de alimentação e bebidas do mundo. A nova empresa, que passará a se chamar Kraft Heinz Company, terá receita anual de US$ 28 bilhões, com sede central entre as cidades de Pittsburgh, na Pensilvânia, e Chicago, em Illinois, detalharam as companhias em comunicado. Segundo os termos do acordo, já aprovado pelos conselhos de administração de ambos os grupos, a Heinz controlará 51% das ações da nova empresa, enquanto a Kraft ficará com os 49% restantes. 25/03/2015
- 09 - Confrapar investe R$ 3 milhões no ChefsClub. A Confrapar, gestora especializada em empresas de tecnologia, concluiu a negociação para aporte no ChefsClub, o maior player de benefícios em gastronomia no Brasil. O ChefsClub, através de seu website e aplicativos, conecta mais de 100 mil clientes a 1.200 restaurantes em 20 cidades brasileiras. O cliente, através de uma anuidade, tem descontos negociados pela empresa nos seus restaurantes de preferência.23/03/2015
- 10 - O ataque do MercadoLivre. A despeito da crise, o site MercadoLivre parece estar empolgado. Nesta semana, a empresa concluiu mais um investimento em uma empresa brasileira de tecnologia, a ThirdLevel, a partir de seu fundo MercadoLibre Commerce Fund. A ThirdLevel desenvolveu um software que oferece uma série de recursos de gestão – como estoque e pedidos. 20/03/2015
- 11 - AGDATA adquire PRG Brazil AG para expandir no mercado agrícola brasileiro. AGDATA, um dos principais fornecedores de soluções estratégicas com acesso e análise de dados para os maiores produtores mundiais na agricultura, proteção de cultivos e saúde animal, anunciou hoje que adquiriu a PRG Brazil AG, a divisão agrícola da PRG Brazil. A PRG Brazil AG tem ampla experiência na indústria agrícola no Brasil, fornecendo soluções estratégicas aos principais produtores e distribuidores em toda a América do Sul. A transação reforça a posição da AGDATA como um dos líderes globais em soluções de software com acesso a dados para os maiores mercados agrícolas do mundo. Pioneiros no mercado brasileiro, a PRG tem tido uma liderança reconhecida em questões de gestão de clientes bem como estratégias de vendas e marketing. A PRG Brazil tem foco e experiência de longa data em vendas de insumos agrícolas e gerenciamento de distribuição.24/03/2015
- 12 - Ser Educacional assina contrato para compra do Centro Bennet. Por meio de sua subsidiária União de Ensino Superior do Pará (Unespa), a Ser Educacional assinou nesta quinta-feira, 26, contrato para a compra da mantença do Centro Universitário Bennet, no Rio de Janeiro. O contrato prevê o pagamento total de R$ 10 milhões à Metodista Bennet. 26/03/2015
- 13 - Consultorias Paulistas Realizam Fusão e Prometem Oferta de Serviços Diversificados. A Opportunity Consulting, especializada em Planejamento e Finanças, acaba de realizar uma fusão com a Spadoto Consultoria, especializada em Vendas para diversos segmentos. A fusão irá aliar o know-how da Opportunity com processos de negócios, governança corporativa e gestão financeira, ao conhecimento da Spadoto com planejamento estratégico, marketing, vendas e “energização” de equipes. Para o cliente, o resultado será a obtenção do potencial máximo dos seus negócios, através de crescimento das vendas, aumento da produtividade, qualificação dos recursos humanos, melhoria da lucratividade e do equilíbrio financeiro. Segundo Marcel Spadoto, Sócio-Diretor da Opportunity, a fusão irá aumentar as possibilidades da nova empresa. “Nossa abordagem colaborativa nos fez enxergar que uma plataforma combinada, com competências multidisciplinares, pode ser bem mais efetiva do que consultores independentes, atuando individualmente. O aproveitamento das sinergias nos permite reduzir custos operacionais e maximizar o potencial de ganhos, com a ampliação do portfólio de soluções e um novo posicionamento de mercado”, explica Spadoto. De acordo com o executivo, a fusão terá o diferencial de levar a experiência de grandes empresas às pequenas e médias, e o empreendedorismo e a inovação das pequenas e médias às grandes empresas. “Podemos ainda ajudá-las a lidar com as dificuldades do crescimento, com as necessidades de capital, com a busca de parceiros estratégicos e com a preparação de seus recursos humanos”, frisa ele. 20/03/2015
- 14 - Produtoras digitais Pivot e Enxame anunciam fusão. Com o objetivo de ampliar a oferta de produtos para seus clientes, as produtoras digitais Pivot e Enxame anunciaram fusão. A união aumenta o know how das empresas em e-commerce, 3D, animação e edição de vídeos. “Com a novidade, a Pivot passa a oferecer novos serviços para agências e anunciantes, contando, a partir de agora, com a expertise da Enxame. Nosso foco continua sendo entender o negócio do cliente, trabalhar com agilidade e entregar produtos de qualidade, com processos simples, rápidos e eficientes”, conta Eduardo Kamada, sócio da Pivot ao lado de Fabrizio Barata. 25/03/2015
- 15 - Stefanini: joint venture com Tema Sistemas. A Stefanini se uniu à Tema Sistemas, presente no mercado financeiro há 30 anos, para criar a joint venture Stefanini Capital Market. Essa é a segunda grande movimentação da multinacional brasileira, que em fevereiro anunciou a fusão com a IHM Engenharia, dentro da estratégia de reforçar a a sua atuação na vertical de indústria. Com a nova empresa, a Stefanini ampliará a sua participação no segmento financeiro, ao disponibilizar uma oferta que vai da originação de crédito (Orbitall), consultoria, banking operation a gerenciamento de back-office. 26/03/2015
- 16 - Budny faz joint venture com empresa italiana e lança equipamentos inéditos no Brasil. Parceria tecnológica viabilizará a fabricação nacional da plantadeira multiuso e colhedora de tabaco. Através de uma joint venture com a italiana Sppaperi, a empresa de tratores Budny lança, durante a Expoagro Afubra 2015, equipamentos inéditos para o setor fumageiro: a colhedora de tabaco e plantadeira multiuso. A fabricação será pioneira no Brasil. Contando com o know-how e tecnologia da empresa italiana, a Budny será a primeira empresa nacional a fabricar e prestar assistência técnica do equipamento, que estará exposto na Expoagro Afubra deste ano. 24/03/2015
- 17 a 20 - Colombiana EEB compra controle concessões de transmissão de energia no Brasil por US$170 mi. Empresa de Energía de Bogotá (EEB) informou nesta sexta-feira que acertou a compra de 51 por cento de quatro concessões de transmissão de energia no Brasil por cerca de 170 milhões de dólares, marcado a entrada da empresa colombiana no maior país da América Latina. A EEB assumirá o controle de concessões que pertenciam à JMalucelli Energía, JMalucelli Constructora de Obras e Desenvix. A conclusão das transações está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, o que deve ocorrer neste semestre. 23/03/2015
- 21 - Cade aprova compra de call center do Bradesco pela Algar. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição de 100% das cotas representativas do capital social da Cerrado Serviços pela Algar Tecnologia e Consultoria. A Algar, que pertence a grupo econômico de mesmo nome, oferece soluções de tecnologia, como suporte técnico presencial e remoto, além de serviços de telemarketing e call center. A Cerrado é controlada por empresas do Grupo Bradesco, que, após reorganização societária, também atuará no mercado de call center, com atividades de teleatendimento, cobrança e informações cadastrais e de apoio administrativo. 27/03/2015
- 22 - Processor compra Pitrez. A Processor, empresa de serviços de TI sediada em Porto Alegre, adquiriu a consultoria Pitrez, de Novo Hamburgo. A Pitrez conta com duas linhas de serviços, uma voltada para processos de gestão e outra para a infraestrutura de TI. A empresa tem 26 anos de mercado e trabalha com tecnologias Oracle, Constat, Netwall e Target IT. Com a aquisição, Luciano Pitrez e Luciano Rocha passam a atuar no braço de serviços do Grupo Processor. Sem muito alarde, a Processor tem feito uma série de aquisições de empresas de menor porte nos últimos anos. O portfólio inclui consultoria, outsourcing, ERP, suporte, serviços técnicos, aplicações (BI, BPM, portais), segurança e CRM. 27/03/2015
- 23 - Com execução de garantia prestada ao Itaú, Eike reduz participação na Prumo. A Prumo Logística informa que Eike Batista deixou de ser titular de 178.453.716 ações ordinárias da empresa, representativas de 6,43% do seu capital social, em decorrência de execução de garantia prestada ao Banco Itaú. Como consequência da execução, a participação de Eike foi reduzida para 7.176.911 ações ordinárias, representativas 0,26% do capital da Prumo, e o Banco Itaú, por sua vez, se tornou titular de 178.453.716 ações ordinárias representativas de 6,43% do capital.27/03/2015
- 24 - GRM ingressa no Brasil adquirindo a Stok. GRM Information Management Services, Inc., uma empresa líder de gestão de informações de ciclo completo, atuando nos Estados Unidos, China e Peru, anunciou a aquisição da Stok, uma empresa de gerenciamento de registros brasileiro, que atende o mercado do Rio de Janeiro. A Stok Gestão Documental é uma empresa especializada no armazenamento e gestão da informação. 24/03/2015
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
- SEMANA ANTERIOR >>> 16 a 22/mar/15 >>>
- FUSÕES E AQUISIÇÕES: 64 TRANSAÇÕES REALIZADAS EM FEVEREIRO/15
- TI - RADAR de Fusões e Aquisições em fevereiro/2015
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES