O Facebook anunciou nesta quinta-feira (8) a compra da empresa QuickFire Networks, voltada para o desenvolvimento de tecnologias para maior suporte de consumo de vídeos. As companhias não informaram os termos do acordo e o valor da negociação.
Por meio de um comunicado oficial, o Facebook afirmou que “o vídeo é uma parte essencial da experiência da rede social. Estamos muito animados para trazer QuickFire Networks a bordo, enquanto continuamos oferecendo uma experiência de vídeo de alta qualidade”, informou o site Venture Beat.
Já a declaração do QuickFire sobre a venda ressalta que a empresa sempre teve a premissa de que a atual infraestrutura de rede não é capaz de dar um suporte de qualidade para um consumo massivo de conteúdo em vídeo, o que compromete a qualidade dessas mídias. Para a entidade, o Facebook, com a aquisição do QuickFire, será capaz de resolver esse problema reduzindo drasticamente a largura de banda necessária e conseguir oferecer vídeo online sem comprometer seu desempenho e imagem.
“Ao longo dos últimos anos, a equipe tem trabalhado duro para atender às exigentes necessidades dos criadores de conteúdo em todo o mundo. Em última análise, nosso objetivo sempre foi o de proporcionar uma experiência de vídeo de qualidade premium, imediata e ideal para a largura de banda para os consumidores”, destacou o comunicado do QuickFire.
Na quarta-feira (7), o Facebook revelou detalhes sobre o tráfego de vídeos na rede social. No último ano, o número de clipes postados pelos usuários teve um crescimento de 75% em nível mundial - se considerarmos apenas os Estados Unidos, esse aumento foi de 94%. Recentemente, a empresa informou que seus vídeos são vistos mais de um bilhão de vezes por dia, isso em uma rede que atualmente conta com 1,3 bilhão de usuários.
O QuickFire não foi a primeira aquisição do Facebook na área de vídeo. Em julho, a empresa comprou a LiveRail, voltada para área de publicidade em vídeo. No início desta semana ainda foi anunciada a compra da Wit.ai, startup que permite adicionar processamento de linguagem Siri-like em seus aplicativos. Leia mais em canaletec 09/01/2015
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