"Quem nos procurou disse que a OAS precisava vender esse ativo para equacionar financeiramente outros aspectos e nós manifestamos interesse", conta Amadeo. Ele diz que não há contrato de exclusividade. O interesse da Aegea no braço de saneamento da OAS, uma das pontas mais fracas entre as companhias atingidas pela Operação Lava Jato, se dá pelo fato de a empresa ter uma Parceria Público-Privada (PPP) para tratamento de esgoto em Guarulhos e a concessão plena de água e esgoto em Araçatuba.
A venda do ativo está em linha com a tentativa da construtora de recuperar fôlego financeiro, reestruturar suas dívidas, que somam R$ 7,7 bilhões, e evitar a recuperação judicial.
Próximos dias
Uma fonte próxima da negociação diz que a expectativa é de que a Aegea entregue ainda em janeiro uma proposta financeira e não vinculante pelo ativo. Segundo fontes, a GP Investimentos também estaria interessada no braço de saneamento da OAS. Procurada, a GP preferiu não comentar o assunto.
Estabelecida no fim de 2010, a Aegea é a terceira maior concessionária do País, com 17% do mercado privado de saneamento. A companhia atua em 37 municípios de 8 Estados. Na semana passada, ela obteve a concessão para prestação dos serviços de água e esgoto no município de Timon (MA). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Stefânia Akel e Aline Bronzati - AE Leia mais em diarioweb 20/01/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário