Se alguma empresa pode se vangloriar de ter crescido em 2014 no ramo de smartphones é a chinesa Xiaomi. A empresa conseguiu virar um nome forte em um mercado já bastante saturado e encerra o ano com uma nova notícia: com uma nova rodada de investimentos, a Xiaomi passou a ser avaliada em US$ 45 bilhões, tornando-se a startup mais valiosa do mundo.
O título veio após um novo investimento de US$ 1,1 bilhão na última semana. Com a marca, a empresa supera o Uber, responsável pelo aplicativo homônimo para “caronas pagas”, avaliado em US$ 40 bilhões, considerado até então a startup mais valiosa.
O ano da Xiaomi realmente foi incrível. A chinesa chegou ao posto de terceira maior fabricante de smartphones do mundo enquanto várias outras fabricantes de nome como a Samsung perderam espaço. Isso tudo sem nem mesmo ter representação no Ocidente, o que dificulta muito a aquisição de seus produtos nesta parte do globo.
Para se ter uma ideia, o valor da Xiaomi mais do que quadruplicou desde o fim de 2013. A empresa já vale quase três vezes mais que a Lenovo, fabricante de PCs chinesa que adquiriu a Motorola neste ano para alavancar sua divisão de celulares.
Nem tudo são flores, no entanto. São várias as acusações de cópia, plágio e roubo de propriedade intelectual enfrentadas pela Xiaomi. A Ericsson já processou a chinesa neste mês pedindo a suspensão de vendas na Índia. O chefe de design da Apple, Jony Ive, já acusou a empresa de roubar o design de seus produtos e de “serem preguiçosos”. Tudo isso atrapalha a expansão para mercados mais desenvolvidos, mas o Brasil já está em sua mira, com provável chegada marcada para 2015.
Mas afinal, como a Xiaomi conseguiu chegar a esta posição privilegiada no mercado de smartphones. O Olhar Digital já fez uma matéria explicando a estratégia da empresa que tanto tem dado certo. Leia mais em Olhar Digital 30/12/2014
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