A Funcional e a Fidelize, empresas que atuam no segmento de gestão de medicamentos, fecharam uma fusão que resultará em uma companhia com faturamento de R$ 526 milhões.
A Funcional administra uma carteira com 1 milhão de usuários que compram remédios com descontos. Esse subsídio é concedido como um benefício trabalhista por algumas empresas, principalmente, as multinacionais.
Já a Fidelize é uma empresa de tecnologia responsável pelas transações eletrônicas envolvendo descontos entre a indústria farmacêutica e as farmácias e distribuidoras.
"Com a fusão, vamos integrar a cadeia de gestão de medicamentos.
A Funcional tem forte atuação nas corporações e a Fidelize, com a indústria farmacêutica", disse Fábio Hansen, presidente da Funcional.
Segundo Paulo Henrique Magalhães, sócio fundador da Fidelize, as fabricantes de medicamentos estão intensificando a política de descontos para clientes cadastrados. "Com os genéricos, a indústria está aumentando o abatimento para não perder market share. Ao invés de dar descontos aleatórios, a indústria optou oferecer o benefício para um grupo de clientes", afirma Magalhães.
Na opinião de Hansen, as fabricantes de medicamentos estão concedendo descontos superiores aos oferecidos pelas operadoras de planos de saúde. Os abatimentos são negociados pelas empresas de gestão de medicamentos que conseguem menores preços porque representam um contingente grande de consumidores.
Segundo Hansen, a Funcional tem uma carteira com 10 milhões de clientes que adquirem medicamentos com descontos, seja por meio do convênio médico ou indústria farmacêutica.
Neste mercado, há concorrentes de peso como a Orizon, que já conta com uma plataforma tecnológica robusta e tem como acionistas a Cielo, Bradesco Seguros e CASSI.
Outra importante empresa é a ePharma, que recebeu um aporte de R$ 72 milhões de fundos americanos de investimento Valiant e Aberdare. No começo deste ano, a ePharma adquiriu a In Health, empresa que atua no segmento de medicamentos de biologia molecular - considerada uma das áreas mais promissoras na indústria farmacêutica. (BK) Valor Econômico | Leia mais em lineraclipping 19/12/2014
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