A Actis, fundo britânico de private equity que atua em mercados emergentes, associou-se a um grupo de corretoras de seguros e gestoras de benefícios, e a Thomaz Luiz Cabral de Menezes (ex-presidente da Marsh e SulAmérica), para a criação da IT’sSEG – holding de corretoras de seguros e gestora de benefícios nacional com uma proposta de serviços diferenciados. A IT’sSEG é composta pela Torres Benefícios, Barela Seguros e Grupo Raduan, e atuará nos segmentos corporativo e de pequenas e médias empresas, com governança e estruturas profissionalizadas, compartilhadas e integradas.
O objetivo da associação é aproveitar as oportunidades no segmento de corretagem de seguros, que alcançou R$ 15 bilhões em receita em 2013 e cresce 8% ao ano no Brasil, em termos reais. “O mercado de corretagem de seguros apresenta enorme potencial de crescimento e consolidação, atraindo o investimento de US$ 100 milhões da Actis no segmento”, afirma Chu Kong, sócio da Actis América Latina.
“Há algum tempo percebemos que o mercado e a demanda têm evoluído e que precisávamos juntar forças e competências para agregar mais valor aos nossos clientes”, comenta Paulo Torres, sócio da Torres Benefícios.
Para Nagib Raduan, do Grupo Raduan, “a associação é uma oportunidade de participar da consolidação natural que haverá no segmento”.
“Com essa associação, ganhamos mais força e assim nos tornamos mais preparados para conquistar oportunidades em um setor que não para de crescer”, afirma Marcio Mantovani, sócio da Barela Seguros.
“Identificamos uma ótima oportunidade de levar ao mercado uma empresa capaz de entregar uma oferta de qualidade, segmentada e baseada em uma plataforma integrada. Buscamos a melhor solução para cada cliente, através de um modelo de gestão apoiado no relacionamento próximo, na experiência e domínio técnico, na sofisticação tecnológica e na otimização de custos para o cliente”, afirma Thomaz Luiz Cabral de Menezes, CEO e acionista do Grupo.
A holding, inicialmente com estas três corretoras que têm marcas fortes e que atuam há mais de 20 anos no mercado, somará cerca de R$ 1 bilhão em prêmios anuais, atendendo a um total de 400 mil beneficiários distribuídos entre clientes corporativos e pequenas e médias empresas. A transação da Raduan aguarda aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS.
Os sócios das três corretoras associadas permanecerão à frente dos seus respectivos negócios, com foco no atendimento e relacionamento com seus clientes, seguradoras e operadoras. Adicionalmente, a holding contará com o apoio de uma estrutura de serviços compartilhados que permitirá potencializar a troca das melhores práticas e processos, ampliando a força do grupo e as oportunidades aos mais de 300 colaboradores. A.C. Leia mais em Revista Apólice 04/11/2014
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Thomaz Menezes está de volta na corretora It’s Seg
Thomaz Menezes está de volta. Depois de quase dois anos, incluindo um sabático, ele divulga ao jornal Valor Econômico o resultado dos últimos 18 meses de trabalho, na qual teve a sorte de contar com os erros e acertos das primeiras consolidações de corretoras.
Segue um resumo das novidades que Thomaz e seus investidores contaram aos repórteres Vinícius Pinheiro e Thais Folego do Valor Econômico:
A gestora de fundos de private equity britânica Actis fechou um investimento de US$ 100 milhões (R$ 250 milhões) na criação de uma holding de corretoras de seguros no país. Batizada de It’s Seg, a companhia será comandada por Thomaz Menezes, ex-presidente da SulAmérica e da corretora americana Marsh. O executivo também é sócio da holding, formada inicialmente da associação de três corretoras: Torres Benefícios, Grupo Raduan e Barela Seguros, cujas marcas serão mantidas no mercado.
Com foco em planos de benefícios para clientes corporativos, incluindo seguros saúde e odontológico, as empresas possuem pelo menos duas décadas de atuação no mercado. A participação individual dos sócios não foi revelada. A combinação dos negócios formou uma companhia com R$ 1 bilhão em prêmios de seguros intermediados e um total de 400 mil beneficiários. O objetivo é dobrar a receita em um período de três anos, segundo Chu Kong, sócio e responsável pelo escritório local da Actis.
Do investimento de US$ 100 milhões, uma parcela foi destinada à compra de parte das ações dos sócios das corretoras, que permanecem no negócio, agora com participação na holding. A maior parte dos recursos, porém, foi alocada na companhia para tocar o projeto de crescimento via aquisições, o que permitirá a expansão para outros segmentos, como apólices voltadas para pessoas físicas, entre elas de seguro de automóveis. A expectativa é que o primeiro negócio seja anunciado “no curto prazo”, diz Kong. A It’s Seg, que já nasce como uma das dez maiores corretoras de seguros do mercado, foi resultado de um projeto de 18 meses, segundo o executivo.
Com um universo de cerca de 70 mil empresas, trata-se de um segmento extremamente fragmentado. “Isso é música para os ouvidos de um private equity”, afirma. Os executivos da It’s Seg fizeram questão de ressaltar que o seu projeto é bem distinto da iniciativa da Brasil Insurance, a começar pelo número bem menor de corretoras, o que ajudaria no alinhamento de interesses. Outra diferença é que cada sócio entrou com o seu ativo no negócio e já recebeu sua participação na holding, sem resultados futuros atrelados à performance da sua companhia individualmente dentro do grupo, como ocorria no modelo de aquisição da Brasil Insurance. “Todos compartilham da mesma geração de resultado”, diz Kong.
No país, a Actis detém participações em empresas como a rede de ensino superior Cruzeiro do Sul e a escola de idiomas CNA, além da corretora XP Investimentos. A Actis considera duas possibilidades de saída: a venda para uma grande corretora multinacional ou uma abertura de capital. “Já estamos entre as maiores corretoras e planejamos dobrar de tamanho em três anos. Vamos ter escala para qualificar a companhia para um IPO em até cinco anos”, diz Kong. Leia mais em sonhoseguro 04/11/2014
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