O portal de imóveis VivaReal receberá um aporte de R$ 100 milhões do fundo americano Spark Capital, a ser anunciado amanhã. Esta é a terceira e maior rodada de investimentos desde o início das atividades da empresa no Brasil, em 2009, de acordo com informações do Valor.
O VivaReal já levantou mais de R$ 170 milhões em cinco anos, de fundos de capital de risco nacionais (Monashees Capital) e estrangeiros (Kaszek Ventures, Valiant Capital, Dragoneer Investment Group e Spark Capital).
O objetivo, agora, é investir no desenvolvimento de produtos, em estratégias de marketing e em recursos humanos. Hoje a empresa tem 300 funcionários no país.
A empresa companhia também possíveis aquisições e a abertura de novos escritórios, diz o presidente e co-fundador Brian Requart, em entrevista ao Valor.
"O foco principal é ampliar a audiência”, explica.
O VivaReal estima alcançar um faturamento de R$ 50 milhões em 2015, quase três vezes superior a 2013.
Incluindo a sede em São Paulo, a empresa está presente em 14 cidades - todas as capitais do Sudeste e Sul; Brasília e Goiânia, no Centro-Oeste; e Salvador, Recife e Fortaleza, no Nordeste.
Fundado em 2005, o Spark Capital administra investimentos que somam US$ 1,8 bilhão em empresas de internet como Twitter, Tumblr e Foursquare.
Para o VivaReal, pesou na escolha do fundo a experiência do sócio e gestor Jeremy Philips, antigo membro do conselho do REA Group, proprietário do portal "RealEstate", um dos maiores do segmento na Austrália.
"Este novo aporte acelera nossa estratégia de crescimento e fortalecimento de marca no Brasil, além de trazer a experiência de Jeremy Philips ao VivaReal", diz Requart.
Com mais de 8 milhões de visitantes mensais, o VivaReal concorre no mercado de venda on-line de imóveis com Zap Imóveis, Trovit e ImovelWeb.
A ImovelWeb também está expandindo sua atuação.
Em setembro, adquiriu o WImoveis, principal portal imobiliário do Distrito Federal, que fatura R$ 10 milhões por ano e detém cerca de 90% do mercado brasiliense.
Em julho, comprou a ImóvelClass, empresa de Porto Alegre que trabalha com publicidade focada no mercado imobiliário.
O Imovelweb também adquiriu o portal de imóveis do Paraná, o Imóveis Curitiba, e a empresa de software e tecnologia ImovelPRO, com sede em Santa Catarina.
O movimento de aquisições começou a partir de um aporte na Navent, controladora do Imovelweb, que recebeu US$ 30 milhões da Riverwood Capital e do Tiger Global Management.
O Imovelweb foi fundado em 1998 e hoje conta com mais de 150 colaboradores em todo o Brasil. A empresa tem unidades próprias em dez cidades brasileiras. O portal recebe mais de 3 milhões de visitas mensalmente. Júlia Merker Leia mais em Baguete 31/10/2014
31 outubro 2014
Agronegócio continua a atrair estrangeiros
Limitado na aquisição de terras brasileiras, investidor externo atua através de operações de fusão e aquisição; incertezas na economia devem trazer cautela para investimentos no ano que vem
São Paulo - A agropecuária brasileira segue nos radares dos investidores estrangeiros, que têm marcado presença através de operações de fusão e aquisição. Entretanto, a falta de clareza em alguns setores, a política adotada no País e a estimativa de margens baixas nas commodities devem impor cautela a estes investimentos em 2015.
De acordo com dados consolidados pelo Rabobank, em 2013, 60% das transações de fusões e aquisições no País assessoradas e concluídas pelo banco foram realizadas com participação de companhias internacionais, principalmente as norte-americanas ou asiáticas.
"O segmento de fertilizantes líquidos, por exemplo, apresenta um crescimento expressivo. Mesmo sendo um nicho relativamente pequeno, ele vem atraindo muitos investimentos estratégicos", diz o especialista em Mergers & Acquisitions do Rabobank, Rodolfo Hirsch. O sócio da Demarest Advogados no segmento de Agronegócios, Renato Buranello, acrescenta que a área de insumos agrícolas como um todo, assim como as de sementes e grãos tendem a conseguir boas oportunidades no mercado investidor.
Cautela
"Neste ano o Brasil ficou meio parado no que se refere a investimentos porque havia uma disputa eleitoral na qual o governo poderia mudar de direção. Com a reeleição da presidente Dilma, o cenário está mais claro porque os investidores já conhecem as posições dela, mas a palavra do momento é cautela, uma vez que ainda não está definida qual será a política macroeconômica", explica o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Diniz Junqueira.
Outra questão que pode reduzir a vinda de estrangeiros é expectativa de queda nas margens de preço e rentabilidade das commodities. Para o sócio da GO Associados, Fábio Silveira, este recuo nos rendimentos da produção vai impactar negativamente no próximo ano.
"Será necessário controle de custos e cautela. Tivemos situações de excelentes captações de renda, produção e área plantada. Agora entraremos em um ano de ajustes", explica o executivo da GO Associados.
Investimento direto
Dados do Banco Central mostram que o capital direto investido na agropecuária passou de US$ 559 mi, em 2013, para US$ 193 mi no comparativo anual para o acumulado do ano até setembro. Isso devido a uma limitação do governo federal para aquisição de terras por estrangeiros.
"Isso precisa ser revisto para que tenhamos acesso a investimentos maiores. Esta é uma das coisas que trava o capital de entrar no País", critica o presidente da SRB.
Diante disso, o capital fica limitado à entrada através de companhias do setor. Segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Mauro Lopes, este fator viabilizou a participação externa indireta e favoreceu a exploração de grãos, insumos e alimentos processados, como as carnes. Nayara Figueiredo | Leia mais em DCI 31/10/2014
São Paulo - A agropecuária brasileira segue nos radares dos investidores estrangeiros, que têm marcado presença através de operações de fusão e aquisição. Entretanto, a falta de clareza em alguns setores, a política adotada no País e a estimativa de margens baixas nas commodities devem impor cautela a estes investimentos em 2015.
De acordo com dados consolidados pelo Rabobank, em 2013, 60% das transações de fusões e aquisições no País assessoradas e concluídas pelo banco foram realizadas com participação de companhias internacionais, principalmente as norte-americanas ou asiáticas.
"O segmento de fertilizantes líquidos, por exemplo, apresenta um crescimento expressivo. Mesmo sendo um nicho relativamente pequeno, ele vem atraindo muitos investimentos estratégicos", diz o especialista em Mergers & Acquisitions do Rabobank, Rodolfo Hirsch. O sócio da Demarest Advogados no segmento de Agronegócios, Renato Buranello, acrescenta que a área de insumos agrícolas como um todo, assim como as de sementes e grãos tendem a conseguir boas oportunidades no mercado investidor.
Cautela
"Neste ano o Brasil ficou meio parado no que se refere a investimentos porque havia uma disputa eleitoral na qual o governo poderia mudar de direção. Com a reeleição da presidente Dilma, o cenário está mais claro porque os investidores já conhecem as posições dela, mas a palavra do momento é cautela, uma vez que ainda não está definida qual será a política macroeconômica", explica o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Diniz Junqueira.
Outra questão que pode reduzir a vinda de estrangeiros é expectativa de queda nas margens de preço e rentabilidade das commodities. Para o sócio da GO Associados, Fábio Silveira, este recuo nos rendimentos da produção vai impactar negativamente no próximo ano.
"Será necessário controle de custos e cautela. Tivemos situações de excelentes captações de renda, produção e área plantada. Agora entraremos em um ano de ajustes", explica o executivo da GO Associados.
Investimento direto
Dados do Banco Central mostram que o capital direto investido na agropecuária passou de US$ 559 mi, em 2013, para US$ 193 mi no comparativo anual para o acumulado do ano até setembro. Isso devido a uma limitação do governo federal para aquisição de terras por estrangeiros.
"Isso precisa ser revisto para que tenhamos acesso a investimentos maiores. Esta é uma das coisas que trava o capital de entrar no País", critica o presidente da SRB.
Diante disso, o capital fica limitado à entrada através de companhias do setor. Segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Mauro Lopes, este fator viabilizou a participação externa indireta e favoreceu a exploração de grãos, insumos e alimentos processados, como as carnes. Nayara Figueiredo | Leia mais em DCI 31/10/2014
Wine.com.br compra empresa de e-commerce
A Wine.com.br, loja virtual de vinhos e terceiro maior e-commerce do setor no mundo, anunciou a aquisição da Giran, desenvolvedora capixaba de soluções para varejo eletrônico.
Com a aquisição, a Wine pretende intensificar seus investimentos na plataforma de venda da empresa, cujo faturamento registra médias anuais de crescimento na casa dos 70%.
Especializada no desenvolvimento, arquitetura, segurança, performance e integração com sistemas ERP e de terceiros para lojas virtuais, a Giran conta com uma equipe de cerca de 25 pessoas e atende com suas plataformas empresas como Sony e Symantec, além da própria Wine.
Para Jorge Tung, CIO da Wine.com.br, esta aquisição é estratégica e importante, pois trata-se de uma empresa que os acompanha desde o início e é especialista na área considerada chave para o negócio.
"Estamos em um momento de investir ainda mais na nossa plataforma de e-commerce e esta área é muito estratégica para nós. Este novo passo que estamos dando trará mais sinergia e capacidade para nossa área de tecnologia. É um privilégio poder contar com as pessoas e tecnologia da Giran na Wine.", afirma Tung.
Lançada em novembro de 2008, a Wine.com.br é líder em e-commerce e clube de vinhos na América Latina. A companhia possui mais de 2 mil rótulos de vinhos das principais vinícolas do mundo.
A empresa ainda conta com um modelo de assinatura, o ClubeW, com mais de 80 mil sócios ativos, que recebem mensalmente uma WineBox® com duas, quatro ou seis garrafas de vinhos selecionados.
Recentemente a empresa entrou também no segmento de vendas para empresas (B2B) e, no ano passado, anunciou o investimento no e-commerce e clube de cervejas especiais a Have a Nice Beer. Leandro Souza Leia mais em Baguete 31/10/2014
Com a aquisição, a Wine pretende intensificar seus investimentos na plataforma de venda da empresa, cujo faturamento registra médias anuais de crescimento na casa dos 70%.
Especializada no desenvolvimento, arquitetura, segurança, performance e integração com sistemas ERP e de terceiros para lojas virtuais, a Giran conta com uma equipe de cerca de 25 pessoas e atende com suas plataformas empresas como Sony e Symantec, além da própria Wine.
Para Jorge Tung, CIO da Wine.com.br, esta aquisição é estratégica e importante, pois trata-se de uma empresa que os acompanha desde o início e é especialista na área considerada chave para o negócio.
"Estamos em um momento de investir ainda mais na nossa plataforma de e-commerce e esta área é muito estratégica para nós. Este novo passo que estamos dando trará mais sinergia e capacidade para nossa área de tecnologia. É um privilégio poder contar com as pessoas e tecnologia da Giran na Wine.", afirma Tung.
Lançada em novembro de 2008, a Wine.com.br é líder em e-commerce e clube de vinhos na América Latina. A companhia possui mais de 2 mil rótulos de vinhos das principais vinícolas do mundo.
A empresa ainda conta com um modelo de assinatura, o ClubeW, com mais de 80 mil sócios ativos, que recebem mensalmente uma WineBox® com duas, quatro ou seis garrafas de vinhos selecionados.
Recentemente a empresa entrou também no segmento de vendas para empresas (B2B) e, no ano passado, anunciou o investimento no e-commerce e clube de cervejas especiais a Have a Nice Beer. Leandro Souza Leia mais em Baguete 31/10/2014
Santander eleva participação em sua filial do Brasil
Exatamente 13,65% dos acionistas aceitaram a oferta apresentada pelo banco Santander - maior grupo financeiro espanhol e maior banco da América Latina, por causa de sua filial do Brasil - para que a participação do grupo no seu braço brasileiro chegue a 88,30% do total, informou nesta sexta-feira a entidade.
Para esta operação, o Santander emitirá 370,9 milhões de títulos que representam 3,09% de seu capital social.
O Santander anunciou sua intenção de assumir essa participação no mês de abril, e após as autorizações e aprovações correspondentes pelos acionistas do grupo no Brasil, em 15 de setembro também foi aprovada pelos acionistas do Grupo Santander em uma Junta extraordinária, primeira presidida por Ana Botín após a morte de seu pai.
A ampliação de capital, de cerca de 4,6 bilhões de euros, será feita através da emissão e colocação em circulação de 665 milhões de novas ações ordinárias de 50 centavos de euros de valor nominal cada uma e uma taxa de emissão de 20%.
O executivo-chefe do banco, Javier Marín, quantificou o rápido impacto positivo que teria a compra no lucro líquido do Santander, que seria de 2% já em 2014.
Além disso, a compra fará com que o lucro líquido do grupo aumente 7% em 2015 e outros 7% em 2016.
Segundo o banco explicou, a filial brasileira do Santander terá em 2015 um lucro líquido de cerca de 2 bilhões de euros.
O Brasil é um mercado estratégico para o grupo, com 27,3 milhões de clientes e o Santander Brasil é o terceiro maior banco privado do país e o maior estrangeiro. EFE Leia mais em Exame 31/10/2014
Para esta operação, o Santander emitirá 370,9 milhões de títulos que representam 3,09% de seu capital social.
O Santander anunciou sua intenção de assumir essa participação no mês de abril, e após as autorizações e aprovações correspondentes pelos acionistas do grupo no Brasil, em 15 de setembro também foi aprovada pelos acionistas do Grupo Santander em uma Junta extraordinária, primeira presidida por Ana Botín após a morte de seu pai.
A ampliação de capital, de cerca de 4,6 bilhões de euros, será feita através da emissão e colocação em circulação de 665 milhões de novas ações ordinárias de 50 centavos de euros de valor nominal cada uma e uma taxa de emissão de 20%.
O executivo-chefe do banco, Javier Marín, quantificou o rápido impacto positivo que teria a compra no lucro líquido do Santander, que seria de 2% já em 2014.
Além disso, a compra fará com que o lucro líquido do grupo aumente 7% em 2015 e outros 7% em 2016.
Segundo o banco explicou, a filial brasileira do Santander terá em 2015 um lucro líquido de cerca de 2 bilhões de euros.
O Brasil é um mercado estratégico para o grupo, com 27,3 milhões de clientes e o Santander Brasil é o terceiro maior banco privado do país e o maior estrangeiro. EFE Leia mais em Exame 31/10/2014
MTN e Vodacom avaliam a compra de ativos da Oi na África
Os grupos MTN Group e Vodacom Group estudam comprar participação em ativos da Oi na África, segundo quatro pessoas familiarizadas com a situação.
Os ativos incluem uma fatia minoritária na Unitel, a maior operadora de telefonia celular de Angola, segundo três das pessoas, que não quiseram ser identificadas porque as informações são privadas.
A Unitel faz parte da Africatel Holdings, controladora que a Oi colocou à venda no mês pasado.
A Oi controla 75 por cento da Africatel, que está avaliada em no mínimo R$ 5 bilhões, segundo uma das pessoas, que pediu anonimato porque as negociações não são públicas. A operação não é iminente, disse uma das pessoas.
Chris Maroleng, porta-voz da MTN, e Richard Boorman, porta-voz da Vodacom, não quiseram comentar sobre a Africatel e a Unitel. Eles disseram que suas companhias continuam em busca de oportunidades de investimento.
Um porta-voz da Oi não quis comentar. A Oi quer vender sua participação na Africatel, que comprou dentro do acordo para fundir suas operações com as da Portugal Telecom SGPS SA neste ano.
A companhia com sede no Rio de Janeiro também está em negociações com a Altice SA, de Patrick Drahi, para vender ativos em Portugal, segundo outras pessoas familiarizadas com o assunto.
A Oi contratou o BTG Pactual em agosto para avaliar a compra da Tim, unidade brasileira do grupo Telecom Italia. A Tim, por sua vez, avalia fazer uma proposta para comprar a Oi, disseram pessoas próximas da companhia em setembro.
Outras consolidações estão ocorrendo neste momento no mercado brasileiro de telecomunicações. A Telefônica, dona da marca Vivo no Brasil, adquiriu o controle da GVT, que pertencia à francesa Vivendi.
Claro, da mexicana América Movil, foi procurada em agosto pelo BTG para se unir à Oi em uma oferta pela Tim, disse Carlos Zenteno, presidente da Claro, em uma entrevista no início deste mês. Leia mais em exame 31/10/2014
Os ativos incluem uma fatia minoritária na Unitel, a maior operadora de telefonia celular de Angola, segundo três das pessoas, que não quiseram ser identificadas porque as informações são privadas.
A Unitel faz parte da Africatel Holdings, controladora que a Oi colocou à venda no mês pasado.
A Oi controla 75 por cento da Africatel, que está avaliada em no mínimo R$ 5 bilhões, segundo uma das pessoas, que pediu anonimato porque as negociações não são públicas. A operação não é iminente, disse uma das pessoas.
Chris Maroleng, porta-voz da MTN, e Richard Boorman, porta-voz da Vodacom, não quiseram comentar sobre a Africatel e a Unitel. Eles disseram que suas companhias continuam em busca de oportunidades de investimento.
Um porta-voz da Oi não quis comentar. A Oi quer vender sua participação na Africatel, que comprou dentro do acordo para fundir suas operações com as da Portugal Telecom SGPS SA neste ano.
A companhia com sede no Rio de Janeiro também está em negociações com a Altice SA, de Patrick Drahi, para vender ativos em Portugal, segundo outras pessoas familiarizadas com o assunto.
A Oi contratou o BTG Pactual em agosto para avaliar a compra da Tim, unidade brasileira do grupo Telecom Italia. A Tim, por sua vez, avalia fazer uma proposta para comprar a Oi, disseram pessoas próximas da companhia em setembro.
Outras consolidações estão ocorrendo neste momento no mercado brasileiro de telecomunicações. A Telefônica, dona da marca Vivo no Brasil, adquiriu o controle da GVT, que pertencia à francesa Vivendi.
Claro, da mexicana América Movil, foi procurada em agosto pelo BTG para se unir à Oi em uma oferta pela Tim, disse Carlos Zenteno, presidente da Claro, em uma entrevista no início deste mês. Leia mais em exame 31/10/2014
Telefônica Brasil diz não estar envolvida em discussões sobre oferta pela TIM
A Telefônica Brasil disse nesta sexta-feira que "desconhece a existência de acordo" para oferta de compra da TIM Participações.
A empresa foi questionada após o jornal Folha de S.Paulo publicar mais cedo que Claro, Vivo e Oi fecharam um acordo para comprar a TIM. A Vivo é a marca usada pela espanhola Telefónica no Brasil, enquanto a Claro é controlada pelo grupo mexicano América Móvil.
"(A Telefônica Brasil) não está envolvida em quaisquer discussões relacionadas a este tema", disse a companhia em comunicado enviado ao mercado apenas depois que os mercados fecharam. A ação da companhia encerrou em alta de mais de 8 por cento, enquanto o Ibovespa teve ganho de 4,38 por cento.
Porém, duas fontes com conhecimento direto do assunto disseram à Reuters nesta sexta-feira que Oi, América Móvil e a Telefónica concordaram em fazer uma oferta conjunta de cerca de 32 bilhões de reais pela TIM, segunda maior operadora celular do Brasil. (Por Luciana Bruno) Reuters Leia mais em Yahoo 31/10/2014
A empresa foi questionada após o jornal Folha de S.Paulo publicar mais cedo que Claro, Vivo e Oi fecharam um acordo para comprar a TIM. A Vivo é a marca usada pela espanhola Telefónica no Brasil, enquanto a Claro é controlada pelo grupo mexicano América Móvil.
"(A Telefônica Brasil) não está envolvida em quaisquer discussões relacionadas a este tema", disse a companhia em comunicado enviado ao mercado apenas depois que os mercados fecharam. A ação da companhia encerrou em alta de mais de 8 por cento, enquanto o Ibovespa teve ganho de 4,38 por cento.
Porém, duas fontes com conhecimento direto do assunto disseram à Reuters nesta sexta-feira que Oi, América Móvil e a Telefónica concordaram em fazer uma oferta conjunta de cerca de 32 bilhões de reais pela TIM, segunda maior operadora celular do Brasil. (Por Luciana Bruno) Reuters Leia mais em Yahoo 31/10/2014
Ativos da Nextel podem ir para American Tower
A American Tower registrou lucro líquido de US$ 206,6 milhões no terceiro trimestre do ano, ante US$ 163 milhões em igual período de 2013. No acumulado de janeiro a setembro, o lucro atingiu US$ 621,6 milhões comparado a US$ 408,2 milhões um ano antes.
Tom Barlett, vice-presidente-executivo e diretor de finanças da American Tower, disse, em conferência para analistas ontem, que espera concluir um negócio com a NII Holdings, dona da Nextel, envolvendo 900 torres para a BR Towers. O momento seria propício para conseguir bom preço, com o dólar a US$ 2,45.
No Brasil, já adquiriu a BR Towers em junho do GPCP V, um fundo de ações privado gerenciado pelo GP Investments; do FIP Multisetorial, gerenciado pelo Bradesco BBI; e de outros acionistas. A BR Towers deverá ter cerca de 2.530 torres e o direito de uso de outras 2.110 torres adicionais no fechamento do negócio, estimado em R$ 2,18 bilhões. A transação ainda depende de aprovação de órgãos reguladores, segundo a American Tower. A empresa informou que depositou R$ 130 milhões como garantia em 30 de setembro.
Segundo Barlett, a American Tower deve investir cerca de US$ 3 bilhões neste ano. Do total, US$ 1,5 bilhão para concluir a aquisição no Brasil; US$ 1 bilhão para investimento e US$ 500 milhões para pagamento de dividendos.
No terceiro trimestre, a receita chegou a US$ 1,038 bilhão em relação aos US$ 808 milhões em igual período de 2013. A receita de aluguel e gestão de torres representou a maioria do volume: US$ 1,011 bilhão, com alta de 26,9%.
O lucro sobre juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado atingiu US$ 666 milhões no trimestre, 26,2% maior que um ano antes. Adicionou 14 mil novos ativos desde 2013, o que reforçou seus ganhos. Valor – Ivone Santana – Leia mais em telcomp 31/10/2014
Tom Barlett, vice-presidente-executivo e diretor de finanças da American Tower, disse, em conferência para analistas ontem, que espera concluir um negócio com a NII Holdings, dona da Nextel, envolvendo 900 torres para a BR Towers. O momento seria propício para conseguir bom preço, com o dólar a US$ 2,45.
No Brasil, já adquiriu a BR Towers em junho do GPCP V, um fundo de ações privado gerenciado pelo GP Investments; do FIP Multisetorial, gerenciado pelo Bradesco BBI; e de outros acionistas. A BR Towers deverá ter cerca de 2.530 torres e o direito de uso de outras 2.110 torres adicionais no fechamento do negócio, estimado em R$ 2,18 bilhões. A transação ainda depende de aprovação de órgãos reguladores, segundo a American Tower. A empresa informou que depositou R$ 130 milhões como garantia em 30 de setembro.
Segundo Barlett, a American Tower deve investir cerca de US$ 3 bilhões neste ano. Do total, US$ 1,5 bilhão para concluir a aquisição no Brasil; US$ 1 bilhão para investimento e US$ 500 milhões para pagamento de dividendos.
No terceiro trimestre, a receita chegou a US$ 1,038 bilhão em relação aos US$ 808 milhões em igual período de 2013. A receita de aluguel e gestão de torres representou a maioria do volume: US$ 1,011 bilhão, com alta de 26,9%.
O lucro sobre juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado atingiu US$ 666 milhões no trimestre, 26,2% maior que um ano antes. Adicionou 14 mil novos ativos desde 2013, o que reforçou seus ganhos. Valor – Ivone Santana – Leia mais em telcomp 31/10/2014
Homologada a venda de ativos da LBR
O juiz Daniel Carnio, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca de São Paulo, homologou ontem a venda de ativos pela LBR-Lácteos Brasil. A alienação dos ativos faz parte do plano de recuperação judicial da empresa de lácteos. O administrador judicial da LBR Ricardo Sayeg, que capitaneou o processo de venda, opinou pela homologação, que ainda não foi publicada.
A homologação ocorreu depois que as vendas dos ativos - especialmente para a francesa Lactalis - foram aprovadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Em despacho, no fim de agosto, o juiz havia condicionado a homologação da venda dos ativos à aprovação do negócio com a Lactalis pelo órgão regulador. A razão é que o valor a ser pago pela empresa francesa - de R$ 250 milhões - era considerado o "pilar" da estrutura financeira do conjunto de propostas de compra recomendado pela LBR aos credores.
Em 21 de agosto passado, os credores da LBR aprovaram uma combinação de propostas recomendada pela companhia de lácteos para a venda de 14 unidades produtivas isoladas, dentro de seu plano de recuperação judicial. Essa combinação foi considerada a mais favorável pela LBR por permitir a entrada do maior montante de dinheiro à vista no caixa da empresa.
Além da Lactalis, adquiriram ativos da LBR a ARC Medical Logística (por R$ 203,3 milhões), a Colorado (por R$ 40,177 milhões), o Laticínios Bela Vista (por R$ 25 milhões), a Cooperativa do Vale do Rio Doce (por R$ 9 milhões) e a Agricoop (por R$ 6 milhões). Com a venda de todas as unidades, a LBR vai arrecadar um montante total de R$ 533,477 milhões. A notícia é do Valor Econômico. Leia mais em milkpoint 31/10/2014
A homologação ocorreu depois que as vendas dos ativos - especialmente para a francesa Lactalis - foram aprovadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Em despacho, no fim de agosto, o juiz havia condicionado a homologação da venda dos ativos à aprovação do negócio com a Lactalis pelo órgão regulador. A razão é que o valor a ser pago pela empresa francesa - de R$ 250 milhões - era considerado o "pilar" da estrutura financeira do conjunto de propostas de compra recomendado pela LBR aos credores.
Em 21 de agosto passado, os credores da LBR aprovaram uma combinação de propostas recomendada pela companhia de lácteos para a venda de 14 unidades produtivas isoladas, dentro de seu plano de recuperação judicial. Essa combinação foi considerada a mais favorável pela LBR por permitir a entrada do maior montante de dinheiro à vista no caixa da empresa.
Além da Lactalis, adquiriram ativos da LBR a ARC Medical Logística (por R$ 203,3 milhões), a Colorado (por R$ 40,177 milhões), o Laticínios Bela Vista (por R$ 25 milhões), a Cooperativa do Vale do Rio Doce (por R$ 9 milhões) e a Agricoop (por R$ 6 milhões). Com a venda de todas as unidades, a LBR vai arrecadar um montante total de R$ 533,477 milhões. A notícia é do Valor Econômico. Leia mais em milkpoint 31/10/2014
Mercado de queijos cresce no país e atrai estrangeiros
O mercado brasileiro de queijos, que deverá movimentar aproximadamente R$ 19 bilhões em 2014, tem avançado de forma consistente nos últimos anos e chamado a atenção de empresas estrangeiras, que veem oportunidades de crescimento por aqui.
O melhor exemplo recente desse movimento é a francesa Lactalis, que acaba de aquirir unidades da LBR - Lácteos Brasil e da BRF e já tinha ingressado no país, no ano passado, por meio da compra de uma empresa especializada em queijos, a Balkis.
Mas, diante do potencial desse mercado no Brasil, o interesse de empresas estrangeiras do segmento deve perdurar. A Emmi, por exemplo, líder em lácteos da Suíça, com receita líquida de € 2,68 bilhões no ano passado, é uma das que já prospectaram - e continuam a prospectar - oportunidades no país. A empresa já exporta seus queijos finos para o Brasil.
Questionada pelo Valor sobre o assunto, a Emmi respondeu, por meio de sua assessoria de comunicação, que, "considerando que os mercados europeus estão saturados, as atenções se voltam mais para mercados a desenvolver".
A companhia acrescentou, em nota, que os países da América Latina são interessantes para a empresa, uma vez que a Emmi já tem operações no Chile e no México. "A opção principal será então reforçar as atividades nesses mercados e, eventualmente, entrar num mercado adicional, entre os quais o Brasil é uma opção".
Empresas brasileiras também acreditam no potencial de crescimento do mercado de queijos e têm investido para ampliar a produção. É o caso Tirolez (ver Tirolez investirá R$ 100 milhões até 2017 para ampliar produção).
Basta olhar os números do segmento no Brasil - principalmente os dados de consumo - para entender a lógica que move a estratégia dessas companhias. No Brasil, o consumo médio per capita de queijos é de apenas 5,1 quilos por ano. Muito atrás de países europeus ou mesmo da vizinha Argentina, onde alcança 11 quilos. Na França e Itália, por exemplo, o consumo é de cerca de 25 quilos per capita ano, enquanto em toda a Europa a média é de 20 quilos, segundo Fábio Scarcelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq). "Não há mais onde crescer nesses países", afirma Scarcelli, referindo-se ao mercado consumidor já maduro da Europa.
Quando esteve no Brasil, em agosto passado, na época das negociações finais para adquirir ativos da LBR e da BRF, o diretor de fusões e aquisições da Lactalis, Erick Boutry, não escondeu seu entusiasmo com o mercado de lácteos do Brasil. "Estou aqui por causa de LBR, BRF e de outras [empresas]", afirmou, na ocasião, ao Valor. Entre as unidades que a francesa comprou da LBR estão duas fábricas de queijos.
Pelas estimativas da Abiq, o consumo per capita de queijos no Brasil deverá alcançar 11 quilos, em média, em 2030, depois de ter avançado 76% entre 2005 e 2013 (ver gráfico). Considerando o consumo total, o avanço foi de 8% a 9% ao ano, em média, nos últimos anos. Em 2013, alcançou 1,032 milhão de toneladas.
O presidente da Abiq afirma que o aumento do consumo fora de casa - em restaurantes, por exemplo - foi uma das principais razões para o crescimento da demanda por queijos. Além disso, o avanço da renda da população também contribuiu. "O food service cresce a taxas superiores ao varejo", observa.
Nesses últimos anos, acrescenta, a indústria de queijo também ampliou a oferta de produtos à venda no mercado. Silmara Figueiredo, da área de marketing da Abiq, afirma que no Brasil há um mercado diversificado de famílias de queijos. "As pessoas estão experimentando novos sabores", avalia Scarcelli.
Outro fator que explica o avanço da demanda pelo produto, além da renda e de mudanças nos hábitos de consumo, é o próprio crescimento vegetativo da população. "Quem não consumia passou a consumir e quem já consumia está consumido mais", diz. Mas ainda é possível crescer mais. "A pessoas passaram a comprar, mas ainda há espaço para continuar crescendo", reitera Silmara.
A estimativa da Abiq é de que o consumo total deve avançar 5% a 6% este ano, abaixo da média dos últimos anos. Alguns fatores podem explicar essa redução no ritmo de crescimento: houve meses de menor demanda por conta da Copa do Mundo e o inverno - que normalmente puxa o consumo de queijos especiais - não foi tão rigoroso, conforme a Abiq.
Do total de 1,032 milhão de toneladas de queijos consumidas no Brasil em 2013, uma fatia de 3% foram produtos importados, conforme os dados da associação. Os números só consideram queijos fabricados por empresas com algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal).
A Abiq tem 80 associados no Brasil, que respondem por 70% da produção nacional de queijos. "Esse dado mostra que há potencial para crescer ", reforça o presidente da Abiq. Também há potencial para diversificação, já que atualmente 70% do queijo consumido no Brasil são dos tipos mozarela, prato e requeijão.
Gráfico 1 - Produção total de queijos no Brasil (em mil toneladas)
Fonte: Abiq
Gráfico 2 - Consumo per capta de queijos no Brasil (em quilos)
Fonte: Abiq
Scarcelli vê de forma positiva a vinda de "empresas mundiais" de lácteos para o Brasil. Isso porque, afirma, elas trazem inovações, tecnologia e estimulam as práticas para alcançar boa qualidade. Silmara Figueiredo acrescenta que a chegada desses players estimula a busca por produtividade e eficiência.
Valter Galan, sócio do MilkPoint Inteligência, braço de consultoria do MilkPoint, vai na mesma direção e afirma que a vinda de empresas como a francesa Lactalis "ajuda a elevar o patamar de qualidade no segmento (...) e estimula a profissionalização do mercado". A notícia é do Valor Econômico. Leia mais em milkpoint 20/10/2014
O melhor exemplo recente desse movimento é a francesa Lactalis, que acaba de aquirir unidades da LBR - Lácteos Brasil e da BRF e já tinha ingressado no país, no ano passado, por meio da compra de uma empresa especializada em queijos, a Balkis.
Mas, diante do potencial desse mercado no Brasil, o interesse de empresas estrangeiras do segmento deve perdurar. A Emmi, por exemplo, líder em lácteos da Suíça, com receita líquida de € 2,68 bilhões no ano passado, é uma das que já prospectaram - e continuam a prospectar - oportunidades no país. A empresa já exporta seus queijos finos para o Brasil.
Questionada pelo Valor sobre o assunto, a Emmi respondeu, por meio de sua assessoria de comunicação, que, "considerando que os mercados europeus estão saturados, as atenções se voltam mais para mercados a desenvolver".
A companhia acrescentou, em nota, que os países da América Latina são interessantes para a empresa, uma vez que a Emmi já tem operações no Chile e no México. "A opção principal será então reforçar as atividades nesses mercados e, eventualmente, entrar num mercado adicional, entre os quais o Brasil é uma opção".
Empresas brasileiras também acreditam no potencial de crescimento do mercado de queijos e têm investido para ampliar a produção. É o caso Tirolez (ver Tirolez investirá R$ 100 milhões até 2017 para ampliar produção).
Basta olhar os números do segmento no Brasil - principalmente os dados de consumo - para entender a lógica que move a estratégia dessas companhias. No Brasil, o consumo médio per capita de queijos é de apenas 5,1 quilos por ano. Muito atrás de países europeus ou mesmo da vizinha Argentina, onde alcança 11 quilos. Na França e Itália, por exemplo, o consumo é de cerca de 25 quilos per capita ano, enquanto em toda a Europa a média é de 20 quilos, segundo Fábio Scarcelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq). "Não há mais onde crescer nesses países", afirma Scarcelli, referindo-se ao mercado consumidor já maduro da Europa.
Quando esteve no Brasil, em agosto passado, na época das negociações finais para adquirir ativos da LBR e da BRF, o diretor de fusões e aquisições da Lactalis, Erick Boutry, não escondeu seu entusiasmo com o mercado de lácteos do Brasil. "Estou aqui por causa de LBR, BRF e de outras [empresas]", afirmou, na ocasião, ao Valor. Entre as unidades que a francesa comprou da LBR estão duas fábricas de queijos.
Pelas estimativas da Abiq, o consumo per capita de queijos no Brasil deverá alcançar 11 quilos, em média, em 2030, depois de ter avançado 76% entre 2005 e 2013 (ver gráfico). Considerando o consumo total, o avanço foi de 8% a 9% ao ano, em média, nos últimos anos. Em 2013, alcançou 1,032 milhão de toneladas.
O presidente da Abiq afirma que o aumento do consumo fora de casa - em restaurantes, por exemplo - foi uma das principais razões para o crescimento da demanda por queijos. Além disso, o avanço da renda da população também contribuiu. "O food service cresce a taxas superiores ao varejo", observa.
Nesses últimos anos, acrescenta, a indústria de queijo também ampliou a oferta de produtos à venda no mercado. Silmara Figueiredo, da área de marketing da Abiq, afirma que no Brasil há um mercado diversificado de famílias de queijos. "As pessoas estão experimentando novos sabores", avalia Scarcelli.
Outro fator que explica o avanço da demanda pelo produto, além da renda e de mudanças nos hábitos de consumo, é o próprio crescimento vegetativo da população. "Quem não consumia passou a consumir e quem já consumia está consumido mais", diz. Mas ainda é possível crescer mais. "A pessoas passaram a comprar, mas ainda há espaço para continuar crescendo", reitera Silmara.
A estimativa da Abiq é de que o consumo total deve avançar 5% a 6% este ano, abaixo da média dos últimos anos. Alguns fatores podem explicar essa redução no ritmo de crescimento: houve meses de menor demanda por conta da Copa do Mundo e o inverno - que normalmente puxa o consumo de queijos especiais - não foi tão rigoroso, conforme a Abiq.
Do total de 1,032 milhão de toneladas de queijos consumidas no Brasil em 2013, uma fatia de 3% foram produtos importados, conforme os dados da associação. Os números só consideram queijos fabricados por empresas com algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal).
A Abiq tem 80 associados no Brasil, que respondem por 70% da produção nacional de queijos. "Esse dado mostra que há potencial para crescer ", reforça o presidente da Abiq. Também há potencial para diversificação, já que atualmente 70% do queijo consumido no Brasil são dos tipos mozarela, prato e requeijão.
Gráfico 1 - Produção total de queijos no Brasil (em mil toneladas)
Fonte: Abiq
Gráfico 2 - Consumo per capta de queijos no Brasil (em quilos)
Fonte: Abiq
Scarcelli vê de forma positiva a vinda de "empresas mundiais" de lácteos para o Brasil. Isso porque, afirma, elas trazem inovações, tecnologia e estimulam as práticas para alcançar boa qualidade. Silmara Figueiredo acrescenta que a chegada desses players estimula a busca por produtividade e eficiência.
Valter Galan, sócio do MilkPoint Inteligência, braço de consultoria do MilkPoint, vai na mesma direção e afirma que a vinda de empresas como a francesa Lactalis "ajuda a elevar o patamar de qualidade no segmento (...) e estimula a profissionalização do mercado". A notícia é do Valor Econômico. Leia mais em milkpoint 20/10/2014
Garnero Group Acquisition Company assina acordo para adquirir participação majoritária da WISeKey,
O Garnero Group Acquisition Company (GGAC), empresa listada na NASDAQ, e a WISeKey, provedor de segurança cibernética móvel internacional, anunciaram hoje que o GGAC irá adquirir participação…, | PRNewswire | Leia mais em DxDtstafffing 31/10/2014
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Grupo de Mario Garnero comprará 70% da companhia de cibersegurança WISeKey
O Garnero Group Acquisition Company (GGAC) anunciou nesta sexta-feira que adquirirá 70% de participação acionária da companhia internacional de segurança virtual WISeKey, informou o grupo brasileiro em São Paulo.
No entanto, o conglomerado liderado pelo empresário Mario Garnero já expressou sua intenção de assumir 100% das ações em circulação da WISeKey, cujo setor oferece soluções de segurança digital a governos, ao setor de negócios e hospedagem de sites, informou a empresa em comunicado.
Para isso, o grupo especializado em realizar fusões, mudanças de capital e aquisições de ativos, emitirá em Nova York 14.385.881 ações ordinárias com as quais pretende conseguir o controle total da WISeKey.
Dentro desta mesma operação, o GGAC também adquirirá determinados ativos relacionados às operações americanas da WISeKey, que atualmente mantém junto com um de seus acionistas por um valor de US$ 15 milhões em dinheiro e 1.026.323 ações ordinárias do GGAC.
Embora as duas companhias já tenham aprovado as condições das transações, que devem ser completadas no primeiro trimestre de 2015, estas ainda devem receber o sinal verde dos acionistas do GGAC.
De acordo com os termos da operação, Mario Garnero continuará a ser o presidente-executivo do GGAC, e Carlos Moreira, CEO da WISeKey, será nomeado executivo-chefe da companhia brasileira. EFE Leia mais em Yahoo 31/10/2014
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Grupo de Mario Garnero comprará 70% da companhia de cibersegurança WISeKey
O Garnero Group Acquisition Company (GGAC) anunciou nesta sexta-feira que adquirirá 70% de participação acionária da companhia internacional de segurança virtual WISeKey, informou o grupo brasileiro em São Paulo.
No entanto, o conglomerado liderado pelo empresário Mario Garnero já expressou sua intenção de assumir 100% das ações em circulação da WISeKey, cujo setor oferece soluções de segurança digital a governos, ao setor de negócios e hospedagem de sites, informou a empresa em comunicado.
Para isso, o grupo especializado em realizar fusões, mudanças de capital e aquisições de ativos, emitirá em Nova York 14.385.881 ações ordinárias com as quais pretende conseguir o controle total da WISeKey.
Dentro desta mesma operação, o GGAC também adquirirá determinados ativos relacionados às operações americanas da WISeKey, que atualmente mantém junto com um de seus acionistas por um valor de US$ 15 milhões em dinheiro e 1.026.323 ações ordinárias do GGAC.
Embora as duas companhias já tenham aprovado as condições das transações, que devem ser completadas no primeiro trimestre de 2015, estas ainda devem receber o sinal verde dos acionistas do GGAC.
De acordo com os termos da operação, Mario Garnero continuará a ser o presidente-executivo do GGAC, e Carlos Moreira, CEO da WISeKey, será nomeado executivo-chefe da companhia brasileira. EFE Leia mais em Yahoo 31/10/2014
Danone compra 25% da chinesa de leite em pó Yashili
A francesa Danone fechou acordo de compra de 25% da companhia chinesa fabricante de leite em pó Yashili International por US$ 566 milhões, com o objetivo de ampliar sua atuação na China.
Na operação, a Danone comprará 1,2 bilhões de ações da Yashili por 3,70 dólares de Hong Kong (US$ 0,50) cada, disse em comunicado a companhia chinesa listada em Hong Kong nesta sexta-feira, 31
A indústria de lácteos chinesa é fragmentada, tornando o controle de qualidade um desafio. Por isso, as companhias do setor passam por um movimento de consolidação. Fonte: Dow Jones Newswires. Estadão Leia mais em Yahoo 31/10/2014
Na operação, a Danone comprará 1,2 bilhões de ações da Yashili por 3,70 dólares de Hong Kong (US$ 0,50) cada, disse em comunicado a companhia chinesa listada em Hong Kong nesta sexta-feira, 31
A indústria de lácteos chinesa é fragmentada, tornando o controle de qualidade um desafio. Por isso, as companhias do setor passam por um movimento de consolidação. Fonte: Dow Jones Newswires. Estadão Leia mais em Yahoo 31/10/2014
Os próximos passos da francesa VivaSanté no Brasil
Completando três anos no mercado brasileiro — o grupo comprou LMFarma no final de 2011—,a empresa francesa de produtos de saúde VivaSanté planeja expandir sua atuação nos próximos cinco anos.
Para isso, já investiu R$ 500 mil em transferência de tecnologia enovas máquinas para sua fábrica em São José dos Campos (SP), negocia novas aquisições no mercado nacional, e vai mais do que triplicar seu portfólio de produtos para o varejo, da marca Mercurochrome.
“Apesar das condições econômicas serem diferentes de três anos atrás, o Brasil ainda é prioridade para nós, pois é o maior mercado da América Latina, com a maior classe média, e o sexto maior mercado de saúde do mundo”, afirma o diretor regional da VivaSanté para América Latina, Alexandre Tepas.
Todos os produtos vendidos no país, tanto de suas marcas de curativos hospitalares (no Brasil, Curatec eUrgo), comono varejo (Mercurochrome) saem da planta da empresa de São José dos Campos.
Daqui, os produtos vão ainda para países como Chile, Uruguai, Costa Rica e Colômbia. O próximo passo é que eles cheguem também ao México.
“Fechamos o ano com 4 milhões de curativos produzidos. Mas nossa capacidade é maior. Estamos preparados para atender outros países, mas principalmente o mercado interno, que cresce cerca de 30% ao ano”, diz Tepas.
O braço hospitalar ainda é responsável por quase todo o faturamento da VivaSanté no Brasil.
A empresa, que em 2013 faturou R$ 56 milhões por aqui, detém cerca de 35% do mercado hospitalar público, o que garante a maior parte de suas receitas. A meta é expandir também a atuação no setor privado a partir do ano que vem, dobrando o faturamento do segmento em cinco anos. "Precisávamos investir em tecnologia para chegar ao mercado particular com nossos curativos”, explica o executivo.
Entre os objetivos, está ainda aumentar a penetração e as vendas de seus produtos da marca premium Mercurochrome — talvez a mais conhecida —, voltada para o varejo. Hoje, são nove produtos, que vão desde curativos mais simples, como aos mais complexos para atletas e bolhas provocada por sapatos femininos, que já estão nas principais redes de farmácias.
Para o ano que vem, a expectativa é que 30 itens estejam no mercado. A VivaSanté planeja ainda trazer outras marcas do grupo, como a Alvityl, para o país.
“Entramos no mercado em dezembro de 2013, mas até junho os produtos eram vendidos apenas nas lojas Droga Raia e Drogasil”, pondera Tepas. Coma entrada emoutras redes, como Pacheco e Venâncio, serão 1,2 mil pontos de venda até o final do ano, e 6 mil até 2017.
“Queremos ter 15% do mercado de varejo de produtos de saúde até 2017, chegando a um faturamento de R$ 80 milhões em cinco anos (...)Depois de entrar em mais redes de farmácia, o passo natural é desenvolver a venda em supermercados”, completa ele. Já no ano que vem,a empresa planeja investir R$ 40 milhões em marketing, principalmente em ações nas farmácias, e em força de vendas.
Sobre novas aquisições no Brasil, Tepas diz que busca empresas tenham sinergias com as marcas da companhia, mas não dá detalhes. “Aceleramos nossa penetração no mercado com a aquisição da LM. E vamos comprar novas empresas o mais rápido possível. Já temos conversas em andamento. Dentro dos emergentes, o Brasil é prioridade. Globalmente, investimos R$ 200 milhões ao ano em aquisições”, ressalta o executivo.
Atuando em 13 país da Europa, Ásia e Américas, com cerca de 2 mil produtos, o familiar francês Grupo VivaSanté faturou R$ 1,6 bilhão em 2013, um crescimento de 9%, em relação ao ano anterior. O grupo conta com mais de 2.400 colaboradores. No Brasil, na época da aquisição da fábrica, eram apenas 100 funcionários, e hoje já são cerca de 600. Autor: Gabriela Murno Fonte: Brasil Econômico
Para isso, já investiu R$ 500 mil em transferência de tecnologia enovas máquinas para sua fábrica em São José dos Campos (SP), negocia novas aquisições no mercado nacional, e vai mais do que triplicar seu portfólio de produtos para o varejo, da marca Mercurochrome.
“Apesar das condições econômicas serem diferentes de três anos atrás, o Brasil ainda é prioridade para nós, pois é o maior mercado da América Latina, com a maior classe média, e o sexto maior mercado de saúde do mundo”, afirma o diretor regional da VivaSanté para América Latina, Alexandre Tepas.
Todos os produtos vendidos no país, tanto de suas marcas de curativos hospitalares (no Brasil, Curatec eUrgo), comono varejo (Mercurochrome) saem da planta da empresa de São José dos Campos.
Daqui, os produtos vão ainda para países como Chile, Uruguai, Costa Rica e Colômbia. O próximo passo é que eles cheguem também ao México.
“Fechamos o ano com 4 milhões de curativos produzidos. Mas nossa capacidade é maior. Estamos preparados para atender outros países, mas principalmente o mercado interno, que cresce cerca de 30% ao ano”, diz Tepas.
O braço hospitalar ainda é responsável por quase todo o faturamento da VivaSanté no Brasil.
A empresa, que em 2013 faturou R$ 56 milhões por aqui, detém cerca de 35% do mercado hospitalar público, o que garante a maior parte de suas receitas. A meta é expandir também a atuação no setor privado a partir do ano que vem, dobrando o faturamento do segmento em cinco anos. "Precisávamos investir em tecnologia para chegar ao mercado particular com nossos curativos”, explica o executivo.
Entre os objetivos, está ainda aumentar a penetração e as vendas de seus produtos da marca premium Mercurochrome — talvez a mais conhecida —, voltada para o varejo. Hoje, são nove produtos, que vão desde curativos mais simples, como aos mais complexos para atletas e bolhas provocada por sapatos femininos, que já estão nas principais redes de farmácias.
Para o ano que vem, a expectativa é que 30 itens estejam no mercado. A VivaSanté planeja ainda trazer outras marcas do grupo, como a Alvityl, para o país.
“Entramos no mercado em dezembro de 2013, mas até junho os produtos eram vendidos apenas nas lojas Droga Raia e Drogasil”, pondera Tepas. Coma entrada emoutras redes, como Pacheco e Venâncio, serão 1,2 mil pontos de venda até o final do ano, e 6 mil até 2017.
“Queremos ter 15% do mercado de varejo de produtos de saúde até 2017, chegando a um faturamento de R$ 80 milhões em cinco anos (...)Depois de entrar em mais redes de farmácia, o passo natural é desenvolver a venda em supermercados”, completa ele. Já no ano que vem,a empresa planeja investir R$ 40 milhões em marketing, principalmente em ações nas farmácias, e em força de vendas.
Sobre novas aquisições no Brasil, Tepas diz que busca empresas tenham sinergias com as marcas da companhia, mas não dá detalhes. “Aceleramos nossa penetração no mercado com a aquisição da LM. E vamos comprar novas empresas o mais rápido possível. Já temos conversas em andamento. Dentro dos emergentes, o Brasil é prioridade. Globalmente, investimos R$ 200 milhões ao ano em aquisições”, ressalta o executivo.
Atuando em 13 país da Europa, Ásia e Américas, com cerca de 2 mil produtos, o familiar francês Grupo VivaSanté faturou R$ 1,6 bilhão em 2013, um crescimento de 9%, em relação ao ano anterior. O grupo conta com mais de 2.400 colaboradores. No Brasil, na época da aquisição da fábrica, eram apenas 100 funcionários, e hoje já são cerca de 600. Autor: Gabriela Murno Fonte: Brasil Econômico
Autodesk cria fundo de investimento voltado a startups de impressão 3D
A Autodesk, fabricante de software de desenho 2D e 3D, anunciou nesta quinta-feira, 30, que vai criar um fundo de investimento com recursos de até US$ 100 milhões para serem aplicados em empresas de impressão 3D ao longo dos próximos anos. O Fundo de Investimento Spark, que será operado dentro da companhia, é o primeiro desse tipo voltado a empreendedores, startups e pesquisadores dessa tecnologia.
No início deste ano, a Autodesk lançou a Spark, uma plataforma de software aberto e gratuito para impressão 3D que vai conectar a informação digital com as impressoras 3D de uma maneira nova. A Spark vai se conectar a qualquer hardware, e a empresa está convidando toda a comunidade de impressão 3D para colaborar, construir e melhorar a plataforma.
Empresas e pessoas que trabalhem com desenvolvimento de hardware, software e espaços inovadores são encorajados a se inscrever para participar do portfólio de investimentos do Fundo de Investimento Spark. Além do apoio, os beneficiários farão parte do programa de parceria Spark e terão a diversos serviços de desenvolvedores disponíveis. O objetivo da empresa é fortalecer o "ecossistema" Spark e estimular a inovação em impressão 3D.
"O Fundo de Investimento Spark irá capacitar inovadores a melhorar o processo de impressão 3D, além de nos ajudar a descobrir o que essa tecnologia irá nos proporcionar futuramente", enfatiza Samir Hanna, vice-presidente e gerente geral de produtos e de consumo de impressão 3D da Autodesk. Leia mais em tiinside 30/10/2014
No início deste ano, a Autodesk lançou a Spark, uma plataforma de software aberto e gratuito para impressão 3D que vai conectar a informação digital com as impressoras 3D de uma maneira nova. A Spark vai se conectar a qualquer hardware, e a empresa está convidando toda a comunidade de impressão 3D para colaborar, construir e melhorar a plataforma.
Empresas e pessoas que trabalhem com desenvolvimento de hardware, software e espaços inovadores são encorajados a se inscrever para participar do portfólio de investimentos do Fundo de Investimento Spark. Além do apoio, os beneficiários farão parte do programa de parceria Spark e terão a diversos serviços de desenvolvedores disponíveis. O objetivo da empresa é fortalecer o "ecossistema" Spark e estimular a inovação em impressão 3D.
"O Fundo de Investimento Spark irá capacitar inovadores a melhorar o processo de impressão 3D, além de nos ajudar a descobrir o que essa tecnologia irá nos proporcionar futuramente", enfatiza Samir Hanna, vice-presidente e gerente geral de produtos e de consumo de impressão 3D da Autodesk. Leia mais em tiinside 30/10/2014
Senior Solution obtém crédito de R$ 15 milhões do BNDES e estuda aquisições
A Senior Solution empresa de softwares aplicativos para o setor financeiro no Brasil, fechou hoje a contratação de um financiamento do BNDES no valor de R$ 14,8 milhões. O empréstimo é o quinto obtido pela companhia no âmbito do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação – BNDES Prosoft.
Os recursos serão destinados prioritariamente para projetos de pesquisa e desenvolvimento que, além de ampliar a oferta de softwares da companhia, promovem melhorias técnicas e funcionais nos produtos já existentes.
Também serão desenvolvidas ações comerciais, de marketing e treinamentos. “O quinto Prosoft financia a continuidade dos investimentos que mantém nossos softwares atualizados tecnologicamente e aderentes à evolução do ambiente de negócios, viabilizando o crescimento orgânico, e direcionando os recursos captados na oferta pública de ações para a realização de aquisições”, afirma Bernardo Gomes, Diretor Presidente da Senior Solution.
Espaço para aquisição de empresas
O financiamento fará com que a empresa tenha maior disponibilidade de caixa para realizar aquisições, diz o executivo. “A empresa investe de 4% a 6% de sua receita líquida em projetos e desenvolvimento e poderá dar sequência aos seus planos de expansão”, afirma. “Temos mais de 100 empresas mapeadas que atuam nesse segmento, que ainda é muito pulverizado”, explica Gomes, lembrando que, desde 2005, a Senior Solution já comprou seis empresas.
Segundo Gomes, o BNDES tem sido um importante parceiro financeiro da Companhia. “Há 12 anos, o banco liberou o primeiro financiamento, que nos possibilitou desenvolver a primeira família de softwares da empresa”, disse em comunicado enviado à imprensa. “Esse quinto financiamento nos ajudará a continuar ampliando nossas ofertas de softwares e atender todas as áreas de negócio da vertical financeira.”
O financiamento possui carência de 24 meses, prazo de amortização de 48 meses e custo correspondente à TJLP + 1,1% a.a. além de fiança bancária. Segundo o executivo, as características da operação estão em linha com as habitualmente contratadas. A estrutura de endividamento da empresa é composta por financiamentos de prazo longo, variando de 4 a 6 anos, e custo baixo, geralmente inferior à taxa SELIC. Angelo Pavini | Leia mais em Arena do Pavini 22/10/2014
Os recursos serão destinados prioritariamente para projetos de pesquisa e desenvolvimento que, além de ampliar a oferta de softwares da companhia, promovem melhorias técnicas e funcionais nos produtos já existentes.
Também serão desenvolvidas ações comerciais, de marketing e treinamentos. “O quinto Prosoft financia a continuidade dos investimentos que mantém nossos softwares atualizados tecnologicamente e aderentes à evolução do ambiente de negócios, viabilizando o crescimento orgânico, e direcionando os recursos captados na oferta pública de ações para a realização de aquisições”, afirma Bernardo Gomes, Diretor Presidente da Senior Solution.
Espaço para aquisição de empresas
O financiamento fará com que a empresa tenha maior disponibilidade de caixa para realizar aquisições, diz o executivo. “A empresa investe de 4% a 6% de sua receita líquida em projetos e desenvolvimento e poderá dar sequência aos seus planos de expansão”, afirma. “Temos mais de 100 empresas mapeadas que atuam nesse segmento, que ainda é muito pulverizado”, explica Gomes, lembrando que, desde 2005, a Senior Solution já comprou seis empresas.
Segundo Gomes, o BNDES tem sido um importante parceiro financeiro da Companhia. “Há 12 anos, o banco liberou o primeiro financiamento, que nos possibilitou desenvolver a primeira família de softwares da empresa”, disse em comunicado enviado à imprensa. “Esse quinto financiamento nos ajudará a continuar ampliando nossas ofertas de softwares e atender todas as áreas de negócio da vertical financeira.”
O financiamento possui carência de 24 meses, prazo de amortização de 48 meses e custo correspondente à TJLP + 1,1% a.a. além de fiança bancária. Segundo o executivo, as características da operação estão em linha com as habitualmente contratadas. A estrutura de endividamento da empresa é composta por financiamentos de prazo longo, variando de 4 a 6 anos, e custo baixo, geralmente inferior à taxa SELIC. Angelo Pavini | Leia mais em Arena do Pavini 22/10/2014
Finep incentivará novas empresas de educação para que abram seu capital
Fórum de Abertura de Capital promovido pela Bolsa de Valores de São Paulo e a Financiadora de Estudos e Projetos já levou seis companhias ao mercado e levantou R$ 2,6 bilhões em recursos
Além do foco em empresas de TI, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) pretende incentivar as pequenas e médias companhias inovadoras do setor de educação à abertura de capital no segmento de acesso da Bolsa de Valores, Bovespa Mais.
"A inovação tecnológica é a principal prioridade da Finep. O setor de educação está mais ativo na adoção de tecnologias de ensino à distância e devemos incentivar esse segmento no mercado de capitais", apontou o gerente de investimento em participações da Finep, Augusto Ferreira da Costa Neto, após participar ontem do 9º Fórum de Abertura de Capital, na sede da Bolsa de Valores, em São Paulo (BM&FBovespa).
No evento de ontem, a Finep apresentou mais 5 pequenas e médias empresas inovadoras aos investidores, corretoras de valores e fundos de private equity (de participações em empresas), sendo 2 do setor educacional (Damásio, Eduinvest), 2 de tecnologia (Datora e MXT) e 1 de saúde (Plena Saúde).
Ao longo das edições anteriores em parceria com a BM&FBovespa foram 31 empresas apresentadas ao mercado. Dessas, 6 empresas abriram capital no Novo Mercado, 1 no Bovespa Mais e as demais receberam aportes de fundos de private equity. "Ao todo, essas empresas receberam aportes de R$ 2,6 bilhões", afirmou o diretor executivo de produtos e relações com investidores da BM&FBovespa, Eduardo Guardia.
Costa Neto lembrou que a Finep possui uma carteira de 110 empresas investidas através de 32 fundos de investimentos em participações (FIPs) com mais de R$ 1 bilhão em capital comprometido. "Nessa semana estamos fazendo nossa 15ª chamada de fundos", avisou Costa Neto sobre a etapa atual de inscrições.
Ele contou que dentro do FIP Inova Empresa, que possui R$ 500 milhões em recursos, a Finep deve selecionar as duas primeiras companhias até o final de 2014. "Estamos na fase de prospecção de empresas, os recursos devem atender entre 8 a 12 companhias", apontou Costa Neto.
Futuros IPOs potenciais
Entre as 5 empresas apresentadas ontem aos investidores, a Eduinvest pretende captar até R$ 60 milhões em recursos nos próximos dois anos via fundos de private equity e depois acessar a Bolsa de Valores.
O Grupo Eduinvest já possui 3,5 mil alunos em três colégios, o Anhembi Morumbi, no Brooklyn em São Paulo, e os colégios Anchieta e Politec, em São Bernardo do Campo.
Em porte maior, a Damasio Educacional - que possui 50 mil alunos em cursos preparatórios, de graduação e pós-graduação - busca entre R$ 60 milhões a R$ 100 milhões em investimentos nos próximos dois anos. "Somos líderes em cursos preparatórios para o certificado da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] e com a tecnologia de ensino a distância via satélite e on-line estamos chegando a salas presencias em 234 cidades médias no Brasil", disse o presidente da Damasio, Thiago Sayão.
A Damasio já possui sociedade com o fundo de private equityVictoria Capital Partners desde 2008. "O fundo tem 54% de participação e horizonte de dez anos a doze anos", disse Sayão. Com os novos recursos a serem captados no mercado, a Damasio pretende adquirir até 8 novas unidades presenciais e alcançar 300 cidades com educação a distância. Hoje, possui 4 unidades presenciais, 2 em São Paulo, em Brasília e no Rio de Janeiro.
Já o diretor administrativo da Plena Saúde, Roberto Ranieri Sobrinho, busca recursos para expandir o atendimento a nova classe média da região metropolitana de São Paulo. "Faturamos R$ 105 milhões no ano passado. Temos 50 mil vidas, 2 hospitais e 3 clínicas na região noroeste da cidade", diz.
Para Luciano Bordon, da consultoria Grant Thornton, o potencial para pequenas e médias abrirem capital na Bolsa está próximo devido aos incentivos recentes. "As empresas precisam se preparar em governança corporativa e ter uma auditoria externa. Esse é um processo que pode levar de dois a três anos", orientou. Autor: Ernani Fagundes Fonte: DCI Leia mais em portalneo1 29/10/2014
Além do foco em empresas de TI, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) pretende incentivar as pequenas e médias companhias inovadoras do setor de educação à abertura de capital no segmento de acesso da Bolsa de Valores, Bovespa Mais.
"A inovação tecnológica é a principal prioridade da Finep. O setor de educação está mais ativo na adoção de tecnologias de ensino à distância e devemos incentivar esse segmento no mercado de capitais", apontou o gerente de investimento em participações da Finep, Augusto Ferreira da Costa Neto, após participar ontem do 9º Fórum de Abertura de Capital, na sede da Bolsa de Valores, em São Paulo (BM&FBovespa).
No evento de ontem, a Finep apresentou mais 5 pequenas e médias empresas inovadoras aos investidores, corretoras de valores e fundos de private equity (de participações em empresas), sendo 2 do setor educacional (Damásio, Eduinvest), 2 de tecnologia (Datora e MXT) e 1 de saúde (Plena Saúde).
Ao longo das edições anteriores em parceria com a BM&FBovespa foram 31 empresas apresentadas ao mercado. Dessas, 6 empresas abriram capital no Novo Mercado, 1 no Bovespa Mais e as demais receberam aportes de fundos de private equity. "Ao todo, essas empresas receberam aportes de R$ 2,6 bilhões", afirmou o diretor executivo de produtos e relações com investidores da BM&FBovespa, Eduardo Guardia.
Costa Neto lembrou que a Finep possui uma carteira de 110 empresas investidas através de 32 fundos de investimentos em participações (FIPs) com mais de R$ 1 bilhão em capital comprometido. "Nessa semana estamos fazendo nossa 15ª chamada de fundos", avisou Costa Neto sobre a etapa atual de inscrições.
Ele contou que dentro do FIP Inova Empresa, que possui R$ 500 milhões em recursos, a Finep deve selecionar as duas primeiras companhias até o final de 2014. "Estamos na fase de prospecção de empresas, os recursos devem atender entre 8 a 12 companhias", apontou Costa Neto.
Futuros IPOs potenciais
Entre as 5 empresas apresentadas ontem aos investidores, a Eduinvest pretende captar até R$ 60 milhões em recursos nos próximos dois anos via fundos de private equity e depois acessar a Bolsa de Valores.
O Grupo Eduinvest já possui 3,5 mil alunos em três colégios, o Anhembi Morumbi, no Brooklyn em São Paulo, e os colégios Anchieta e Politec, em São Bernardo do Campo.
Em porte maior, a Damasio Educacional - que possui 50 mil alunos em cursos preparatórios, de graduação e pós-graduação - busca entre R$ 60 milhões a R$ 100 milhões em investimentos nos próximos dois anos. "Somos líderes em cursos preparatórios para o certificado da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] e com a tecnologia de ensino a distância via satélite e on-line estamos chegando a salas presencias em 234 cidades médias no Brasil", disse o presidente da Damasio, Thiago Sayão.
A Damasio já possui sociedade com o fundo de private equityVictoria Capital Partners desde 2008. "O fundo tem 54% de participação e horizonte de dez anos a doze anos", disse Sayão. Com os novos recursos a serem captados no mercado, a Damasio pretende adquirir até 8 novas unidades presenciais e alcançar 300 cidades com educação a distância. Hoje, possui 4 unidades presenciais, 2 em São Paulo, em Brasília e no Rio de Janeiro.
Já o diretor administrativo da Plena Saúde, Roberto Ranieri Sobrinho, busca recursos para expandir o atendimento a nova classe média da região metropolitana de São Paulo. "Faturamos R$ 105 milhões no ano passado. Temos 50 mil vidas, 2 hospitais e 3 clínicas na região noroeste da cidade", diz.
Para Luciano Bordon, da consultoria Grant Thornton, o potencial para pequenas e médias abrirem capital na Bolsa está próximo devido aos incentivos recentes. "As empresas precisam se preparar em governança corporativa e ter uma auditoria externa. Esse é um processo que pode levar de dois a três anos", orientou. Autor: Ernani Fagundes Fonte: DCI Leia mais em portalneo1 29/10/2014
Invest Tech: fundo de R$ 209 mi para TIC
A Invest Tech, focada na gestão de fundos de Venture Capital e Private Equity para o mercado de TIC, iniciou a operação do seu segundo Fundo de Investimento em Participações (FIP), o Capital Tech II, que tem capital comprometido de R$ 209 milhões.
O fundo tem como foco empresas inovadoras do setor de TIC. Foto: Ismagilov/Shutterstock.com
O valor é cerca de 14% maior do que o previsto inicialmente e foi obtido a partir de investidores internacionais, como CAF e Grupo Telefónica, além dos nacionais mais tradicionais e técnicos do setor, como FUNCEF, FINEP e BNDES.
O fundo tem como foco empresas inovadoras do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), com faturamento entre R$ 5 milhões e R$ 200 milhões no ano.
O Capital Tech II prevê investimentos em sistemas de TI relacionados a gestão de mobilidade, infraestrutura, tomadas de decisão, processos de TI, cloud e sistemas embarcados.
Há também interesse por soluções da área de saúde, para monitoramento de pacientes, prontuários, processos e custos, além de modelos de eficiência em tecnologia verde, referentes à reciclagem, Smart Grid, otimização da cadeia de recursos naturais, entre outros.
“De uma forma geral, buscamos empresas onde a tecnologia da informação possa ser utilizada como alavancadora de performance e catalisadora de diferenciais operacionais”, afirma Maurício Lima, diretor executivo da Invest Tech.
O Capital Tech II tem prazo inicial de oito anos, podendo ser estendido por mais dois. O período de investimento é de quatro anos, sendo que o reinvestimento (capital desinvestido passível de ser reinvestido) pode ser feito a qualquer momento até o sexto ano.
A Invest Tech realiza, desde 2008, a gestão do Capital Tech I, fundo de participações de R$ 31,4 milhões voltado para empresas médias com atuação nos segmentos de saúde, tecnologia limpa e tecnologia da informação, com investimentos do BNDESpar, FINEP, FUNCEF, BID e pessoas físicas. Júlia Merker Leia mais em Baguete 30/10/2014
O fundo tem como foco empresas inovadoras do setor de TIC. Foto: Ismagilov/Shutterstock.com
O valor é cerca de 14% maior do que o previsto inicialmente e foi obtido a partir de investidores internacionais, como CAF e Grupo Telefónica, além dos nacionais mais tradicionais e técnicos do setor, como FUNCEF, FINEP e BNDES.
O fundo tem como foco empresas inovadoras do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), com faturamento entre R$ 5 milhões e R$ 200 milhões no ano.
O Capital Tech II prevê investimentos em sistemas de TI relacionados a gestão de mobilidade, infraestrutura, tomadas de decisão, processos de TI, cloud e sistemas embarcados.
Há também interesse por soluções da área de saúde, para monitoramento de pacientes, prontuários, processos e custos, além de modelos de eficiência em tecnologia verde, referentes à reciclagem, Smart Grid, otimização da cadeia de recursos naturais, entre outros.
“De uma forma geral, buscamos empresas onde a tecnologia da informação possa ser utilizada como alavancadora de performance e catalisadora de diferenciais operacionais”, afirma Maurício Lima, diretor executivo da Invest Tech.
O Capital Tech II tem prazo inicial de oito anos, podendo ser estendido por mais dois. O período de investimento é de quatro anos, sendo que o reinvestimento (capital desinvestido passível de ser reinvestido) pode ser feito a qualquer momento até o sexto ano.
A Invest Tech realiza, desde 2008, a gestão do Capital Tech I, fundo de participações de R$ 31,4 milhões voltado para empresas médias com atuação nos segmentos de saúde, tecnologia limpa e tecnologia da informação, com investimentos do BNDESpar, FINEP, FUNCEF, BID e pessoas físicas. Júlia Merker Leia mais em Baguete 30/10/2014
Lenovo finaliza aquisição da Motorola Mobility e garante: nada muda para o Brasil
A Motorola Mobility agora é oficialmente uma empresa da Lenovo. A transação, anunciada em janeiro por US$ 2,91 bilhões (podendo haver alguns ajustes pós-transação), foi concluída nesta quinta-feira, 30, depois de receber aprovações regulatórias de autoridades de competição nos Estados Unidos, China, União Europeia, Brasil e México, além do Comitê de Investimento Estrangeiro nos EUA (CFIUS). E a estratégia de não mexer em time que está ganhando parece estar definida, já que na teleconferência para a imprensa uma das palavras mais repetidas pelos executivos das empresas foi "manter". Mas, se por um lado elas vão continuar diferenciando as marcas e seus produtos, poderão aproveitar as sinergias das cadeias de fornecimento e de venda, por exemplo. E isso vale para a atuação brasileira também, que terá não apenas duas, mas três marcas do mesmo grupo.
Perguntado por este noticiário se haveria alguma mudança nos planos das empresas no Brasil, o presidente e diretor executivo de operações (COO) da Motorola, Rick Osterloh, confirmou: "Não haverá nenhuma mudança no Brasil, estamos bem comprometidos. Consideramos o País como nossa segunda casa, temos várias fábricas e vamos continuar com os compromissos", assegurou, ressaltando que o mercado brasileiro é "uma parte crítica da nossa operação".
Até porque, como lembrou o vice-presidente da Lenovo e presidente da divisão Mobile Business Group da fabricante chinesa, Liu Jun, o Brasil é "um dos maiores mercados para a Motorola, onde temos 16% de share". Isso não afetará também a operação local da companhia com outro negócio adquirido, a CCE. "Vamos manter a marca, mas é uma posição diferente. A CCE é nível de entrada (de aparelhos), enquanto a Motorola e a Lenovo são mais mainstream. É outra complementaridade, uma combinação", declarou Jun, que agora também será chairman da mesa de diretores da Motorola.
A fabricação de aparelhos da Motorola no País continuará. A estratégia da empresa no mundo é de parceria OEM, enquanto a Lenovo faz um modelo híbrido, com OEM e capacidade interna. Embora Jun diga que está trabalhando em planos futuros, garante que a estratégia continua a mesma a curto prazo.
Essa estratégia para o Brasil parece ser a mesma que será adotada para mercados em desenvolvimento. "Ambas as marcas têm bons negócios na Índia, com a Lenovo talvez nos canais offline, e a Motorola no online. Acho que é uma boa combinação", declara Jun. Juntas, as empresas serão o terceiro maior player no mercado indiano, atrás apenas de Samsung e da fabricante local Micromax, citando dados do IDC.
Como está
Além de manter Rick Osterloh no comando, a Motorola continuará com sua sede mundial em Chicago, e trará cerca de 3,5 mil funcionários no mundo (incluindo 2,8 mil dos Estados Unidos) para a Lenovo. O Google manterá também a maioria do portfólio de patentes da Motorola Mobility, enquanto a fabricante receberá a licença de uso dessas e de outras propriedades intelectuais. A Motorola manterá mais de dois mil ativos de patente e vários acordos de licença cruzada, além da marca.
De acordo com Osterloh, um dos pontos mais festejados das recentes linhas de smartphones da Motorola, o Moto G, E e X, será também o mesmo: a utilização do sistema Android quase que limpo e com atualizações rápidas. "Não há planos para mudar a estratégia de software, é essencial para marca e é o que as pessoas querem. Damos às pessoas a oportunidade de personalizar seus telefones, e isso está intrínseco com a identidade da Motorola", declara. Isso, no entanto, não mudará a política de relação da Lenovo com seus smartphones, que continuarão com sua interface modificada.
Se essas estratégias relacionadas às marcas permanecem, no operacional as empresas esperam por um grande ganho de escala. "Há uma sinergia enorme em complementaridade entre os negócios. Se você ver o que a Motorola faz hoje em 45 países, e o que a Lenovo faz hoje no mundo, há grande oportunidade para vender produtos da Motorola pelos canais da Lenovo, e produtos Lenovo pelos canais da Motorola", explica Rick Osterloh. "Em algumas cadeias de valor, como a de fornecimento e força de venda, vamos tentar entregar ambos os lados para fazer negócio", explica o CEO da Lenovo, Yang Yuanqing.
O CEO rechaça, inclusive, que poderia haver qualquer preocupação com o fato de que a Lenovo é uma empresa chinesa. Ele lembra que obteve a aprovação de vários governos, incluindo o norte-americano, e que tem o apoio desses países. "Não achamos que temos problemas de segurança em mercado algum do mundo. A Lenovo tem sido vista como uma companhia transparente. Não somos só uma companhia chinesa, somos globais."
Futuro
Embora não tenham falado de planos de longo prazo, os executivos mostraram empolgação com as possibilidades. Yuanging ressalta o recente sucesso da Motorola com sua linha Moto e os recém-lançados Nexus 6 e Droid (nos Estados Unidos, em parceria com a operadora Verizon), além do wearable Moto 360. "A Motorola Mobility já está vencendo no mercado, e prevejo crescimento forte para a Lenovo no futuro", disse. "Nossa meta é vender um milhão de dispositivos nesse ano fiscal, que encerra em março. E eu estou certo que vamos chegar a isso", completa, afirmando que espera que o negócio gere lucro em três a quatro trimestres.
Outra possibilidade com a incorporação é a volta da Motorola ao mundo dos tablets. "A Lenovo é o número três no mundo, então é uma oportunidade bem grande, estamos muito empolgados com a possibilidade futura", espera Rick Osterloh. Leia mais em tiinside 30/10/2014
Perguntado por este noticiário se haveria alguma mudança nos planos das empresas no Brasil, o presidente e diretor executivo de operações (COO) da Motorola, Rick Osterloh, confirmou: "Não haverá nenhuma mudança no Brasil, estamos bem comprometidos. Consideramos o País como nossa segunda casa, temos várias fábricas e vamos continuar com os compromissos", assegurou, ressaltando que o mercado brasileiro é "uma parte crítica da nossa operação".
Até porque, como lembrou o vice-presidente da Lenovo e presidente da divisão Mobile Business Group da fabricante chinesa, Liu Jun, o Brasil é "um dos maiores mercados para a Motorola, onde temos 16% de share". Isso não afetará também a operação local da companhia com outro negócio adquirido, a CCE. "Vamos manter a marca, mas é uma posição diferente. A CCE é nível de entrada (de aparelhos), enquanto a Motorola e a Lenovo são mais mainstream. É outra complementaridade, uma combinação", declarou Jun, que agora também será chairman da mesa de diretores da Motorola.
A fabricação de aparelhos da Motorola no País continuará. A estratégia da empresa no mundo é de parceria OEM, enquanto a Lenovo faz um modelo híbrido, com OEM e capacidade interna. Embora Jun diga que está trabalhando em planos futuros, garante que a estratégia continua a mesma a curto prazo.
Essa estratégia para o Brasil parece ser a mesma que será adotada para mercados em desenvolvimento. "Ambas as marcas têm bons negócios na Índia, com a Lenovo talvez nos canais offline, e a Motorola no online. Acho que é uma boa combinação", declara Jun. Juntas, as empresas serão o terceiro maior player no mercado indiano, atrás apenas de Samsung e da fabricante local Micromax, citando dados do IDC.
Como está
Além de manter Rick Osterloh no comando, a Motorola continuará com sua sede mundial em Chicago, e trará cerca de 3,5 mil funcionários no mundo (incluindo 2,8 mil dos Estados Unidos) para a Lenovo. O Google manterá também a maioria do portfólio de patentes da Motorola Mobility, enquanto a fabricante receberá a licença de uso dessas e de outras propriedades intelectuais. A Motorola manterá mais de dois mil ativos de patente e vários acordos de licença cruzada, além da marca.
De acordo com Osterloh, um dos pontos mais festejados das recentes linhas de smartphones da Motorola, o Moto G, E e X, será também o mesmo: a utilização do sistema Android quase que limpo e com atualizações rápidas. "Não há planos para mudar a estratégia de software, é essencial para marca e é o que as pessoas querem. Damos às pessoas a oportunidade de personalizar seus telefones, e isso está intrínseco com a identidade da Motorola", declara. Isso, no entanto, não mudará a política de relação da Lenovo com seus smartphones, que continuarão com sua interface modificada.
Se essas estratégias relacionadas às marcas permanecem, no operacional as empresas esperam por um grande ganho de escala. "Há uma sinergia enorme em complementaridade entre os negócios. Se você ver o que a Motorola faz hoje em 45 países, e o que a Lenovo faz hoje no mundo, há grande oportunidade para vender produtos da Motorola pelos canais da Lenovo, e produtos Lenovo pelos canais da Motorola", explica Rick Osterloh. "Em algumas cadeias de valor, como a de fornecimento e força de venda, vamos tentar entregar ambos os lados para fazer negócio", explica o CEO da Lenovo, Yang Yuanqing.
O CEO rechaça, inclusive, que poderia haver qualquer preocupação com o fato de que a Lenovo é uma empresa chinesa. Ele lembra que obteve a aprovação de vários governos, incluindo o norte-americano, e que tem o apoio desses países. "Não achamos que temos problemas de segurança em mercado algum do mundo. A Lenovo tem sido vista como uma companhia transparente. Não somos só uma companhia chinesa, somos globais."
Futuro
Embora não tenham falado de planos de longo prazo, os executivos mostraram empolgação com as possibilidades. Yuanging ressalta o recente sucesso da Motorola com sua linha Moto e os recém-lançados Nexus 6 e Droid (nos Estados Unidos, em parceria com a operadora Verizon), além do wearable Moto 360. "A Motorola Mobility já está vencendo no mercado, e prevejo crescimento forte para a Lenovo no futuro", disse. "Nossa meta é vender um milhão de dispositivos nesse ano fiscal, que encerra em março. E eu estou certo que vamos chegar a isso", completa, afirmando que espera que o negócio gere lucro em três a quatro trimestres.
Outra possibilidade com a incorporação é a volta da Motorola ao mundo dos tablets. "A Lenovo é o número três no mundo, então é uma oportunidade bem grande, estamos muito empolgados com a possibilidade futura", espera Rick Osterloh. Leia mais em tiinside 30/10/2014
30 outubro 2014
Dona do metrô de Paris pode comprar empresa no Brasil
Não se sabe quem, mas a RATP, dona do metrô de Paris, pode comprar uma companhia de engenharia no Brasil até o fim deste ano.
Segundo reportagem do Valor Econômico, desta quinta-feira, a Systra, subsidiária da RATP, estaria negociandoa aquisição de uma empresa brasileira do setor de engenharia.
A ideia, com a aquisição, é criar uma plataforma de engenheiros para atuar em toda América Latina, afirmou Pierre Mongin, presidente da RATP, ao Valor.
A estatal francesa já possui equipe no país e avalia operar em alguns negócios por aqui, como o metrô de Porto Alegre. Daniela Barbosa Leia mais em exame 30/10/2014
Segundo reportagem do Valor Econômico, desta quinta-feira, a Systra, subsidiária da RATP, estaria negociandoa aquisição de uma empresa brasileira do setor de engenharia.
A ideia, com a aquisição, é criar uma plataforma de engenheiros para atuar em toda América Latina, afirmou Pierre Mongin, presidente da RATP, ao Valor.
A estatal francesa já possui equipe no país e avalia operar em alguns negócios por aqui, como o metrô de Porto Alegre. Daniela Barbosa Leia mais em exame 30/10/2014
Totvs tem alta no lucro do 3º tri, mas retira projeções
A fabricante de softwares Totvs teve alta no lucro líquido do terceiro trimestre graças a despesas menores, mas retirou suas projeções para margem Ebitda e receita líquida internacional devido a cenário econômico adverso e transição para novo modelo comercial.
A empresa teve lucro líquido de 68,1 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 20,7 por cento na comparação anual. O resultado foi positivamente influenciado pelo menor crescimento das despesas com depreciação e amortização, que somaram 21,4 milhões de reais, alta de 7,6 por cento.
A receita líquida atingiu 445,6 milhões de reais no período de julho a setembro, avanço de 8,6 por cento sobre o terceiro trimestre de 2013. Apesar da alta, as receitas foram afetadas pelo cenário econômico adverso, que atingiu negativamente as vendas de licenças de softwares, especialmente para empresas de maior porte, disse a empresa.
"Já as vendas a empresas de médio e pequeno porte reaceleraram, com consequência da estratégia de ampliação das vendas de subscrição de Software como Serviço (SaaS)", disse a companhia em seu balanço de resultados.
A empresa passa por um processo de transição de modelo comercial, obtendo maior crescimento das receitas de serviços e manutenção na comparação com as receitas com taxas de licenciamento de software, principalmente entre pequenas e médias empresas.
Por conta dessa transição, o crescimento da receita líquida e do Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) será afetado negativamente, disse a companhia, já que esse modelo tende a afetar a margem no curto prazo e beneficiá-la no longo prazo.
A Totvs retirou nesta quarta-feira suas projeções de crescimento da margem Ebitda -- entre 27 e 30 por cento para exercícios encerrados entre 2013 e 2016, além das projeções de despesas com pesquisa e desenvolvimento no patamar de 12 por cento da receita líquida consolidada em 2016.
Foi retirada também a projeção de receita líquida das operações internacionais entre 3 e 5 por cento da receita líquida consolidada em 2016 e o ponto de equilíbrio das operações internacionais, correspondente a Ebitda igual a zero, no segundo semestre de 2014.
"Quando estabelecemos as projeções (em 2009), imaginávamos um contexto diferente para a companhia. Ao longo do tempo, por iniciativa nossa e por demanda de mercado, vimos uma desaceleração das vendas de licença, mas aceleração nas vendas de outras modalidades de pagamentos mensais (recorrentes)", disse Gilsomar Maia, diretor de Relações com Investidores da Totvs. O cenário de crescimento econômico de 2009 também era notavelmente diferente do atual, disse Alexandre Mafra, vice-presidente executivo e financeiro da companhia. No terceiro trimestre, a Totvs teve Ebtida (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) de 105 milhões de reais, leve alta de 0,1 por cento em relação ao mesmo trimestre de 2013. Reuters | Leia mais em Exame 30/10/2014
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A Totvs publica em seu site apresentação referente Divulgação de Resultados do 3T14. Abaixo alguns slides do referido documento.
Entenda o ágio e suas novas alterações
Assunto subjetivo aos olhos das pessoas jurídicas e físicas, o aproveitamento do ágio se tornou mais claro após modificações feitas pela Lei 12.973/14
Em primeiro lugar, é indispensável ressaltar que o ágio é o pagamento a maior do que o valor patrimonial, a fim de futuramente obter possíveis vantagens. Temos também o deságio, que é quando acontece o inverso do ágio; é pago um valor a menos. O ágio fiscal é utilizado para dedução do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e pode ser aproveitado até cinco anos após seu recolhimento. Já quando ocorre o deságio, deve-se fazer a baixa do valor pago a menos e colocá-lo na despesa de sua empresa.
Nos dias atuais, um exemplo da prática do pagamento do ágio é na compra de ações: se a empresa A adquiriu 100% das quotas do capital social da Empresa B (sendo seu Patrimônio Líquido de 3,5 milhões) por um valor de R$ 25 milhões, o preço pago nesta aquisição excedeu o valor do Patrimônio Líquido da Empresa B, tendo em vista a rentabilidade futura da mesma, gerando um ágio de R$ 21,5 milhões na transação.
São duas as formas pelas quais é contabilizado esse investimento da empresa na compra de quotas ou ações de outra empresa: o método de custo, do qual resumidamente os efeitos são irrelevantes para a investidora e é avaliado pelo custo de aquisição e o método da equivalência patrimonial (MEP), onde os efeitos são relevantes para a investidora e a lei tributária manda desdobrar o custo de aquisição em subcontas do ativo não circulante.
A medida provisória 627/2013, que tratava sobre o aproveitamento do ágio de forma vaga foi convertida na Lei 12.973/14 com alterações que deixaram sua redação mais clara. O que se pode observar é que as alterações feitas referentes ao ágio e ao deságio decorrente da aquisição de investimento relevante em sociedade controlada ou coligada refletiram de forma significativa no planejamento fiscal. Quem mais vai sentir essas modificações são as empresas que fazem negócios com outras, caso gerador de efeito fiscal.
Dentre as alterações feitas, a questão das subcontas em que o valor do investimento era dividido em duas dessas sofreu modificações. Antes da Lei a divisão ficava assim: (a) o valor do patrimônio líquido da investida, na época da aquisição, proporcionalmente à participação adquirida; e (b) o ágio ou o deságio na aquisição, acompanhado da indicação de seu fundamento econômico.
Após a Lei, a divisão ficou: (a) o valor da cota ou ação com referência ao patrimônio líquido da investida; (b) a mais ou menos-valia, correspondente à diferença entre o valor proporcional do patrimônio líquido e o valor justo dos ativos líquidos da investida, na proporção da porcentagem da participação adquirida; e, finalmente, (c) o ágio por rentabilidade futura (goodwill), correspondente à diferença a maior entre o custo de aquisição do investimento e o somatório de “a” e “b”.
Fora esse ponto, a MP não previa um controle sobre o pagamento do ágio, não exigindo documento comprovatório de que a fundamentação econômica para tal valor a ser pago estava correta. O aproveitamento do ágio era declarado na contabilidade da empresa por juízo pessoal; agora é necessário incluir o valor dos ativos (tangíveis e intangíveis) da investida no goodwill. Além disso, o valor dos ativos (a mais ou menos valia) deverá ser obtido mediante laudo elaborado por perito independente, sujeito a uma série de formalidades para produzir efeitos.
Foram consolidadas as seguintes formas de dedução no aproveitamento do ágio nas operações societárias: ágio fundado no valor de mercado nos bens da investidas, ágio fundado em intangíveis ou outras razões econômicas e ágio fundado em rentabilidade futura (goodwill). Foi acrescentando que essas deduções precisam ser: condicionadas à elaboração e tempestivo protocolo do laudo de avaliação dos ativos e limitadas à sua fundamentação econômica, que incluirá tanto a mais-valia dos ativos (tangíveis e intangíveis), como o goodwill.
Como alteração importante sobre a questionada possibilidade de aproveitar o ágio quando se tratasse de operações societárias realizadas entre partes dependentes (ágio interno), a Lei define que a dedução do ágio passe a ser possível somente quando as operações societárias fossem realizadas entre “partes não dependentes”.
No regime anterior ao da Lei, não havia dispositivo legal que vedasse a dedução do ágio para fins de apuração da Contribuição Social sobre o Lucro quando fosse dada sua baixa na contabilidade, agora há possibilidade de dedução do ágio para fins de apuração da CSLL.
Tais alterações tornaram o entendimento sobre o aproveitamento do ágio bem mais completo, o que agora deverá evitar tantos questionamentos. Porém, pode acarretar na diminuição de negócios, levando em conta que as mudanças podem desestimular os empresários, pois os mesmos terão de se familiarizar com a extensa relação de novas normas. José Carlos, Leia mais em Administradores 29/10/2014
Em primeiro lugar, é indispensável ressaltar que o ágio é o pagamento a maior do que o valor patrimonial, a fim de futuramente obter possíveis vantagens. Temos também o deságio, que é quando acontece o inverso do ágio; é pago um valor a menos. O ágio fiscal é utilizado para dedução do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e pode ser aproveitado até cinco anos após seu recolhimento. Já quando ocorre o deságio, deve-se fazer a baixa do valor pago a menos e colocá-lo na despesa de sua empresa.
Nos dias atuais, um exemplo da prática do pagamento do ágio é na compra de ações: se a empresa A adquiriu 100% das quotas do capital social da Empresa B (sendo seu Patrimônio Líquido de 3,5 milhões) por um valor de R$ 25 milhões, o preço pago nesta aquisição excedeu o valor do Patrimônio Líquido da Empresa B, tendo em vista a rentabilidade futura da mesma, gerando um ágio de R$ 21,5 milhões na transação.
São duas as formas pelas quais é contabilizado esse investimento da empresa na compra de quotas ou ações de outra empresa: o método de custo, do qual resumidamente os efeitos são irrelevantes para a investidora e é avaliado pelo custo de aquisição e o método da equivalência patrimonial (MEP), onde os efeitos são relevantes para a investidora e a lei tributária manda desdobrar o custo de aquisição em subcontas do ativo não circulante.
A medida provisória 627/2013, que tratava sobre o aproveitamento do ágio de forma vaga foi convertida na Lei 12.973/14 com alterações que deixaram sua redação mais clara. O que se pode observar é que as alterações feitas referentes ao ágio e ao deságio decorrente da aquisição de investimento relevante em sociedade controlada ou coligada refletiram de forma significativa no planejamento fiscal. Quem mais vai sentir essas modificações são as empresas que fazem negócios com outras, caso gerador de efeito fiscal.
Dentre as alterações feitas, a questão das subcontas em que o valor do investimento era dividido em duas dessas sofreu modificações. Antes da Lei a divisão ficava assim: (a) o valor do patrimônio líquido da investida, na época da aquisição, proporcionalmente à participação adquirida; e (b) o ágio ou o deságio na aquisição, acompanhado da indicação de seu fundamento econômico.
Após a Lei, a divisão ficou: (a) o valor da cota ou ação com referência ao patrimônio líquido da investida; (b) a mais ou menos-valia, correspondente à diferença entre o valor proporcional do patrimônio líquido e o valor justo dos ativos líquidos da investida, na proporção da porcentagem da participação adquirida; e, finalmente, (c) o ágio por rentabilidade futura (goodwill), correspondente à diferença a maior entre o custo de aquisição do investimento e o somatório de “a” e “b”.
Fora esse ponto, a MP não previa um controle sobre o pagamento do ágio, não exigindo documento comprovatório de que a fundamentação econômica para tal valor a ser pago estava correta. O aproveitamento do ágio era declarado na contabilidade da empresa por juízo pessoal; agora é necessário incluir o valor dos ativos (tangíveis e intangíveis) da investida no goodwill. Além disso, o valor dos ativos (a mais ou menos valia) deverá ser obtido mediante laudo elaborado por perito independente, sujeito a uma série de formalidades para produzir efeitos.
Foram consolidadas as seguintes formas de dedução no aproveitamento do ágio nas operações societárias: ágio fundado no valor de mercado nos bens da investidas, ágio fundado em intangíveis ou outras razões econômicas e ágio fundado em rentabilidade futura (goodwill). Foi acrescentando que essas deduções precisam ser: condicionadas à elaboração e tempestivo protocolo do laudo de avaliação dos ativos e limitadas à sua fundamentação econômica, que incluirá tanto a mais-valia dos ativos (tangíveis e intangíveis), como o goodwill.
Como alteração importante sobre a questionada possibilidade de aproveitar o ágio quando se tratasse de operações societárias realizadas entre partes dependentes (ágio interno), a Lei define que a dedução do ágio passe a ser possível somente quando as operações societárias fossem realizadas entre “partes não dependentes”.
No regime anterior ao da Lei, não havia dispositivo legal que vedasse a dedução do ágio para fins de apuração da Contribuição Social sobre o Lucro quando fosse dada sua baixa na contabilidade, agora há possibilidade de dedução do ágio para fins de apuração da CSLL.
Tais alterações tornaram o entendimento sobre o aproveitamento do ágio bem mais completo, o que agora deverá evitar tantos questionamentos. Porém, pode acarretar na diminuição de negócios, levando em conta que as mudanças podem desestimular os empresários, pois os mesmos terão de se familiarizar com a extensa relação de novas normas. José Carlos, Leia mais em Administradores 29/10/2014
29 outubro 2014
Dono do Booking compra 20% do Nofeela
Um aplicativo brasileiro, chamado Nofeela, que como o próprio nome sugere quer reduzir ou evitar o tempo que as pessoas passam em filas no seu dia a dia, chamou a atenção do dono do site de viagens Booking, Kees Koolen.
O investidor entrou como sócio com fatia de 20% da empresa, criada por executivos brasileiros vindos do mercado financeiro. O valor do investimento não foi divulgado. Leia mais em Valor Econômico 23/10/2014
O investidor entrou como sócio com fatia de 20% da empresa, criada por executivos brasileiros vindos do mercado financeiro. O valor do investimento não foi divulgado. Leia mais em Valor Econômico 23/10/2014
Bolsa vê potencial em saúde e educação para IPO
Cinco empresas dos setores de educação, saúde e serviços de tecnologia foram selecionadas pela BM&FBovespa para apresentar seus negócios a investidores durante o 9º Fórum Abertura de Capital, realizado ontem pela manhã na capita paulista.
No processo seletivo, além de olhar para o negócio de cada companhia, a bolsa considerou também os setores mais promissores. "Educação e saúde têm mostrado um bom desempenho na bolsa e achamos o segmento de tecnologia, embora pouco representado hoje, promissor", disse Cristiana Pereira, diretora comercial e de desenvolvimento de empresas da BM&FBovespa. Para ela, esse último é um setor dinâmico e tem potencial para atrair o interesse de mais investidores.
A empresa Plena Saúde, por exemplo, que presta serviços médicos e hospitalares para população de baixa renda na zona oeste da região metropolitana de São Paulo, foi uma das selecionadas para o evento e espera conseguir um aporte para ajudar em seu plano de expansão na periferia. "Temos 50 mil associados hoje e queremos chegar a 1,5 milhão no médio prazo", contou o presidente executivo da empresa, Roberto Ranieri.
Com um aporte, a perspectiva para entrar no Bovespa Mais, mercado de acesso da bolsa, também aumenta. "Agora, com as novas medidas que oneram menos as empresas de médio e pequeno porte, achamos que será possível", disse Ranieri. A Plena Saúde espera um faturamento de R$ 105 milhões em 2014, acima dos R$ 97 milhões que teve no ano passado.
No setor de educação, a Damasio, conhecida por atuar na área de ensino de direito, tem hoje 55 mil de alunos no ensino superior e espera crescer em outras áreas da educação, como administração e ciências contábeis. "Nossa intenção é investir em instituições de pequeno porte nas áreas que almejamos e, depois, priorizar o crescimento de alunos", afirmou Thiago Sayão, presidente executivo da companhia.
A Damasio planeja abrir sete faculdades de direito em todo Brasil nos próximos anos, com tíquete médio de R$ 1 mil. No médio prazo, a ideia da companhia também é se juntar ao grupo das empresas listadas.
"O governo do PT trouxe coisas boas para o setor de educação. O ProUni foi um programa muito importante, já que, hoje, qualquer jovem pode estudar numa instituição de ensino superior, o que só depende de sua dedicação no Enem ou no vestibular", disse Sayão, que espera um crescimento da receita da companhia na faixa de 20% ao ano. "Continuaremos a ter um vento favorável no governo Dilma", acredita.
Assim como a Damasio, outras pequenas companhias do setor de educação não querem ficar de fora do que consideram ser um bom momento para o segmento. Com a reeleição de Dilma Rousseff, as maiores empresas do segmento estão entre as preferidas dos investidores na bolsa, por conta da expectativa de que os programas do governo, como o Fies, ProUni e Pronatec, continuem a beneficiar os negócios. A ideia das menores, desta forma, é ficar com uma parte deste bolo.
"Tenho plena convicção de que 2015 será favorável ao nosso setor", disse Marcos Gregori, fundador da Eduinvest - que administra escolas de ensino básico e é dona de três colégios em São Paulo. Ele planeja comprar mais dez instituições nos próximos anos. Gregori espera em breve faturar o suficiente para listar a companhia no Bovespa Mais. "Talvez daqui a dois ou três anos", acrescentou.
Embora o mercado ainda mostre mau humor com o horizonte para a bolsa de valores após a reeleição da presidente Dilma, os ânimos devem entrar em equilíbrio, ressaltou Cristiana Pereira, da BM&FBovespa. "Assim que o cenário se definir, o investimento voltará ao normal."
No evento, estiveram presentes mais de 30 investidores, representando os principais fundos de private equity e bancos de investimentos do país, entre eles BR Partners, Brasil Plural, Bradesco e Goldman Sachs. Fonte: Valor Econômico Autor: Ligia Tuon Leia mais em Luchefarma 29/10/2014
No processo seletivo, além de olhar para o negócio de cada companhia, a bolsa considerou também os setores mais promissores. "Educação e saúde têm mostrado um bom desempenho na bolsa e achamos o segmento de tecnologia, embora pouco representado hoje, promissor", disse Cristiana Pereira, diretora comercial e de desenvolvimento de empresas da BM&FBovespa. Para ela, esse último é um setor dinâmico e tem potencial para atrair o interesse de mais investidores.
A empresa Plena Saúde, por exemplo, que presta serviços médicos e hospitalares para população de baixa renda na zona oeste da região metropolitana de São Paulo, foi uma das selecionadas para o evento e espera conseguir um aporte para ajudar em seu plano de expansão na periferia. "Temos 50 mil associados hoje e queremos chegar a 1,5 milhão no médio prazo", contou o presidente executivo da empresa, Roberto Ranieri.
Com um aporte, a perspectiva para entrar no Bovespa Mais, mercado de acesso da bolsa, também aumenta. "Agora, com as novas medidas que oneram menos as empresas de médio e pequeno porte, achamos que será possível", disse Ranieri. A Plena Saúde espera um faturamento de R$ 105 milhões em 2014, acima dos R$ 97 milhões que teve no ano passado.
No setor de educação, a Damasio, conhecida por atuar na área de ensino de direito, tem hoje 55 mil de alunos no ensino superior e espera crescer em outras áreas da educação, como administração e ciências contábeis. "Nossa intenção é investir em instituições de pequeno porte nas áreas que almejamos e, depois, priorizar o crescimento de alunos", afirmou Thiago Sayão, presidente executivo da companhia.
A Damasio planeja abrir sete faculdades de direito em todo Brasil nos próximos anos, com tíquete médio de R$ 1 mil. No médio prazo, a ideia da companhia também é se juntar ao grupo das empresas listadas.
"O governo do PT trouxe coisas boas para o setor de educação. O ProUni foi um programa muito importante, já que, hoje, qualquer jovem pode estudar numa instituição de ensino superior, o que só depende de sua dedicação no Enem ou no vestibular", disse Sayão, que espera um crescimento da receita da companhia na faixa de 20% ao ano. "Continuaremos a ter um vento favorável no governo Dilma", acredita.
Assim como a Damasio, outras pequenas companhias do setor de educação não querem ficar de fora do que consideram ser um bom momento para o segmento. Com a reeleição de Dilma Rousseff, as maiores empresas do segmento estão entre as preferidas dos investidores na bolsa, por conta da expectativa de que os programas do governo, como o Fies, ProUni e Pronatec, continuem a beneficiar os negócios. A ideia das menores, desta forma, é ficar com uma parte deste bolo.
"Tenho plena convicção de que 2015 será favorável ao nosso setor", disse Marcos Gregori, fundador da Eduinvest - que administra escolas de ensino básico e é dona de três colégios em São Paulo. Ele planeja comprar mais dez instituições nos próximos anos. Gregori espera em breve faturar o suficiente para listar a companhia no Bovespa Mais. "Talvez daqui a dois ou três anos", acrescentou.
Embora o mercado ainda mostre mau humor com o horizonte para a bolsa de valores após a reeleição da presidente Dilma, os ânimos devem entrar em equilíbrio, ressaltou Cristiana Pereira, da BM&FBovespa. "Assim que o cenário se definir, o investimento voltará ao normal."
No evento, estiveram presentes mais de 30 investidores, representando os principais fundos de private equity e bancos de investimentos do país, entre eles BR Partners, Brasil Plural, Bradesco e Goldman Sachs. Fonte: Valor Econômico Autor: Ligia Tuon Leia mais em Luchefarma 29/10/2014
Conselho da Lupatech aprova venda de empresas na Argentina
O Conselho de Administração da Lupatech, empresa de equipamentos para o setor de petróleo, aprovou na terça-feira a venda de empresas controladas na Argentina por 22 milhões de dólares, no âmbito do plano de reestruturação do seu endividamento financeiro e estrutura de capital.
Em fato relevante divulgado nesta quarta-feira, a companhia informou que a transação fechada com o fundo argentino de private equity Sophia Capital envolve as companhias Válvulas Worcester de Argentina, Esferomatic, Norpatagonica, Válvulas W. San Luis e Industria Y Tecnologia en Aceros.
Segundo a Lupatech, a operação da companhia Jefferson Sudamericana e suas unidades não integrou a aquisição neste primeiro momento, sendo que foi concedido ao Sophia Capital o direito de exclusividade para realizar essa compra até 31 de outubro de 2014.
"As sociedades alienadas para o Sophia representaram 17 por cento da receita líquida consolidada e 7 por cento dos ativos consolidados do Grupo Lupatech em 2013 e 19 cento da receita líquida consolidada e 7 por cento dos ativos consolidados do Grupo Lupatech no primeiro semestre de 2014", disse a companhia.Marcela Ayres, da REUTERS Leia mais em exame 29/10/2014
Em fato relevante divulgado nesta quarta-feira, a companhia informou que a transação fechada com o fundo argentino de private equity Sophia Capital envolve as companhias Válvulas Worcester de Argentina, Esferomatic, Norpatagonica, Válvulas W. San Luis e Industria Y Tecnologia en Aceros.
Segundo a Lupatech, a operação da companhia Jefferson Sudamericana e suas unidades não integrou a aquisição neste primeiro momento, sendo que foi concedido ao Sophia Capital o direito de exclusividade para realizar essa compra até 31 de outubro de 2014.
"As sociedades alienadas para o Sophia representaram 17 por cento da receita líquida consolidada e 7 por cento dos ativos consolidados do Grupo Lupatech em 2013 e 19 cento da receita líquida consolidada e 7 por cento dos ativos consolidados do Grupo Lupatech no primeiro semestre de 2014", disse a companhia.Marcela Ayres, da REUTERS Leia mais em exame 29/10/2014
Mercado de fusões e aquisições continuará em queda no 1T15, prevê Intralinks Deal Flow Predictor
A Intralinks Holdings anunciou hoje, 28, o lançamento do Intralinks Deal Flow Predictor (DFP), um indicador único das atividades futuras de Fusões e Aquisições (F&A). A Intralinks também divulga detalhes de sua Pesquisa de Intenção Global, aferindo as opiniões entre os profissionais no ambiente de negócios futuros. Juntos, estes indicadores fornecem uma visão única das tendências globais de F&A para o primeiro trimestre de 2015.
O Intralinks DFP prevê as mudanças no volume global de F&A que deverão ser anunciadas nos próximos seis meses. O indicador sugere que para o primeiro trimestre de 2015 a região da América Latina terá uma queda nas atividades de F&A iniciais de 11%. Segundo o DFP, a principal razão dos números negativos é o enfraquecimento da economia brasileira.
“Em um ano atípico de eleições e Copa do Mundo, que provocou queda acentuada as atividades no país por quase dois meses, os investidores não veem um bom cenário no Brasil”, diz Claudio Yamashita, Diretor Geral da Intralinks no Brasil. “O próximo governo tem nas mãos a árdua tarefa de retomar a credibilidade do país, reduzindo os gastos públicos e cessando os desvios na administração, criando uma política cambial sólida e contendo o fantasma da inflação”.
Em termos mundiais, o DFP sugere que veremos uma redução de 5%, em comparação ao trimestre anterior, e um crescimento de 8% em comparação ao ano de 2014 no estágio inicial das atividades de F&A do primeiro trimestre de 2015, com desempenho particularmente forte na America do Norte e na região Ásia-Pacífico. O DFP do primeiro trimestre de 2015 aponta um crescimento duradouro para 2015.
Neste último relatório, a Intralinks continua prevendo que os volumes de F&A em 2014 continuarão a subir entre 7% e 11% em comparação a 2013, o que representaria o primeiro aumento anual no número de F&A anunciadas desde 2010.
“A combinação do aumento da concorrência entre compradores, junto com a busca ativa de empresas à procura de novas oportunidades, está aumentando o movimento do mercado” diz Matt Porzio, vice-presidente de Estratégia de F&A e de Marketing de Produto da Intralinks. “Vendedores estão motivados e compradores têm acesso ao financiamento, permitindo-lhes crescer. O volume de negócios continua a subir e nós esperamos ver um bom número de anúncios de alto nível no início de 2015, especialmente em setores como TMT (Tecnologia, Mídia e Telecomunicações), industriais e consumo.”
“Este é o melhor ambiente de F&A nos Estados Unidos desde 2006-2007”, diz Joshua Rosenbaum, co-autor de ““Investment Banking: Valuation, Leveraged Buyouts and Mergers & Acquisitions” (sem tradução no Brasil) e Diretor da RBC Capital Markets. “A economia dos EUA continuará tomando força enquanto o crédito e o mercado de ações continuam vibrantes. Para 2015, a direção fundamental para F&A – a necessidade de compradores e vendedores de entregar valor ao acionista – promete permanecer no lugar.” por Michele Rios (Redação – Agência IN Leia mais em investimentosnoticias 29/10/2014
O Intralinks DFP prevê as mudanças no volume global de F&A que deverão ser anunciadas nos próximos seis meses. O indicador sugere que para o primeiro trimestre de 2015 a região da América Latina terá uma queda nas atividades de F&A iniciais de 11%. Segundo o DFP, a principal razão dos números negativos é o enfraquecimento da economia brasileira.
“Em um ano atípico de eleições e Copa do Mundo, que provocou queda acentuada as atividades no país por quase dois meses, os investidores não veem um bom cenário no Brasil”, diz Claudio Yamashita, Diretor Geral da Intralinks no Brasil. “O próximo governo tem nas mãos a árdua tarefa de retomar a credibilidade do país, reduzindo os gastos públicos e cessando os desvios na administração, criando uma política cambial sólida e contendo o fantasma da inflação”.
Em termos mundiais, o DFP sugere que veremos uma redução de 5%, em comparação ao trimestre anterior, e um crescimento de 8% em comparação ao ano de 2014 no estágio inicial das atividades de F&A do primeiro trimestre de 2015, com desempenho particularmente forte na America do Norte e na região Ásia-Pacífico. O DFP do primeiro trimestre de 2015 aponta um crescimento duradouro para 2015.
Neste último relatório, a Intralinks continua prevendo que os volumes de F&A em 2014 continuarão a subir entre 7% e 11% em comparação a 2013, o que representaria o primeiro aumento anual no número de F&A anunciadas desde 2010.
“A combinação do aumento da concorrência entre compradores, junto com a busca ativa de empresas à procura de novas oportunidades, está aumentando o movimento do mercado” diz Matt Porzio, vice-presidente de Estratégia de F&A e de Marketing de Produto da Intralinks. “Vendedores estão motivados e compradores têm acesso ao financiamento, permitindo-lhes crescer. O volume de negócios continua a subir e nós esperamos ver um bom número de anúncios de alto nível no início de 2015, especialmente em setores como TMT (Tecnologia, Mídia e Telecomunicações), industriais e consumo.”
“Este é o melhor ambiente de F&A nos Estados Unidos desde 2006-2007”, diz Joshua Rosenbaum, co-autor de ““Investment Banking: Valuation, Leveraged Buyouts and Mergers & Acquisitions” (sem tradução no Brasil) e Diretor da RBC Capital Markets. “A economia dos EUA continuará tomando força enquanto o crédito e o mercado de ações continuam vibrantes. Para 2015, a direção fundamental para F&A – a necessidade de compradores e vendedores de entregar valor ao acionista – promete permanecer no lugar.” por Michele Rios (Redação – Agência IN Leia mais em investimentosnoticias 29/10/2014
WhatsApp, que foi comprado por US$ 19 bilhões pelo Facebook, acumula prejuizos milionários.
Quando o Facebook comprou o WhatsApp, ano passado, muita gente estranhou o valor. Dezenove bilhões de dólares, ou 46 bilhões de reais, é muito, muito dinheiro. Em empresas de tecnologia as cifras são tão altas que nem paramos para pensar, mas o preço anunciado do Whats é o dobro do valor de mercado do Grupo Pão de Açúcar, que emprega 154 mil pessoas (contra menos de 100 no WhatsApp).
Como muito do valor pago foi em ações do próprio Facebook, que aumentaram o seu preço, na verdade a montanha de dinheiro é ainda maior – alguns analistas calculam em 21 bilhões de dólares.
Ontem, com a divulgação do faturamento do Facebook em 2013, mais gente ficou desconfiada se aquele foi um “grande negócio” do estrategista Mark Zuckerberg. Porque o WhatsApp, com seus mais de 600 milhões de usuários ativos, arrecadou pouco mais de 10 milhões de dólares. Considerando todos os seus custos – distribuição de bônus a seus funcionários, desenvolvimento e infra-estrutura –, isso dá um prejuízo de 138 milhões de dólares. Em outras palavras, o Facebook pagou mais de 2 mil vezes o faturamento anual da empresa para sua compra. Aparentemente um recorde de supervalorização.
O problema, para o futuro, é que pelos próximos anos não há muita chance de o Facebook ganhar muito dinheiro com o WhatsApp. Os fundadores já afirmaram que ele nunca terá publicidade. E o valor da assinatura – 1 dólar por ano, após o primeiro ano – não só não é pago por todos os usuários, como há formas de não pagá-la nunca (“dica” seguida por uma quantidade imensa de gente sovina).
Essa perspectiva de prejuízo parece ok para Zuckerberg. De acordo com documentos apresentados ontem, a rede social diz ter dividido o investimento pago assim: 2 bilhões de dólares para a base de usuários do WhatsApp, 488 milhões para o “valor da marca”, 288 milhões pela tecnologia e 15,3 bilhões em valor de “goodwill”, ou o tal custo intangível.
Na prática, na minha (não muito original) opinião, o Facebook apenas pagou essa grana toda para não ter um concorrente fortíssimo no futuro. Você deve conhecer bastante gente que usa mais o WhatsApp que o Facebook hoje. E nada impediria que, mais pra frente, a rede que originalmente apenas substituiu os SMS fizesse algumas coisas mais complexas, tomando de fato espaço do Facebook. O Snapchat, que começou apenas como um sistema de chat rudimentar, um pra um, rapidamente construiu uma espécie de rede social com “timeline” e fotos permanentes. Com sua base gigantesca de usuários, funcionando nos mais diversos aparelhos (o grande trunfo), o WhatsApp poderia ir além. O que custaria caro para Zuckerberg. Por Pedro Burgos Leia mais em Yahoo 29/10/2014
Como muito do valor pago foi em ações do próprio Facebook, que aumentaram o seu preço, na verdade a montanha de dinheiro é ainda maior – alguns analistas calculam em 21 bilhões de dólares.
Ontem, com a divulgação do faturamento do Facebook em 2013, mais gente ficou desconfiada se aquele foi um “grande negócio” do estrategista Mark Zuckerberg. Porque o WhatsApp, com seus mais de 600 milhões de usuários ativos, arrecadou pouco mais de 10 milhões de dólares. Considerando todos os seus custos – distribuição de bônus a seus funcionários, desenvolvimento e infra-estrutura –, isso dá um prejuízo de 138 milhões de dólares. Em outras palavras, o Facebook pagou mais de 2 mil vezes o faturamento anual da empresa para sua compra. Aparentemente um recorde de supervalorização.
O problema, para o futuro, é que pelos próximos anos não há muita chance de o Facebook ganhar muito dinheiro com o WhatsApp. Os fundadores já afirmaram que ele nunca terá publicidade. E o valor da assinatura – 1 dólar por ano, após o primeiro ano – não só não é pago por todos os usuários, como há formas de não pagá-la nunca (“dica” seguida por uma quantidade imensa de gente sovina).
Essa perspectiva de prejuízo parece ok para Zuckerberg. De acordo com documentos apresentados ontem, a rede social diz ter dividido o investimento pago assim: 2 bilhões de dólares para a base de usuários do WhatsApp, 488 milhões para o “valor da marca”, 288 milhões pela tecnologia e 15,3 bilhões em valor de “goodwill”, ou o tal custo intangível.
Na prática, na minha (não muito original) opinião, o Facebook apenas pagou essa grana toda para não ter um concorrente fortíssimo no futuro. Você deve conhecer bastante gente que usa mais o WhatsApp que o Facebook hoje. E nada impediria que, mais pra frente, a rede que originalmente apenas substituiu os SMS fizesse algumas coisas mais complexas, tomando de fato espaço do Facebook. O Snapchat, que começou apenas como um sistema de chat rudimentar, um pra um, rapidamente construiu uma espécie de rede social com “timeline” e fotos permanentes. Com sua base gigantesca de usuários, funcionando nos mais diversos aparelhos (o grande trunfo), o WhatsApp poderia ir além. O que custaria caro para Zuckerberg. Por Pedro Burgos Leia mais em Yahoo 29/10/2014
Algar Telecom descarta venda no curto prazo
Com a perspectiva de consolidação do setor de telecomunicações brasileiro, a operadora Algar Telecom tem sido alvo de constante assédio de concorrentes, mas descarta qualquer venda no curto prazo, disse à Reuters o presidente da empresa, Divino de Souza.
Fundada em 1954 em Uberlândia (MG), a Algar opera telefonia fixa e móvel, Internet, TV paga, data center e computação em nuvem para residências e empresas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, Paraná e Distrito Federal.
"Somos assediados constantemente para aquisição. Mas por enquanto a posição dos acionistas controladores é de não vender", disse Souza. Apesar de ser uma empresa de médio porte --fechou o segundo trimestre com receita líquida de 560 milhões de reais-- a Algar tem participação considerável em alguns mercados, segundo dados de agosto da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Esse é o caso da banda larga fixa, onde a empresa tem fatia de 1,74 por cento, acima da TIM Participações (0,59 por cento). Na telefonia móvel e na TV paga, a participação é menor, de 0,40 por cento e 0,66 por cento, respectivamente.
Especialistas do setor comparam a Algar com a GVT, por ser uma operadora média que ganhou mercado nos últimos anos. A operadora de banda larga GVT foi recentemente adquirida pela Telefónica num negócio de 9,3 bilhões de dólares. Souza diz ver com naturalidade a consolidação no setor, mas que a fusão Telefónica-GVT não afetará os negócios da Algar. "Como somos focados em um nicho específico, as grandes fusões nos afetam pouco", disse, admitindo que concorrentes maiores têm mais poder de barganha com os fornecedores de insumos.
Para o ano que vem, a Algar prevê manter os investimentos no patamar de 2014, em 400 milhões de reais, apesar de ter uma visão mais conservadora para o ambiente de negócios de curto prazo com o início do novo governo. "O primeiro trimestre será de ajustes", declarou. "E pode ser que nossos clientes fiquem em compasso de espera para ver (como se comporta) a economia."
Respondem por parte desses investimentos os recursos destinados ao lote de frequência adquirido em setembro no leilão da faixa de 700 MHz da telefonia móvel de quarta geração (4G). Segundo Souza, a empresa investirá 43 milhões de reais nessa frequencia, dos quais cerca de 20 milhões destinados à chamada limpeza da faixa, que atualmente é ocupada por emissoras da TV analógica.
"No ano que vem, vamos pagar a frequência (do 4G), parte da limpeza de espectro e uma parte na infraestrutura". Na época do leilão, analistas levantaram a hipótese de a Algar ampliar a atuação para outros estados, o que não ocorreu. De acordo com o executivo, a empresa preferiu focar nos mercados em que já atua, podendo investir em novas redes de fibra óptica.
A empresa também manterá as metas de entrada em novas cidades. Segundo Souza, em 2014 a Algar passou a oferecer serviços a empresas em mais 40 cidades, elevando o total para 192. A previsão é que mais 40 cidades sejam adicionadas em 2015.
Abertura de capital
A Algar Telecom tem planos de abrir capital, disse Souza, mas aguarda uma "janela de oportunidade". Segundo o executivo, por ter debêntures negociadas, a empresa já segue regras de transparência impostas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que facilitaria uma decisão nesse sentido. "Estamos perto de estar preparados para uma abertura (de capital). Esse assunto não é um tabu na empresa", declarou.
Para rebater conversas de que é alvo de aquisição, a empresa apresenta-se como compradora de empresas de redes de telecomunicações. Souza diz que houve negociações entre 2011 e 2013, mas os acordos não foram fechados por condições adversas de mercado. "Agora estamos novamente analisando algumas empresas", declarou, sem dar detalhes.
Pelo balanço do segundo trimestre, a Algar tem 1,25 milhão de clientes de linhas fixas (alta de 10,3 por cento ano a ano) e 1,03 milhão na telefonia móvel (avanço de 25,3 por cento). (Edição de Aluísio Alves) Reuters | Leia mais em Exame 28/10/2014
Fundada em 1954 em Uberlândia (MG), a Algar opera telefonia fixa e móvel, Internet, TV paga, data center e computação em nuvem para residências e empresas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, Paraná e Distrito Federal.
"Somos assediados constantemente para aquisição. Mas por enquanto a posição dos acionistas controladores é de não vender", disse Souza. Apesar de ser uma empresa de médio porte --fechou o segundo trimestre com receita líquida de 560 milhões de reais-- a Algar tem participação considerável em alguns mercados, segundo dados de agosto da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Esse é o caso da banda larga fixa, onde a empresa tem fatia de 1,74 por cento, acima da TIM Participações (0,59 por cento). Na telefonia móvel e na TV paga, a participação é menor, de 0,40 por cento e 0,66 por cento, respectivamente.
Especialistas do setor comparam a Algar com a GVT, por ser uma operadora média que ganhou mercado nos últimos anos. A operadora de banda larga GVT foi recentemente adquirida pela Telefónica num negócio de 9,3 bilhões de dólares. Souza diz ver com naturalidade a consolidação no setor, mas que a fusão Telefónica-GVT não afetará os negócios da Algar. "Como somos focados em um nicho específico, as grandes fusões nos afetam pouco", disse, admitindo que concorrentes maiores têm mais poder de barganha com os fornecedores de insumos.
Para o ano que vem, a Algar prevê manter os investimentos no patamar de 2014, em 400 milhões de reais, apesar de ter uma visão mais conservadora para o ambiente de negócios de curto prazo com o início do novo governo. "O primeiro trimestre será de ajustes", declarou. "E pode ser que nossos clientes fiquem em compasso de espera para ver (como se comporta) a economia."
Respondem por parte desses investimentos os recursos destinados ao lote de frequência adquirido em setembro no leilão da faixa de 700 MHz da telefonia móvel de quarta geração (4G). Segundo Souza, a empresa investirá 43 milhões de reais nessa frequencia, dos quais cerca de 20 milhões destinados à chamada limpeza da faixa, que atualmente é ocupada por emissoras da TV analógica.
"No ano que vem, vamos pagar a frequência (do 4G), parte da limpeza de espectro e uma parte na infraestrutura". Na época do leilão, analistas levantaram a hipótese de a Algar ampliar a atuação para outros estados, o que não ocorreu. De acordo com o executivo, a empresa preferiu focar nos mercados em que já atua, podendo investir em novas redes de fibra óptica.
A empresa também manterá as metas de entrada em novas cidades. Segundo Souza, em 2014 a Algar passou a oferecer serviços a empresas em mais 40 cidades, elevando o total para 192. A previsão é que mais 40 cidades sejam adicionadas em 2015.
Abertura de capital
A Algar Telecom tem planos de abrir capital, disse Souza, mas aguarda uma "janela de oportunidade". Segundo o executivo, por ter debêntures negociadas, a empresa já segue regras de transparência impostas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que facilitaria uma decisão nesse sentido. "Estamos perto de estar preparados para uma abertura (de capital). Esse assunto não é um tabu na empresa", declarou.
Para rebater conversas de que é alvo de aquisição, a empresa apresenta-se como compradora de empresas de redes de telecomunicações. Souza diz que houve negociações entre 2011 e 2013, mas os acordos não foram fechados por condições adversas de mercado. "Agora estamos novamente analisando algumas empresas", declarou, sem dar detalhes.
Pelo balanço do segundo trimestre, a Algar tem 1,25 milhão de clientes de linhas fixas (alta de 10,3 por cento ano a ano) e 1,03 milhão na telefonia móvel (avanço de 25,3 por cento). (Edição de Aluísio Alves) Reuters | Leia mais em Exame 28/10/2014
Uniasselvi e Dudalina valorizadas após venda
A Kroton, maior empresa de educação do mundo, começa a receber em novembro as propostas de interessados pela Uniasselvi, instituição comprada por ela em 2012. É o que diz a revista Exame desta semana. A publicação também fez o cálculo de quanto a Uniasselvi valeria hoje: R$ 1,5 bilhão, ou três vezes o que a Kroton pagou há dois anos e meio.
A venda da Uniasselvi é uma condição imposta pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para aprovar a fusão da Kroton com a Anhanguera.
Duas vezes Dudalina
Outra informação que a revista Exame traz é a de que a Dudalina foi avaliada em R$ 1,7 bilhão para a fusão com a Restoque, anunciada no início do mês. Ou seja, mais que o dobro dos R$ 800 milhões que os fundos Advent e Warburg Pincus teriam pagado pela empresa em 2013.
Além da presidente da empresa, Sônia Hess de Souza, outros dois irmãos dela não venderam a participação aos fundos e saíram lucrando com a negociação. Leia mais em clicrbs 29/10/2014
A venda da Uniasselvi é uma condição imposta pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para aprovar a fusão da Kroton com a Anhanguera.
Duas vezes Dudalina
Outra informação que a revista Exame traz é a de que a Dudalina foi avaliada em R$ 1,7 bilhão para a fusão com a Restoque, anunciada no início do mês. Ou seja, mais que o dobro dos R$ 800 milhões que os fundos Advent e Warburg Pincus teriam pagado pela empresa em 2013.
Além da presidente da empresa, Sônia Hess de Souza, outros dois irmãos dela não venderam a participação aos fundos e saíram lucrando com a negociação. Leia mais em clicrbs 29/10/2014
Aquisições aceleram os processos
A Empresa Brasileira de Compressores (Embraco), líder de mercado em volume e performance de compressores para aparelhos de refrigeração, aposta há mais de duas décadas na estratégia de fusão e aquisição para conquistar novos mercados e avançar na inovação de processos e produtos. Leia mais em Valor Econômico 24/10/2014
Finep e BM&FBovespa apresentam empresas a investidores no 9º Fórum Abertura de Capital
Cinco empresas inovadoras e com alto potencial para desenvolvimento – Damasio Educacional, Datora Participações, Eduinvest, Grupo MXT e Plena Saúde – apresentaram-se para investidores no 9º Fórum Abertura de Capital, nesta terça-feira, 28/10, na BM&FBovespa, em São Paulo. Abriram o evento Eduardo Guardia, diretor-executivo de Produtos e de Relações com Investidores da BM&FBovespa, e Augusto Costa, superintendente da Área de Investimentos da Finep. Como tradicionalmente ocorre, representantes das empresas fizeram o toque da campainha, que marca a abertura simbólica do pregão.
O Fórum Abertura de Capital é uma iniciativa criada em 2002 pela parceria entre BM&FBOVESPA e Finep, a fim de fomentar o mercado de capitais. Trata-se de uma roda de negócios em que empresas fechadas inovadoras se apresentam a potenciais investidores e intermediários, com objetivo de gerar negócios entre as partes, seja mediante aporte de um fundo de Private Equity, Venture Capital ou fundo de pensão, até abertura de capital (IPO). As cinco empresas participantes são dos setores de tecnologia da informação e comunicação, educação e saúde, com faturamento entre R$ 20 e R$ 250 milhões.
Até este ano, trinta e uma empresas participaram do programa, das quais doze estiveram envolvidas de operações de investimento. Participam como apoiadores a GlobalRI e Grant Thornton, que atuam nas reuniões de preparação das empresas focando nos aspectos de governança corporativa e comunicação com investidores.
Saiba mais sobre as empresas:
Damasio Educacional
Fundado em 1970, o Damásio é formado pela Faculdade de Direito, com graduação, pós-graduação lato sensu e, há 44 anos, pioneiramente, ministra cursos preparatórios para concursos nas carreiras fiscais, jurídicas, diplomáticas e para o Exame da OAB, em unidades presenciais e em polos de educação a distância, presentes em todo o território nacional. Focado em qualidade e com altos índices de aprovação, o Damásio apresentou um crescimento médio anual de 26%, no período de 2011 a 2014, tornando-se o maior provedor de cursos preparatórios do Brasil e um dos líderes em pós-graduação lato sensu no país, com aproximadamente 20 mil alunos. O Grupo possui 60 mil alunos distribuídos em seus campi e nas 230 franquias distribuídas por todos os estados do Brasil. Por meio de uma forte presença em educação à distância, conta com um modelo de negócio eficiente em custo e rentabilidade.
Datora Participações
A Datora, fundada em 1993, começou como uma escola de tecnologia, migrando para o mercado de telecomunicações ainda em 1996, antes da promulgação da Lei Geral de Telecomunicações. Foi a primeira empresa da América latina a operar tecnologia de “voz sobre protocolo de internet” (VoIP). Com atuação global, o Grupo Datora tem atualmente acordo com mais de 250 operadores fora do Brasil, além de todas as operadoras de porte no País. Em 2011, passou a atuar também no segmento de telecomunicações móvel, ao obter da Anatel, em parceria com a Porto Seguro e a Vodafone, duas licenças de MVNO (Empresa Móvel de Rede Virtual). Sua operação MVNO em parceria com a Vodafone é a primeira telco focada em M2M/IoT (sigla em inglês para “internet das coisas”) nas Américas. Em menos de um ano de atividade, tal operação já conta com grandes multinacionais no seu portfólio de clientes, como BMV e Endesa. O grupo se posiciona como uma habilitadora de operadoras de serviço de telecom com qualidade diferenciada, oferecendo serviços de “Telecom as a Service” e como líder e pioneiro em soluções para IoT.
Eduinvest
A Eduinvest é uma holding operacional focada na administração e participação em escolas do ensino básico. Fundada, em 2012, é liderada por Marco Gregori, há mais de 10 anos empreendedor e executivo da área de educação, tendo participado da construção da Rede Anhanguera Educacional e do seu Conselho de Administração; e representante dos acionistas fundadores na Universidade Anhembi Morumbi. A Eduinvest já adquiriu e está coordenando a reestruturação de três escolas: Colégio Anchieta, Colégio Anhembi Morumbi e Politec. A Eduinvest enxerga como inevitável o processo de consolidação no Ensino Básico e Técnico, e possui mapeadas várias escolas em possível movimento de crescimento por aquisição. Por meio de um modelo replicável e escalável de gestão, desenvolvido internamente, e de um produto educacional diferenciado está se posicionando como um dos líderes deste processo.
Grupo MXT
Composto pelas unidades de negócios Maxtrack e Denox, o Grupo MXT está inserido no segmento de conectividade sem fio de ativos e internet das coisas (IoT). A Maxtrack, com 15 anos de atuação, é a líder no mercado de conectividade e telemetria de informações de bens móveis. Foi pioneira no desenvolvimento tecnológico do primeiro Tablet e do Modem GSM e 3G produzidos no Brasil. A Denox, constituída em 2013, apresenta um modelo de negócios inovador voltado para a gestão inteligente de residências e pequenos e médios estabelecimentos comerciais. O Grupo tem investido, nos últimos anos, mais de 5% da sua receita em pesquisa e desenvolvimento de novos projetos. Ademais, também tem se dedicado ao aprimoramento de suas práticas de governança corporativa com a profissionalização da gestão e do conselho, otimização dos processos de controles internos, implementação do Código de Ética e contratação de uma Big Four como auditoria externa.
Plena Saúde
Com mais de 20 anos de experiência na prestação de serviços médicos e hospitalares para a população de baixa renda, o Grupo Plena Saúde é a maior empresa do segmento na região noroeste da Grande São Paulo. Tem investido na evolução de suas práticas de governança corporativa em linha com o crescimento dos negócios. Em seu plano de expansão, o Grupo visa acelerar o crescimento orgânico por meio da oferta de serviços de saúde em mercados carentes da Grande São Paulo e, eventualmente, efetuar aquisições de acordo com as oportunidades. Leia mais em Finep 28/10/2014
O Fórum Abertura de Capital é uma iniciativa criada em 2002 pela parceria entre BM&FBOVESPA e Finep, a fim de fomentar o mercado de capitais. Trata-se de uma roda de negócios em que empresas fechadas inovadoras se apresentam a potenciais investidores e intermediários, com objetivo de gerar negócios entre as partes, seja mediante aporte de um fundo de Private Equity, Venture Capital ou fundo de pensão, até abertura de capital (IPO). As cinco empresas participantes são dos setores de tecnologia da informação e comunicação, educação e saúde, com faturamento entre R$ 20 e R$ 250 milhões.
Até este ano, trinta e uma empresas participaram do programa, das quais doze estiveram envolvidas de operações de investimento. Participam como apoiadores a GlobalRI e Grant Thornton, que atuam nas reuniões de preparação das empresas focando nos aspectos de governança corporativa e comunicação com investidores.
Saiba mais sobre as empresas:
Damasio Educacional
Fundado em 1970, o Damásio é formado pela Faculdade de Direito, com graduação, pós-graduação lato sensu e, há 44 anos, pioneiramente, ministra cursos preparatórios para concursos nas carreiras fiscais, jurídicas, diplomáticas e para o Exame da OAB, em unidades presenciais e em polos de educação a distância, presentes em todo o território nacional. Focado em qualidade e com altos índices de aprovação, o Damásio apresentou um crescimento médio anual de 26%, no período de 2011 a 2014, tornando-se o maior provedor de cursos preparatórios do Brasil e um dos líderes em pós-graduação lato sensu no país, com aproximadamente 20 mil alunos. O Grupo possui 60 mil alunos distribuídos em seus campi e nas 230 franquias distribuídas por todos os estados do Brasil. Por meio de uma forte presença em educação à distância, conta com um modelo de negócio eficiente em custo e rentabilidade.
Datora Participações
A Datora, fundada em 1993, começou como uma escola de tecnologia, migrando para o mercado de telecomunicações ainda em 1996, antes da promulgação da Lei Geral de Telecomunicações. Foi a primeira empresa da América latina a operar tecnologia de “voz sobre protocolo de internet” (VoIP). Com atuação global, o Grupo Datora tem atualmente acordo com mais de 250 operadores fora do Brasil, além de todas as operadoras de porte no País. Em 2011, passou a atuar também no segmento de telecomunicações móvel, ao obter da Anatel, em parceria com a Porto Seguro e a Vodafone, duas licenças de MVNO (Empresa Móvel de Rede Virtual). Sua operação MVNO em parceria com a Vodafone é a primeira telco focada em M2M/IoT (sigla em inglês para “internet das coisas”) nas Américas. Em menos de um ano de atividade, tal operação já conta com grandes multinacionais no seu portfólio de clientes, como BMV e Endesa. O grupo se posiciona como uma habilitadora de operadoras de serviço de telecom com qualidade diferenciada, oferecendo serviços de “Telecom as a Service” e como líder e pioneiro em soluções para IoT.
Eduinvest
A Eduinvest é uma holding operacional focada na administração e participação em escolas do ensino básico. Fundada, em 2012, é liderada por Marco Gregori, há mais de 10 anos empreendedor e executivo da área de educação, tendo participado da construção da Rede Anhanguera Educacional e do seu Conselho de Administração; e representante dos acionistas fundadores na Universidade Anhembi Morumbi. A Eduinvest já adquiriu e está coordenando a reestruturação de três escolas: Colégio Anchieta, Colégio Anhembi Morumbi e Politec. A Eduinvest enxerga como inevitável o processo de consolidação no Ensino Básico e Técnico, e possui mapeadas várias escolas em possível movimento de crescimento por aquisição. Por meio de um modelo replicável e escalável de gestão, desenvolvido internamente, e de um produto educacional diferenciado está se posicionando como um dos líderes deste processo.
Grupo MXT
Composto pelas unidades de negócios Maxtrack e Denox, o Grupo MXT está inserido no segmento de conectividade sem fio de ativos e internet das coisas (IoT). A Maxtrack, com 15 anos de atuação, é a líder no mercado de conectividade e telemetria de informações de bens móveis. Foi pioneira no desenvolvimento tecnológico do primeiro Tablet e do Modem GSM e 3G produzidos no Brasil. A Denox, constituída em 2013, apresenta um modelo de negócios inovador voltado para a gestão inteligente de residências e pequenos e médios estabelecimentos comerciais. O Grupo tem investido, nos últimos anos, mais de 5% da sua receita em pesquisa e desenvolvimento de novos projetos. Ademais, também tem se dedicado ao aprimoramento de suas práticas de governança corporativa com a profissionalização da gestão e do conselho, otimização dos processos de controles internos, implementação do Código de Ética e contratação de uma Big Four como auditoria externa.
Plena Saúde
Com mais de 20 anos de experiência na prestação de serviços médicos e hospitalares para a população de baixa renda, o Grupo Plena Saúde é a maior empresa do segmento na região noroeste da Grande São Paulo. Tem investido na evolução de suas práticas de governança corporativa em linha com o crescimento dos negócios. Em seu plano de expansão, o Grupo visa acelerar o crescimento orgânico por meio da oferta de serviços de saúde em mercados carentes da Grande São Paulo e, eventualmente, efetuar aquisições de acordo com as oportunidades. Leia mais em Finep 28/10/2014
EMC compra três empresas de cloud
A EMC, fabricante de equipamentos de storage, anunciou na terça-feira, 28, a aquisição da Cloudscaling, Maginatics e Spanning Cloud Apps, três empresas de tecnologias de nuvem, de olho na ampliação de sua oferta de cloud híbrida.
Segundo destacou a fabricante, as aquisições agregam ao portfólio da empresa soluções de infraestrutura, armazenamento e proteção de dados na nuvem.
"As aquisições, juntamente com o lançamento hoje da solução EMC Enterprise Hybrid Cloud, enfatizam o compromisso da EMC com os clientes para oferecer opções e agilidade em implementações de nuvem híbrida", destacou a companhia em nota.
A Cloudscaling fornece soluções de infraestrutura como serviço (IaaS) equipada com o padrão aberto OpenStack para soluções de nuvem híbrida e privada, e é membro fundador da OpenStack Foundation.
A chegada da Cloudscaling servirá para a EMC dar mais opções de administração de nuvens híbridas e privadas, acelerando suas ofertas de infraestrutura equipada com OpenStack.
Já a Magnatics desenvolve tecnologias de nuvem para oferecer um namespace global consistente e acessível de qualquer dispositivo ou local, em nuvem híbrida corporativa, por meio de interfaces em várias nuvens públicas e privadas.
Com a aquisição, a EMC quer reforçar sua estratégia de proteção de dados em nuvem possibilitando a unificação do gerenciamento e da proteção de dados em diferentes nuvens públicas, privadas e híbridas.
Por fim, a Spanning fornece backup e recuperação por assinatura para dados e aplicativos cloud. As soluções da Spanning evitam interrupções devidas à perda de dados no Google Apps e Salesforce.com - a solução para Microsoft Office 365 estará disponível no primeiro semestre de 2015.
Randy Bias, CEO da Cloudscaling, e sua equipe se juntarão à EMC Emerging Technologies Division, capitaneada por seu presidente CJ Desai. Amarjit Gil, CEO da Maginatics, e sua equipe, bem como Jeff Erramouspe, CEO da Spanning, e sua equipe, se juntarão à recém-formada Core Technologies Division, capitaneada por seu presidente Guy Churchward.
De acordo com a Forbes, o pacote de compras feito pela EMC segue o rastro de outras grandes empresas, que apostaram na compra de empresas menores de cloud para reforçarem a sua oferta. Em 2013, a Oracle comprou a Nimbula, a HP levou recentemente a Eucalyptus, e a Cisco adquiriu a Metacloud.
Segundo informação da Bloomberg, o acordo com a Cloudscale, a empresa mais expressiva da leva, não deve ter passado dos US$ 50 milhões, um valor modesto para o tamanho da EMC. Para analistas, agora resta saber como a empresa alinhará as novas empresas com sua oferta.
"Como isso (as compras) será administrado ao lado da presença da VMWare (marca controlada pela EMC) e no spin out da Pivotal (joint-venture da EMC e VMWare) ainda será visto", afirmou o analista Ben Kepes, da Forbes. Leandro Souza | Leia mais em Baguete 29/10/2014
Segundo destacou a fabricante, as aquisições agregam ao portfólio da empresa soluções de infraestrutura, armazenamento e proteção de dados na nuvem.
"As aquisições, juntamente com o lançamento hoje da solução EMC Enterprise Hybrid Cloud, enfatizam o compromisso da EMC com os clientes para oferecer opções e agilidade em implementações de nuvem híbrida", destacou a companhia em nota.
A Cloudscaling fornece soluções de infraestrutura como serviço (IaaS) equipada com o padrão aberto OpenStack para soluções de nuvem híbrida e privada, e é membro fundador da OpenStack Foundation.
A chegada da Cloudscaling servirá para a EMC dar mais opções de administração de nuvens híbridas e privadas, acelerando suas ofertas de infraestrutura equipada com OpenStack.
Já a Magnatics desenvolve tecnologias de nuvem para oferecer um namespace global consistente e acessível de qualquer dispositivo ou local, em nuvem híbrida corporativa, por meio de interfaces em várias nuvens públicas e privadas.
Com a aquisição, a EMC quer reforçar sua estratégia de proteção de dados em nuvem possibilitando a unificação do gerenciamento e da proteção de dados em diferentes nuvens públicas, privadas e híbridas.
Por fim, a Spanning fornece backup e recuperação por assinatura para dados e aplicativos cloud. As soluções da Spanning evitam interrupções devidas à perda de dados no Google Apps e Salesforce.com - a solução para Microsoft Office 365 estará disponível no primeiro semestre de 2015.
Randy Bias, CEO da Cloudscaling, e sua equipe se juntarão à EMC Emerging Technologies Division, capitaneada por seu presidente CJ Desai. Amarjit Gil, CEO da Maginatics, e sua equipe, bem como Jeff Erramouspe, CEO da Spanning, e sua equipe, se juntarão à recém-formada Core Technologies Division, capitaneada por seu presidente Guy Churchward.
De acordo com a Forbes, o pacote de compras feito pela EMC segue o rastro de outras grandes empresas, que apostaram na compra de empresas menores de cloud para reforçarem a sua oferta. Em 2013, a Oracle comprou a Nimbula, a HP levou recentemente a Eucalyptus, e a Cisco adquiriu a Metacloud.
Segundo informação da Bloomberg, o acordo com a Cloudscale, a empresa mais expressiva da leva, não deve ter passado dos US$ 50 milhões, um valor modesto para o tamanho da EMC. Para analistas, agora resta saber como a empresa alinhará as novas empresas com sua oferta.
"Como isso (as compras) será administrado ao lado da presença da VMWare (marca controlada pela EMC) e no spin out da Pivotal (joint-venture da EMC e VMWare) ainda será visto", afirmou o analista Ben Kepes, da Forbes. Leandro Souza | Leia mais em Baguete 29/10/2014
Brasil é a grande aposta na internacionalização do grupo Rangel
O grupo Rangel anunciou, recentemente, um investimento de cerca de 3 milhões de euros para entrar no mercado brasileiro, tendo criado uma empresa de raiz em São Paulo, dedicada ao transporte marítimo e aéreo internacional e ao serviço aduaneiro. À Logística Moderna, Nuno Rangel, vice-presidente do grupo Rangel, explica que este investimento “é a materialização da aposta no Brasil que já por várias vezes foi mencionada”. Como refere, “ao nível de infra-estruturas estamos sediados bem no coração da cidade de São Paulo”.
Com uma actividade dedicada sobretudo ao transporte marítimo e aéreo e ao serviço aduaneiro no Brasil, Nuno Rangel salienta que “o alargamento dos serviços Rangel no Brasil vai sobretudo ao encontro das oportunidades emergentes que vamos descobrindo no terreno”. Neste momento, “a aposta que vai além dos serviços base oferecidos pela Rangel, tenta introduzir no mercado brasileiro serviços dedicados a segmentos específicos como a logística integrada para o segmento dos vinhos e, a prazo, os segmentos fashion e pharma, entre outros, já que são áreas onde actuamos na Europa com bastante sucesso”. Até porque, como aponta, “o potencial que o mercado brasileiro demonstra nestes segmentos poder-nos-á levar a canalizar, cada vez mais, investimentos para este país”.
“Burocracia, complexidade da legislação fiscal e laboral e a estrutura logística insuficiente” são os principais desafios encontrados por Nuno Rangel no mercado brasileiro. “O Brasil é um mercado mais difícil que os mercados dos países de língua portuguesa em África, uma vez que somos vistos como uma empresa estrangeira e não conseguimos alcançar a mesma dimensão cultural que é característica nos últimos”. “Temos muita concorrência nacional e internacional”, pelo que, como refere, “a necessidade de diferenciação é fundamental”. Perante este cenário, “o desenvolvimento tecnológico pode e deve ser a ponte para esta diferenciação, há uma maior necessidade de acrescentar valor ao negócio e de desenvolver esse mesmo valor nos nichos de mercado identificados como essenciais, ou seja, é extremamente importante estarem bem preparados e assessorados em termos de escritórios de advogados e garantir a presença de um quadro expatriado que traga conhecimento e o ADN da casa mãe”.
O grupo quer criar um triângulo logístico de língua portuguesa, facilitando o fluxo de negócios entre o Brasil, Europa e África (Angola e Moçambique), mercados onde opera. Com esta aposta, o grupo luso quer “apoiar as empresas portuguesas, brasileiras, angolanas e moçambicanas nos seus processos de exportação e importação, assim como, ajudá-las a triunfar nestes mercados”.
A prazo, a estratégia da Rangel passa por expandir e ganhar mais presença naquele mercado e, segundo Nuno Rangel, esse crescimento poderá acontecer por via de aquisição de empresas locais ligadas à logística e distribuição. O responsável está atento “a uma possível oportunidade de aquisição de uma empresa no mesmo segmento de actividade ou que possa estar no âmbito da actividade da logística contratual”. Neste momento, está a concluir a “due dilligence de uma empresa brasileira de logística “para avaliarmos a possibilidade da sua aquisição”. Esta trata-se de uma empresa vocacionada para o sector têxtil e não só, com sede em São Paulo, “responsável pela operação de uma grande marca internacional têxtil, à qual poderemos, de facto, acrescentar valor acrescentado face ao conhecimento que fomos adquirindo na Europa”.
Além de São Paulo, a empresa portuguesa já actua noutras regiões do Brasil, através das instalações de São Paulo. “Está no nosso horizonte a instalação de novas filiais em algumas regiões, como sejam, Rio de Janeiro, Recife e até mesmo Manaus”.
Depois do Brasil, o grupo Rangel está a estudar outras oportunidades noutros mercados em África, como é o caso da África do Sul, Guiné Equatorial, Marrocos ou na América Latina, como são os casos da Colômbia, Peru ou México. “Mas, para nós, neste momento, o Brasil é a nossa grande aposta na internacionalização”. Leia mais em logisticamoderna 29/10/2014
Com uma actividade dedicada sobretudo ao transporte marítimo e aéreo e ao serviço aduaneiro no Brasil, Nuno Rangel salienta que “o alargamento dos serviços Rangel no Brasil vai sobretudo ao encontro das oportunidades emergentes que vamos descobrindo no terreno”. Neste momento, “a aposta que vai além dos serviços base oferecidos pela Rangel, tenta introduzir no mercado brasileiro serviços dedicados a segmentos específicos como a logística integrada para o segmento dos vinhos e, a prazo, os segmentos fashion e pharma, entre outros, já que são áreas onde actuamos na Europa com bastante sucesso”. Até porque, como aponta, “o potencial que o mercado brasileiro demonstra nestes segmentos poder-nos-á levar a canalizar, cada vez mais, investimentos para este país”.
“Burocracia, complexidade da legislação fiscal e laboral e a estrutura logística insuficiente” são os principais desafios encontrados por Nuno Rangel no mercado brasileiro. “O Brasil é um mercado mais difícil que os mercados dos países de língua portuguesa em África, uma vez que somos vistos como uma empresa estrangeira e não conseguimos alcançar a mesma dimensão cultural que é característica nos últimos”. “Temos muita concorrência nacional e internacional”, pelo que, como refere, “a necessidade de diferenciação é fundamental”. Perante este cenário, “o desenvolvimento tecnológico pode e deve ser a ponte para esta diferenciação, há uma maior necessidade de acrescentar valor ao negócio e de desenvolver esse mesmo valor nos nichos de mercado identificados como essenciais, ou seja, é extremamente importante estarem bem preparados e assessorados em termos de escritórios de advogados e garantir a presença de um quadro expatriado que traga conhecimento e o ADN da casa mãe”.
O grupo quer criar um triângulo logístico de língua portuguesa, facilitando o fluxo de negócios entre o Brasil, Europa e África (Angola e Moçambique), mercados onde opera. Com esta aposta, o grupo luso quer “apoiar as empresas portuguesas, brasileiras, angolanas e moçambicanas nos seus processos de exportação e importação, assim como, ajudá-las a triunfar nestes mercados”.
A prazo, a estratégia da Rangel passa por expandir e ganhar mais presença naquele mercado e, segundo Nuno Rangel, esse crescimento poderá acontecer por via de aquisição de empresas locais ligadas à logística e distribuição. O responsável está atento “a uma possível oportunidade de aquisição de uma empresa no mesmo segmento de actividade ou que possa estar no âmbito da actividade da logística contratual”. Neste momento, está a concluir a “due dilligence de uma empresa brasileira de logística “para avaliarmos a possibilidade da sua aquisição”. Esta trata-se de uma empresa vocacionada para o sector têxtil e não só, com sede em São Paulo, “responsável pela operação de uma grande marca internacional têxtil, à qual poderemos, de facto, acrescentar valor acrescentado face ao conhecimento que fomos adquirindo na Europa”.
Além de São Paulo, a empresa portuguesa já actua noutras regiões do Brasil, através das instalações de São Paulo. “Está no nosso horizonte a instalação de novas filiais em algumas regiões, como sejam, Rio de Janeiro, Recife e até mesmo Manaus”.
Depois do Brasil, o grupo Rangel está a estudar outras oportunidades noutros mercados em África, como é o caso da África do Sul, Guiné Equatorial, Marrocos ou na América Latina, como são os casos da Colômbia, Peru ou México. “Mas, para nós, neste momento, o Brasil é a nossa grande aposta na internacionalização”. Leia mais em logisticamoderna 29/10/2014
Cofco conclui aquisição de fatia majoritária da Nidera e da Noble Agri
Mais um capítulo no movimento de consolidação das tradings globais do agronegócio, a estatal chinesa Cofco anunciou hoje que concluiu as duas negociações anunciadas neste ano: a de aquisição de 51% Nidera, a maior trading de agronegócio da Holanda com volume de negócios de US$ 17 bilhões, e de 51% do braço de agronegócio da asiática Noble Group, a Noble Agri, que no Brasil detém também usinas de cana-de-açúcar. Leia mais em Valor Econômico 28/10/2014
Cofco conclui aquisição de fatia majoritária da Nidera e da Noble Agri
Mais um capítulo no movimento de consolidação das tradings globais do agronegócio, a estatal chinesa Cofco anunciou hoje que concluiu as duas negociações anunciadas neste ano: a de aquisição de 51% Nidera, a maior trading de agronegócio da Holanda com volume de negócios de US$ 17 bilhões, e de 51% do braço de agronegócio da asiática Noble Group, a Noble Agri, que no Brasil detém também usinas de cana-de-açúcar.
Conforme comunicado da Cofco, as duas transações são as maiores aquisições internacionais da história da estatal e do mercado chinês de grãos e óleos vegetais.
O investimento na Nidera e na Noble Agri foi conduzido juntamente pela Cofco e um consórcio de investidores formado por Hopu Investment, Temasek, Standard Chartered Private Equity and IFC, braço do banco mundial. A Cofco contribuiu com 60% do investimento e o consórcio, com 40%.
A Nidera tem como carro-chefe a originação, processamento, comércio, estocagem e embarque de commodities agrícolas e produtos de bioenergia. Também distribui sementes, fertilizantes e defensivos agrícolas.
Já a Noble Agri está principalmente engajada no trading agrícola com originação na América do Sul, Austrália, Índia, Leste Europeu, África do Sul. Em 2013, a Noble Agri movimentou quase 45 milhões de toneladas de produtos e gerou vendas superiores a US$ 15 bilhões.
Com a transação, os ativos da Cofco vão superar US$ 57 bilhões com receita agregada de US$ 63,3 bilhões, com capacidade de armazenagem de 15 milhões de toneladas, capacidade de processamento anual de 84 milhões de toneladas e capacidade de embarque em portos de 44 milhões de toneladas.
A companhia terá condições de movimentar 150 milhões de toneladas de produtos agrícolas por ano. A nova Cofco vai também deter sua própria plataforma de originação e rede de comercialização, envolvendo cultivo, compra, estocagem, logística e terminais portuários ao redor do mundo.
Com as aquisições, a receita internacional da Cofco vai superar pela primeira vez a receita interna. As aquisições aceleram a estratégia em curso da estatal chinesa de estabelecer uma cadeia completa de valor na China e no exterior.
Com as operação, a Cofco espera estabelecer um estável canal de conexão entre grandes áreas de produção de grãos, incluindo a América do Sul e as regiões do mar Negro, e grandes áreas de consumo na Ásia, onde está o maior mercado e onde a demanda por alimentos tende a continuar crescendo, conforme avaliou a Cofco em comunicado.
“Essas aquisições vão permitir à Cofco penetrar em plataformas de originação em áreas chave do planeta e definir as bases para tornar a empresa a maior líder global no setor”, disse o executivo da Cofc, Frank Ning. Valor Econômico Leia mais em cebc 29/10/2014
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Noble diversifica operações no Brasil com Cerradinho
Empresa chinesa investe US$ 2 bilhões no país nos últimos quatro anos
Agência Estado
Com a aquisição de duas usinas de açúcar e etanol do Grupo Cerradinho, a trading asiática Noble Group deu um novo passo para a diversificação de suas operações no Brasil, além de se consolidar definitivamente no setor sucroalcooleiro. "Foram US$ 2 bilhões investidos no país nos últimos quatro anos", afirma o CEO mundial da Noble, o brasileiro Ricardo Leiman. Neste total, encontram-se os US$ 950 milhões pagos pelas usinas do Grupo Cerradinho e também os US$ 200 milhões que estão sendo investidos na construção de uma esmagadora de soja e usina de biodiesel em Mato Grosso. Leia mais em Epoca 23/10/2010
Cofco conclui aquisição de fatia majoritária da Nidera e da Noble Agri
Mais um capítulo no movimento de consolidação das tradings globais do agronegócio, a estatal chinesa Cofco anunciou hoje que concluiu as duas negociações anunciadas neste ano: a de aquisição de 51% Nidera, a maior trading de agronegócio da Holanda com volume de negócios de US$ 17 bilhões, e de 51% do braço de agronegócio da asiática Noble Group, a Noble Agri, que no Brasil detém também usinas de cana-de-açúcar.
Conforme comunicado da Cofco, as duas transações são as maiores aquisições internacionais da história da estatal e do mercado chinês de grãos e óleos vegetais.
O investimento na Nidera e na Noble Agri foi conduzido juntamente pela Cofco e um consórcio de investidores formado por Hopu Investment, Temasek, Standard Chartered Private Equity and IFC, braço do banco mundial. A Cofco contribuiu com 60% do investimento e o consórcio, com 40%.
A Nidera tem como carro-chefe a originação, processamento, comércio, estocagem e embarque de commodities agrícolas e produtos de bioenergia. Também distribui sementes, fertilizantes e defensivos agrícolas.
Já a Noble Agri está principalmente engajada no trading agrícola com originação na América do Sul, Austrália, Índia, Leste Europeu, África do Sul. Em 2013, a Noble Agri movimentou quase 45 milhões de toneladas de produtos e gerou vendas superiores a US$ 15 bilhões.
Com a transação, os ativos da Cofco vão superar US$ 57 bilhões com receita agregada de US$ 63,3 bilhões, com capacidade de armazenagem de 15 milhões de toneladas, capacidade de processamento anual de 84 milhões de toneladas e capacidade de embarque em portos de 44 milhões de toneladas.
A companhia terá condições de movimentar 150 milhões de toneladas de produtos agrícolas por ano. A nova Cofco vai também deter sua própria plataforma de originação e rede de comercialização, envolvendo cultivo, compra, estocagem, logística e terminais portuários ao redor do mundo.
Com as aquisições, a receita internacional da Cofco vai superar pela primeira vez a receita interna. As aquisições aceleram a estratégia em curso da estatal chinesa de estabelecer uma cadeia completa de valor na China e no exterior.
Com as operação, a Cofco espera estabelecer um estável canal de conexão entre grandes áreas de produção de grãos, incluindo a América do Sul e as regiões do mar Negro, e grandes áreas de consumo na Ásia, onde está o maior mercado e onde a demanda por alimentos tende a continuar crescendo, conforme avaliou a Cofco em comunicado.
“Essas aquisições vão permitir à Cofco penetrar em plataformas de originação em áreas chave do planeta e definir as bases para tornar a empresa a maior líder global no setor”, disse o executivo da Cofc, Frank Ning. Valor Econômico Leia mais em cebc 29/10/2014
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Noble diversifica operações no Brasil com Cerradinho
Empresa chinesa investe US$ 2 bilhões no país nos últimos quatro anos
Agência Estado
Com a aquisição de duas usinas de açúcar e etanol do Grupo Cerradinho, a trading asiática Noble Group deu um novo passo para a diversificação de suas operações no Brasil, além de se consolidar definitivamente no setor sucroalcooleiro. "Foram US$ 2 bilhões investidos no país nos últimos quatro anos", afirma o CEO mundial da Noble, o brasileiro Ricardo Leiman. Neste total, encontram-se os US$ 950 milhões pagos pelas usinas do Grupo Cerradinho e também os US$ 200 milhões que estão sendo investidos na construção de uma esmagadora de soja e usina de biodiesel em Mato Grosso. Leia mais em Epoca 23/10/2010