O objetivo é deixar de ser uma agulha no palheiro da internet e chamar a atenção do consumidor
Com a multiplicação dos negócios on-line, os empresários correm para criar negócios em novos segmentos ou oferecer serviços inéditos em mercados já consolidados. O objetivo é deixar de ser uma agulha no palheiro da internet e chamar a atenção do consumidor. Há novos empreendimentos, em setores como brinquedos, imóveis, idiomas e transporte, que receberam mais de US$ 12 milhões em investimentos.
O empresário Bruno Abdelnur criou o Rabisquedo, que transforma desenhos em bonecos de pelúcia personalizados. Os clientes enviam desenhos para o site da empresa, fazem o pagamento on-line e recebem o brinquedo em casa. O trabalho é feito por artesãs autônomas que trabalham para Abdelnur.
O empreendedor investiu R$ 15 mil para abrir o negócio, com sede em Sorocaba (SP). Tem três funcionários e dez artesãs na produção. Hoje, com um tíquete médio de R$ 100, o site fecha R$ 20 mil mensais em vendas, eram apenas R$ 5 mil no primeiro mês de funcionamento.
A Imóvelbid, da área imobiliária, resolveu se distanciar da concorrência com recursos de atendimento. A plataforma, lançada em fevereiro, reúne ofertas de imóveis novos com descontos e mostra preços do metro quadrado, por região, incidência do sol na unidade e faz simulação de financiamentos. A ideia é que o interessado só acione o corretor na hora de conhecer o local e fechar o negócio.
A empresa atendeu mais de mil clientes em seis meses e pretende ampliar a capacidade do serviço, com o recebimento eletrônico de propostas pelos imóveis. “A compra de uma casa é a principal aquisição da vida da maioria das pessoas. É difícil, por enquanto, imaginar que é possível realizar até 60% do processo de aquisição de forma on-line”, diz o diretor geral da Imóvelbid, Tonico Dias, que oferece 260 empreendimentos de 30 incorporadoras, com um tíquete médio de R$ 500 mil a R$ 600 mil.
Há pouco mais de um mês, a tradutora Paula Neves Cisneiros lançou o site Paula Traduz!, de traduções e revisões de textos em inglês e espanhol. “Tudo é feito por pessoas. Nada de máquinas”, diz. Resultado de um investimento de R$ 20 mil, o escritório sediado em Recife (PE) recebe textos de todo o país. A maioria dos pedidos é de trabalhos acadêmicos, cardápios e brochuras. Segundo a empresária, o cliente sabe, na hora, o valor da tradução. Depois, quita o serviço e recebe o trabalho traduzido. Em menos de um mês, ela já recebeu 30 encomendas. A meta é atingir um faturamento de cerca de R$ 130 mil, em um ano. Valor Econômico e Redação Por Ary Sousa | Leia mais em acieg 29/09/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário