O ClickBus, site de vendas de passagens de ônibus, recebeu uma nova rodada de investimentos de US$ 10 milhões das empresas de capital de risco Latin America Internet Group, Tengelmann Ventures, Holtzbrinck Ventures e Rocket Internet. O aporte coincide com o aniversário de um ano de atividades da empresa e a expansão para Turquia e Paquistão — o site já opera no Brasil, México, Alemanha, Polônia e Tailândia.
Atualmente, o ClickBus possui parceria com mais de 180 empresas de ônibus, oferecendo viagens para mais de 8 mil destinos em sete países. Segundo a empresa, em um ano, o site ajudou mais de 400 mil pessoas a realizar viagens globalmente.
"Com mais de 10 milhões de visitas no mundo e com expectativa de ter 1 milhão de passagens vendidas até o fim do ano, tivemos um primeiro ano extremamente bem-sucedido. Estamos muito orgulhosos de receber essa nova rodada de investimentos. Com isso continuaremos a nossa trajetória de crescimento nos mercados já existentes e de evolução da nossa tecnologia, especialmente no mercado de mobile, onde teremos em breve o lançamento de apps para iOS e Android", diz Cesário Martins, coCEO e cofundador do ClickBus.
O executivo acrescenta que o aporte também permitirá a empresa enfrentar novos mercados, que estão na maioria em ambiente off-line. "Nosso objetivo é seguir rumo a esses setores para liderar a mudança na indústria de viagens rodoviárias, do off-line para o online."
Martins observa que os desafios de cada mercado são variados. No Brasil, as viagens de ônibus representam 120 milhões de passageiros por ano e menos de 5% das passagens de ônibus são vendidas pela internet. No México, viagens de ônibus representam 85% do mercado de transporte. Na Alemanha, a liberalização do mercado, que aconteceu apenas em janeiro de 2013, permite a entrada de novos players no setor. Na Polônia, a maioria da população opta por utilizar viagens de ônibus dentro do país. Na Tailândia, o forte turismo atrai mais de 27 milhões de visitantes durante todo o ano. A Turquia foi escolhida devido ao seu grande e desenvolvido mercado, além do alto engajamento da internet.
"O Paquistão foi uma escolha óbvia, por conta do aumento dos preços das passagens de avião e por não existir nenhum serviço desse ramo para uma população de 180 milhões de pessoas." Leia mais em tiinside 21/08/2014
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