Com o mercado fechado há mais de oito meses para ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) no Brasil, os fundos de private equity estão buscando alternativas para a rota de desinvestimento. Entre essas opções tem crescido o número de transações envolvendo companhias estrangeiras com interesse em ingressar no Brasil. São investidores estratégicos e até mesmo venda de fundo para fundos, como explica o diretor de Investment Banking do Itaú BBA, Fernando Iunes. "Os fundos (de private equity) continuam captando e trabalham para não serem reféns de uma única rota de saída."
O sócio-fundador da butique de investimentos em M&A (fusões e aquisições) VIB Partners, Celso Paes de Barros, destaca que o interesse dos investidores estrangeiros no Brasil, com olhar de longo prazo, tem se mantido, a despeito da volatilidade notada no mercado financeiro e dos indicadores econômicos no País. "O apetite por Brasil existe. Os preços para aquisições estão mais razoáveis e há interesse de empresas em entrar aqui", diz. Além disso, a onda de consolidação em alguns setores também tem movimentado as atividades de M&A.
"O mercado brasileiro está muito mais sofisticado e há uma série de alternativas intermediárias ao IPO para a saída do private equity. Há hoje um leque de opções", destaca o sócio da área de mercado de capitais do Mattos Filho, Jean Marcel Arakawa.
Dados da Transactional Track Record (TTR) mostram que neste ano até o dia 25 de agosto, os fundos de private equity realizaram 49 operações, sendo que em oito eles estavam na ponta vendedora. Entre elas, já se nota apetite do estrangeiro. A empresa norte-americana Equinix, por exemplo, comprou a participação do fundo Riverwood Capital na Alog Data Centers do Brasil e adquiriu o controle total da empresa. Outra operação com esse perfil foi a aquisição da fatia que os fundos GP Capital Partners V, a BRZ Investimentos e a Berna Participações detinham na Sascar, especializada na gestão de frotas e caminhões, pela francesa Michelin. A Sascar, aliás, foi uma das empresas que chegou a fazer o pedido de registro de IPO na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no ano passado, mas acabou desistindo da operação.
De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) as aquisições de brasileiras por estrangeiras corresponderam no primeiro semestre por 34,6% do volume total movimentado em fusões e aquisições no Brasil, de R$ 58,6 bilhões. Em número de operações os estrangeiros representaram 45,4%. Já as aquisições entre empresas estrangeiras no Brasil responderam por 9,1%, em valores.
Setores como de TI, varejo e serviços, que têm apresentado crescimento apesar do andamento geral da economia brasileira, estão atraindo os olhares dos investidores estrangeiros, conforme o líder de Private Equity da EY (antiga Ernst & Young), Carlos Asciutti. O especialista destaca, ainda, que se de um lado a escassez de IPOs fecha uma das saídas para os fundos, de outro, acaba criando uma oportunidade de entrada nas empresas. "As empresas que precisam se capitalizar acabaram abrindo as portas para os investidores estratégicos e os fundos de private equity. Com isso os preços também caem", destaca.
No momento do estudo para o investimento já são desenhadas as alternativas para a saída, como lembra o sócio da gestora de private equity Spectra, Renato Absissamra. "Já se faz um panorama dos investidores estratégicos que podem se interessar pelo negócio", diz. Segundo ele, se um fundo incorpora em sua análise somente a opção de saída via IPO, a estratégia pode ser tornar inviável.
Outra característica das investidas por private equity é a implementação de governança corporativa, o que as torna mais atrativas para investimentos estratégicos de fora do Brasil. "Continuamos vendo o interesse do estrangeiro para entrar no Brasil e muitas vezes, por conta do processo de adaptação às regras locais, existe uma preferência em já se comprar algo mais redondo", afirma o sócio da área societária do escritório Mattos Filho, Pedro Withaker Dias. Um determinado nível de controle interno é tido como diferencial pelas companhias estrangeiras, concorda o sócio de advisory da Grant Thornton Brasil, Luciano Bordon.
O sócio da área empresarial, especializado em private equity, do escritório Pinheiro Neto, Henry Sztutman, pondera que no momento os investidores estratégicos se mostram "arredios" e que exatamente por conta disso os fundos estão começando a fazer negócios entre si. "Os fundos de private equity, que têm vivenciado muita competição no próprio setor, estão aumentado o seu cheque", disse.
Neste ano, por exemplo, o fundo General Atlantic vendeu sua participação na Aceco TI para o também fundo de private equity KKR. Sztutman destaca, por outro lado, que os estratégicos, tradicionalmente, fazem melhores ofertas, com melhor prêmio. "O estratégico é um consolidador e tem motivação para pagar mais", lembra. Por Fernanda Guimarães | Estadão | Leia mais em Yahoo 31/08/2014
31 agosto 2014
Empresas pontocom buscam capitalização e oferta de ações
As empresas de internet no Brasil estão em rota de crescimento. No caminho para transformar o alto faturamento em lucro, as pontocom procuram engordar o caixa não só via fundos de private equity, mas também de olho no mercado de capitais.
Um gestor estrangeiro nota que há investidores interessados em ativos de internet que atuem em mercados especializados. O comércio eletrônico é um negócio de alta necessidade de investimento em logística e tecnologia da informação e de grande consumo de caixa. Empresas de nicho, disse essa fonte, têm o benefício de competirem menos intensamente por preço com gigantes globais de varejo eletrônico, como a Amazon.
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra, as vendas das empresas de e-commerce possuem forte correlação com os investimentos em marketing e por isso, o alto faturamento acaba não se revertendo em lucro. "O faturamento alto de algumas empresas se sustenta por um investimento muito forte em marketing", disse.
O caminho, destaca o especialista, é a empresa conseguir estabelecer uma base sólida de clientes fidelizados, o que permite que o fluxo da loja venha mais naturalmente, diminuindo, assim, o esforço para a realização da venda.
Analistas identificam particularidades no mercado brasileiro, que se transformam numa pressão adicional para as empresas de comércio eletrônico. Durante o 17º Fórum de Varejo da América Latina, o analista Lucas Stella, do Santander Asset Management, considerou que o hábito de parcelamento de compras sem juros afeta o capital de giro dessas empresas e dificulta a avaliação dos negócios por parte de potenciais investidores de ações.
"Vemos muito mais aportes nessas companhias por parte de investidores que tomam mais risco, como venture capital e fundos de private equity", disse, lembrando que hoje há apenas uma companhia do segmento com capital aberto na Bolsa, a B2W. Terra, da SBVC, destaca ainda o "frete grátis", que também acaba criando um peso extra às finanças dessas companhias.
Uma característica das empresas de comércio eletrônico é contar com o aporte de fundos como os de private equity globais. As grandes do e-commerce brasileiro fizeram movimentos recentes nesse sentido. A B2W realizou um aumento de capital com aportes de sua controladora, a Lojas Americanas, e do fundo Tiger Global. Já o Grupo Pão de Açúcar e o Casino estão unindo suas operações de comércio eletrônico para listar a nova empresa, batizada de Cnova, nos Estados Unidos.
O Tiger Global investe também na Netshoes, ao lado de Temasek, IconikCapital, KaszekVentures e o GIC, fundo soberano de Cingapura, que compõem o capital da varejista brasileira de artigos esportivos, tida como provável IPO pelo mercado.
Outra empresa de internet que, segundo fontes, possui grandes chances de abrir capital é a Bebê Store, que já recebeu aportes no ano passado dos fundos de investimento W7 Venture Capital e Atômico. A Wine.com.br, de vinhos, também seria candidata, e já recebeu aportes do e.bricks.
No caso da Dafiti, o Rocket Internet, espécie de financiador de companhias online e de mobilidade em fase pré-operacional, esteve envolvido em sua criação. A Ontário Teachers PensionPlan (OTPP), maior fundo de pensão do Canadá, também ingressou na Dafiti no ano passado. Outro investidor na empresa é o IFC, braço de investimento do Banco Mundial. Por Fernanda Guimarães, Gabriela Vieira e Dayanne Sousa | Estadão | Leia mais em Yahoo 31/08/201
Um gestor estrangeiro nota que há investidores interessados em ativos de internet que atuem em mercados especializados. O comércio eletrônico é um negócio de alta necessidade de investimento em logística e tecnologia da informação e de grande consumo de caixa. Empresas de nicho, disse essa fonte, têm o benefício de competirem menos intensamente por preço com gigantes globais de varejo eletrônico, como a Amazon.
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra, as vendas das empresas de e-commerce possuem forte correlação com os investimentos em marketing e por isso, o alto faturamento acaba não se revertendo em lucro. "O faturamento alto de algumas empresas se sustenta por um investimento muito forte em marketing", disse.
O caminho, destaca o especialista, é a empresa conseguir estabelecer uma base sólida de clientes fidelizados, o que permite que o fluxo da loja venha mais naturalmente, diminuindo, assim, o esforço para a realização da venda.
Analistas identificam particularidades no mercado brasileiro, que se transformam numa pressão adicional para as empresas de comércio eletrônico. Durante o 17º Fórum de Varejo da América Latina, o analista Lucas Stella, do Santander Asset Management, considerou que o hábito de parcelamento de compras sem juros afeta o capital de giro dessas empresas e dificulta a avaliação dos negócios por parte de potenciais investidores de ações.
"Vemos muito mais aportes nessas companhias por parte de investidores que tomam mais risco, como venture capital e fundos de private equity", disse, lembrando que hoje há apenas uma companhia do segmento com capital aberto na Bolsa, a B2W. Terra, da SBVC, destaca ainda o "frete grátis", que também acaba criando um peso extra às finanças dessas companhias.
Uma característica das empresas de comércio eletrônico é contar com o aporte de fundos como os de private equity globais. As grandes do e-commerce brasileiro fizeram movimentos recentes nesse sentido. A B2W realizou um aumento de capital com aportes de sua controladora, a Lojas Americanas, e do fundo Tiger Global. Já o Grupo Pão de Açúcar e o Casino estão unindo suas operações de comércio eletrônico para listar a nova empresa, batizada de Cnova, nos Estados Unidos.
O Tiger Global investe também na Netshoes, ao lado de Temasek, IconikCapital, KaszekVentures e o GIC, fundo soberano de Cingapura, que compõem o capital da varejista brasileira de artigos esportivos, tida como provável IPO pelo mercado.
Outra empresa de internet que, segundo fontes, possui grandes chances de abrir capital é a Bebê Store, que já recebeu aportes no ano passado dos fundos de investimento W7 Venture Capital e Atômico. A Wine.com.br, de vinhos, também seria candidata, e já recebeu aportes do e.bricks.
No caso da Dafiti, o Rocket Internet, espécie de financiador de companhias online e de mobilidade em fase pré-operacional, esteve envolvido em sua criação. A Ontário Teachers PensionPlan (OTPP), maior fundo de pensão do Canadá, também ingressou na Dafiti no ano passado. Outro investidor na empresa é o IFC, braço de investimento do Banco Mundial. Por Fernanda Guimarães, Gabriela Vieira e Dayanne Sousa | Estadão | Leia mais em Yahoo 31/08/201
30 agosto 2014
A CVS não desiste da DPSP
FARMÁCIA DA DPSP: mais uma oferta bilionária da americana CVS foi recusada
Os acionistas da Drogaria Pacheco São Paulo (DPSP), segunda maior rede de farmácias do país, estão mesmo dispostos a jogar duro em suas negociações com a gigante americana CVS Caremark.
Em maio, recusaram uma oferta superior a 4 bilhões de reais para vender a companhia. Mas os americanos voltaram à carga em agosto. Depois de uma série de reuniões no país, o vice-presidente financeiro da CVS, James Clark, aumentou a oferta.
Se antes oferecera o equivalente a 13,8 vezes a geração de caixa da DPSP, agora Clark se disse disposto a pagar 15,5 vezes, ou cerca de 5 bilhões de reais.
Os bancos Espírito Santo e Morgan Stanley, que representam os sócios da DPSP, recusaram a oferta. As negociações continuam. Procuradas, a CVS e a DPSP não comentaram. Tatiana Bautzer | Leia mais em primeirolugaronline exame 28/08/2014
Os acionistas da Drogaria Pacheco São Paulo (DPSP), segunda maior rede de farmácias do país, estão mesmo dispostos a jogar duro em suas negociações com a gigante americana CVS Caremark.
Em maio, recusaram uma oferta superior a 4 bilhões de reais para vender a companhia. Mas os americanos voltaram à carga em agosto. Depois de uma série de reuniões no país, o vice-presidente financeiro da CVS, James Clark, aumentou a oferta.
Se antes oferecera o equivalente a 13,8 vezes a geração de caixa da DPSP, agora Clark se disse disposto a pagar 15,5 vezes, ou cerca de 5 bilhões de reais.
Os bancos Espírito Santo e Morgan Stanley, que representam os sócios da DPSP, recusaram a oferta. As negociações continuam. Procuradas, a CVS e a DPSP não comentaram. Tatiana Bautzer | Leia mais em primeirolugaronline exame 28/08/2014
Usina Salgado coloca terrenos à venda
PORTO DE SUAPE, EM PERNAMBUCO: a usina não vale nada, já o terreno…
Usinas de açúcar e álcool à venda por valores irrisórios deixaram de ser novidade no Brasil dos últimos tempos. Mas a família pernambucana Queiroz, dona da Usina Salgado, está destoando da crise no setor.
Eles esperam conseguir de 600 milhões a 800 milhões de reais por uma unidade que parou de moer cana há três anos. A maior explicação é que essa é, na verdade, uma transação imobiliária.
A Usina Salgado fica num terreno de 1 500 hectares, localizado ao lado da refinaria Abreu e Lima e perto do porto de Suape, em Pernambuco. Por isso, a FIR Capital, empresa que assessora a venda, não calculou o preço com base no interesse de usineiros, mas de grandes indústrias. A Usina Salgado foi fundada em 1890 e acumula 80 milhões de reais de dívidas. Por Lucas Amorim | Leia mais em primeirolugaronline exame 28/08/2014
Usinas de açúcar e álcool à venda por valores irrisórios deixaram de ser novidade no Brasil dos últimos tempos. Mas a família pernambucana Queiroz, dona da Usina Salgado, está destoando da crise no setor.
Eles esperam conseguir de 600 milhões a 800 milhões de reais por uma unidade que parou de moer cana há três anos. A maior explicação é que essa é, na verdade, uma transação imobiliária.
A Usina Salgado fica num terreno de 1 500 hectares, localizado ao lado da refinaria Abreu e Lima e perto do porto de Suape, em Pernambuco. Por isso, a FIR Capital, empresa que assessora a venda, não calculou o preço com base no interesse de usineiros, mas de grandes indústrias. A Usina Salgado foi fundada em 1890 e acumula 80 milhões de reais de dívidas. Por Lucas Amorim | Leia mais em primeirolugaronline exame 28/08/2014
Já começou a terapia recessiva nos desequilíbrios
Ex-ministro diz que recessão ajudará a corrigir inflação e contas externas e economia só voltará a crescer em 2016
Para o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, diretor-estrategista da Quest Investimentos, ex-presidente do BNDES e ex-ministro das Comunicações, o resultado do PIB do segundo trimestre mostra que já teve início a "terapia recessiva" para corrigir os desequilíbrios da inflação e do déficit das contas externas.
Ele acha que a economia brasileira só volta a crescer a um ritmo satisfatório em 2016, mas, a partir daí é otimista, desde que a política econômica seja corrigida e a confiança dos empresários restabelecida. Para Mendonça de Barros, apesar do mau momento, a economia brasileira é sólida e tem ativos valiosos, como o grande crescimento dos trabalhadores na formalidade.
O que o sr. achou do PIB do segundo trimestre?
Veio um pouco mais fraco do que pensava, mas na direção prevista. A queda do investimento foi forte, o quarto recuo trimestral. Como os índices de confiança dos empresários estão no chão, era simplesmente uma questão de esperar a queda. O recuo do investimento em relação ao mesmo período do ano passado foi de mais de 11%. O consumo ainda está no positivo, mas já não é tão brilhante quanto em anos anteriores.
O sr. viu algum sinal positivo?
Sim, temos que fazer um ajuste de demanda, e há sinais de que isto começou a ocorrer. As exportações cresceram e as importações caíram, um sinal correto. O deflator do PIB veio em 5,4%, bem abaixo da inflação corrente, outro ponto positivo. E há finalmente sinais de que a Petrobrás começou finalmente a elevar a produção de petróleo, nos números da indústria extrativa. Na verdade, é ótimo, por um lado, que os dados do PIB do segundo trimestre tenham sancionado que entramos numa terapia recessiva necessária para lidar com os desequilíbrios da conta corrente (contas externas) e da inflação.
O governo deve ficar satisfeito, então?
Não, porque na verdade foi uma grande barbeiragem que tenhamos chegado ao trimestre que antecede as eleições com a economia no chão. A presidente Dilma Rousseff vai para a tentativa de reeleição com a economia de joelhos, imagina o escândalo que a imprensa não vai fazer com esse resultado do PIB. Nós íamos caminhar para a terapia recessiva, o governo tentou adiar. Aí, como acontece nas doenças, a recidiva é pior que o primeiro ataque. Para quem gosta de tecnicidades, tivemos dois trimestres negativos, é recessão no conceito mais elementar.
Por que a economia parou de crescer?
Batemos no teto em vários sentidos. Houve esse fantástico processo de formalização do trabalho, que chegou a 70%. A formalização do trabalho abria o acesso ao crédito, mas agora esse motor de crescimento se esgotou. Daqui para a frente, depende do salário real e do aumento do crédito para quem já está incluído. Então não vai mais ocorrer um fenômeno como a multiplicação por três das vendas de automóveis em quatro ou cinco anos. O desemprego bateu no mínimo, começou a pressionar os salários. Já o empresário se vê numa situação clássica em que a oferta passou na frente da demanda. Ele pensa "se não for nesse ano, no próximo entra em recessão". Tem que lidar com estoques e excesso de capacidade e não pensa em investir.
É só por isso que o empresário não investe?
Não, existe também a falta de confiança na política econômica. Há a postura ideológica da presidenta que coloca o Estado como sendo o agente mais importante da economia, o que faz com que interfira demais, prejudicando o setor privado. De qualquer forma, quem acompanhou minimamente a economia nos últimos dois ou três anos sabia que ela tinha que ir para a terapia recessiva. O crédito bateu no teto, o déficit em conta corrente subiu até um nível perigoso.
Como o sr. vê a situação especificamente da indústria?
Aí tem os dois componentes. Em termos conjunturais, como eu disse, a oferta ultrapassou a demanda. E tem o problema da falta de competitividade: durante os anos de boom, a importação abasteceu o crescimento do consumo de bens industriais. Os setores que tem proteção, como o automobilístico, se deram bem e cresceram. Os que não tinham proteção minguaram.
E a economia daqui para a frente?
Só Deus sabe, ou melhor, depende de quem vai ganhar a eleição. Na oferta eleitoral, tem dois candidatos, Aécio e Marina, que mostraram que optariam pela abordagem clássica. Tratariam da conjuntura mantendo por mais algum tempo o ajuste que já começou, e tentariam reverter o pessimismo do empresário via retomada da confiança. Já a Dilma exercitou nos seus quatro anos o software ideológico do PT e deu no que deu. Vai ter que encontrar outro software fora do arco ideológico do partido. A tendência é recessiva também para o ano que vem, e o jogo do crescimento vai ser jogado de 2016 em diante.
E como ganhá-lo?
Com uma política econômica que traga de volta a confiança dos agentes econômicos. Fazendo uma série de ajustes, o crescimento volta naturalmente. O Brasil não está vivendo nenhum desastre. Temos que comemorar essa situação extraordinária para uma economia emergente de ter 70% (dos trabalhadores) na formalidade, é algo que precisamos explorar, coisa que a presidente não conseguiu em quatro anos. Vivemos um fim de ciclo, mas não é algo negativo. Temos uma economia sólida e preparada para receber os estímulos de uma política econômica correta.
O PIB afeta o cenário eleitoral?
Esses números não chegam à maioria da população, mas a ameaça de desemprego e o lay-off (suspensão temporária dos contratos de trabalho) na indústria automobilística, isso chega. O Lula é visto como responsável pela mudança que incluiu essas pessoas, e a Dilma é vista como alguém que ameaça a continuidade desse processo. Eu concordo. Tem que reconhecer o que o Lula fez e que essa política atual está colocando isso em risco. Por FERNANDO DANTAS / RIO, estadao | Leia mais em msn.estadao 30/08/2014
Para o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, diretor-estrategista da Quest Investimentos, ex-presidente do BNDES e ex-ministro das Comunicações, o resultado do PIB do segundo trimestre mostra que já teve início a "terapia recessiva" para corrigir os desequilíbrios da inflação e do déficit das contas externas.
Ele acha que a economia brasileira só volta a crescer a um ritmo satisfatório em 2016, mas, a partir daí é otimista, desde que a política econômica seja corrigida e a confiança dos empresários restabelecida. Para Mendonça de Barros, apesar do mau momento, a economia brasileira é sólida e tem ativos valiosos, como o grande crescimento dos trabalhadores na formalidade.
O que o sr. achou do PIB do segundo trimestre?
Veio um pouco mais fraco do que pensava, mas na direção prevista. A queda do investimento foi forte, o quarto recuo trimestral. Como os índices de confiança dos empresários estão no chão, era simplesmente uma questão de esperar a queda. O recuo do investimento em relação ao mesmo período do ano passado foi de mais de 11%. O consumo ainda está no positivo, mas já não é tão brilhante quanto em anos anteriores.
O sr. viu algum sinal positivo?
Sim, temos que fazer um ajuste de demanda, e há sinais de que isto começou a ocorrer. As exportações cresceram e as importações caíram, um sinal correto. O deflator do PIB veio em 5,4%, bem abaixo da inflação corrente, outro ponto positivo. E há finalmente sinais de que a Petrobrás começou finalmente a elevar a produção de petróleo, nos números da indústria extrativa. Na verdade, é ótimo, por um lado, que os dados do PIB do segundo trimestre tenham sancionado que entramos numa terapia recessiva necessária para lidar com os desequilíbrios da conta corrente (contas externas) e da inflação.
O governo deve ficar satisfeito, então?
Não, porque na verdade foi uma grande barbeiragem que tenhamos chegado ao trimestre que antecede as eleições com a economia no chão. A presidente Dilma Rousseff vai para a tentativa de reeleição com a economia de joelhos, imagina o escândalo que a imprensa não vai fazer com esse resultado do PIB. Nós íamos caminhar para a terapia recessiva, o governo tentou adiar. Aí, como acontece nas doenças, a recidiva é pior que o primeiro ataque. Para quem gosta de tecnicidades, tivemos dois trimestres negativos, é recessão no conceito mais elementar.
Por que a economia parou de crescer?
Batemos no teto em vários sentidos. Houve esse fantástico processo de formalização do trabalho, que chegou a 70%. A formalização do trabalho abria o acesso ao crédito, mas agora esse motor de crescimento se esgotou. Daqui para a frente, depende do salário real e do aumento do crédito para quem já está incluído. Então não vai mais ocorrer um fenômeno como a multiplicação por três das vendas de automóveis em quatro ou cinco anos. O desemprego bateu no mínimo, começou a pressionar os salários. Já o empresário se vê numa situação clássica em que a oferta passou na frente da demanda. Ele pensa "se não for nesse ano, no próximo entra em recessão". Tem que lidar com estoques e excesso de capacidade e não pensa em investir.
É só por isso que o empresário não investe?
Não, existe também a falta de confiança na política econômica. Há a postura ideológica da presidenta que coloca o Estado como sendo o agente mais importante da economia, o que faz com que interfira demais, prejudicando o setor privado. De qualquer forma, quem acompanhou minimamente a economia nos últimos dois ou três anos sabia que ela tinha que ir para a terapia recessiva. O crédito bateu no teto, o déficit em conta corrente subiu até um nível perigoso.
Como o sr. vê a situação especificamente da indústria?
Aí tem os dois componentes. Em termos conjunturais, como eu disse, a oferta ultrapassou a demanda. E tem o problema da falta de competitividade: durante os anos de boom, a importação abasteceu o crescimento do consumo de bens industriais. Os setores que tem proteção, como o automobilístico, se deram bem e cresceram. Os que não tinham proteção minguaram.
E a economia daqui para a frente?
Só Deus sabe, ou melhor, depende de quem vai ganhar a eleição. Na oferta eleitoral, tem dois candidatos, Aécio e Marina, que mostraram que optariam pela abordagem clássica. Tratariam da conjuntura mantendo por mais algum tempo o ajuste que já começou, e tentariam reverter o pessimismo do empresário via retomada da confiança. Já a Dilma exercitou nos seus quatro anos o software ideológico do PT e deu no que deu. Vai ter que encontrar outro software fora do arco ideológico do partido. A tendência é recessiva também para o ano que vem, e o jogo do crescimento vai ser jogado de 2016 em diante.
E como ganhá-lo?
Com uma política econômica que traga de volta a confiança dos agentes econômicos. Fazendo uma série de ajustes, o crescimento volta naturalmente. O Brasil não está vivendo nenhum desastre. Temos que comemorar essa situação extraordinária para uma economia emergente de ter 70% (dos trabalhadores) na formalidade, é algo que precisamos explorar, coisa que a presidente não conseguiu em quatro anos. Vivemos um fim de ciclo, mas não é algo negativo. Temos uma economia sólida e preparada para receber os estímulos de uma política econômica correta.
O PIB afeta o cenário eleitoral?
Esses números não chegam à maioria da população, mas a ameaça de desemprego e o lay-off (suspensão temporária dos contratos de trabalho) na indústria automobilística, isso chega. O Lula é visto como responsável pela mudança que incluiu essas pessoas, e a Dilma é vista como alguém que ameaça a continuidade desse processo. Eu concordo. Tem que reconhecer o que o Lula fez e que essa política atual está colocando isso em risco. Por FERNANDO DANTAS / RIO, estadao | Leia mais em msn.estadao 30/08/2014
29 agosto 2014
Fusão cria novo player de TI
A Softforce, Safebus, Sec2b, ConnectForce e LIT anunciaram uma fusão, formando um novo grupo batizado de Welkin com atuação em fábrica de software, segurança da informação e tecnologias para mobilidade urbana e a meta de faturar R$ 13 milhões em 2014.
O grupo reúne as fábricas de software Softforce e ConnectForce, a consultoria de segurança da informação Sec2b, a especialista em tecnologia embarcada Safebus e a LIT, focada em consultoria de processos educacionais.
A Welkin nasce com um quadro composto por mais de 100 funcionários e uma carteira de 80 clientes espalhados pelo Brasil.
O faturamento no ano passado foi de R$ 10 milhões. A nova companhia tem unidades no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Barcelona, na Espanha.
O controle da empresa será dividido entre Adriano Rodenbusch, ex- Softtforce, diretor técnico da Welkin e Giuliano Forlin, ex-Sec2B, diretor comercial. Ambos são os maiores acionistas do novo negócio.
“A nossa estimativa é de redução de custos na casa de 18%, obtida com a fusão, já a partir do ano que vem. Mas o viés será completar a oferta com preços mais agressivos", projeta Rodenbusch.
Não foram feitos aportes extras de capital no novo negócio, apenas a apenas a união dos ativos e das carteiras de clientes.
"Não é uma fusão de empresas iguais, que fazem a mesma coisa. Unimos empresas com produtos e serviços complementares, que não concorrem entre si", salienta Forlin.
Tanto Rodenbusch quando Forlin são jovens empresários. O primeiro fundou sua empresa em janeiro de 2012, vindo da Deep Red, onde era gestor de TI.
Já Forlin fundou a Sec2b em agosto de 2007, vindo da Autoridade Certificadora do Rio Grande do Sul, onde esteve por três anos. Maurício Renner | leia mais em Baguete 29/08/2014
O grupo reúne as fábricas de software Softforce e ConnectForce, a consultoria de segurança da informação Sec2b, a especialista em tecnologia embarcada Safebus e a LIT, focada em consultoria de processos educacionais.
A Welkin nasce com um quadro composto por mais de 100 funcionários e uma carteira de 80 clientes espalhados pelo Brasil.
O faturamento no ano passado foi de R$ 10 milhões. A nova companhia tem unidades no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Barcelona, na Espanha.
O controle da empresa será dividido entre Adriano Rodenbusch, ex- Softtforce, diretor técnico da Welkin e Giuliano Forlin, ex-Sec2B, diretor comercial. Ambos são os maiores acionistas do novo negócio.
“A nossa estimativa é de redução de custos na casa de 18%, obtida com a fusão, já a partir do ano que vem. Mas o viés será completar a oferta com preços mais agressivos", projeta Rodenbusch.
Não foram feitos aportes extras de capital no novo negócio, apenas a apenas a união dos ativos e das carteiras de clientes.
"Não é uma fusão de empresas iguais, que fazem a mesma coisa. Unimos empresas com produtos e serviços complementares, que não concorrem entre si", salienta Forlin.
Tanto Rodenbusch quando Forlin são jovens empresários. O primeiro fundou sua empresa em janeiro de 2012, vindo da Deep Red, onde era gestor de TI.
Já Forlin fundou a Sec2b em agosto de 2007, vindo da Autoridade Certificadora do Rio Grande do Sul, onde esteve por três anos. Maurício Renner | leia mais em Baguete 29/08/2014
Wanda, Tencent e Baidu formam joit venture de varejo online
Joint venture de e-coomerce é avaliada em US$ 814 milhões
Baidu: joint venture será 70% detida pela Wanda, enquanto Tencent e Baidu terão 15% cada
Pequim - O grupo chinês Dalian Wanda e a Tencent Holdings disseram nesta sexta-feira que formarão uma joint venture de e-commerce de 5 bilhões de iuanes (814 milhões de dólares) com o Baidu, no momento em que as empresas impulsionam o setor de varejo online de alto crescimento.
A joint venture, que será registrada em Hong Kong, será 70 por cento detida pela Wanda, enquanto os gigantes de internet Tencent e Baidu terão 15 por cento cada, disseram as empresas em comunicados separados.
A China é o maior mercado de varejo online, com o maior participante do mundo, Alibaba, transacionando mais bens do que a Amazon.com e o eBay combinados.
O negócio está estruturado em três anos, disse a Tencent. O investimento inicial pelas três empresas deverá chegar a 1 bilhão de iuanes, afirmou. Paul Carsten, da Reuters | Leia mais em Exame 29/08/2014
Baidu: joint venture será 70% detida pela Wanda, enquanto Tencent e Baidu terão 15% cada
Pequim - O grupo chinês Dalian Wanda e a Tencent Holdings disseram nesta sexta-feira que formarão uma joint venture de e-commerce de 5 bilhões de iuanes (814 milhões de dólares) com o Baidu, no momento em que as empresas impulsionam o setor de varejo online de alto crescimento.
A joint venture, que será registrada em Hong Kong, será 70 por cento detida pela Wanda, enquanto os gigantes de internet Tencent e Baidu terão 15 por cento cada, disseram as empresas em comunicados separados.
A China é o maior mercado de varejo online, com o maior participante do mundo, Alibaba, transacionando mais bens do que a Amazon.com e o eBay combinados.
O negócio está estruturado em três anos, disse a Tencent. O investimento inicial pelas três empresas deverá chegar a 1 bilhão de iuanes, afirmou. Paul Carsten, da Reuters | Leia mais em Exame 29/08/2014
Cade aprova operação entre GL e Daneva
A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou o ato de concentração entre GL Eletro-Eletrônicos Ltda. e Daneva Máquinas e Condutores Elétricos Ltda., sem restrições. Despacho com a aprovação foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 27.
A operação consiste no exercício de direito de compra, pela GL, da parcela restante de 49% das cotas do capital social da Daneva. A GL passa, portanto, a deter a totalidade do capital social da Daneva.
A GL pertence ao grupo francês Legrand e oferta materiais elétricos para baixa tensão utilizados em instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais. A Daneva oferta materiais elétricos como fios e cabos, filtros de linha, extensões elétricos, plugues, prolongadores e adaptadores, entre outros.
Nesse ato de concentração, inserido no mercado relevante nacional de plugues, adaptadores e benjamins, o Cade não verificou sobreposição horizontal ou integração vertical. Foi considerado que a operação não altera as condições concorrenciais. Diante disso, o ato foi aprovado, sem restrições. Por Ayr Aliski | Estadão | Leia mais em yahoo 27/08/2014
A operação consiste no exercício de direito de compra, pela GL, da parcela restante de 49% das cotas do capital social da Daneva. A GL passa, portanto, a deter a totalidade do capital social da Daneva.
A GL pertence ao grupo francês Legrand e oferta materiais elétricos para baixa tensão utilizados em instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais. A Daneva oferta materiais elétricos como fios e cabos, filtros de linha, extensões elétricos, plugues, prolongadores e adaptadores, entre outros.
Nesse ato de concentração, inserido no mercado relevante nacional de plugues, adaptadores e benjamins, o Cade não verificou sobreposição horizontal ou integração vertical. Foi considerado que a operação não altera as condições concorrenciais. Diante disso, o ato foi aprovado, sem restrições. Por Ayr Aliski | Estadão | Leia mais em yahoo 27/08/2014
Startup Itaro recebe aporte para acelerar crescimento
Aporte foi liderado pelo fundo brasileiro Astella Investimentos, com participação de fundos estrangeiros
A startup Itaro, especializada no comércio online de pneus, acessórios e peças automotivas, anunciou o recebimento de novo aporte. Liderado pelo fundo brasileiro Astella Investimentos e com a participação de fundos estrangeiros: o russo Simile, o ucraniano TA Ventures, o mexicano VARIV e o argentino IG Angels. O valor não foi divulgado, mas foi um aporte Series A.
Com o investimento, a empresa pretende ampliar sua atuação no Brasil, aumentar as opções de produtos, investir em novas tecnologias, expandir a rede de oficinas parceiras e adquirir um concorrente. Hoje, o site tem mais de 500 oficinas parceiras no país e planeja duplicar esse número até o final do ano.
Em comunicado, Edson Rigonatti, sócio-fundador da Astella Investimentos, afirma que o mercado automotivo online tem crescido muito. “O que mais nos impressionou na Itaro foi que a equipe tem construído uma empresa saudável e eficiente nos últimos dois anos, atingindo um sólido faturamento, mesmo recebendo poucos aportes iniciais”, disse.
Fundada em dezembro de 2012, a Itaro oferece mais de mil tipos de pneus e tem planos para trabalhar com uma linha completa de autopeças e acessórios. No ano passado, a startup faturou 10 milhões de reais e a expectativa é de alcançar a marca de 30 milhões de reais até o final desse ano. Por Camila Lam, Leia mais e exame 28/08/2014
A startup Itaro, especializada no comércio online de pneus, acessórios e peças automotivas, anunciou o recebimento de novo aporte. Liderado pelo fundo brasileiro Astella Investimentos e com a participação de fundos estrangeiros: o russo Simile, o ucraniano TA Ventures, o mexicano VARIV e o argentino IG Angels. O valor não foi divulgado, mas foi um aporte Series A.
Com o investimento, a empresa pretende ampliar sua atuação no Brasil, aumentar as opções de produtos, investir em novas tecnologias, expandir a rede de oficinas parceiras e adquirir um concorrente. Hoje, o site tem mais de 500 oficinas parceiras no país e planeja duplicar esse número até o final do ano.
Em comunicado, Edson Rigonatti, sócio-fundador da Astella Investimentos, afirma que o mercado automotivo online tem crescido muito. “O que mais nos impressionou na Itaro foi que a equipe tem construído uma empresa saudável e eficiente nos últimos dois anos, atingindo um sólido faturamento, mesmo recebendo poucos aportes iniciais”, disse.
Fundada em dezembro de 2012, a Itaro oferece mais de mil tipos de pneus e tem planos para trabalhar com uma linha completa de autopeças e acessórios. No ano passado, a startup faturou 10 milhões de reais e a expectativa é de alcançar a marca de 30 milhões de reais até o final desse ano. Por Camila Lam, Leia mais e exame 28/08/2014
Lojas Americanas podem chegar à drogaria
Há alguns anos as Lojas Americanas namoram, de longe, o mercado de drogarias.
Agora, já podem pensar em noivado.
Na semana passada, ao julgar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4954), o Supremo Tribunal Federal declarou constitucional uma lei do Acre que permite a venda de produtos de conveniência em farmácias. A decisão foi comemorada pelas drogarias, que poderão faturar mais vendendo desde chocolates até pilhas.americanas
Mas ao acabar com anos de liminares e insegurança jurídica sobre o tema, a decisão do Supremo também abre caminho para as Americanas pensarem em uma aquisição no setor, ou em adaptar suas lojas para incluir a venda de medicamentos.
“Da mesma forma que [as Lojas Americanas] compraram a Blockbuster e botaram a locadora no fundo da loja, por que não ter um balcão e vender genéricos para atrair mais tráfego,” diz um gestor.
Colocar o balcão de medicamentos dentro de uma Americanas não é tarefa simples. “A Americanas teria que se enquadrar na regulamentação de farmácias, incluindo ter um farmacêutico durante todo o horário de funcionamento, o que pode chegar a cinco por loja. Isto pode custar tanto ou até mais que um gerente da Americanas, e a gente sabe que a cultura da empresa é de custo zero,” diz um executivo do setor.
Outras complexidades vão desde a logística — o transporte de medicamentos exige caminhões refrigerados — até detalhes comezinhos, como o fato de várias Lojas Americanas terem carpete, o que é proibido em farmácias. Além disso, no negócio de farmácia, grande parte dos medicamentos são de baixo giro mas importantes para viabilizar a venda, e o cliente frequentemente deixa de finalizar a compra quando falta um item da lista.
Como essa estratégia “Drogabuster” seria de difícil execução, talvez faça mais sentido a controladora da Americanas partir para a aquisição de uma rede de drogarias.
Aí surge outra complexidade: cada farmácia (cada loja) tem uma licença para operar, vinculada ao CNPJ de sua controladora. Se o CNPJ da rede muda — como resultado de uma aquisição — todas as licenças individuais se tornam inválidas, e as Americanas teriam que recomeçar todo o processo. Uma prova desta complexidade é o avanço tímido das redes de supermercados na estratégia de abrir farmácias dentro de suas lojas.
Uma forma de contornar esse problema seria a Americanas pensar numa “incorporação reversa”, ou seja, em vez da Americanas comprar uma rede de drogarias, a operação seria estruturada de forma que a drogaria incorporasse a Americanas, mantendo assim todas as licenças válidas.
Se decidir fazer uma aquisição, a Americanas pode enfrentar concorrência, já que o mercado de drogarias no Brasil tem atraído a atenção de redes internacionais.
Outro varejista nacional, que até então nunca havia pisado numa farmácia, resolveu investir no negócio: a Ultrapar, dona dos postos Ipiranga, no ano passado pagou 1 bilhão de reais pela rede Extrafarma. Por Geraldo Samor | Leia mais em Veja 29/08/2014
Agora, já podem pensar em noivado.
Na semana passada, ao julgar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4954), o Supremo Tribunal Federal declarou constitucional uma lei do Acre que permite a venda de produtos de conveniência em farmácias. A decisão foi comemorada pelas drogarias, que poderão faturar mais vendendo desde chocolates até pilhas.americanas
Mas ao acabar com anos de liminares e insegurança jurídica sobre o tema, a decisão do Supremo também abre caminho para as Americanas pensarem em uma aquisição no setor, ou em adaptar suas lojas para incluir a venda de medicamentos.
“Da mesma forma que [as Lojas Americanas] compraram a Blockbuster e botaram a locadora no fundo da loja, por que não ter um balcão e vender genéricos para atrair mais tráfego,” diz um gestor.
Colocar o balcão de medicamentos dentro de uma Americanas não é tarefa simples. “A Americanas teria que se enquadrar na regulamentação de farmácias, incluindo ter um farmacêutico durante todo o horário de funcionamento, o que pode chegar a cinco por loja. Isto pode custar tanto ou até mais que um gerente da Americanas, e a gente sabe que a cultura da empresa é de custo zero,” diz um executivo do setor.
Outras complexidades vão desde a logística — o transporte de medicamentos exige caminhões refrigerados — até detalhes comezinhos, como o fato de várias Lojas Americanas terem carpete, o que é proibido em farmácias. Além disso, no negócio de farmácia, grande parte dos medicamentos são de baixo giro mas importantes para viabilizar a venda, e o cliente frequentemente deixa de finalizar a compra quando falta um item da lista.
Como essa estratégia “Drogabuster” seria de difícil execução, talvez faça mais sentido a controladora da Americanas partir para a aquisição de uma rede de drogarias.
Aí surge outra complexidade: cada farmácia (cada loja) tem uma licença para operar, vinculada ao CNPJ de sua controladora. Se o CNPJ da rede muda — como resultado de uma aquisição — todas as licenças individuais se tornam inválidas, e as Americanas teriam que recomeçar todo o processo. Uma prova desta complexidade é o avanço tímido das redes de supermercados na estratégia de abrir farmácias dentro de suas lojas.
Uma forma de contornar esse problema seria a Americanas pensar numa “incorporação reversa”, ou seja, em vez da Americanas comprar uma rede de drogarias, a operação seria estruturada de forma que a drogaria incorporasse a Americanas, mantendo assim todas as licenças válidas.
Se decidir fazer uma aquisição, a Americanas pode enfrentar concorrência, já que o mercado de drogarias no Brasil tem atraído a atenção de redes internacionais.
Outro varejista nacional, que até então nunca havia pisado numa farmácia, resolveu investir no negócio: a Ultrapar, dona dos postos Ipiranga, no ano passado pagou 1 bilhão de reais pela rede Extrafarma. Por Geraldo Samor | Leia mais em Veja 29/08/2014
Triunfo Participações e Investimentos (TPI): Aquisição de Fundo de Investimento em Participações
A TPI - Triunfo Participações e Investimen tos S.A. (“Companhia”) (BOVESPA: TPIS3), nos termos da Instrução CVM n.º 358 e em continuidade ao Comunicado ao Mercado divulgado no dia 18 de junho de 2014, informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que concluiu a aquisição de 100% das quotas do F undo de Investimento em Participações Constantinopla (“FIP Constantinopla”) pelo valor de R$ 6,0 milhões.
O objeto principal do FIP Constantinopla é o desenvolvimento de parceria com Furnas – Centrais Elétricas S.A. (“Furnas”) para prestação de serviço de operação e manutenção da Usina de Três Irmãos (“Usina”), por meio do Consórcio Novo Oriente (“Consórcio”), que sagrou-se vencedor do leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em 28 de março de 2014.
Com a aquisição das quotas do FIP Constantinopla, Triunfo e Furnas constituíram a Sociedade de Propósito Especifico (SPE), Tijoá Participações e Investimentos S.A. (“Tijoá”) , para operação e manutenção de Usina de Três Irmãos. A Triunfo tem participação de 50,1% e Furnas, 49,9% na SPE. O contrato de concessão da Tijoá com a ANEEL será firmado nos próximos dias.
O novo negócio está alinhado à atuação da Triunfo no segmento de energia elétrica, em que já opera duas usinas hidrelétricas. São Paulo, 26 de agosto de 2014. Sandro Antônio de Lima Diretor de Relações com Investidores Leia mais em econoinfo 26/08/2014
O objeto principal do FIP Constantinopla é o desenvolvimento de parceria com Furnas – Centrais Elétricas S.A. (“Furnas”) para prestação de serviço de operação e manutenção da Usina de Três Irmãos (“Usina”), por meio do Consórcio Novo Oriente (“Consórcio”), que sagrou-se vencedor do leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em 28 de março de 2014.
Com a aquisição das quotas do FIP Constantinopla, Triunfo e Furnas constituíram a Sociedade de Propósito Especifico (SPE), Tijoá Participações e Investimentos S.A. (“Tijoá”) , para operação e manutenção de Usina de Três Irmãos. A Triunfo tem participação de 50,1% e Furnas, 49,9% na SPE. O contrato de concessão da Tijoá com a ANEEL será firmado nos próximos dias.
O novo negócio está alinhado à atuação da Triunfo no segmento de energia elétrica, em que já opera duas usinas hidrelétricas. São Paulo, 26 de agosto de 2014. Sandro Antônio de Lima Diretor de Relações com Investidores Leia mais em econoinfo 26/08/2014
Telefónica espera sinergias de 4,7 bi de euros com a compra da GVT
A espanhola Telefónica acredita que a operação e integração da operadora de banda larga GVT com negócios no Brasil será rentável desde o primeiro dia, em um acordo que proporcionará sinergias de 4,7 bilhões de euros e melhorará em 50 pontos base o crescimento do resultado operacional da controladora até 2016.
Do total esperado de sinergias, 3,2 bilhões de euros virão de menores gastos e investimentos e o restante de melhoras fiscais e economias financeiras.
A transação, prevista para ser concluída em meados de 2015, colocará a subsidiária brasileira da empresa espanhola como o principal operador integrado com a maior quota de mercado em termos de receitas e número de acessos no mercado brasileiro.
Na quinta-feira, o grupo de mídia francês Vivendi anunciou ter entrado em negociações exclusivas com a Telefónica para a venda da GVT no Brasil, escolhendo a oferta da empresa espanhola em detrimento da apresentada pela Telecom Italia.
A oferta da Telefónica valoriza a empresa em 7,45 bilhões de euros, dos quais 4,66 bilhões são em dinheiro e o restante ao equivalente de 12 por cento das ações da empresa combinada.
A Vivendi pode substituir 4,5 por cento das ações da nova empresa por ações ordinárias da Telecom Italia equivalentes a 8,3 por cento dos direitos de voto na italiana. (Por Andrés González) Reuters | leia mais em Uol 29/08/2014
Do total esperado de sinergias, 3,2 bilhões de euros virão de menores gastos e investimentos e o restante de melhoras fiscais e economias financeiras.
A transação, prevista para ser concluída em meados de 2015, colocará a subsidiária brasileira da empresa espanhola como o principal operador integrado com a maior quota de mercado em termos de receitas e número de acessos no mercado brasileiro.
Na quinta-feira, o grupo de mídia francês Vivendi anunciou ter entrado em negociações exclusivas com a Telefónica para a venda da GVT no Brasil, escolhendo a oferta da empresa espanhola em detrimento da apresentada pela Telecom Italia.
A oferta da Telefónica valoriza a empresa em 7,45 bilhões de euros, dos quais 4,66 bilhões são em dinheiro e o restante ao equivalente de 12 por cento das ações da empresa combinada.
A Vivendi pode substituir 4,5 por cento das ações da nova empresa por ações ordinárias da Telecom Italia equivalentes a 8,3 por cento dos direitos de voto na italiana. (Por Andrés González) Reuters | leia mais em Uol 29/08/2014
Movile assume controle da iFood
A Warehouse Investimentos, gestora nacional de venture capital anunciou a venda de sua parte da iFood, empresa de delivery de comida online, para a Movile. O valor da venda não foi aberto.
Com essa aquisição, a Movile se torna acionista majoritária do iFood. A empresa paulista já havia investido R$ 5 milhões na plataforma fevereiro deste ano.
Desde que a Movile se tornou acionista da iFood, a ferramenta triplicou a sua quantidade de entregas anuais, chegando a 3,5 milhões. Cerca de 60% dos pedidos de comida no iFood são feitos via celular – antes da entrada da Movile eram apenas 7%.
Atualmente, contando com mais de 3 mil restaurantes ativos em mais de 20 das principais cidades economicamente ativas do País, o iFood registra 200 mil pedidos mensais.
De acordo com o sócio e CEO da Warehouse Investimentos, Moises Herszenhorn, a proximidade com os empreendedores foi um dos principais motivos para a forte valorização do iFood.
“Colaboramos para o iFood crescer durante quase três anos com soluções em controladoria, contabilidade e recursos humanos, as quais foram fundamentais para a expansão e consolidação da marca”, explica.
Recentemente a Movile recebeu um aporte de R$ 125 milhões em uma nova rodada de investimento liderada pelo fundo Innova Capital, responsável por R$ 80 milhões. Os R$ 45 milhões restantes foram provenientes da Finep, agência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
O objetivo do aporte é acelerar a expansão da empresa em serviços de m-commerce dentro do conceito Online2Offline (O2O). Isso significa vender um bem físico através de um meio digital, como o celular.
Atualmente, a Movile possui cerca de 400 colaboradores e está conectada a mais de 40 operadoras de telefonia celular que possuem, em conjunto, mais de 700 milhões de assinantes. Mais de 30 milhões de pessoas utilizam os produtos e serviços da Movile todo mês. Leandro Souza | Leia mais em Baguete 29/08/2014
Com essa aquisição, a Movile se torna acionista majoritária do iFood. A empresa paulista já havia investido R$ 5 milhões na plataforma fevereiro deste ano.
Desde que a Movile se tornou acionista da iFood, a ferramenta triplicou a sua quantidade de entregas anuais, chegando a 3,5 milhões. Cerca de 60% dos pedidos de comida no iFood são feitos via celular – antes da entrada da Movile eram apenas 7%.
Atualmente, contando com mais de 3 mil restaurantes ativos em mais de 20 das principais cidades economicamente ativas do País, o iFood registra 200 mil pedidos mensais.
De acordo com o sócio e CEO da Warehouse Investimentos, Moises Herszenhorn, a proximidade com os empreendedores foi um dos principais motivos para a forte valorização do iFood.
“Colaboramos para o iFood crescer durante quase três anos com soluções em controladoria, contabilidade e recursos humanos, as quais foram fundamentais para a expansão e consolidação da marca”, explica.
Recentemente a Movile recebeu um aporte de R$ 125 milhões em uma nova rodada de investimento liderada pelo fundo Innova Capital, responsável por R$ 80 milhões. Os R$ 45 milhões restantes foram provenientes da Finep, agência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
O objetivo do aporte é acelerar a expansão da empresa em serviços de m-commerce dentro do conceito Online2Offline (O2O). Isso significa vender um bem físico através de um meio digital, como o celular.
Atualmente, a Movile possui cerca de 400 colaboradores e está conectada a mais de 40 operadoras de telefonia celular que possuem, em conjunto, mais de 700 milhões de assinantes. Mais de 30 milhões de pessoas utilizam os produtos e serviços da Movile todo mês. Leandro Souza | Leia mais em Baguete 29/08/2014
Applicativo IFTTT recebe US$ 30 milhões
O aplicativo IFTTT anunciou na quinta-feira, 28, ter recebido uma rodada de investimento de US$ 30 milhões dos fundos americanos Norwest Venture Partners e Andreessen Horowitz. O IFTTT (acrônimo de "If this, than that", que significa "se isto, então aquilo", em inglês) é um aplicativo criado para servir como ponte entre vários serviços e aplicativos espalhados pela internet. A plataforma permite ao usuário criar diversas "receitas" para automatizar as diferentes funções do smartphone.
Por meio do app é possível, por exemplo, associar o Instagram a um serviço de armazenamento na nuvem e determinar que cada foto publicada na plataforma tenha uma cópia automaticamente salva no serviço de armazenamento. A lista de serviços e apps que já permitem integração com o IFTT é extensa. Inclui Gmail, Google Drive, Dropbox, Instagram, Facebook, Evernote, LinkedIn, entre outros.
Com o novo investimento, o IFTTT mira o novo mercado a ser criado pela internet das coisas (quando todos os objetos estarão conectados à internet de alguma forma).
Em entrevista ao site TechCrunch, Linden Tibbet, cofundador do sistema, disse que a ideia é que, em um futuro não muito distante, o IFTT possa ser usado, por exemplo, para programar as lâmpadas "inteligentes" de uma casa para acenderem e a cafeteira conectada para começar a preparar o café automaticamente todos os dias quando o relógio do smartphone registrar 6h da manhã.
No curto prazo, a empresa deve começar a gerar receita com a venda de contas premium, que vão permitir utilizar múltiplas contas do Twitter ou Instagram no serviço. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Por Ligia Aguilhar | Estadão | Leia mais em yahoo 29/08/2014
Por meio do app é possível, por exemplo, associar o Instagram a um serviço de armazenamento na nuvem e determinar que cada foto publicada na plataforma tenha uma cópia automaticamente salva no serviço de armazenamento. A lista de serviços e apps que já permitem integração com o IFTT é extensa. Inclui Gmail, Google Drive, Dropbox, Instagram, Facebook, Evernote, LinkedIn, entre outros.
Com o novo investimento, o IFTTT mira o novo mercado a ser criado pela internet das coisas (quando todos os objetos estarão conectados à internet de alguma forma).
Em entrevista ao site TechCrunch, Linden Tibbet, cofundador do sistema, disse que a ideia é que, em um futuro não muito distante, o IFTT possa ser usado, por exemplo, para programar as lâmpadas "inteligentes" de uma casa para acenderem e a cafeteira conectada para começar a preparar o café automaticamente todos os dias quando o relógio do smartphone registrar 6h da manhã.
No curto prazo, a empresa deve começar a gerar receita com a venda de contas premium, que vão permitir utilizar múltiplas contas do Twitter ou Instagram no serviço. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Por Ligia Aguilhar | Estadão | Leia mais em yahoo 29/08/2014
Grupo Chileno assume fábrica da Norske Skog
A fábrica da Norske Skog que fica em Jaguariaíva, foi comprada pela Bio Bio Papeles, empresa que faz parte do grupo chileno BO Pathfinder
Ogrupo chileno, BO Pathfinder, segue ampliando seus negócios na região dos Campos Gerais. A Bio Bio Papeles -empresa do grupo-, comprou no início de 2014 a fatia remanescente (49%) da fábrica de papel de jornal norueguesa, Norske Skog (Antiga Pisa), por US$ 37 milhões. Os outros 51% foram comprados pela mesma empresa em junho de 2013 por US$ 41,3 milhões.
A fábrica fica no município de Jaguariaíva na região dos Campos Gerais, o grupo BO já possui uma fábrica de embalagens em Ponta Grossa, a BO Packaging.
De acordo com o gerente-geral da Bío Bío Papeles, Glen Rybertt em entrevista à PPI América Latina, a compra significa uma oportunidade para a ganhar força no mercado de papel de jornal. “O Brasil é o principal mercado consumidor da América Latina, mas tem um baixo consumo de papel per capita. Demanda pode aumentar mesmo com a penetração da mídia digital”, disse Rybertt , acrescentando que Pisa é a única produtora de papel de jornal em um país que consome 500 mil toneladas. Igor Gavioli | Ponta Grossa | 22/06/2014 | Leia mais em jornaldamanha.
Ogrupo chileno, BO Pathfinder, segue ampliando seus negócios na região dos Campos Gerais. A Bio Bio Papeles -empresa do grupo-, comprou no início de 2014 a fatia remanescente (49%) da fábrica de papel de jornal norueguesa, Norske Skog (Antiga Pisa), por US$ 37 milhões. Os outros 51% foram comprados pela mesma empresa em junho de 2013 por US$ 41,3 milhões.
A fábrica fica no município de Jaguariaíva na região dos Campos Gerais, o grupo BO já possui uma fábrica de embalagens em Ponta Grossa, a BO Packaging.
De acordo com o gerente-geral da Bío Bío Papeles, Glen Rybertt em entrevista à PPI América Latina, a compra significa uma oportunidade para a ganhar força no mercado de papel de jornal. “O Brasil é o principal mercado consumidor da América Latina, mas tem um baixo consumo de papel per capita. Demanda pode aumentar mesmo com a penetração da mídia digital”, disse Rybertt , acrescentando que Pisa é a única produtora de papel de jornal em um país que consome 500 mil toneladas. Igor Gavioli | Ponta Grossa | 22/06/2014 | Leia mais em jornaldamanha.
Voyager adquire projeto de cobre Salobo Sul, em Carajás, e propõe mudança de nome
A Voyager Resources divulgou hoje (27) a aquisição do projeto de cobre Salobo Sul, uma área de 3.066 hectares próxima às minas da Vale Salobo 1 e Salobo 2, em Carajás (PA). A mineradora afirmou também que vai propor aos acionistas uma mudança de nome, passando a se chamar Carajás Copper Company.
As informações foram divulgadas menos de uma semana após a Voyager anunciar que está desistindo de seus projetos de cobre e ouro na Mongólia para priorizar seus ativos no Brasil.
De acordo com a mineradora, Salobo está entre os maiores projetos de cobre em desenvolvimento do mundo. Em novembro de 2012, a Vale divulgou que o projeto tinha uma capacidade nominal de 100 mil toneladas de concentrado de cobre por ano, com potencial para aumentar essa capacidade para 200 mil toneladas anuais.
Salobo engloba cerca de 1,1 bilhão de toneladas de reservas provadas e prováveis, com teor médio de 0,69% de cobre e 0,43 g/t de ouro.
Programas de exploração em Salobo Sul, realizados anteriormente pela Xstrata, incluindo um levantamento aeromagnético, apontaram fortes recursos magnéticos na parte norte do projeto. Segundo a Voyager, estas anomalias são de natureza similar às anomalias magnéticas das minas da Vale.
De acordo com a Voyager, as características magnéticas das partes Norte e Sul de Salobo, em conjunto com alguns ajustes estruturais, indicam que o projeto Salobo Sul é um dos alvos, ainda não explorados e sondados, com maior potencial em toda a província de Carajás.
A mineradora afirmou que planeja iniciar um programa de exploração, para confirmar o potencial do projeto, ainda neste trimestre.
A aquisição pela Voyager prevê o pagamento de R$ 350 mil, referentes a assinatura e transferência de título, e a emissão de até 600 milhões de ações da Voyager, em três parcelas iguais de 200 milhões de ações ao longo dos próximos 10 meses. A emissão está sujeita à aprovação dos acionistas.
A Voyager possui, além do projeto de cobre Salobo Sul, participação em outros 22 projetos dentro da província de Carajás, cobrindo uma área de mais de 1.172 quilômetros quadrados. De acordo com a mineradora, isso faz da empresa uma das maiores proprietárias da região, junto com a Vale, Codelco e Avanco Resources.
Segundo a Voyager, uma revisão dos ativos da empresa, a fim de selecionar novos alvos para sondagem e testes geoquímicos, terá início ainda neste trimestre. A companhia informou que considera uma série de opções de financiamento para avançar seu plano de negócios e pretende divulgar um novo comunicado ao mercado nas próximas semanas.
O principal ativo da empresa no Brasil está ligado ao processo 850.578/2005, que trata de áreas em Canaã dos Carajás e Curionópolis, no Pará. Na semana passada, a empresa protocolizou novos documentos para avançar na autorização de pesquisa. Leia mais em zedudu 27/08/2014
As informações foram divulgadas menos de uma semana após a Voyager anunciar que está desistindo de seus projetos de cobre e ouro na Mongólia para priorizar seus ativos no Brasil.
De acordo com a mineradora, Salobo está entre os maiores projetos de cobre em desenvolvimento do mundo. Em novembro de 2012, a Vale divulgou que o projeto tinha uma capacidade nominal de 100 mil toneladas de concentrado de cobre por ano, com potencial para aumentar essa capacidade para 200 mil toneladas anuais.
Salobo engloba cerca de 1,1 bilhão de toneladas de reservas provadas e prováveis, com teor médio de 0,69% de cobre e 0,43 g/t de ouro.
Programas de exploração em Salobo Sul, realizados anteriormente pela Xstrata, incluindo um levantamento aeromagnético, apontaram fortes recursos magnéticos na parte norte do projeto. Segundo a Voyager, estas anomalias são de natureza similar às anomalias magnéticas das minas da Vale.
De acordo com a Voyager, as características magnéticas das partes Norte e Sul de Salobo, em conjunto com alguns ajustes estruturais, indicam que o projeto Salobo Sul é um dos alvos, ainda não explorados e sondados, com maior potencial em toda a província de Carajás.
A mineradora afirmou que planeja iniciar um programa de exploração, para confirmar o potencial do projeto, ainda neste trimestre.
A aquisição pela Voyager prevê o pagamento de R$ 350 mil, referentes a assinatura e transferência de título, e a emissão de até 600 milhões de ações da Voyager, em três parcelas iguais de 200 milhões de ações ao longo dos próximos 10 meses. A emissão está sujeita à aprovação dos acionistas.
A Voyager possui, além do projeto de cobre Salobo Sul, participação em outros 22 projetos dentro da província de Carajás, cobrindo uma área de mais de 1.172 quilômetros quadrados. De acordo com a mineradora, isso faz da empresa uma das maiores proprietárias da região, junto com a Vale, Codelco e Avanco Resources.
Segundo a Voyager, uma revisão dos ativos da empresa, a fim de selecionar novos alvos para sondagem e testes geoquímicos, terá início ainda neste trimestre. A companhia informou que considera uma série de opções de financiamento para avançar seu plano de negócios e pretende divulgar um novo comunicado ao mercado nas próximas semanas.
O principal ativo da empresa no Brasil está ligado ao processo 850.578/2005, que trata de áreas em Canaã dos Carajás e Curionópolis, no Pará. Na semana passada, a empresa protocolizou novos documentos para avançar na autorização de pesquisa. Leia mais em zedudu 27/08/2014
28 agosto 2014
Jasmine é vendida a farmacêutica japonesa
O negócio saiu depois de mais de um ano de negociações entre a família proprietária do negócio e fundos de investimento e grupos internacionais
A fabricante de alimentos saudáveis paranaense Jasmine anunciou na quarta-feira, 27, a venda do controle para a empresa francesa Nutrition et Santé, subsidiária da farmacêutica japonesa Otsuka. O negócio saiu depois de mais de um ano de negociações entre a família proprietária do negócio e fundos de investimento e grupos internacionais.
A Jasmine, que faturou R$ 124 milhões no ano passado, vinha crescendo a taxas de pelo menos 20% ao longo da última década, segundo informações de mercado - só nos últimos três anos, a receita quase dobrou.
A companhia, fundada há mais de 20 anos, teve origem ainda no fim dos anos 1970, quando Christophe Allain e sua mulher iniciaram um negócio de venda de marmitas "saudáveis", ainda antes de o casal se mudar para Curitiba.
Por trás da compra da Jasmine está a intenção do grupo japonês de expandir seus negócios fora do setor de remédios - que é bastante regulado. Segundo fontes de mercado ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, a estratégia de diversificação de empresas com presença no setor farmacêutico é comum.
A Johnson & Johnson, por exemplo, tem um forte setor de medicamentos vendidos sem receita, além de atuar ainda nas áreas de cosméticos e de suplementos alimentares.
Apesar de ser ainda um negócio relativamente pequeno, o atrativo da Jasmine para o grupo japonês foi a forte presença da empresa paranaense nas gôndolas de supermercados.
Abrir espaço no varejo sem ajuda de uma companhia que tenha aberto espaço no varejo local é uma tarefa difícil para um novo entrante no Brasil, disse Samuel de Oliveira, diretor do BI&P - Banco Indusval & Partners, que assessorou a operação.
Outro fator positivo do mercado de alimentos ligados à saúde e ao bem-estar no Brasil, segundo Oliveira, está no potencial de crescimento dessa categoria de produtos, que só começou a cair no gosto da população nos últimos anos. Na Europa, as perspectivas são bem menores, uma vez que o mercado por lá é mais maduro.
Gestão
Oliveira, do Indusval & Partners, lembrou que, no exterior, ao comprar a Nutrition et Santé, a farmacêutica japonesa manteve os executivos anteriores na operação, estratégia que deverá se repetir agora no Brasil.
"A Otsuka, apesar de ser listada em bolsa, ainda é uma empresa de dono e costuma valorizar os talentos locais." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. | Fernando Scheller, do Estadao | Leia mais em Exame 28/08/2014
A fabricante de alimentos saudáveis paranaense Jasmine anunciou na quarta-feira, 27, a venda do controle para a empresa francesa Nutrition et Santé, subsidiária da farmacêutica japonesa Otsuka. O negócio saiu depois de mais de um ano de negociações entre a família proprietária do negócio e fundos de investimento e grupos internacionais.
A Jasmine, que faturou R$ 124 milhões no ano passado, vinha crescendo a taxas de pelo menos 20% ao longo da última década, segundo informações de mercado - só nos últimos três anos, a receita quase dobrou.
A companhia, fundada há mais de 20 anos, teve origem ainda no fim dos anos 1970, quando Christophe Allain e sua mulher iniciaram um negócio de venda de marmitas "saudáveis", ainda antes de o casal se mudar para Curitiba.
Por trás da compra da Jasmine está a intenção do grupo japonês de expandir seus negócios fora do setor de remédios - que é bastante regulado. Segundo fontes de mercado ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, a estratégia de diversificação de empresas com presença no setor farmacêutico é comum.
A Johnson & Johnson, por exemplo, tem um forte setor de medicamentos vendidos sem receita, além de atuar ainda nas áreas de cosméticos e de suplementos alimentares.
Apesar de ser ainda um negócio relativamente pequeno, o atrativo da Jasmine para o grupo japonês foi a forte presença da empresa paranaense nas gôndolas de supermercados.
Abrir espaço no varejo sem ajuda de uma companhia que tenha aberto espaço no varejo local é uma tarefa difícil para um novo entrante no Brasil, disse Samuel de Oliveira, diretor do BI&P - Banco Indusval & Partners, que assessorou a operação.
Outro fator positivo do mercado de alimentos ligados à saúde e ao bem-estar no Brasil, segundo Oliveira, está no potencial de crescimento dessa categoria de produtos, que só começou a cair no gosto da população nos últimos anos. Na Europa, as perspectivas são bem menores, uma vez que o mercado por lá é mais maduro.
Gestão
Oliveira, do Indusval & Partners, lembrou que, no exterior, ao comprar a Nutrition et Santé, a farmacêutica japonesa manteve os executivos anteriores na operação, estratégia que deverá se repetir agora no Brasil.
"A Otsuka, apesar de ser listada em bolsa, ainda é uma empresa de dono e costuma valorizar os talentos locais." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. | Fernando Scheller, do Estadao | Leia mais em Exame 28/08/2014
Resposta rápida da Vivendi é "embaraçosa", diz analista
O conselho da empresa francesa levou menos de duas horas para optar por negociações exclusivas com a Telefónica
A Telecom Italia parece estar ficando para trás na disputa com a Telefónica pela GVT, que pertence hoje à Vivendi, disse um analista estrangeiro que preferiu não se identificar.
A fonte acrescentou que a velocidade com que a Vivendi rejeitou a proposta da Telecom Italia é "embaraçosa", tendo em vista que o conselho da empresa francesa levou menos de duas horas para optar por negociações exclusivas com a Telefónica.
Caso um acordo entre a Telefónica e a Vivendi siga em frente, a Telecom Italia seria deixada em uma posição muito mais fraca no Brasil, tendo a necessidade de buscar uma parceria com a Oi ou vender a TIM Participações, afirmou.
Na manhã desta quinta-feira, 28, a Vivendi informou que entrará em negociações exclusivas com a Telefónica para vender a brasileira GVT, após o grupo espanhol elevar sua oferta para 7,45 bilhões de euros em dinheiro e ações.
"A oferta da Telefónica atende melhor aos objetivos estratégicos e financeiros do grupo", disse a Vivendi em comunicado, acrescentando que a proposta era "particularmente atrativa", uma vez que gera um ganho de mais de 3 bilhões de euros de capital e permite que as duas empresas desenvolvam em conjunto projetos de conteúdos e de mídia.
Apesar da velocidade da resposta, agentes do mercado disseram que a Vivendi ainda pode tentar conseguir termos melhores da Telefónica. E se o grupo espanhol se recusar, a Telecom Italia poderá ter abertura para uma nova oferta.
Proposta revista
No começo do dia, a Telefónica elevou sua proposta para aquisição das operações da GVT, oferecendo à Vivendi um valor de 7,45 bilhões de euros, ante oferta anterior de 6,7 bilhões de euros.
A proposta da tele espanhola consiste em 4,663 bilhões de euros em dinheiro e o restante em ações em sua unidade brasileira, a Telefônica Brasil, equivalente a 12% do capital social após a fusão com a GVT.
Como alternativa, a Telefónica deu a opção à Vivendi de trocar as ações da Telefônica Brasil por uma participação de 8,3% na Telecom Itália. A Telefónica é atualmente o maior acionista individual na Telecom Itália.
Já a proposta da empresa italiana, aprovada também pelo conselho de administração da TIM Participações, foi de 7 bilhões de euros. A oferta prevê integração das operações brasileiras das empresas e a entrada do grupo francês Vivendi no capital da Telecom Italia. Com informações da Dow Jones | Lucas Hirata, do Estadao | Leia mais em Exame 28/08/2014
A Telecom Italia parece estar ficando para trás na disputa com a Telefónica pela GVT, que pertence hoje à Vivendi, disse um analista estrangeiro que preferiu não se identificar.
A fonte acrescentou que a velocidade com que a Vivendi rejeitou a proposta da Telecom Italia é "embaraçosa", tendo em vista que o conselho da empresa francesa levou menos de duas horas para optar por negociações exclusivas com a Telefónica.
Caso um acordo entre a Telefónica e a Vivendi siga em frente, a Telecom Italia seria deixada em uma posição muito mais fraca no Brasil, tendo a necessidade de buscar uma parceria com a Oi ou vender a TIM Participações, afirmou.
Na manhã desta quinta-feira, 28, a Vivendi informou que entrará em negociações exclusivas com a Telefónica para vender a brasileira GVT, após o grupo espanhol elevar sua oferta para 7,45 bilhões de euros em dinheiro e ações.
"A oferta da Telefónica atende melhor aos objetivos estratégicos e financeiros do grupo", disse a Vivendi em comunicado, acrescentando que a proposta era "particularmente atrativa", uma vez que gera um ganho de mais de 3 bilhões de euros de capital e permite que as duas empresas desenvolvam em conjunto projetos de conteúdos e de mídia.
Apesar da velocidade da resposta, agentes do mercado disseram que a Vivendi ainda pode tentar conseguir termos melhores da Telefónica. E se o grupo espanhol se recusar, a Telecom Italia poderá ter abertura para uma nova oferta.
Proposta revista
No começo do dia, a Telefónica elevou sua proposta para aquisição das operações da GVT, oferecendo à Vivendi um valor de 7,45 bilhões de euros, ante oferta anterior de 6,7 bilhões de euros.
A proposta da tele espanhola consiste em 4,663 bilhões de euros em dinheiro e o restante em ações em sua unidade brasileira, a Telefônica Brasil, equivalente a 12% do capital social após a fusão com a GVT.
Como alternativa, a Telefónica deu a opção à Vivendi de trocar as ações da Telefônica Brasil por uma participação de 8,3% na Telecom Itália. A Telefónica é atualmente o maior acionista individual na Telecom Itália.
Já a proposta da empresa italiana, aprovada também pelo conselho de administração da TIM Participações, foi de 7 bilhões de euros. A oferta prevê integração das operações brasileiras das empresas e a entrada do grupo francês Vivendi no capital da Telecom Italia. Com informações da Dow Jones | Lucas Hirata, do Estadao | Leia mais em Exame 28/08/2014
Carrefour não descarta IPO no Brasil, diz CEO
O CEO do grupo Carrefour no Brasil, Charles Desmartis, afirmou nesta quinta-feira, 28, que a companhia considera como uma opção a abertura de capital das operações brasileiras. A jornalistas durante o lançamento de uma nova bandeira de lojas de proximidade, Desmartis afirmou, porém, que a rede não tem necessidade de captar recursos para cumprir seus planos de investimentos no País.
"Podemos considerar um IPO no futuro como uma forma de melhorar a característica brasileira da empresa e levantar recursos", disse. "Apesar disso, não precisamos de capital para cumprir nossos planos", completou.
Questionado sobre se a companhia busca um sócio no Brasil, Desmartis negou. "Não precisamos disso nem queremos um sócio exclusivo para o Carrefour", disse. "Queremos atrair alguns investidores e talvez alguns family offices que poderiam ser investidores potenciais", completou, ressaltando porém que esses investidores e family offices poderiam comprar ações da companhia numa abertura de capital.
O tema do envolvimento de um sócio brasileiro nos negócios do Carrefour Brasil resvala no empresário Abilio Diniz, que teria tentado negociar com a rede francesa quando ainda estava ligado ao Grupo Pão de Açúcar e, segundo fontes disseram ao jornal "O Estado de S. Paulo" em maio, já teria desembolsado cerca de US$ 1 bilhão para a compra de cerca de 3% das ações do Carrefour. O atual presidente do conselho de administração da empresa de alimentos BRF reiterou em evento em São Paulo, ontem, que tem interesse em voltar ao varejo, o que ocorreria por meio da holding Península, com foco em distribuição.
e-commerce
O Carrefour está estudando a possibilidade de relançar uma plataforma de comércio eletrônico no Brasil, afirmou Desmartis. O executivo disse que a empresa contratou uma consultoria e está em processo de definir detalhes sobre marketing, logística e tecnologia da informação.
Desmartis não informou qual o prazo para que uma nova plataforma de comércio eletrônico no Brasil seja lançada. Ele afirmou que num primeiro momento as vendas online seriam concentradas em outras categorias que não alimentos.
Reformas
Outra aposta do grupo é a reforma no modelo de loja de seus 143 supermercados e hipermercados Carrefour. Até o final de 2014, a companhia espera chegar a 18 unidades no que Desmartis chama de "nova geração". É uma reformulação, que inclui mudanças no sortimento de produtos e na logística. Até o momento, 14 lojas já passaram por esse processo. Até o final de 2016, o grupo espera que mais 30 unidades sejam reformadas e a expectativa é de que no futuro todas as lojas da rede estejam remodeladas.
Durante o evento de lançamento da bandeira Carrefour Express, de lojas de proximidade, Desmartis ressaltou que a companhia mantém uma estratégia multiformato e destacou ainda os investimentos no Atacadão, rede de atacado de autosserviço. O executivo afirmou que em 2014 já foram abertas sete novas lojas da rede Atacadão e mais seis serão inauguradas até o final do ano. Até o fim de 2015, a expectativa é que a bandeira esteja presente em todos os Estados. Por Dayanne Sousa | Estadão | Leia mais em Yahoo 28/08/2014
"Podemos considerar um IPO no futuro como uma forma de melhorar a característica brasileira da empresa e levantar recursos", disse. "Apesar disso, não precisamos de capital para cumprir nossos planos", completou.
Questionado sobre se a companhia busca um sócio no Brasil, Desmartis negou. "Não precisamos disso nem queremos um sócio exclusivo para o Carrefour", disse. "Queremos atrair alguns investidores e talvez alguns family offices que poderiam ser investidores potenciais", completou, ressaltando porém que esses investidores e family offices poderiam comprar ações da companhia numa abertura de capital.
O tema do envolvimento de um sócio brasileiro nos negócios do Carrefour Brasil resvala no empresário Abilio Diniz, que teria tentado negociar com a rede francesa quando ainda estava ligado ao Grupo Pão de Açúcar e, segundo fontes disseram ao jornal "O Estado de S. Paulo" em maio, já teria desembolsado cerca de US$ 1 bilhão para a compra de cerca de 3% das ações do Carrefour. O atual presidente do conselho de administração da empresa de alimentos BRF reiterou em evento em São Paulo, ontem, que tem interesse em voltar ao varejo, o que ocorreria por meio da holding Península, com foco em distribuição.
e-commerce
O Carrefour está estudando a possibilidade de relançar uma plataforma de comércio eletrônico no Brasil, afirmou Desmartis. O executivo disse que a empresa contratou uma consultoria e está em processo de definir detalhes sobre marketing, logística e tecnologia da informação.
Desmartis não informou qual o prazo para que uma nova plataforma de comércio eletrônico no Brasil seja lançada. Ele afirmou que num primeiro momento as vendas online seriam concentradas em outras categorias que não alimentos.
Reformas
Outra aposta do grupo é a reforma no modelo de loja de seus 143 supermercados e hipermercados Carrefour. Até o final de 2014, a companhia espera chegar a 18 unidades no que Desmartis chama de "nova geração". É uma reformulação, que inclui mudanças no sortimento de produtos e na logística. Até o momento, 14 lojas já passaram por esse processo. Até o final de 2016, o grupo espera que mais 30 unidades sejam reformadas e a expectativa é de que no futuro todas as lojas da rede estejam remodeladas.
Durante o evento de lançamento da bandeira Carrefour Express, de lojas de proximidade, Desmartis ressaltou que a companhia mantém uma estratégia multiformato e destacou ainda os investimentos no Atacadão, rede de atacado de autosserviço. O executivo afirmou que em 2014 já foram abertas sete novas lojas da rede Atacadão e mais seis serão inauguradas até o final do ano. Até o fim de 2015, a expectativa é que a bandeira esteja presente em todos os Estados. Por Dayanne Sousa | Estadão | Leia mais em Yahoo 28/08/2014
Empresa do grupo J&F receberá aporte de R$2 bilhões
O grupo J&F espera ampliar sua presença na infraestrutura e, no fim de 2012, adquiriu quase a totalidade de um outro fundo de investimento gerenciado pela Caixa
O comitê de investimentos do FI-FGTS, segundo maior fundo financiador de infraestrutura do país, autorizou na quarta-feira, 27, a Caixa a avaliar o aporte de R$ 2 bilhões na Ampla Infraestrutura e Construções, novo nome da J&F Infraestrutura, empresa de energia da holding que também controla o frigorífico JBS.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, o sinal verde teve aprovação unânime dos 12 membros do colegiado, formado por membros indicados pelo governo e representantes de centrais sindicais e associações patronais.
O fundo, porém, adiou a autorização final para o financiamento de cerca de R$ 600 milhões à concessionária de rodovias CCR, que tem como acionistas Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Soares Penido, para a recuperação da rodovia Presidente Dutra.
A operação, noticiada em julho, quando o comitê do FI-FGTS aprovou o relatório preliminar, estava na pauta de ontem. O representante da Força Sindical, Luiz Fernando Emediato, pediu vista do processo, por orientação da central sindical, argumentando dúvidas sobre o financiamento. Essa operação deve voltar a ser apreciada na próxima terça-feira, 2 de setembro.
Em 2014, até agora, nenhuma autorização final à Caixa para realizar investimentos foi aprovado pelo comitê. O chamado relatório final aborda todos os aspectos relevantes da companhia interessada nos recursos, bem como formaliza a proposta com os termos e as condições da operação.
O FI-FGTS, que usa o superávit do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o financiamento de obras de infraestrutura, tem desembolsos da ordem de R$ 30 bilhões. Para 2014, a Caixa tem sinal verde do conselho curador do FGTS para aplicar o volume recorde de R$ 10 bilhões em projetos.
O banco diz que analisa mais de 100 projetos de rodovias, portos, hidrovias, ferrovias, energia, saneamento e aeroportos. A assessoria da Caixa informou que não comenta decisões do comitê do FI-FGTS.
O grupo J&F tem interesses em ampliar sua presença na área de infraestrutura. No fim de 2012, a empresa de energia da holding adquiriu quase a totalidade de um outro fundo de investimento administrado e gerenciado pela Caixa.
No fim de 2013, a Ampla informou que acumula quase R$ 8 bilhões em prejuízos. No entanto, a holding J&F Investimentos aumentou o capital da empresa, em 31 de dezembro, em R$ 21,4 bilhões. Isso elevou o patrimônio líquido da companhia a R$ 13,5 bilhões positivos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo Murilo Rodrigues Alves, do Estadao | Leia mais em Exame 28/08/2014
MV leva Racers para atender Unimeds
A MV, desenvolvedora nacional de sistemas de gestão de saúde, anunciou a compra da paulista Racers Tecnologia, especialista em soluções para operadoras de planos de saúde.
Com a aquisição, a MV integrará ao seu portfólio o sistema Gestor de Planos de Saúde Integrado (GPSi). O valor da transação não foi revelado.
A solução da Racers, empresa sediada em Ribeirão Preto, é homologada pela Unimed do Brasil e usado em filiais como a do Vale do Aço, Teresópolis, Barretos, entre outras cidades.
A aquisição reforça a estratégia da MV de consolidação do mercado de softwares para a área da saúde. Além disso, amplia a oferta de soluções de gestão para o segmento de Unimeds.
"O alinhamento de propósitos gerou a negociação. Estamos incorporando uma equipe com ótimos conhecimentos e uma solução complementar ao nosso portfólio”, afirma Paulo Magnus, presidente da MV.
Mais de 800 instituições no Brasil, na África e na América Latina - entre hospitais, operadoras de planos de saúde e saúde pública – utilizam soluções da MV, em um total de 100 mil médicos e 250 mil profissionais usando as plataformas da empresa.
A edição de 2013 do Anuário Série Estudos Tecnologia Software apresentou a MV na 3ª posição do ranking que reúne as 50 maiores empresas de software nacionais. Em 2012, a empresa ocupava a 5ª posição e teve faturamento de R$ 154 milhões. Leandro Souza | Leia mais em Baguete 27/08/2014
Com a aquisição, a MV integrará ao seu portfólio o sistema Gestor de Planos de Saúde Integrado (GPSi). O valor da transação não foi revelado.
A solução da Racers, empresa sediada em Ribeirão Preto, é homologada pela Unimed do Brasil e usado em filiais como a do Vale do Aço, Teresópolis, Barretos, entre outras cidades.
A aquisição reforça a estratégia da MV de consolidação do mercado de softwares para a área da saúde. Além disso, amplia a oferta de soluções de gestão para o segmento de Unimeds.
"O alinhamento de propósitos gerou a negociação. Estamos incorporando uma equipe com ótimos conhecimentos e uma solução complementar ao nosso portfólio”, afirma Paulo Magnus, presidente da MV.
Mais de 800 instituições no Brasil, na África e na América Latina - entre hospitais, operadoras de planos de saúde e saúde pública – utilizam soluções da MV, em um total de 100 mil médicos e 250 mil profissionais usando as plataformas da empresa.
A edição de 2013 do Anuário Série Estudos Tecnologia Software apresentou a MV na 3ª posição do ranking que reúne as 50 maiores empresas de software nacionais. Em 2012, a empresa ocupava a 5ª posição e teve faturamento de R$ 154 milhões. Leandro Souza | Leia mais em Baguete 27/08/2014
Relatório mostra recorde do valor de fusão e aquisição de empresas da China
Um relatório emitido nesta terça-feira pela empresa de consultoria PwC mostra que o valor das fusões e aquisições de empresas na China alcançou, no primeiro semestre deste ano, ao nível mais alto nos últimos três anos.
Dados apresentados pelo relatório da PwC revelam que, de janeiro a junho de 2014, um total de US$ 183 bilhões foi envolvido em casos de fusão e aquisição no país asiático, 19% a mais que o segundo semestre do ano passado.
Liu Yan, sócio da PwC, afirmou que o recorde deve-se a mais de 30 grandes negócios com valor superior a US$ 1 bilhão individualmente. Segundo o analista, esses grandes negócios são principalmente no setor de Internet e dos serviços financeiros.
Os investidores recorreram às fusões e aquisições entre empresas como uma maneira para promover o crescimento para lidar com a competição cada vez maior em meio à reestruturação industrial, declara o relatório.
Para o segundo semestre deste ano, a PwC prevê ainda mais fusões e aquisições no país. | por Agência Xinhua | Leia mais em cri 27/08/2014
Dados apresentados pelo relatório da PwC revelam que, de janeiro a junho de 2014, um total de US$ 183 bilhões foi envolvido em casos de fusão e aquisição no país asiático, 19% a mais que o segundo semestre do ano passado.
Liu Yan, sócio da PwC, afirmou que o recorde deve-se a mais de 30 grandes negócios com valor superior a US$ 1 bilhão individualmente. Segundo o analista, esses grandes negócios são principalmente no setor de Internet e dos serviços financeiros.
Os investidores recorreram às fusões e aquisições entre empresas como uma maneira para promover o crescimento para lidar com a competição cada vez maior em meio à reestruturação industrial, declara o relatório.
Para o segundo semestre deste ano, a PwC prevê ainda mais fusões e aquisições no país. | por Agência Xinhua | Leia mais em cri 27/08/2014
27 agosto 2014
Oi contrata BTG Pactual para preparar oferta por TIM Participações
A Oi contratou o BTG Pactual para viabilizar uma oferta pela TIM Participações, num esforço para não ficar à margem na consolidação em curso no setor de telecomunicações no Brasil e um mês antes de um importante leilão de licenças de telefonia móvel de quarta geração (4G).
Em fato relevante no fim da terça-feira, a Oi informou que o banco BTG Pactual atuará como comissário "para, agindo em seu próprio nome e por conta e ordem da Oi, desenvolver alternativas para viabilizar proposta para a aquisição da participação detida indiretamente pela Telecom Italia na TIM Participações".
A Telecom Italia detém 67 por cento da TIM Participações. O valor da fatia, a preços de mercado, é de cerca de 18,4 bilhões de reais.
A iniciativa da Oi acontece enquanto a espanhola Telefónica e a Telecom Italia travam uma batalha para adquirir a operadora brasileira de banda larga GVT, propriedade da francesa Vivendi.
Paralelamente, a Claro passa por processo de unificação de suas operações com Embratel e Net, todas companhias do grupo mexicano América Móvil.
A Oi, por estar no meio de um conturbado processo de fusão com a Portugal Telecom, não era vista como provável protagonista na recente rodada de consolidação na indústria de telecomunicações no Brasil.
Entre os grandes grupos de telefonia do país listados em bolsa, a Oi é a que tem saúde financeira mais frágil. A companhia encerrou o segundo trimestre com uma dívida líquida de 46 bilhões de reais, enquanto a da Telefônica Brasil, dona da marca Vivo e controlada pelos espanhóis, era de 2,52 bilhões de reais. A TIM Participações tinha endividamento de 1 bilhão de reais no fim de junho.
No começo de agosto, a Telefónica anunciou proposta de 20,1 bilhões de reais, ou 6,7 bilhões de euros, para comprar a GVT em dinheiro e novas ações da Telefônica Brasil equivalentes a 12 do capital da empresa combinada após a compra da GVT.
Na segunda-feira, quatro fontes disseram à Reuters que a Telecom Italia fará uma oferta de cerca de 7 bilhões de euros pela GVT, que deixará a Vivendi com uma fatia de 15 a 20 por cento no grupo italiano.
Todas as movimentações de consolidação ocorrem ao mesmo tempo em que as operadoras de telefonia se preparam para o leilão da frequência de 700 MHz do 4G, marcado para 30 de setembro.
O preço mínimo total das seis licenças no leilão é de 7,7 bilhões de reais. Além disso, as empresas terão que gastar 3,6 bilhões de reais na limpeza da faixa, atualmente usada pela radiodifusão analógica.
Na semana passada, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, reconheceu em entrevista à Reuters que o processo de consolidação no setor tem influência sobre o leilão de 4G, mas disse que o governo não mudará os prazos. "Isso não é problema nosso", afirmou. (Por Cesar Bianconi) Reuters | leia mais em yahoo 27/08/2015
Em fato relevante no fim da terça-feira, a Oi informou que o banco BTG Pactual atuará como comissário "para, agindo em seu próprio nome e por conta e ordem da Oi, desenvolver alternativas para viabilizar proposta para a aquisição da participação detida indiretamente pela Telecom Italia na TIM Participações".
A Telecom Italia detém 67 por cento da TIM Participações. O valor da fatia, a preços de mercado, é de cerca de 18,4 bilhões de reais.
A iniciativa da Oi acontece enquanto a espanhola Telefónica e a Telecom Italia travam uma batalha para adquirir a operadora brasileira de banda larga GVT, propriedade da francesa Vivendi.
Paralelamente, a Claro passa por processo de unificação de suas operações com Embratel e Net, todas companhias do grupo mexicano América Móvil.
A Oi, por estar no meio de um conturbado processo de fusão com a Portugal Telecom, não era vista como provável protagonista na recente rodada de consolidação na indústria de telecomunicações no Brasil.
Entre os grandes grupos de telefonia do país listados em bolsa, a Oi é a que tem saúde financeira mais frágil. A companhia encerrou o segundo trimestre com uma dívida líquida de 46 bilhões de reais, enquanto a da Telefônica Brasil, dona da marca Vivo e controlada pelos espanhóis, era de 2,52 bilhões de reais. A TIM Participações tinha endividamento de 1 bilhão de reais no fim de junho.
No começo de agosto, a Telefónica anunciou proposta de 20,1 bilhões de reais, ou 6,7 bilhões de euros, para comprar a GVT em dinheiro e novas ações da Telefônica Brasil equivalentes a 12 do capital da empresa combinada após a compra da GVT.
Na segunda-feira, quatro fontes disseram à Reuters que a Telecom Italia fará uma oferta de cerca de 7 bilhões de euros pela GVT, que deixará a Vivendi com uma fatia de 15 a 20 por cento no grupo italiano.
Todas as movimentações de consolidação ocorrem ao mesmo tempo em que as operadoras de telefonia se preparam para o leilão da frequência de 700 MHz do 4G, marcado para 30 de setembro.
O preço mínimo total das seis licenças no leilão é de 7,7 bilhões de reais. Além disso, as empresas terão que gastar 3,6 bilhões de reais na limpeza da faixa, atualmente usada pela radiodifusão analógica.
Na semana passada, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, reconheceu em entrevista à Reuters que o processo de consolidação no setor tem influência sobre o leilão de 4G, mas disse que o governo não mudará os prazos. "Isso não é problema nosso", afirmou. (Por Cesar Bianconi) Reuters | leia mais em yahoo 27/08/2015
Cade aprova operação entre BV Empreendimentos e One
A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou o ato de concentração entre BV Empreendimentos e Participações S.A. e One DI JV Empreendimentos e Participações S.A., sem restrições. O aval está presente em despacho publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 27.
A operação tem como objeto a entrada da BV Empreendimentos e Participações, do Grupo Votorantim, no capital social da GT 11 Empreendimentos Imobiliários, sociedade de propósito específico criada pela One DI JV Empreendimentos e Participações para o planejamento, incorporação, desenvolvimento, venda e entrega de um empreendimento imobiliário residencial no bairro da Vila Nova Conceição, na zona sul do município de São Paulo.
Documentação do Cade informa que a One é atualmente detentora de 100% das ações ordinárias representativas do capital social da SPE GT11 e, com a operação, pretende alienar 60% dessas ações para a BVEP, permanecendo com a titularidade dos 40% restantes. O investimento da BVEP na SPE GT11 se dá com o objetivo exclusivo de financiar o empreendimento imobiliário específico. A gestão financeira e a incorporação e construção do empreendimento serão de responsabilidade da One.
Após a conclusão do empreendimento, todas as unidades serão alienadas a terceiros. A superintendência Geral do Cade concluiu que a operação não criará vínculos estruturais permanentes entre as empresas, tampouco afetará os negócios e as atividades desenvolvidas por cada grupo econômico fora do contexto desse empreendimento. Diante disso, a operação foi aprovada, sem restrições. Por Ayr Aliski | Estadão | leia mais em Yahoo 27/08/2014
A operação tem como objeto a entrada da BV Empreendimentos e Participações, do Grupo Votorantim, no capital social da GT 11 Empreendimentos Imobiliários, sociedade de propósito específico criada pela One DI JV Empreendimentos e Participações para o planejamento, incorporação, desenvolvimento, venda e entrega de um empreendimento imobiliário residencial no bairro da Vila Nova Conceição, na zona sul do município de São Paulo.
Documentação do Cade informa que a One é atualmente detentora de 100% das ações ordinárias representativas do capital social da SPE GT11 e, com a operação, pretende alienar 60% dessas ações para a BVEP, permanecendo com a titularidade dos 40% restantes. O investimento da BVEP na SPE GT11 se dá com o objetivo exclusivo de financiar o empreendimento imobiliário específico. A gestão financeira e a incorporação e construção do empreendimento serão de responsabilidade da One.
Após a conclusão do empreendimento, todas as unidades serão alienadas a terceiros. A superintendência Geral do Cade concluiu que a operação não criará vínculos estruturais permanentes entre as empresas, tampouco afetará os negócios e as atividades desenvolvidas por cada grupo econômico fora do contexto desse empreendimento. Diante disso, a operação foi aprovada, sem restrições. Por Ayr Aliski | Estadão | leia mais em Yahoo 27/08/2014
Advent anuncia investimento na Cataratas do Iguaçu
A empresa de private equity Advent International anunciou nesta quarta-feira, 27, a assinatura de um acordo para investir na Cataratas do Iguaçu, companhia que atua na operação de concessões de serviços de bilheteria, transporte, alimentação e bebidas, varejo, entre outros, em parques nacionais brasileiros.
Conforme o comunicado, por meio do acordo, a Advent fará um aporte de capital na concessionária e trabalhará juntamente com os atuais acionistas - que permanecerão como sócios da empresa - para aprimorar os serviços e operações atuais da Cataratas e expandir sua atuação em parques e em negócios relacionados ao turismo.
A expectativa é que a operação, cujo fechamento ainda está sujeito a determinadas condições precedentes, seja concluída no segundo semestre de 2014. Os demais termos do acordo não foram divulgados.
A Cataratas atualmente detém concessões para prestar serviços aos visitantes do Parque Nacional do Iguaçu (PR) e do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. A empresa também tem participação acionária no consórcio Paineiras-Corcovado, que fica no Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, e no AquaRio, empresa contratada para prestar serviços no aquário que está em construção na região do Porto Maravilha, também no Rio de Janeiro. Por Eulina Oliveira | Estadão | Leia mais em Yahoo 27/08/2014
Conforme o comunicado, por meio do acordo, a Advent fará um aporte de capital na concessionária e trabalhará juntamente com os atuais acionistas - que permanecerão como sócios da empresa - para aprimorar os serviços e operações atuais da Cataratas e expandir sua atuação em parques e em negócios relacionados ao turismo.
A expectativa é que a operação, cujo fechamento ainda está sujeito a determinadas condições precedentes, seja concluída no segundo semestre de 2014. Os demais termos do acordo não foram divulgados.
A Cataratas atualmente detém concessões para prestar serviços aos visitantes do Parque Nacional do Iguaçu (PR) e do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. A empresa também tem participação acionária no consórcio Paineiras-Corcovado, que fica no Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, e no AquaRio, empresa contratada para prestar serviços no aquário que está em construção na região do Porto Maravilha, também no Rio de Janeiro. Por Eulina Oliveira | Estadão | Leia mais em Yahoo 27/08/2014
Após aporte de capital, Snapchat passa a ter valor de mercado avaliado em US$ 10 bilhões
O fundo americano de capital de risco Kleiner Perkins Caufield & Byer anunciou um investimento de US$ 20 milhões na startup idealizadora do Snapchat, o aplicativo de troca de mensagens que desaparecem 10 segundos após serem lidas. Com o aporte, o valor de mercado da empresa já chega a US$ 10 bilhões, segundo divulgou o The Wall Street Journal, nesta quarta-feira, 27, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
No ano passado, os fundadores do Snapchat, Evan Spiegel e Bobby Murphy, que criaram o aplicativo em seu dormitório na Universidade de Stanford, recusaram uma oferta de compra de US$ 3 bilhões do Facebook. A valorização de US$ 10 bilhões significa que os fundadores da empresa são bilionários —pelo menos no papel.
Com o investimento, o Snapchat se junta ao exclusivo clube de startups com valor de mercado de US$ 10 bilhões ou mais, incluindo a empresa criadora do aplicativo Uber, que conecta passageiros a motoristas, e a Airbnb, empresa que facilita o aluguel de quartos para viajantes.
O fundo Kleiner Perkins foi um dos primeiros investidores no Google, Facebook, Twitter e Uber.
Procurados pelo jornal americano, nem o Snapchat nem a Kleiner Perkins quiseram comentar sobre os novos recursos captados. Leia mais em Tiinside 27/08/2014
No ano passado, os fundadores do Snapchat, Evan Spiegel e Bobby Murphy, que criaram o aplicativo em seu dormitório na Universidade de Stanford, recusaram uma oferta de compra de US$ 3 bilhões do Facebook. A valorização de US$ 10 bilhões significa que os fundadores da empresa são bilionários —pelo menos no papel.
Com o investimento, o Snapchat se junta ao exclusivo clube de startups com valor de mercado de US$ 10 bilhões ou mais, incluindo a empresa criadora do aplicativo Uber, que conecta passageiros a motoristas, e a Airbnb, empresa que facilita o aluguel de quartos para viajantes.
O fundo Kleiner Perkins foi um dos primeiros investidores no Google, Facebook, Twitter e Uber.
Procurados pelo jornal americano, nem o Snapchat nem a Kleiner Perkins quiseram comentar sobre os novos recursos captados. Leia mais em Tiinside 27/08/2014
Finch Soluções adquire SBS e-BPO
A Finch Soluções, empresa de soluções de TI para a automação de processos empresariais e jurídicos, anuncia a aquisição da SBS e-BPO, companhia especializada na gestão de documentos e informações digitais com valor jurídico. Os valores da transação não foram divulgados.
Com mais de 25 anos no mercado, a SBS e-BPO possui pilares baseados no conhecimento jurídico dos processos de negócios com aplicação de plataforma tecnológica integrada a Serviços Eletrônicos compartilhados, integrando, processando e controlando processos documentais.
“A partir de agora, iniciamos um processo de expansão de nossos negócios e estratégia, já que passamos a contar com um portfólio de produtos (software) e serviços (BPO) ampliado, que permite a atuação em diversos setores da economia em clientes de diferentes portes”, afirma Armando Buchina, diretor executivo da Finch Soluções.
Com a aquisição, a nova estrutura da empresa oferecerá aos clientes soluções de gestão eletrônica de documentos com valor probante, por meio da oferta de serviços no formato de terceirização.
“Anteriormente à SBS, realizamos duas outras aquisições. Primeiramente, foi a Efficeon e, em seguida, a Triata, empresas desenvolvedoras de soluções de software ECM e workflow”, complementa Buchina.
Lançada em novembro de 2013, a Finch Soluções espera faturar R$ 56 milhões em 2014. A empresa possui 27 filiais e mais de 550 colaboradores.
Outra empresa especializada em TI para departamentos jurídicos e escritórios de advocacia, a gaúcha Tedesco foi comprada pela consultoria financeira e grupo de mídia multinacional Thomson Reuters no final de 2011. Júlia Merker | Leia mais em Baguete 26/08/2014
Com mais de 25 anos no mercado, a SBS e-BPO possui pilares baseados no conhecimento jurídico dos processos de negócios com aplicação de plataforma tecnológica integrada a Serviços Eletrônicos compartilhados, integrando, processando e controlando processos documentais.
“A partir de agora, iniciamos um processo de expansão de nossos negócios e estratégia, já que passamos a contar com um portfólio de produtos (software) e serviços (BPO) ampliado, que permite a atuação em diversos setores da economia em clientes de diferentes portes”, afirma Armando Buchina, diretor executivo da Finch Soluções.
Com a aquisição, a nova estrutura da empresa oferecerá aos clientes soluções de gestão eletrônica de documentos com valor probante, por meio da oferta de serviços no formato de terceirização.
“Anteriormente à SBS, realizamos duas outras aquisições. Primeiramente, foi a Efficeon e, em seguida, a Triata, empresas desenvolvedoras de soluções de software ECM e workflow”, complementa Buchina.
Lançada em novembro de 2013, a Finch Soluções espera faturar R$ 56 milhões em 2014. A empresa possui 27 filiais e mais de 550 colaboradores.
Outra empresa especializada em TI para departamentos jurídicos e escritórios de advocacia, a gaúcha Tedesco foi comprada pela consultoria financeira e grupo de mídia multinacional Thomson Reuters no final de 2011. Júlia Merker | Leia mais em Baguete 26/08/2014
Google compra empresa de processamento de vídeos Zync Render
O Google GOOGL.O anunciou ter comprado a empresa de tecnologia de efeitos visuais Zync Render, que esteve envolvida na geração de imagens virtuais do filme "Além da Escuridão - Star Trek".
A empresa adquirida pelo Google oferece ferramentas para a geração de imagens a partir de modelos 2D ou 3D usando programas de computador.
O software oferecido pela Zync vêm sendo usado para processar milhares de comerciais e mais de uma dúzia de filmes, como "O voo", "Looper" e "Trapaça".
Os termos do acordo não foram revelados e o Google não esteve imediatamente disponível para comentar o assunto. Leia mais em Uol 26/08/2014
A empresa adquirida pelo Google oferece ferramentas para a geração de imagens a partir de modelos 2D ou 3D usando programas de computador.
O software oferecido pela Zync vêm sendo usado para processar milhares de comerciais e mais de uma dúzia de filmes, como "O voo", "Looper" e "Trapaça".
Os termos do acordo não foram revelados e o Google não esteve imediatamente disponível para comentar o assunto. Leia mais em Uol 26/08/2014
Logovia recebe aporte liderado pela Initial Capital
A Logovia anunciou hoje que recebeu aporte liderado pela Initial Capital junto com Rising Ventures, Beberibe Ventures e a entrada de um novo investidor-anjo no negócio: Helmut Harz, CEO do ClickON na Argentina. A empresa dá acesso democratiza o design para pequenas e médias empresas.
Segundo Carmelo Queiroz, CEO, o investimento foi fechado em abril deste ano, mas eles decidiram anunciar agora. O valor do investimento é mantido em sigilo por cláusula contratual, mas Carmelo afirma que quer usar o dinheiro para focar principalmente em desenvolvimento de produto e tecnologia.
“O aporte nos possibilitou estruturar melhor a Logovia e passar para uma nova etapa da empresa, que está mais madura e pronta para o ganho de escala que planejamos desde a fundação. Apesar de um ano atípico, cheio de paradas e com economia desacelerando, conseguimos registrar um bom primeiro semestre, o que desenha um cenário ainda melhor no fechamento de 2014”, analisa Carmelo Queiroz, CEO e fundador da Logovia.
A Logovia foi fundada em 2011 em Fortaleza e é um marketplace para designers. A empresa hoje tem 15 mil projetos e 22 mil designers cadastrados. A empresa saiu de Fortaleza, mas hoje tem sede em São Paulo. Segundo Carmelo, a ideia é expandir a Logovia para outros países da América Latina até o fim de 2015.
Carmelo aponta a importância de ser referência para as PMEs. “A principal meta é desenvolver produto e tecnologia. Estamos focados em entender as necessidades que nossos clientes têm e fazer o negócio do Logovia crescer. O que a gente mais tá fazendo hoje é criando escala para ser referência no mercado para o pequeno empreendedor: o dono de restaurante, o advogado, o médico”, resume.
A empresa também anunciou a contratação de dois novos executivos: Pierre Veyrat, CMO, que chega para comandar a área marketing e consolidar a Logovia como líder de mercado e referência em soluções de design e comunicação para PMEs. E, Ênio Lopes, novo CTO que liderava a área de desenvolvimento na startup Palpiteiros, com passagem pela CodeMIner e será responsável por aprimorar o produto, evoluir a base tecnológica da solução da Logovia. ” temos um time muito complementar de fundadores e somos muito a favor de uma gestão aberta, complementar. Resolvemos trazer os meninos [Veyrat e Lopes] para que cada área tivesse alguém muito forte”, afirma Carmelo sobre as contratações.
Os investidores também se mostram animadas com a parceria. “Este é um dos melhores times [na foto, o time da Logovia] que já encontramos, que já enfrentou grandes desafios com poucos recursos até o momento, demonstrando sólida tração e bom entendimento da dinâmica de produto”, avalia Daniel Cunha, sócio da Initial Capital.
Carmelo ainda afirma que os investidores não pegaram uma grande fatia da empresa e que o aporte foi conversado por mais de seis meses até encontrarem a melhor maneira de fazê-lo. Olivia Florência | Leia mais em startupi 25/08/2014
Segundo Carmelo Queiroz, CEO, o investimento foi fechado em abril deste ano, mas eles decidiram anunciar agora. O valor do investimento é mantido em sigilo por cláusula contratual, mas Carmelo afirma que quer usar o dinheiro para focar principalmente em desenvolvimento de produto e tecnologia.
“O aporte nos possibilitou estruturar melhor a Logovia e passar para uma nova etapa da empresa, que está mais madura e pronta para o ganho de escala que planejamos desde a fundação. Apesar de um ano atípico, cheio de paradas e com economia desacelerando, conseguimos registrar um bom primeiro semestre, o que desenha um cenário ainda melhor no fechamento de 2014”, analisa Carmelo Queiroz, CEO e fundador da Logovia.
A Logovia foi fundada em 2011 em Fortaleza e é um marketplace para designers. A empresa hoje tem 15 mil projetos e 22 mil designers cadastrados. A empresa saiu de Fortaleza, mas hoje tem sede em São Paulo. Segundo Carmelo, a ideia é expandir a Logovia para outros países da América Latina até o fim de 2015.
Carmelo aponta a importância de ser referência para as PMEs. “A principal meta é desenvolver produto e tecnologia. Estamos focados em entender as necessidades que nossos clientes têm e fazer o negócio do Logovia crescer. O que a gente mais tá fazendo hoje é criando escala para ser referência no mercado para o pequeno empreendedor: o dono de restaurante, o advogado, o médico”, resume.
A empresa também anunciou a contratação de dois novos executivos: Pierre Veyrat, CMO, que chega para comandar a área marketing e consolidar a Logovia como líder de mercado e referência em soluções de design e comunicação para PMEs. E, Ênio Lopes, novo CTO que liderava a área de desenvolvimento na startup Palpiteiros, com passagem pela CodeMIner e será responsável por aprimorar o produto, evoluir a base tecnológica da solução da Logovia. ” temos um time muito complementar de fundadores e somos muito a favor de uma gestão aberta, complementar. Resolvemos trazer os meninos [Veyrat e Lopes] para que cada área tivesse alguém muito forte”, afirma Carmelo sobre as contratações.
Os investidores também se mostram animadas com a parceria. “Este é um dos melhores times [na foto, o time da Logovia] que já encontramos, que já enfrentou grandes desafios com poucos recursos até o momento, demonstrando sólida tração e bom entendimento da dinâmica de produto”, avalia Daniel Cunha, sócio da Initial Capital.
Carmelo ainda afirma que os investidores não pegaram uma grande fatia da empresa e que o aporte foi conversado por mais de seis meses até encontrarem a melhor maneira de fazê-lo. Olivia Florência | Leia mais em startupi 25/08/2014
Juiz dos EUA rejeita acordo de acionistas com HP sobre Autonomy
O juiz do Tribunal Distrital de San Francisco, na Califórnia, Charles R. Breyer, lançou dúvidas sobre a proposta de acordo firmado entre a HP e acionistas para resolver a ação judicial sobre a fracassada aquisição da empresa de software britânica Autonomy pela fabricante.
Em audiência nesta segunda-feira, 25, o juiz disse que a HP e os advogados que representam os acionistas no processo devem apresentar um acordo revisto, o qual deve excluir pagamentos aos advogados. Segundo Breyer, eles devem se concentrar em como a empresa de tecnologia pode melhorar o seu comportamento.
A HP havia concordado em pagar até US $ 48 milhões em taxas e ganhos financeiros, sendo US$ 18 milhões em taxas para os dois escritórios de advocacia que trabalharam no caso e até US$ 30 milhões caso vença ações judiciais futuras contra ex-executivos da Autonomy. Na verdade, o juiz adiou por um mês a decisão sobre a proposta de acordo.
Conforme os termos do acordo, firmado em junho, os advogados dos acionistas concordaram em retirar todas as queixas contra atuais e antigos executivos da HP, incluindo a atual presidente-executiva (CEO) Meg Whitman, membros do Conselho de Administração e consultores para a empresa.
A HP, por seu lado, concordou em se juntar aos advogados dos acionistas em processos contra ex-executivos da Autonomy, incluindo o presidente-executivo Michael Lynch. Os advogados dos acionistas teriam recuperado pelo menos US$ 18 milhões.
Para aprovar o pacto, Breyer disse que teria que fazer novas investigações para decidir se rejeita as acusações contra funcionários da HP, incluindo Meg Whitman, e se isso seria bom para os acionistas.
No tribunal, o advogado da HP, Marc Wolinsky, revelou que a empresa também pretende processar a unidade britânica da Deloitte sobre o seu papel na área de auditoria da Autonomy. Em comunicado, a Deloitte disse que qualquer reivindicação da HP "seria totalmente sem fundamento e vamos nos defender vigorosamente contra ela".
A HP adquiriu a Autonomy em 2011 por cerca de US$ 12 bilhões, mas depois descobriu que a empresa teria um valor bem menor. A compra foi feita sob o comando do então CEO Leo Apotheker, deposto depois de uma curta e tumultuada gestão da empresa.
A irregularidade contábil fez com que, pouco mais de um ano após a compra, a empresa registrasse uma perda de US$ 8,8 bilhões em novembro de 2012, em decorrência de "sérias manipulações contábeis, distorções e falhas de divulgação", e atribuiu mais de US$ 5 bilhões a fraudes contábeis e financeiras de executivos da Autonomy. Com informações de agências internacionais. por Erivelto Tadeu | Leia mais em Tiinside 26/08/2014
Em audiência nesta segunda-feira, 25, o juiz disse que a HP e os advogados que representam os acionistas no processo devem apresentar um acordo revisto, o qual deve excluir pagamentos aos advogados. Segundo Breyer, eles devem se concentrar em como a empresa de tecnologia pode melhorar o seu comportamento.
A HP havia concordado em pagar até US $ 48 milhões em taxas e ganhos financeiros, sendo US$ 18 milhões em taxas para os dois escritórios de advocacia que trabalharam no caso e até US$ 30 milhões caso vença ações judiciais futuras contra ex-executivos da Autonomy. Na verdade, o juiz adiou por um mês a decisão sobre a proposta de acordo.
Conforme os termos do acordo, firmado em junho, os advogados dos acionistas concordaram em retirar todas as queixas contra atuais e antigos executivos da HP, incluindo a atual presidente-executiva (CEO) Meg Whitman, membros do Conselho de Administração e consultores para a empresa.
A HP, por seu lado, concordou em se juntar aos advogados dos acionistas em processos contra ex-executivos da Autonomy, incluindo o presidente-executivo Michael Lynch. Os advogados dos acionistas teriam recuperado pelo menos US$ 18 milhões.
Para aprovar o pacto, Breyer disse que teria que fazer novas investigações para decidir se rejeita as acusações contra funcionários da HP, incluindo Meg Whitman, e se isso seria bom para os acionistas.
No tribunal, o advogado da HP, Marc Wolinsky, revelou que a empresa também pretende processar a unidade britânica da Deloitte sobre o seu papel na área de auditoria da Autonomy. Em comunicado, a Deloitte disse que qualquer reivindicação da HP "seria totalmente sem fundamento e vamos nos defender vigorosamente contra ela".
A HP adquiriu a Autonomy em 2011 por cerca de US$ 12 bilhões, mas depois descobriu que a empresa teria um valor bem menor. A compra foi feita sob o comando do então CEO Leo Apotheker, deposto depois de uma curta e tumultuada gestão da empresa.
A irregularidade contábil fez com que, pouco mais de um ano após a compra, a empresa registrasse uma perda de US$ 8,8 bilhões em novembro de 2012, em decorrência de "sérias manipulações contábeis, distorções e falhas de divulgação", e atribuiu mais de US$ 5 bilhões a fraudes contábeis e financeiras de executivos da Autonomy. Com informações de agências internacionais. por Erivelto Tadeu | Leia mais em Tiinside 26/08/2014
Startups desenvolvem soluções para alavancar setor de logística no País
Brasil ocupa 65ª posição no ranking mundial de eficiência de transportes, segundo o Bird
Atualmente, um dos principais gargalos do País está no setor de transporte e logística. Segundo o ranking mundial de logística, elaborado pelo Banco Mundial (Bird), o Brasil ocupa a 65ª posição sobre eficiência de transportes entre 160 países. O estudo foca, principalmente, na visão dos empresários do segmento em relação à eficiência da infraestrutura de transportes. Porém, a inovação para esse problema pode vir das startups, empresas do setor de tecnologia com modelo de negócio escalável, que buscam soluções inovadoras para velhas questões da sociedade.
Para quem utiliza transportes públicos, duas preocupações rondam a cabeça: a manutenção da frota e como os motoristas estão dirigindo. Percebendo isso, a startup uruguaia Softruck, sediada em Belo Horizonte, Minas Gerais, desenvolveu softwares e hardwares que permitem a empresas de veículos de grande e pequeno portes a redução de custos e a otimização de frotas, por meio da detecção de comportamento de riscos (como excesso de velocidade, rápida aceleração/desaceleração, troca brusca de pista etc), monitoramento do estado de pneus e de motores, manutenções preventivas e controle de despesas. Tudo mediante um sistema que informa, em tempo real, sobre o transporte.
“Agregamos uma conexão ao computador do veículo para transmitir, em tempo real, toda telemetria e acompanhar o modo como o motorista está conduzindo o automóvel. Desenvolvemos um algoritmo que detecta, imediatamente, quando um motorista adormece, disparando um alarme dentro do veículo e também na empresa”, explica Marcelo Lapi, CEO da startup.
Veículos de menor porte, como carros de passeio e táxis, não estão fora do radar da tecnologia. Por meio de um dispositivo de comunicação sem fio, a startup NetBee, sediada também em Belo Horizonte, permite ao usuário receber informações sobre o carro no celular e até controlá-lo remotamente, podendo acompanhar a trajetória, limitar a velocidade máxima e até desligá-lo. A tecnologia, segundo o engenheiro eletricista e CEO da startup, Gibram Raul, baseia-se no conceito internacionalmente conhecido como Sistema Inteligente de Transporte, que visa otimizar o tráfego nas cidades, e deve estar no mercado ainda este ano.
“Limitar a velocidade do veículo, por exemplo, é mais uma ferramenta a favor da segurança de condutores e passageiros, podendo ser utilizada, inclusive, em vans escolares. Para veículos comuns e táxis, conseguiremos, também, reduzir o índice de acidentes e atropelamentos pela análise inteligente dos dados coletados dos veículos”, aponta o engenheiro.
Anualmente, milhares de contêineres são transportados com espaços vazios. Nem sempre é possível esperar o agrupamento de pequenos lotes de carga para preencher um contêiner e isso pode ser prejudicial, principalmente, para pequenas empresas. A proposta da Lotebox é auxiliar empresas a encontrarem contêineres com espaços disponíveis, agilizando o transporte de cargas.
“Hoje, a margem de erro no empacotamento de cargas em contêineres chega a 30%, o que aumenta o tempo de espera para o compartilhamento dos espaços, que chega a três meses. Nosso objetivo é melhorar o processo de buscas por empresas com necessidades semelhante para o transporte de forma simples, reduzindo o tempo de espera para poucas semanas, atuando com as possibilidades econômicas mais viáveis”, explica Eduardo Carvalho, CEO da startup. Leia mais em mundologistica 26/08/2014
Atualmente, um dos principais gargalos do País está no setor de transporte e logística. Segundo o ranking mundial de logística, elaborado pelo Banco Mundial (Bird), o Brasil ocupa a 65ª posição sobre eficiência de transportes entre 160 países. O estudo foca, principalmente, na visão dos empresários do segmento em relação à eficiência da infraestrutura de transportes. Porém, a inovação para esse problema pode vir das startups, empresas do setor de tecnologia com modelo de negócio escalável, que buscam soluções inovadoras para velhas questões da sociedade.
Para quem utiliza transportes públicos, duas preocupações rondam a cabeça: a manutenção da frota e como os motoristas estão dirigindo. Percebendo isso, a startup uruguaia Softruck, sediada em Belo Horizonte, Minas Gerais, desenvolveu softwares e hardwares que permitem a empresas de veículos de grande e pequeno portes a redução de custos e a otimização de frotas, por meio da detecção de comportamento de riscos (como excesso de velocidade, rápida aceleração/desaceleração, troca brusca de pista etc), monitoramento do estado de pneus e de motores, manutenções preventivas e controle de despesas. Tudo mediante um sistema que informa, em tempo real, sobre o transporte.
“Agregamos uma conexão ao computador do veículo para transmitir, em tempo real, toda telemetria e acompanhar o modo como o motorista está conduzindo o automóvel. Desenvolvemos um algoritmo que detecta, imediatamente, quando um motorista adormece, disparando um alarme dentro do veículo e também na empresa”, explica Marcelo Lapi, CEO da startup.
Veículos de menor porte, como carros de passeio e táxis, não estão fora do radar da tecnologia. Por meio de um dispositivo de comunicação sem fio, a startup NetBee, sediada também em Belo Horizonte, permite ao usuário receber informações sobre o carro no celular e até controlá-lo remotamente, podendo acompanhar a trajetória, limitar a velocidade máxima e até desligá-lo. A tecnologia, segundo o engenheiro eletricista e CEO da startup, Gibram Raul, baseia-se no conceito internacionalmente conhecido como Sistema Inteligente de Transporte, que visa otimizar o tráfego nas cidades, e deve estar no mercado ainda este ano.
“Limitar a velocidade do veículo, por exemplo, é mais uma ferramenta a favor da segurança de condutores e passageiros, podendo ser utilizada, inclusive, em vans escolares. Para veículos comuns e táxis, conseguiremos, também, reduzir o índice de acidentes e atropelamentos pela análise inteligente dos dados coletados dos veículos”, aponta o engenheiro.
Anualmente, milhares de contêineres são transportados com espaços vazios. Nem sempre é possível esperar o agrupamento de pequenos lotes de carga para preencher um contêiner e isso pode ser prejudicial, principalmente, para pequenas empresas. A proposta da Lotebox é auxiliar empresas a encontrarem contêineres com espaços disponíveis, agilizando o transporte de cargas.
“Hoje, a margem de erro no empacotamento de cargas em contêineres chega a 30%, o que aumenta o tempo de espera para o compartilhamento dos espaços, que chega a três meses. Nosso objetivo é melhorar o processo de buscas por empresas com necessidades semelhante para o transporte de forma simples, reduzindo o tempo de espera para poucas semanas, atuando com as possibilidades econômicas mais viáveis”, explica Eduardo Carvalho, CEO da startup. Leia mais em mundologistica 26/08/2014
Ourofino dá primeiro passo concreto para abrir o capital na BM&FBovespa
A Ourofino, maior empresa brasileira do segmento de saúde animal, pretende romper o marasmo nas emissões de ações deste ano. A companhia protocolou ontem na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedido de registro de companhia aberta, acompanhado de uma distribuição inicial de papéis.
A oferta, que não tem data marcada, será mista, com uma parte primária, em que os recursos vão para o caixa da empresa, e outra secundária, com venda de participação dos atuais sócios. O banco coordenador é o J.P. Morgan. Segundo informações da CVM, a empresa pretende emitir apenas ações ordinárias, com direito a voto - o que sinaliza uma possível listagem no Novo Mercado, segmento com padrões diferenciados de governança corporativa.
Fundada em 1987 pelos sócios Norival Bonamichi e Jardel Massari, a Ourofino é a maior fabricante de produtos veterinários do país. Além de remédios e vacinas, que contemplam desde animais domésticos até cavalos e gados, a empresa também tem uma linha reprodutiva, com hormônios para inseminação artificial. O grupo atua também no segmento de defensivos para a agricultura. Esse segmento, no entanto, foi separado em uma nova divisão, a Ourofino Agrociência, em junho de 2014.
Em entrevista ao Valor em março, o presidente da divisão de saúde animal da Ourofino, Dolivar Coraucci, informou que números preliminares da empresa indicavam receita líquida de R$ 694 milhões em 2013, 33% mais que em 2012. A divisão de saúde animal representou R$ 384 milhões.
Se confirmada, a Ourofino poderá fazer a primeira oferta de ações deste ano, que ainda não marcou nenhuma nova entrada na bolsa. Na fila, há apenas uma operação, de desmembramento da JBS Foods - divisão que reúne os negócios de aves, suínos e alimentos processados da JBS no Brasil.
(Valor Econômico ) (Natália Viri) Leia mais em avisite 26/08/2014
A oferta, que não tem data marcada, será mista, com uma parte primária, em que os recursos vão para o caixa da empresa, e outra secundária, com venda de participação dos atuais sócios. O banco coordenador é o J.P. Morgan. Segundo informações da CVM, a empresa pretende emitir apenas ações ordinárias, com direito a voto - o que sinaliza uma possível listagem no Novo Mercado, segmento com padrões diferenciados de governança corporativa.
Fundada em 1987 pelos sócios Norival Bonamichi e Jardel Massari, a Ourofino é a maior fabricante de produtos veterinários do país. Além de remédios e vacinas, que contemplam desde animais domésticos até cavalos e gados, a empresa também tem uma linha reprodutiva, com hormônios para inseminação artificial. O grupo atua também no segmento de defensivos para a agricultura. Esse segmento, no entanto, foi separado em uma nova divisão, a Ourofino Agrociência, em junho de 2014.
Em entrevista ao Valor em março, o presidente da divisão de saúde animal da Ourofino, Dolivar Coraucci, informou que números preliminares da empresa indicavam receita líquida de R$ 694 milhões em 2013, 33% mais que em 2012. A divisão de saúde animal representou R$ 384 milhões.
Se confirmada, a Ourofino poderá fazer a primeira oferta de ações deste ano, que ainda não marcou nenhuma nova entrada na bolsa. Na fila, há apenas uma operação, de desmembramento da JBS Foods - divisão que reúne os negócios de aves, suínos e alimentos processados da JBS no Brasil.
(Valor Econômico ) (Natália Viri) Leia mais em avisite 26/08/2014
Cade aprova operação entre Quantum e Atlantica Hotels
A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou o ato de concentração entre Quantum Strategic Partners Ltd. e Atlantica Hotels International, Ltd., sem restrições. Despacho com a aprovação foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 26.
A operação envolve a aquisição, pela Quantum e Tao Capital Partners, de 74,5% e 20%,
respectivamente, do capital social da Atlantica. A Quantum é um fundo de investimento privado que atua em investimentos de private equity de longa duração. O fundo é detido pelo Grupo Soros. A Tao Capital é um "family office" que não detém sociedades, investimentos ou receitas no Brasil, cita documentação do Cade. A Atlantica é a matriz do Grupo Atlantica, um grupo brasileiro que atua no setor hoteleiro.
A Superintendência Geral do Cade avaliou que a operação não apresenta efeitos concorrenciais negativos, uma vez que não gera sobreposição horizontal e nem integração vertical. Diante disso, o ato de concentração foi aprovado sem restrições. Por Ayr Aliski | Estadão | Leia mais em Yahoo 26/08/2014
A operação envolve a aquisição, pela Quantum e Tao Capital Partners, de 74,5% e 20%,
respectivamente, do capital social da Atlantica. A Quantum é um fundo de investimento privado que atua em investimentos de private equity de longa duração. O fundo é detido pelo Grupo Soros. A Tao Capital é um "family office" que não detém sociedades, investimentos ou receitas no Brasil, cita documentação do Cade. A Atlantica é a matriz do Grupo Atlantica, um grupo brasileiro que atua no setor hoteleiro.
A Superintendência Geral do Cade avaliou que a operação não apresenta efeitos concorrenciais negativos, uma vez que não gera sobreposição horizontal e nem integração vertical. Diante disso, o ato de concentração foi aprovado sem restrições. Por Ayr Aliski | Estadão | Leia mais em Yahoo 26/08/2014
26 agosto 2014
FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 18 a 24/ago/14
No decorrer da semana de 18 a 24/ago/14, foram anunciadas com destaque pela imprensa 22 operações de Fusões e Aquisições. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 8 setores.
ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações.
Destaque para a transação em que o BTG comprou o Pan Seguros e Pan Corretora por R$ 580 milhões.
"Market Movers” - Exterior
M & A - VENDA
PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL
IPO
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações.
Destaque para a transação em que o BTG comprou o Pan Seguros e Pan Corretora por R$ 580 milhões.
TOPs - MAIORES TRANSAÇÕES EM VALOR
A MAIOR- BTG anuncia compra do Pan Seguros e Pan Corretora por R$ 580 milhões. O conselho de administração do Banco Pan (BPAN4) aprovou a venda da totalidade de suas participações no Pan Seguros e na Pan Corretora, em uma transação que valerá R$ 580 milhões à instituição financeira. A Pan Seguros será vendida à BTG Seguradora, do BTG Pactual ( BBTG11 ). Já a Pan Corretora será alienada ao BTG Pactual e à Caixa Participações (Caixapar).
NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil- BTG anuncia compra do Pan Seguros e Pan Corretora por R$ 580 milhões.
- Andrade Gutierrez e Alstom criam joint venture. A Andrade Gutierrez e a francesa Alstom anunciaram a criação de uma joint venture para atuar no mercado de produção de torres de aço para aerogeradores, equipamento utilizado em parques eólicos. A joint venture receberá o nome de Torres Eólicas do Nordeste (TEN).
"Market Movers” - Exterior
- NII vende Nextel Chile para consórcio internacional. O problemático fornecedor de serviços de comunicação sem fio NII Holdings concordou em vender sua unidade Nextel no Chile a um consórcio internacional, informou a empresa nesta segunda-feira, dias após ter anunciado que não honraria com o pagamento de juros sobre sua dívida. No ano passado, a NII acertou a venda da Nextel no Peru para a chilena Entel por cerca de 400 milhões de dólares.18/08/2014
- Apostando em casas inteligentes, Samsung compra fabricante de ar condicionado. Aquisição é segunda nos últimos dias; na sexta-feira passada a empresa coreana comprou a SmartThings, desenvolvedora de aplicativos de automação residencial. 19/08/2014
- AppNexus recebe aporte de mais US$ 60 milhões de gestora de ativos. A fornecedora de tecnologia para publicidade online AppNexus obteve aporte de US$ 60 milhões de uma empresa gestora de ativos e participações, cujo nome não foi revelado. Com esse novo recurso, ela contabiliza US$ 200 milhões levantados até o momento em rodadas de investimentos e aumenta seu valor de mercado para US$ 1,2 bilhão. A AppNexus também está em negociações para obter US$ 40 milhões adicionais com investidores. 18/08/2014
- Google e outras gigantes compraram mais de 60 empresas só em 2014; veja quais. Até essa altura do ano não se passaram quatro dias completos sem que alguma das gigantes da tecnologia fizesse a aquisição de uma empresa. Até parece que os termos da negociação são discutidos por WhatsApp – o aplicativo de mensagem, aliás, foi uma das compras mais faladas do ano, quando o Facebook tirou a aranha do bolso e ofereceu US$ 16 bilhões, em um negócio que pode chegar a US$ 19 bilhões. A rede social com oito aquisições, porém, fica bem atrás em termos de apetite quando comparada ao Google, que levou, pelo menos, 21 para casa – 22 se a incorporação do Twitch for confirmada. A estratégia da presidente-executiva do Yahoo, Marissa Mayer, de renovar a companhia indo às compras faz a empresa ser a segunda que mais fez aquisições. Foram, ao menos, 12. Ao todo, ela, Google, Twitter, Facebook, Apple e Microsoft compraram pelo menos 63 empresas. Nem todas são startups, como o Songza. Algumas, como a Beats, já eram bem grandinhas.18/08/2014
- Google usa teste da escova de dentes para compra de empresas. "Isso é algo que eu vou usar uma ou duas vezes por dia e que vai fazer minha vida melhor?” Larry Page, CEO do Google, só permite a compra de alguma outra empresa depois de aplicar o "teste da escova de dentes". A avaliação consiste em responder uma pergunta bem simples: "isso é algo que eu vou usar uma ou duas vezes ao dia e que vai fazer a minha vida melhor?". 19/08/2014
- Infineon adquire fabricante de semicondutores de potência por US$ 3 bilhões. A fabricante alemã de chips Infineon Technologies anunciou nesta quarta-feira, 20, a aquisição da International Rectifier, fabricante de semicondutores de potência, por US$ 3 bilhões, a serem pagos em dinheiro, segundo informa o jornal britânico Financial Times. A transação deve ser concluída entre o fim deste ano e o início de 2015.20/08/2014
- SNC-Lavalin conclui aquisição histórica da Kentz A SNC-Lavalin Group Inc. anuncia que concluiu a aquisição da Kentz Corporation Limited, uma empresa global com 15.500 empregados, que opera em 36 países. A Kentz presta serviços de engenharia, gerenciamento de construção e suporte técnico a clientes no setor de petróleo e gás. A aquisição da Kentz dá suporte à transformação em curso da SNC-Lavalin em uma empresa de engenharia e construção (E&C) global de primeiro nível. A transação cria um grupo de aproximadamente 45.000 empregados, receitas anuais de cerca de C$ 10 bilhões e uma demanda reprimida em torno de C$ 13 bilhões, conforme cálculos de 2013. 22/08/2014
- Roche compra americana InterMune por US$ 8,3 bilhões.A farmacêutica suíça Roche informou neste domingo que chegou a um acordo para adquirir a norte-americana InterMune por US$ 8,3 bilhões.A operação visa fortalecer a área de remédios para doenças respiratórias da Roche, com o medicamente pirfenidona, que atua no combate à fibrose pulmonar idiopática. 24/08/2014
HUMORES & RUMORES
M & A - COMPRA- Vivendi pode ter até 20% também da TIM Brasil. A proposta que a Telecom Italia prepara pela GVT pode levar a francesa Vivendi a ficar com até 20% também da TIM no Brasil, além de fatia equivalente na matriz italiana. No negócio, a GVT, controlada pela Vivendi desde 2009, foi avaliada em € 7 bilhões. Conforme o Valor antecipou trata-se de R$ 20 bilhões mais a dívida. Entra na conta apenas R$ 1,5 bilhão em débitos com o BNDES, já que os demais compromissos são com a própria Vivendi.19/08/2014
- Neoenergia, CPFL e Cemig interessadas em ativos Energisa. Segundo fontes, ativos estão avaliados em R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão. Neoenergia e CPFL Energias Renováveis estão avaliando a compra de unidade de geração de energia da Energisa no Brasil, segundo duas pessoas com conhecimento do assunto.19/08/2014
- Maersk Oil reduz exploração e avalia novas aquisições. Segundo presidente, petroleira reduzirá suas atividades de exploração globalmente e praticamente vai encerrá-las no Brasil. Depois de recentes perfurações de poços secos e uma baixa contábil de 1,7 bilhão de dólares, a petroleira Maersk Oil reduzirá suas atividades de exploração globalmente e praticamente vai encerrá-las no Brasil e na costa norte-americana do Golfo do México, até que resolva os problemas, disse o presidente da empresa Jakob Thomasen nesta quinta-feira. Com a redução dos gastos com exploração, a Maersk Oil poderá ter que acrescentar reservas para uso futuro com a aquisição de campos de petróleo ou outras companhias. 22/08/2014
M & A - VENDA
- Pátria põe NovaAgri à venda e pretende receber US$ 1 bilhão. Prestes a começar a operar, o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no porto de Itaqui, passará em breve pela primeira dança de cadeiras. O fundo de private equity Pátria colocou à venda a NovaAgri, empresa de logística adquirida em 2010 que, junto a três consorciadas - Glencore, CGG e Consórcio Crescimento (joint venture de Amaggi e Louis Dreyfus) - fará o escoamento de grãos pelo novo terminal no Norte do país. O negócio está sendo estruturado pelo banco de investimento americano Morgan Stanley e, segundo fontes do setor, foi à mercado a US$ 1 bilhão. Entre os ativos da NovaAgri estão o terminal portuário, oito armazéns - distribuídos por Bahia, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão - e duas unidades de transbordo de grãos ao longo do ferrovia Norte-Sul, que dará acesso direto ao Tegram. 19/08/2014
- Petrobrás inicia processos para venda de ativos na Argentina. Dando sequência a sua estratégia de se desfazer de operações que não sejam tão rentáveis, a Petrobrás está retomando o plano de vender ativos na Argentina. Segundo reportagem do Valor Econômico, a estatal iniciará, em setembro, a entrega de proposta de possíveis interessados em suas operações no país vizinho. A Petrobrás tem a meta de, até 2017, se desfazer de ativos avaliados em cerca de US$ 10 bilhões. A companhia começou a diminuir sua presença na Argentina em 2010, quando vendeu uma refinaria e estações de serviço por US$ 110 milhões a Cristóbal López, empresário local.21/08/2014
- Ativos da Minerva serão vendidos para finalizar fusão. BRF irá vender ativos para concluir a entrada no capital da Minerva. A BRF, empresa criada a partir da fusão entre Sadia e Perdigão, afirmou em comunicado ao mercado enviado à CVM que, para concluir a entrada no capital da Minerva, esta deverá vender ativos na área de alimentos processados.
- Synergy deve colocar estaleiros Eisa e Mauá à venda. O Synergy Group Corp está planejando vender sua unidade de estaleiros brasileiros por US$ 1 bilhão. O conglomerado, que é de propriedade do empresário Germán Efromovich, paralisou a produção no início de junho por falta de dinheiro, de acordo com Omar Peres, assessor de Efromovich.22/08/2014
PRIVATE EQUITY & VENTURE CAPITAL
- Fundos de private equity podem ser a solução, diz advogado. A solução para resgatar usinas em recuperação judicial passa não somente por mudanças estruturais no mercado, como o fim do controle dos preços dos combustíveis, mas também pela atração de novos investimentos estrangeiros. A opinião é do advogado Joel Thomaz Bastos, do escritório Dias Carneiro Advogados, que atualmente cuida de dezenas de processos do gênero. A tendência, de acordo com ele, é que operações de fusões e aquisições envolvendo essas companhias sejam capitaneadas por fundos de private equity nacionais ou estrangeiros assim que forem esclarecidas as questões regulatórias do mercado de combustíveis no Brasil - controle dos preços da gasolina e um marco regulatório para a participação do etanol na matriz energética do país. 19/08/2014
IPO
- Autometal lança edital para OPA de fechamento de capital. A OPA permanecerá válida pelo período de 31 dias a partir desta segunda-feira, até 18 de setembro. A Autometal, fabricante de componentes para a indústria automobilística, lançou edital para a oferta pública de aquisição de ações (OPA) que visa fechar o capital da companhia, ao preço de 19,11 reais por papel. A controladora indireta da Autometal, a espanhola CIE Autometal, pretende comprar até 31.775.132 ações da Autometal, equivalentes a 25,24 por cento do capital social da companhia, numa operação que poderia chegar a 607,2 milhões de reais. A espanhola desistirá da OPA se não houver adesão de no mínimo dois terços das ações em circulação da Autometal.18/08/2014
- T4U fará oferta primária e secundária de ações. Empresa aluga antenas de telefonia móvel para as principais operadoras de telecomunicações do país. A T4U Holding Brasil, empresa que aluga antenas de telefonia móvel para as principais operadoras de telecomunicações do país, pediu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) registro para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A T4U, sigla para Tower For You, se apresenta como a quinta maior proprietária, operadora e desenvolvedora de 'sites' de telecomunicação móvel no Brasil. No fim de junho, a empresa tinha 458 antenas em operação. Sua receita líquida no primeiro semestre foi de 36,15 milhões de reais, alta de 10 por cento ante igual etapa de 2013. Há cerca de 68 mil desses equipamentos instalados no país, segundo dados da Telebrasil, associação das operadoras de telecomunicações. E esse número tende a crescer à medida que se expande a cobertura do serviço de 4G. Só em 2013 foram instaladas 8,5 mil antenas de 4G, segundo a entidade. 18/08/2014
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
01 - Britânica Vesuvius comprará negócio da Ecil no Brasil. A Vesuvius disse que concordou em comprar empresas no Brasil e nos Estados Unidos por um total de cerca de 30 milhões de libras (50 milhões de dólares) para reforçar a sua posição como um provedor de serviços técnicos para as indústrias de aço e de fundição. A Ecil Met Tec, parte do Grupo Ecil do Brasil, faz termopares usados para medir a temperatura do metal fundido no processo de produção de aço. A empresa tem operações no Brasil e nos Estados Unidos. 18/08/2014
02 - Eletrobras participará de aumento de capital da Cteep. O conselho de administração da Eletrobras aprovou a participação no aumento de capital da Cteep, empresa de transmissão de energia do grupo colombiano ISA na qual a estatal tem participação de 35,23%. A Eletrobras irá adquirir 3.258.400 ações preferenciais da Cteep, ao preço unitário de 25,04 reais, totalizando o montante de 81,6 milhões de reais. 19/08/2014
03 - Fundo Incube compra por R$ 3 mi app para encontrar motoboy. A incube, que investe e desenvolve em tecnologia mobile, anunciou a aquisição da 99motos, app de serviço de chamada de motoboys. Com a compra, foi criada uma nova empresa, a MovMov.it, que deve unificar serviços de chamada e pagamento de táxis e motoboys. A 99motos tem mais de mil motoboys cadastrados e permite que o cliente acione um deles através de desktop ou celular. O sistema já calcula o valor do frete e o cliente paga direto ao motoboy contratado. 19/08/2014
04 - Arrow Electronics adquire CNT Brasil. Em 1o de agosto de 2014, a norte-americana Arrow Electronics adquiriu a distribuidora brasileira CNT Brasil. Os valores da transação ainda não foram revelados. A Arrow é uma provedora global de produtos, serviços e soluções de componentes eletrônicos e soluções de computação para indústrias e empresas. A empresa está ligada a mais de 100 mil fabricantes OEM e clientes em geral, com atuação em mais de 460 localidades, em 58 países. Dentre as mudanças na estrutura da CNT, o comunicado explica que o time da empresa brasileira passa a responder para o segmento de soluções de computação empresarial da Arrow nas Américas. 18/08/2014
05 - Network1 passa às mãos da multinacional ScanSource em toda a AL. A ScanSource, Inc., distribuidora global de produtos de valor agregado especializada em produtos de tecnologia, anunciou a expansão de seus negócios de comunicações na América Latina por meio da aquisição da Network1, Intersmart Comércio Importação Exportação de Equipamentos Eletrônicos, S.A. (“Network1”), distribuidora de valor agregado de produtos e serviços de comunicações. O acordo prevê a incorporação das operações da Network1 em toda América Latina, o que inclui o Brasil, México, Colômbia, Chile e Peru. A estimativa de vendas líquidas da Network1 para o calendário de 2014 é de aproximadamente R$ 850 milhões (US$374 milhões). A Network1 registra um crescimento de vendas de dois dígitos, que deverá continuar durante o período de quatro anos do acordo de earnout. Fundada em 2004 e sediada em São Paulo, a Network1 conta com cerca de 400 funcionários em toda a América Latina e oferece um portfólio de soluções de comunicações, que inclui comunicações unificadas e colaboração, networking e performance, data center e virtualização, cloud computing, segurança lógica, infraestrutura e segurança física. 18/08/2014
06 - Samba Tech compra parte da Edools. A Samba Tech anunciou nesta semana a aquisição de parte da Edools, uma plataforma para cursos online. A compra estava sendo negociada desde o começo do ano e faz parte da estratégia da empresa de distribuição de vídeos para se consolidar no mercado de ensino à distância. A Edools faz parte agora do Samba Group, que engloba ainda a própria Samba Tech, a Samba Ads e a Adstream Samba. 20/08/2014
07 - Cade aprova compra pela Bunge de fatia da japonesa Itochu. O Conselho de Administração de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição pela Bunge Açúcar & Bioenergia, da multinacional Bunge, das cotas que ainda não possuía em duas usinas de cana-de-açúcar da JB BioEnergy. A operação consiste na aquisição pela Bunge de cotas da JB BioEnergy, da holding japonesa Itochu Corporation, equivalentes a 20 por cento do capital social das usinas Agroindustrial Santa Juliana e Pedro Afonso Açúcar e Bioenergia. A Bunge passa a deter controle exclusivo dos ativos. A usina Santa Juliana fica no Triângulo Mineiro e a Pedro Afonso, no Tocantins. Ambas têm a produção de açúcar e etanol como foco.20/08/2014
08 - Startup de gestão Nibo recebe aporte de dois fundos. O Nibo, software de gestão financeira online para pequenas e médias empresas, anunciou hoje um novo aporte dos fundos Redpoint e.ventures e Valor Capital Group. Além disso, a startup lançou uma nova ferramenta para facilitar a comunicação entre empresários e contadores. Sobre a nova ferramenta voltada para facilitar a relação entre contadores e pequenos empresários, Gabriel Gaspar, CEO e cofundador do Nibo, conta que o objetivo é facilitar o trabalho dos dois lados. Fundada em 2012, no Rio de Janeiro, a empresa atende 50 mil empresas e 100 escritórios de contabilidade. 21/08/2014
09 - ClickBus recebe nova rodada de investimentos de US$ 10 milhões. O ClickBus, site de vendas de passagens de ônibus, recebeu uma nova rodada de investimentos de US$ 10 milhões das empresas de capital de risco Latin America Internet Group, Tengelmann Ventures, Holtzbrinck Ventures e Rocket Internet. O aporte coincide com o aniversário de um ano de atividades da empresa e a expansão para Turquia e Paquistão — o site já opera no Brasil, México, Alemanha, Polônia e Tailândia. Atualmente, o ClickBus possui parceria com mais de 180 empresas de ônibus, oferecendo viagens para mais de 8 mil destinos em sete países. Segundo a empresa, em um ano, o site ajudou mais de 400 mil pessoas a realizar viagens globalmente.
21/08/2014
10 e 11 - BTG anuncia compra do Pan Seguros e Pan Corretora por R$ 580 milhões. O conselho de administração do Banco Pan (BPAN4) aprovou nesta quinta-feira (21) a venda da totalidade de suas participações no Pan Seguros e na Pan Corretora, em uma transação que valerá R$ 580 milhões à instituição financeira. A Pan Seguros será vendida à BTG Seguradora, do BTG Pactual ( BBTG11 ). Já a Pan Corretora será alienada ao BTG Pactual e à Caixa Participações (Caixapar). A venda permitirá que o Banco Pan mantenha o foco na originação de crédito, permanecendo com uma receita adicional decorrente do crescente negócio de seguros, diz a instituição em comunicado. 22/08/2014
12 - Compusoftware anuncia compra da Infoshot. A Compusoftware, especializada em licenciamento de software corporativo e serviços de infraestrutura, anunciou a compra da Infoshot, empresa mineira que oferece soluções da Microsoft ao mercado. O valor da transação não foi revelado. Segundo Adriano Vieira, COO da Compusoftware, esta é a segunda aquisição em dois anos. A aquisição faz parte da estratégia da empresa para focar em serviços na nuvem. Criada em 2004, a Infoshot tem sede em Belo Horizonte e possui 40 consultores especializados em cloud. A Compusoftware deve faturar 250 milhões de reais neste ano. A aquisição deve responder por 15% deste valor. 21/08/2014
13 - Andrade Gutierrez e Alstom criam joint venture. A Andrade Gutierrez e a francesa Alstom anunciaram a criação de uma joint venture para atuar no mercado de produção de torres de aço para aerogeradores, equipamento utilizado em parques eólicos. As duas companhias investirão aproximadamente 30 milhões de euros na construção de uma fábrica no município de Jacobina, na Bahia, que terá 51% de participação da Andrade Gutierrez e 49% da Alstom. A joint venture receberá o nome de Torres Eólicas do Nordeste (TEN). 22/08/2014
14 a 19 - Venda de ativos da LBR rende R$ 531 milhões. Depois de seis assembleias de credores, iniciadas nesse mês de agosto, chegou ao fim a alienação de vários empreendimentos do grupo LBR. A concorrência por 14 unidades produtivas isoladas (UPIs) da companhia, prevista dentro do plano de recuperação judicial da empresa, encerrou-se na quinta-feira, com a arrecadação de um total de R$ 531,477 milhões. A combinação, considerada mais favorável pela LBR por permitir a entrada do maior montante de dinheiro à vista no caixa da empresa, envolve as propostas, por diferentes unidades, da francesa [14] Lactalis (R$ 250 milhões), [15] da ARC Medical Logística (R$ 203,3 milhões), [16] da Colorado (R$ 40,177 milhões), [17] da Laticínios Bela Vista (R$ 25 milhões), [18] da Cooperativa do Vale do Rio Doce (R$ 7 milhões) e [19] da Agricoop (R$ 6 milhões). Agora, a decisão tem de ser homologada pelo juiz da recuperação judicial. A expectativa de uma fonte que acompanha a transação é de que, em menos de um mês, saia uma definição. 25/08/2014
20 - Cade adia decisão sobre operação Continental-Veyance. A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) considerou complexo o ato de concentração entre Continental AG e Veyance Technologies Inc. A Continental, por meio de sua subsidiária integral South Acquisition Corp. Inc. pretende adquirir a EPD Holdings Inc., detentora do controle da Veyance. A Continental é uma empresa alemã que atua na fabricação de peças para automóveis, caminhões e peças industriais, com atuação em 46 países. Produz, entre outros itens, sistemas de freios, correias transportadoras e pneus. A Veyance é uma empresa que fabrica produtos de borracha em 11 países, envolvendo itens como mangueiras, faixas de borracha para equipamentos agrícolas e de construção e produtos antivibração, como molas pneumáticas. 25/08/2014
21 - Cade aprova operação entre ADM, Wild Flavors e WDI. A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, o ato de concentração entre Archer Daniels Midland Europe B.V., Archer Daniels Midland Europoort B.V. e outros. A operação consiste na aquisição de controle, pela ADM, da Wild Flavors e da WDI, pertencentes aos grupos KKR e HPW. O ato de concentração foi levado ao Cade pois os faturamentos do grupo adquirente e do grupo da empresa adquirida, no Brasil, atingem valor que exige notificação obrigatória ao sistema antitruste.O Cade avaliou que não há, no Brasil, sobreposição horizontal, mas possibilidade de integração vertical na área de vitamina E, proteínas de soja, isoflavonas de soja e sistemas de aromas, mas também considerou que a participação de mercado é reduzida. 25/08/2014
22 - Aprovada operação de Paraná Equipamentos e Caterpillar. O ato de concentração entre Paraná Equipamentos S.A. (PESA) e Caterpillar Global Mining LLC. foi aprovado pela Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A operação consiste na aquisição, pela PESA, de ativos intangíveis relacionados à divisão de vendas e suporte técnico de equipamentos de mineração da Caterpillar Global Mining nos Estados do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. A PESA atua na venda e no aluguel de máquinas e equipamentos pesados, motores marítimos, equipamentos para o setor florestal, peças, entre outros.25/08/2014
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
- SEMANA ANTERIOR >>> 11 a 17/ago/14 >>>
- FUSÕES E AQUISIÇÕES: 59 TRANSAÇÕES REALIZADAS EM JULHO/14
- TI - RADAR de Fusões e Aquisições em julho/2014
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes.