Se o desempenho da Inglaterra no Mundial desapontou, os negócios da CGSC no Brasil prometem entrar em um período de forte expansão. "Atualmente estamos no processo de 'due dilligence' de cinco empresas e devemos anunciar aquisições nos próximos dois meses", diz Esser. Segundo Fabio Basilone, presidente da CGSC do Brasil, o grupo quer expandir seu alcance geográfico com as aquisições, principalmente para o Nordeste, o Centro-Oeste e o Sul do país.
O alvo das compras são assessorias de seguros, empresas que fazem a ponte entre pequenos corretores e seguradoras. As assessorias agregam corretores menores, lhes dão suporte tecnológico e, via parceria com seguradoras, trazem novas possibilidades de produtos para segmentos menos tradicionais.
O grupo CGSC nasceu da fusão, em 2010, entre a corretora de resseguros inglesa Cooper Gay e a assessoria americana Swett & Crawford. A Cooper já tinha operação no Brasil desde 2003, além de outros países da América Latina. Em 2012, trouxe a área de assessoria para o país, a primeira operação fora dos Estados Unidos. O plano é justamente expandir esse negócio. "O Brasil tem grandes oportunidades e é o foco agora", disse Esser. O grupo também prospecta oportunidades na Argentina, México, Chile e Colômbia na área de assessoria de seguros.
O grupo intermedia por ano cerca de US$ 5 bilhões em prêmios de seguros nos 78 escritórios que tem em 23 países. Destes, 20% são de negócios da América Latina.
O serviço de assessoria é complementar à corretora de resseguros do grupo, na medida em que permite trazer diferentes especializações para os corretores atendidos pela assessoria do grupo, afirma José Carlos Moraes Abreu Filho, presidente do conselho de administração da Swett & Crawford Brasil. "A indústria de calçados, por exemplo, tem necessidades específicas e não tem coberturas voltadas para ela. Podemos procurar seguradoras para montar um seguro para esse segmento, que será distribuído pelos corretores atendidos pela nossa assessoria", afirma. Ao mesmo tempo, a corretora de resseguros ajuda as seguradoras a pulverizar o risco de suas apólices entre as resseguradoras. Por Thais Folego | Fonte: Valor Econômico Lei mais em segure-se 27/06/2014
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