A perda de fôlego do mercado de fusões e aquisições na América Latina em abril aponta para um segundo trimestre fraco para esse tipo de negócio da região, mostra levantamento elaborado pela Merrill DataSite em parceria com a consultoria Mergermaket.
No mês passado foram fechados apenas 28 acordos, avaliados em US$ 15,4 bilhões. Nesse contexto, seria necessário um aumento de 500% em volume de negócios em abril e maio para que o segundo trimestre chegasse ao mesmo patamar verificado no mesmo período de 2013.
Apesar do ritmo mais fraco, o Brasil seguiu como o país mais ativo da região, impulsionado principalmente por negócios no setor de energia — um dos mais relevantes desde o começo do ano no mercado de fusões e aquisições.
De acordo com o levantamento, foram fechados três acordos nesse segmento em abril, o que leva o total do ano para 11 negócios. “A atividade no setor pode ser explicada pela necessidade das companhias [que não aderiram à proposta de renovação das concessões do governo] de comprar ativos para compensar suas perdas e para encontrar novas alternativas para gerar energia a baixo custo”, ressaltou a Mergermarket em relatório.
O movimento verificado nas fusões e aquisições da América Latina vai na contramão do comportamento observado ao redor do mundo. Globalmente, os negócios desse tipo se recuperaram em abril, e atingiram o valor de US$ 348,2 bilhões, o dobro dos US$ 168,3 bilhões de um ano antes, ainda de acordo com o levantamento. Leia mais em valoreconomico 02/06/2014
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