Criado em 2009 em San Francisco, na Califórnia, o app hoje é avaliado em cerca de US$ 12 bilhões e funciona de maneira simples: motoristas independentes podem oferecer serviços de transporte e limusine a outros usuários.
Usuários também podem usar o Uber como uma fonte alternativa de renda, usando seu carro e tempo livre para dar caronas e ganhar um dinheiro extra. Uma boa parte dos operadores do Uber é motorista em tempo parcial.
O app usa um algoritmo para calcular a distância da carona e o preço pode ser calculado sobre esta distância ou um valor combinado entre motorista e o passageiro. O pagamento é feito automaticamente via cartão de crédito e a Uber leva uma comissão de 20% em cada "corrida".
No Brasil, o serviço ainda está no começo e poucos motoristas, em sua maioria de carros de luxo, estão presentes na plataforma. Segundo destaca o Valor, a companhia, que conta inclusive com aportes de gigantes como o Google, espera ficar longe de polêmicas em sua entrada no Brasil.
No entanto, à medida que opções mais baratas de transporte começaram a aparecer na aplicação, não se duvida que apareçam represálias semelhantes às que o serviço teve em países da Europa, Ásia, e algumas cidades nos EUA.
Em países como Bélgica e Austrália, motoristas que não possuem licença de taxi passaram a ser multados por oferecerem serviços de transporte via Uber. Em países como França, associações de taxi anunciaram protestos contra o app agora para o mês de junho.
Nos Estados Unidos, a empresa foi acusada de fixar preços para corridas e "roubar gorjetas" dos motoristas. No entanto, sobre estas informações ou sobre faturamentos em geral, a empresa não abre detalhes.
Atualmente, o Uber está em operação em 115 cidades em 36 países, contando com 900 funcionários. Na América Latina, além do Rio, a empresa opera em Bogotá, Lima, Cidade do Panamá, Cali e Santiago do Chile.
Segundo analistas, a chegada de apps como o Uber só colocam lenha na fogueira sobre o uso de aplicações móveis para solicitação de transporte. No Brasil, apps de taxi como Easy Taxi e Taxijá, mesmo que usando motoristas licenciados, já estão levantando polêmicas e irritando cooperativas.
Em cidades como Curitiba, por exemplo, o uso destes aplicativos entrou em discussão na prefeitura, para definir se seu uso é legal ou não. A chegada do Uber deve só intensificar esta discussão. Leandro Souza | Leia mais em baguete 27/05/2014
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