12 fevereiro 2014

Empresa de fidelidade americana busca novos mercados no Brasil

Affinion, que já está há dois anos no País, lança novos produtos com meta de faturar R$ 100 milhões

 A companhia americana de soluções para programas de fidelidade Affinion vai trazer novos produtos para o Brasil. Com dois modelos de programas de afinidade já em operação no País, a empresa espera buscar parceiros em outros setores. A expectativa da companhia, que movimentou US$ 1,2 bilhão em 2013 nos 19 países em que está presente, é chegar aos R$ 100 milhões de faturamento no Brasil. “Queremos crescer em outros segmentos, por isso estamos trazendo novos produtos”, afirma Maurício Alves, presidente da empresa no Brasil. Há quase dois anos no Brasil, entres os seus parceiros estão Itaú, Fnac, Magazine Luiza e Ingresso.com.

O foco da empresa é oferecer soluções para que os consumidores consigam trocar seus pontos ou ter vantagens que permitam a fidelização. Os próximos produtos serão um serviço de proteção aos dados do consumidor na internet e um clube de entretenimento, em que o consumidor poderá ter vantagens na compra de ingressos de shows, cinema e teatro. A ideia do clube é permitir um retorno até em dinheiro a cada compra para o consumidor cadastrado no clube.

 O sistema é semelhante do oferecido já em parceira com o varejo. Essa solução é um sistema de compra e volta, em que o consumidor compra o produto nas lojas online parceiras da Affinion e recebe um valor de volta em dinheiro. “Isso permite que o consumidor veja na hora uma vantagem em comprar naquela loja, sem cupom de descontos ou pontos que não consegue trocar”, diz o presidente da subsidiária. No caso do Itaú, o primeiro parceiro na área financeira no Brasil, a Affinion oferece a opção de troca das milhas acumuladas com os cartões de crédito do banco em passagens, hotéis e outros complementos de viagem. Com essas novas ferramentas, além das já em operação, a Affinion espera captar parceiros, como na área de telecomunicações. “Os produtos podem ser customizados para qualquer empresa”, afirma Alves. “As farmácias também estão na nossa mira.” Por Luciele VELLUTO
Fonte: istoedinheiro 11/02/2014

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