O Facebook tem tido um bom faro para localizar empresas emergentes que tiveram sucesso em áreas nas quais deseja entrar. É o caso do Instagram, aplicativo de compartilhamento de fotos que comprou, em 2012, por US$ 1 bilhão. O serviço tinha 30 milhões de usuários na época e hoje conta com mais de 150 milhões. Recentemente, os primeiros anúncios no app apareceram para os usuários.
O Instagram é totalmente autônomo, mas utiliza os vastos recursos do Facebook e também suas habilidades na área de propaganda e, ao mesmo tempo, ajuda a empresa matriz a entender como vídeos e fotos estão mudando as redes sociais. "Facebook e Instagram são irmãos espirituais", disse Sam Altman, empresário do setor de tecnologia.
A compra recente, por US$ 120 milhões, da Onavo, empresa israelense de software para celulares, também se encaixa nos planos do Facebook para o futuro, por oferecer uma importante tecnologia e informações vitais sobre como aplicativos estão sendo usados nos aparelhos Android e iPhone.
Outras aquisições feitas não foram tão bem sucedidas, por falta de empatia ou outra coisa. "A diferença entre empresas que valem bilhões de dólares e pessoas que estão tentando fazer alguma coisa nova vem crescendo", disse Fréderic della Faille, fundador do Frontback, um promissor aplicativo de rede social. "Dinheiro não é o único objetivo. Você precisa de um volume enorme de dinheiro para ser feliz, ou está satisfeito em ter um papel secundário?"
Recentemente o Facebook tentou, mas não conseguiu adquirir o Waze, serviço de mapas para motoristas que fornece atualizações de rotas e do tráfego em tempo real. Quando o acordo que dava direitos exclusivos de negociação ao Facebook expirou, Google abocanhou o Waze por US$ 1 bilhão. Fonte: estadao 19/11/2013
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